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TREINAMENTO

EM ELÉTRICA
BÁSICA EM
COLHEDORAS
DE CANA
JOHN DEERE

SJ. Flores
Abrangência deste treinamento,
Eletricidade Básica (as 4 grandezas da elétrica)

Base de Fusíveis John Deere 3520

Funções do Elevador (solenoides direcionais)

Válvula de Bloqueio e Diodos do Elevador

Comando de 6 bancos

Comando de 3 bancos

Válvula de Broqueio e Bloco de diodos 6 e 3 bancos

Solenoides do Despontador

Funções industrial

Corte de base trabalho/reverso

Função extrator primário

Suspensão sobe/desce
Eletricidade Básica, as 4 grandezas da elétrica

Não da pra se falar em elétrica sem abordar as 4 grandezas


da mesma, que são;

Tensão,

Corrente,

Resistencia e

Potencia.

Tomando-se por base que a corrente flui no sentido do negativo para o


positivo, entende se que os elétrons presente na eletricidade são
partículas com carga negativa.

Logo então conseguiremos entender o que é tensão e corrente elétrica !

Tensão Elétrica é a força que impulsiona o fluxo de elétrons em um


condutor, a tensão é corretamente chamada de ( D.D. P ) que significa
“Diferença De Potencial” e sua unidade de medida é o Volt.

Exemplo de tensão elétrica, são os próprios valores conhecidos como 12,


24, 127, 230, ou 380 volts, quanto maior for o DDP melhor será a
candutividade!

Nota: observando sempre a bitóla do cabo.

Na hidráulica exemplifica-se uma bomba de 1000, 3000 ou 6000 PSIs ou


seja quanto maior for a pressão da bomba maior será a força exercida em
um motor hidráulico ou em um pistão.

Nota: observando sempre a galonagem da bomba.


Corrente Elétrica.

A corrente elétrica é o fluxo ordenado dos eletrons dentro de um


condutor quando existe uma DDP aplicada entre as extremidades do
mesmo condutor.

Sua unidade de medida é o Ampére.

Exemplo de corrente eletrica, os eletrons com carga negativa estão


estáticos em um condutor, e após aplicar-mos uma tensão elétrica em um
ponto interligado a um consumidor, os elétrons começam a fluír em um
movimento ordenado criando assim a corrente elétrica.

Exemplo hidráulico, o óleo parado em uma mangueira, que após aplicar-


mos uma pressão hidráulica proveniente de uma bomba, o óleo começa a
fluír no sentido da extremidade da mangueira sentido a um motor ou um
pistão.

Sabendo-se um pouco sobre tensão elétrica (DDP) e corrente eletrica,


veremos então o que é resistencia elétrica e potencia elétrica.

Resistencia Elétrica, é a capacidade de um corpo qualquer se opor á


passagem da corrente eletrica mesmo quando existir uma DDP aplicada.

Sua unidade de medida é o “OHMS”

Exemplo de resistencia elétrica é um terminal de bateria óxidado ou uma


emenda “isolada”.

Exemplo hidráulico é uma valvula reguladora de fluxo de óleo ou pressão.


Potencia Elétrica,

A potencia elétrica é a quantificação de energia transformada em


trabalho, seja de um motor ou uma lampada.

Quando dizemos que um motor fornece uma determinada força ou uma


lampada um determinado brilho, estamos nos referindo a intensidade de
energia elétrica que esta sendo tranformada em um efeito.

Sua unidade de medida é o Watt.

Exemplo de potencia elétrica é quando dizemos que uma lampada fornece


20, 60 ou 100 watts de claridade, ou um motor fornece um 1 cv (735,5
watts ) de potencia.

Exemplo hidráulico é a potencia de um pistão 1, 2, 10 ou 100 toneladas e


tambem os motores “ char-lynn” de 12, 14, 18 ou 24 g/pm.
Central eletrica JD até 2012
Central elétrica JD após 2013
Varias são as mudanças entre as colhedora de cana JD fabricadas até
2012 com relação as colhedoras fabricadas após 2013 e na 2015 tbm.

Inclusive nas legendas, notar que até 2012< marca F:37 (bloco de diodos)

Já nas fabricadas após 2013> marca F:51 (solenoide de descarga do


elevador)

As duas situações referem se ao fusível da válvula de bloqueio do


elevador e do comando de 6 e 3 bancos.

No desenho 2 dos fusíveis 2013 nota uma total mudança nas funções dos
fusíveis, atentar que com o uso da V.C.U algumas funções (interruptor da
porta do motor, sensor de nível da água do motor) que usa energia
negativa até 2012 passou a usar energia positiva proveniente da V.C.U.
EXTRATOR 2° --------------------------------- CINZA 628---------- SV 1

GIRO BOJO 2° Sentido Horário------------ LARANJA 703---------- SV 2

GIRO BOJO 2° Sent. Ante Horário--------- LARANJA 713---------- SV 2

ELEVADOR SOBE------------------------------- VIOLETA 637---------- SV 3

ELEVADOR DESCE------------------------------ VIOLETA 647----------- SV 3

FLAP ABRE--------------------------------------- AMARELO 724---------- SV 4

FLAP FECHA------------------------------------- AMARELO 734---------- SV 4

VALVULA de BLOQUEIO---------------------- ROXO 657--------------- SV 5

ESTEIRA TRABALHO--------------------------- AZUL 636ª--------------- SV 6

ESTEIRA REVERSO----------------------------- AZUL 646----------------- SV 6

POSITIVO P/ BLOCO DE DIODOS _________________ VERMELHO

NEGATIVO P/ BLOCO DE DIODOS_______________ PRETO

FARÓIS ___________________________ 2 FIOS MARROM


SV5

SV1

SV4

SV2

SV3
SV6

Nestas imagens fica claro a disposição dos solenoides no bloco hidráulico e tbm as cores dos
fios que alimentam os solenoides, bloco de diodos e faróis.

Nota: as funções de esteira trabalho e reverso e extrator secundário não usam a função bloco
de diodos, sendo que somente as funções flap, elevador sobe/desce e giro do bojo utilizam as
funções do bloco de diodos.

Sendo assim quando eu acionar uma das três funções, a energia passa pelo bloco de diodo e
aciona tbm a válvula de bloqueio que por sua vez libera o fluxo de óleo para o bloco hidráulico
e essa mesma energia irá acionar a solenoide direcional (aquela que foi acionada pelo
operador).

Obs: Neste bloco os cartuchos de dupla ação das funções (flap, giro do
bojo 2º e elevador sobe/desce são iguais podendo ser invertidos entre si;
porem o da esteira que tbm é de dupla ação é diferente não podendo em
hipótese alguma ser invertido, sobre risco de não funcionar as demais
funções !
Comando de 6 e 3 bancos;
No comando de 6 e 3 bancos, como vimos acima existe uma só valvula de
bloqueio comum para os 2 blocos hidráulicos alimentada elétricamente
por 2 blocos de diodos ligadas em paralelo sendo estes blocos de diodo
alimentada pelo mesmo fusível que alimenta a base de diodos do elevador
ou seja até 2012 é o fusível F: 37 (funções diodos) e após 2013 é o fusivel
F: 51 (válvulas de bloqueio) .

Os solenoides direcionais são alimentados pelos fusíveis das funções


hidráulicas e tbm do joystick ou seja nas colhedoras até 2012 são F: 34 do

Joystick e F: 52 funções cilindros;

Já nas colhedoras a partir de 2013 são F: 26 joystick e F: 40 funções


cilindros.

Obs: Nas colhedoras de cana 3510 e 3520 equipadas com “cacb e cicb”
não usamos o banco que se refere á suspensão (ultimo de cima para
baixo) no comando de 6 bancos, sendo este usado somente nas
colhedoras de cana (todas) modelo 3522.

Nota: a suspensão com cacb/cicb é usado o bloco de suspensão localizado


do lado esquerdo próximo do comando de 3 bancos.

No comando de 6 e 3 bancos como vimos acima a disposição dos


solenóides seu funcionamento é igual ao do bloco do elevador, ou seja
cada vez que fizemos uma operação a energia vai fluir até o bloco de
diodos e acionar o solenoide direcional da operação escolhida e tbm a
válvula de bloqueio através do bloco de diodos.
FUNÇÕES DESPONTADOR
Nas colhedoras fabricadas até 2012 usa o F: 66 e nas após 2013 usa o F:37
das funções colheita e o F:49 das funções industria para o acionamento
do cortador de pontas, sendo que a energia flui do interruptor do corte de
pontas até o relê temporizador (mostrado acima) este por sua vez
alimenta o solenoide do tambor central esquerda/direita e tbm o diodo
que aciona o solenoide do coletor de pontas.

Obs: nas colhedoras após 2013 não temos relê temporizador, esta função
é feita através da VCU (Unid. de Controle Veicular)
Esquema elétrico do corte de pontas até 2012

Esquema elétrico do corte de pontas após 2013.


Esquema elétrico da função colheita em colhedora John Deere até 2012
Esquema das funções colheita após 2013 (com V.C.U)
Funcionamento da função colheita até 2012

Nestes esquemas elétricos estamos falando apenas da liberação de


energia para as funções colheita e não do corte de base somente!

Sendo assim todas as energias para o despontador, extrator, facas laterais,


corte de base (picador e rolos transportadores) esteira do elevador são
provenientes do esquema das funções colheita.

Para facilitar o teste rápido partiremos do relê temporizador k37


(amarelo) localizado atrás da base de fusíveis, este por sua vez recebe
uma energia positiva no pino 30 vinda do interruptor de emergência
(amarelo) quando levantado,

Recebe tbm um sinal positivo no pino “N” vinda do interruptor de reset da


emergência (preto) quando acionado,

Recebe tbm um sinal negativo direto no pino 31.

Recebe um sinal tbm negativo no pino “ S “ vinda do interruptor do


assento do operador,

Após estes 4 sinais presente o relê se atraca fechando o circuito


alimentando assim a saída 87 do msm para alimentar o rele principal das
funções colheita que é o K31 ,que após ser atracado este sim alimenta
todos os fusíveis da função industria .

Nota: para se fazer um teste no rele K37 (amarelo) proceder da seguinte


forma, retire o rele do conector e com um pedaço de fio faça um jumper
entre os fios branco e roxo, posicione o botão de emergência amarelo
para cima e ligue o corte de base.

Obs: este relê apenas bloqueia o funcionamento sem a presença do


operador.

E para se fazer um teste rápido do relê K31, retire ele da base e faça um
jumper entre os pinos 30 e 87.
Funções indústria trabalho e reverso.

Imagens da bomba do corte de base e dos solenoides de trabalho/reverso.

Obs: os fios que alimentam o solenoide da indústria costumam


desconectar da tomada de parafuso parando assim de funcionar a
indústria.
Esquema do corte de base das colhedoras até 2012.
Esquema do corte de base após 2013 (com V.C.U)
Aqui vemos em detalhe o bloco hidráulico e tbm os solenoides dos rolos
alimentadores (sentido trabalho e reverso) podendo ser acessados atravéz
da porta localizado no lado direito onde tbm fica a valvula de regulagem
do comprimento do tolete.

Nota: a alimentação destes solenoides são simultaneas á mesma


alimentação vinda para a bomba do corte de base/picador.
Nas colhedoras até 2012 o fusível da função indústria é o F: 65 e nas
colhedoras após 2013 é o F: 49.

Até 2012;

Trabalho
A energia flui do F: 65 para o interruptor trabalho/reverso, este após
acionado sentido trabalho envia um sinal positivo até o relê K: 35 e tbm
para a E.C.U , esta então temporiza (5 seg.) e envia um sinal negativo para
o msm relê K: 35 que então atraca e alimenta a bomba de corte de base e
o solenóide dos rolos alimentadores no sentido trabalho.

Reverso
A energia flui do F: 65 para o interruptor trabalho/reverso, este após
acionado sentido reverso envia um sinal positivo até o rele K: 36 e tbm
para a E.C.U, esta então temporiza (5 seg.) e envia um sinal negativo para
o msm relê K: 36 que atraca e alimenta a bomba de corte de base e o
solenoide dos rolos alimentadores no sentido reverso.
Após 2013 o fusível é o F: 49 e o funcionamento é a seguir;

OBS: Nas maquinas 3522 de alta performance utiliza alimentação das


funções colheita para alimentar a bomba individual do facão picador, mas
não usa em nenhum modelo no Brasil o solenoide “Y 27” batedor de
retalho.
Função extrator primário
Nas colhedoras até 2012 o fusível é o F: 26

Nas colhedoras após 2013 o fusível é o F: 21

O sistema do extrator primário tem como base o interruptor localizado no painel


superior, o potenciômetro o EDC e o sensor de rotação.

Nota: nas coledoras até 2012 o potenciômetro está localizado embaixo apoia braço, já
nas colhedoras após 2013 está inserido no painel “comand Center” com um ícone de
uma hélice.

Obs: neste ícone podemos fazer a regulagem de rotação, sincronização do giro do


capuz junto ao elevador e do Smart Speed.

Testando o extrator primário.

Gire a chave de ignição na posição ligada, desative a emergência ( botão amarelo, com
o operador no assento) ligue o interruptor do extrator primário posicione o
potenciômetro no sentido máximo, com um multímetro na escala de 20 volts conecte
a ponta de teste positiva no fio amarelo e a ponta positiva no fio preto do conector do
EDC onde deve ter aproximadamente 12,5 volts (motor da maquina desligado
Gire o potenciômetro para o sentido mínimo onde deverá cair a tensão para
aproximadamente 5,0 volts...

Se isto estiver ocorrendo, todo o sistema interno esta correto...

Caso não,

testar o fusível com uma lâmpada de teste e tbm o interruptor caso o fusível não
esteja rompido; caso os dois estiverem normal faça a substituição do potenciômetro

Obs: o potenciômetro é de 100 ohms de resistência.

Para um teste no EDC, coloque o multímetro na escala de 0 a 200 ohms conecte as


pontas de teste (vermelho com vermelho e preto com preto) a resistência a ser
encontrada deve ser de aproximadamente 16 á 20 ohms.

Encontrando estes valores o EDC esta em condições de uso normal!

Sensor de Rotação,

Localizado no corpo (parte superior) do motor do extrator primário, com o extrator


girando ele gera pulsos chamados de frequência;

Para fazer um teste quando não temos a marcação da rotação do extrator podemos
testar o sensor utilizando o multímetro na escala de 2K hertz da seguinte forma,

Conecta um fio aterrando o conector negativo (fio preto) juntamente com a ponta de
teste preta do multímetro e com a ponta de teste vermelha conectada ao fio
branco/cinza do sensor, ligamos o extrator em baixa rotação onde deve se ter um valor
aproximado de 100 á 150 hertz e quanto maior for a rotação, maior será o valor
encontrado em hertz certificando-se que encontrado estes valores o sensor esta bom!
Nas colhedoras de cana modelo 3510 e 3520 equipadas com CACB o sistema de
suspensão é integrado com o CACB o que torna o sistema muito complexo e com
esquema elétrico difícil para ser interpretado, pois o sinal elétrico das funções
sobe/desce a suspensão passam pelo módulo CACB, mas tomando por base a teoria de
funcionamento fica mais simples entendermos que para as maquinas 3510 a
alimentação é proveniente do fusível F: 23 (barra de tomadas) e nas colhedoras 3520
até 2012 é o F: 13 e nas colhedoras a partir de 2013 é o F: 11 ( maquina equipada com
VCU)

Sendo assim ao acionarmos a função “sobe” a energia flui do interruptor passando


pelo CACB (até 2012) ou pela VCU (após 2013) e segue sentido a eletro válvula do
bloco hidráulico para subir a suspensão através do fio amarelo 864;

E quando acionarmos a função “desce” a energia flui do interruptor passando pelo


CACB (até 2012) ou pela VCU (após 2013) e segue sentido a eletro válvula do bloco
hidráulico para descer a suspensão através do fio laranja 863.

Obs: caso os fusíveis acima citados estejam normais, atentar tbm aos fusíveis do joystic
F: 34 até 2012 e F: 26 após 2013.

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