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PROCESSUAL PENAL
Professor Leandro Ernesto
DIREITO PENAL EDITAL ESQUEMATIZADO
PARTE GERAL DO CP
1. Princípios básicos;
2. Aplicação da lei penal (art. 1º ao 12 CP);
2.1 A lei penal no tempo e no espaço (art. 2º ao 7º CP)
2.1.1 Tempo e lugar do crime (art. 4º e 6º CP)
2.1.2 Territorialidade e extraterritorialidade da lei penal (art. 5º e 7º CP);
3. O fato típico e seus elementos (art. 13 a 20 CP)
3.1 Crime consumado e tentado (art. 14 CP)
4. Ilicitude e causas de exclusão (art. 23 CP)
4.1 Excesso punível (art. 23 § único CP)
DIREITO PENAL
EDITAL ESQUEMATIZADO
PARTE ESPECIAL DO CP
5. Crimes contra a pessoa (art. 121 a 154-B);
6. Crimes contra o patrimônio (art. 155 a 183 CP);
7. Crimes contra a fé pública (art. 289 a 311-A CP);
8. Crimes contra a Administração Pública (art. 312 a 337-A e 338 a 359 CP).
QUESTÕES DIREITO PENAL – BANCA CESPE
46%
54%
Crimes contra o patrimônio
QUESTÕES PARTE GERAL – BANCA CESPE
26%
12% Crimes contra a
Administração Pública
QUESTÕES PARTE ESPECIAL – BANCA CESPE
40%
Crimes contra a fé pública
26%
Crimes contra a
12%
Administração Pública
DIREITO PENAL
PARTE GERAL – APLICAÇÃO DA LEI PENAL
@ProfessorLeandroErnesto
Tempo do crime
1) Teoria da atividade:
2) Teoria do resultado:
3) Teoria mista/ubiguidade:
@ProfessorLeandroErnesto
# Qual das três teorias adotou o CPB?
@ProfessorLeandroErnesto
O Código penal adotou a teoria da atividade
para o tempo do crime.
Tempo do crime
@ProfessorLeandroErnesto
Lei penal no tempo
Lei vigente na
REGRA Atividade
data do crime
Aplica-se a fatos
Retroatividade antes de sua
vigência
Aplica-se mesmo
EXCEÇÃO Extra-atividade Ultra-atividade após a sua
revogação
Utiliza as duas
Lei Intermediária
anteriores
@ProfessorLeandroErnesto
Lei penal no tempo: RETROATIVIDADE benéfica
De sua
vigência; ou
Mesmo ANTES
Lex mitior Sempre Art. 2º § único
RETROAGE CP
LEI NOVA ou
para
mais benéfica Novatio legis O trânsito em
BENEFICIAR
in mellius o réu julgado
Mesmo APÓS
Art. 2º § único
CP
@ProfessorLeandroErnesto
RETROATIVIDADE BENÉFICA: espécies
Abolitio criminis
(art. 2º caput CP)
RETROATIVIDADE
BENÉFICA
Novatio legis in mellius
(art. 2º § único CP)
@ProfessorLeandroErnesto
Lei penal no tempo – Ultra-atividade
Aplica-se
EXCEÇÃO Extra-atividade Ultra-atividade mesmo após a
sua revogação
Lei A Lei B
+ benéfica + gravosa
FATO SENTENÇA
@ProfessorLeandroErnesto
Lei penal no tempo – LEI INTERMEDIÁRIA
✓É extra-ativa;
✓É aquela que deverá ser aplicada porque beneficia o réu,
muito embora não fosse a lei vigente ao tempo do fato,
tampouco seja a lei vigente no momento do julgamento.
Em relação ao
Retroatividade tempo da
ação/omissão
Duplo-efeito
Em relação ao
Ultra-atividade tempo do
julgamento
@ProfessorLeandroErnesto
Lei penal no tempo – LEI INTERMEDIÁRIA
Extra- Lei Retroage e
EXCEÇÃO
atividade intermediária Ultra-age.
FATO SENTENÇA
(Ação) (Julgamento)
@ProfessorLeandroErnesto
# A lei intermediária pode ser utilizada no caso
concreto?
@ProfessorLeandroErnesto
# A lei intermediária pode ser utilizada no caso
concreto?
@ProfessorLeandroErnesto
Sucessão de leis penais no tempo
TEMPO DO FATO LEI POSTERIOR (IR)RETROATIVIDADE
FATO ATÍPICO CRIMINALIZA Novatio legis incriminadora
IRRETROATIVIDADE
@ProfessorLeandroErnesto
# A partir de quando iniciam os efeitos da lei
penal?
@ProfessorLeandroErnesto
# Durante a “vacatio legis” pode-se aplicar a
lei penal?
@ProfessorLeandroErnesto
# E se a lei não disser o dia em que entrará
em vigor?
@ProfessorLeandroErnesto
Resumindo
Na data
A lei diz a data
INÍCIO DOS prevista em lei
EFEITOS DA LEI
PENAL A lei não diz a Em 45 dias
data da publicação
@ProfessorLeandroErnesto
CRIMES PERMANENTES
@ProfessorLeandroErnesto
Jurisprudência
SÚMULA 711 – STF
"A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente,
se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.
Início da Fim da
permanência permanência
Lei A Lei B
Novatio legis Novatio legis
in mellius in pejus
@ProfessorLeandroErnesto
Lei excepcional ou temporária
Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o
período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a
determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua
vigência.
@ProfessorLeandroErnesto
Lei excepcional ou temporária
Art. 3º CP.
@ProfessorLeandroErnesto
Lei excepcional e temporária
@ProfessorLeandroErnesto
Lei excepcional ou temporária
Consideram-se
revogadas assim que
encerrado o prazo
AUTORREVOGAÇÃO
fixado ou cessada a
situação de
anormalidade.
CARACTERÍSTICAS
Alcançam fatos
praticados durante a
ULTRA-ATIVIDADE
sua vigência, ainda
que revogadas.
@ProfessorLeandroErnesto
Questão 1 (CESPE/2014/Polícia Federal/Agente de Polícia Federal)
Aplica-se
EXCEÇÃO Extra-atividade Ultra-atividade mesmo após a
sua revogação
Lei X Lei Y
+ benéfica + gravosa
FATO SENTENÇA
@ProfessorLeandroErnesto
Questão 2 (CESPE/2013/Polícia Federal/Escrivão de Polícia Federal)
( ) Certo. ( ) Errado
Lei penal no tempo
Lei vigente na
REGRA Atividade
data do crime
Aplica-se a fatos
Retroatividade antes de sua
vigência
Aplica-se mesmo
EXCEÇÃO Extra-atividade Ultra-atividade após a sua
revogação
Utiliza as duas
Lei Intermediária
anteriores
@ProfessorLeandroErnesto
Questão 3 (CESPE/2018/STJ/Analista Judiciário-Judiciária)
( ) Certo. ( ) Errado
Jurisprudência
SÚMULA 711 – STF
"A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente,
se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.
Início da Fim da
permanência permanência
Lei A Lei B
Novatio legis Novatio legis
in mellius in pejus
@ProfessorLeandroErnesto
DIREITO PENAL
PARTE GERAL – APLICAÇÃO DA LEI PENAL
@ProfessorLeandroErnesto
# O que é território nacional?
@ProfessorLeandroErnesto
Lei penal no espaço
Terrestre:
Aéreo:
Marítimo:
Fluvial:
@ProfessorLeandroErnesto
Território Marítimo
Território Marítimo
@ProfessorLeandroErnesto
Território Fluvial
@ProfessorLeandroErnesto
Território fluvial
@ProfessorLeandroErnesto
TERRITÓRIO NACIONAL POR EQUIPARAÇÃO (extensão do território nacional)
Art. 5º - [...]
@ProfessorLeandroErnesto
# O QUE É O TERRITORIO NACIONAL POR
EQUIPARAÇÃO?
@ProfessorLeandroErnesto
@ProfessorLeandroErnesto
Território nacional por equiparação
• Diz respeito às embarcações e aeronaves brasileiras que estejam fora do
território nacional.
@ProfessorLeandroErnesto
TERRITÓRIO NACIONAL POR EQUIPARAÇÃO (extensão do território nacional)
Art. 5º - [...]
@ProfessorLeandroErnesto
Territorialidade: território nacional por equiparação
(extensão do território nacional)
POUSO no
TERRITÓRIO
NACIONAL
AERONAVES
VOO no
ESPAÇO AÉREO
EMBARCAÇÕES correspondente
ESTRANGEIRAS Aplica-se a lei
e
PRIVADAS brasileira PORTO
AERONAVES
do BRASIL
EMBARCAÇÕES
MAR
TERRITORIAL
do BRASIL
@ProfessorLeandroErnesto
TERRITÓRIO NACIONAL POR EQUIPARAÇÃO (extensão
do território nacional)
EMBARCAÇÕES Princípio
Aplica-se a TERRITÓRIO
e ESTRANGEIRAS PRIVADAS da
lei brasileira NACIONAL
AERONAVES Territorialidade
@ProfessorLeandroErnesto
Lugar do crime
Art. 6º - Considera-se praticado o crime no LUGAR em que
ocorreu a AÇÃO OU OMISSÃO, no todo ou em parte, bem
como onde se produziu ou deveria produzir-se o RESULTADO.
@ProfessorLeandroErnesto
Tempo do crime x lugar do crime
@ProfessorLeandroErnesto
Lugar do crime
✓Com a adoção da teoria da ubiguidade resolvem-se diversos
problemas, especialmente os relacionados aos crimes a distância,
também conhecidos como crimes de espaço máximo.
Teoria a
Crime percorre
Crimes em trânsito ubiguidade
mais de 2 países
(art. 6º CP)
@ProfessorLeandroErnesto
Lugar do crime
Não se aplica a teoria da ubiguidade:
1. Crimes dolosos contra a vida: Teoria da atividade.
2. Crimes conexos: são aqueles que de algum modo estão relacionados entre
si. Não aceitam a ubiquidade uma vez que não constituem unidade jurídica.
Deve cada um deles ser processado e julgado no país em que foi cometido .
Teoria da atividade.
3. Infrações de menor potencial ofensivo: Teoria da atividade.
4. Atos infracionais: Teoria da atividade.
5. Crimes plurilocais: são aqueles em que a conduta e o resultado ocorrem em
comarcas diversas, mas no Brasil. Teoria do resultado.
6. Crimes tentados: local do último ato executório (art. 70 CPP).
7. Crimes falimentares: Local da decretação da falência. @ProfessorLeandroErnesto
P lurilocais
Lugar do crime
I MPO
C onexos
NÃO se aplica
da teoria da A tos Infracionais
ubiguidade
FALI mentares
T entados
V ida (dolosos) @ProfessorLeandroErnesto
Extraterritorialidade
Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:
I - os crimes:
a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;
b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de
Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de
economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;
c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;
d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;
Crime contra a
Administração
EXTRATERRITORIALIDADE Pública;
EXCEÇÃO
Art. 7º CP
CONDICIONADA
Genocídio
@ProfessorLeandroErnesto
Questão 4 (CESPE/2012/Polícia Federal/Agente de Polícia Federal)
( ) Certo . ( ) Errado
Lei penal no espaço
Crime contra
REGRA TERRITORIALIDADE vida
liberdade
do PR
Crime contra
patrimônio
PRINCÍPIOS público
INCONDICIONADA do Brasil;
Crime contra a
Administração
EXTRATERRITORIALIDADE Pública;
EXCEÇÃO
Art. 7º CP
CONDICIONADA
Genocídio
@ProfessorLeandroErnesto
Extraterritorialidade
Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:
I - os crimes:
a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;
b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de
Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de
economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;
c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;
d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;
Estende a aplicação da lei para fora dos limites do território, se o bem lesado
for da nacionalidade do Estado, independente da nacionalidade do infrator, a
fim de proteger bens jurídicos considerados essenciais, bem como os
interesses do Estado além-fronteiras.
CP, art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:
I - os crimes:
a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;
b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado,
de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista,
autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;
c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço. @ProfessorLeandroErnesto
Questão 5 (CESPE/2016/TCE-SC/Auditor Fiscal de Controle Externo-Direito)
( ) Certo . ( ) Errado
Questão 6 (CESPE/2018/PC-MA/Delegado de Polícia Civil)
Com relação a lugar do crime e territorialidade e extraterritorialidade da lei penal,
conforme previstos no CP, assinale a opção correta.
a) Nos crimes tentados, o lugar do crime será onde o agente pretendia que tivesse
ocorrido a consumação do delito.
b) Nos crimes conexos, não se aplica a teoria da ubiquidade, devendo cada crime ser
julgado pela legislação penal do país em que for cometido..
@ProfessorLeandroErnesto
Lugar do crime
Não se aplica a teoria da ubiguidade:
1. Crimes dolosos contra a vida: Teoria da atividade.
2. Crimes conexos: Deve cada um deles ser processado e julgado no país em
que foi cometido . Teoria da atividade.
3. Infrações de menor potencial ofensivo: Teoria da atividade.
4. Atos infracionais: Teoria da atividade.
5. Crimes plurilocais: são aqueles em que a conduta e o resultado ocorrem em
comarcas diversas, mas no Brasil. Teoria do resultado.
6. Crimes tentados: local do último ato executório (art. 70 CPP).
7. Crimes falimentares: Local da decretação da falência.
@ProfessorLeandroErnesto
Questão 6 (CESPE/2018/PC-MA/Delegado de Polícia Civil)
Com relação a lugar do crime e territorialidade e extraterritorialidade
da lei penal, conforme previstos no CP, assinale a opção correta.
40%
Crimes contra a fé pública
26%
Crimes contra a
12%
Administração Pública
DOS CRIMES CONTRA
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Contra a
ADM. EM GERAL
PARTICULAR
CRIMES CONTRA A Contra a
ADMINITRAÇÃO Praticado ADM. PÚBLICA
PÚBLICA ESTRANGEIRA
Contra a
ADM. DA JUSTIÇA
Contra as
@ProfessorLeandroErnesto
FINANÇAS PÚBLICAS
DIREITO PENAL
PARTE ESPECIAL
@ProfessorLeandroErnesto
# Quem é considerado funcionário público para
fins penais?
@ProfessorLeandroErnesto
Funcionário público para fins penais
Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os
efeitos penais, quem, embora TRANSITORIAMENTE ou
SEM REMUNERAÇÃO, exerce cargo, emprego ou
função pública.
@ProfessorLeandroErnesto
Funcionário público POR EQUIPARAÇÃO
Art. 327 – [...]
@ProfessorLeandroErnesto
Funcionário público: MAJORANTE
Art. 327 – [...]
@ProfessorLeandroErnesto
# E se os autores forem ocupantes de cargos em
comissão ou de função de direção ou
assessoramento de autarquia, a pena será
majorada?
@ProfessorLeandroErnesto
# É possível a imputação de um crime funcional
(próprio ou impróprio) a um particular, ou seja, a
uma pessoa que não ostenta a posição de
funcionário público?
@ProfessorLeandroErnesto
Crimes funcionais e concurso de pessoas
Resposta: Sim.
Concurso de pessoas
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas
penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.
Circunstâncias incomunicáveis
Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de
caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.
@ProfessorLeandroErnesto
Questão 7 (CESPE/2013/Polícia Federal/Delegado
de Polícia Federal)
O peculato é conceituado doutrinariamente como crime funcional
impróprio ou misto, porquanto na hipótese de não ser praticado por
funcionário público, opera tipicidade relativa, passando a constituir
tipo penal diverso.
( ) Certo . ( ) Errado
CRIME FUNCIONAL: praticado por funcionário público contra a
Administração Pública
É aquele que só
subsiste quando
houve concurso com
PRÓPRIO funcionário público
@ProfessorLeandroErnesto
Questão 8 (CESPE/2018/STJ/Analista Judiciário-
Judiciária)
É possível a aplicação do princípio da insignificância nos crimes
contra a administração pública, desde que o prejuízo seja em valor
inferior a um salário mínimo.
( ) Certo ( ) Errado
.
Princípio da Insignificância
@ProfessorLeandroErnesto
DIREITO PENAL
PARTE ESPECIAL
OBS: Para que o crime se caracterize, basta que o estrangeiro tenha sido
oficialmente expulso do país, não importando o motivo.
DIREITO
PROCESSUAL PENAL
Professor Leandro Ernesto
DIREITO PROCESSUAL PENAL
EDITAL ESQUEMATIZADO
Inquérito Policial
30%
39%
Prova
Prisões
31%
PROCESSO PENAL
INQUÉRITO POLICIAL
PROVA:
ELEMENTOS INFORMATIVOS:
# O reú pode ser condenado com base
exclusivamente no inquérito policial?
Código de Processo Penal
Art. 155, CPP. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da
prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar
sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na
investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e
antecipadas.
I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a
requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
INCONDICIONADA
PÚBLICA
PRIVADA
4) Formas de instauração do IPL
✓ Deve, antes, verificar qual espécie de ação penal é para aquele crime.
Incondicionada
REPRESENTAÇÃO
PÚBLICA
do ofendido
Condicionada Prévia
REQUISIÇÃO
AÇÃO PENAL do MJ
REQUERIMENTO
PRIVADA Prévio
do ofendido
✓ Deve, antes, verificar qual espécie de ação penal é para aquele crime.
De ofício Portaria
Autoridade
Requisição Judiciária
Art. 5º II CPP
MP
AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA
Ofendido
Requerimento
(representante legal)
Notitia
Qualquer do povo
Criminis
Auto de Prisão
em flagrante
5) Notitia Criminis
✓ É o conhecimento, espontâneo ou provocado, por parte da autoridade policial,
acerca de um fato delituoso.
De cognição
IMEDIATA Por suas atividades rotineiras.
(direta ou Ex: encontra cadáver
espontânea) Por meio de expediente escrito
Ex: requisição do MJ ou representação da vítima
NOTITIA De cognição É uma espécie de notitia criminis.
DELATIO
CRIMINIS MEDIATA
CRIMINIS FEITA POR QUALQUER DO POVO ( e não pela vítima)
(espécies) (indireta ou
provocada) Autoridade
NOTITIA CRIMINIS policial deve,
INQUALIFICADA Denúncia
antes, realizar
anônima
(apócrifa) uma investigação
preliminar
De cognição Auto de Prisão em
COERCITIVA Flagrante
# Se o delegado indeferir requerimento do
ofendido para instaurar o Inquérito Policial,
caberá recurso a quem?
# Se o delegado indeferir requerimento do ofendido para instaurar o
Inquérito Policial, caberá recurso a quem?
Art. 5º [...]
POLICIAL
MILITAR SOLTO 40 + 20 dias Prorrogáveis
PRAZO
PRESO 30 + 30 dias Prorrogáveis
DO IP LEI DE DROGAS
(Lei 11.343/2006)
SOLTO 90 + 90 dias Prorrogáveis
ECONOMIA
POPULAR SOLTO 10 dias IMPRORROGÁVEIS
Inquérito Policial – Prazos especiais
CRIMES
HEDIONDOS E PRESO 30 + 30 dias Prorrogáveis
PRAZO
EQUIPARADOS
DO IP (Prisão temporária
decretada)
SOLTO
Código de Processo Penal
Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se
o indiciado tiver sido preso em FLAGRANTE, ou estiver preso
PREVENTIVAMENTE, contado o prazo, nesta hipótese, a
partir do dia em que se EXECUTAR A ORDEM DE PRISÃO, ou
no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou
sem ela.
Inquérito Policial – Prazo
Da prisão em
Flagrante
flagrante
PRESO
Da execução da
Preventivamente
ordem de prisão
Lei 12.830/2013 (Dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo
delegado de polícia)
Art. 2° [...]
Há indícios
convergentes (há
Diferença Indiciado
probabilidade de
autoria)
Após o recebimento
Acusado
denúncia
Indiciamento
Pressupostos:
✓ Exige a presença de elementos informativos acerca da autoria e
materialidade;
✓ É ato formal;
✓ Deve ser fundamentado;
✓ É ato privativo de Delegado de Polícia;
LEI Nº 12.830, DE 20 DE JUNHO DE 2013.
Dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado
de polícia.
Art. 2o [...]
§ 4o O inquérito policial ou outro procedimento previsto em
lei em curso somente poderá ser avocado ou redistribuído
por superior hierárquico, mediante despacho fundamentado,
por motivo de interesse público ou nas hipóteses de
inobservância dos procedimentos previstos em regulamento
da corporação que prejudique a eficácia da investigação.
Art. 10 CPP
Art. 10. [...]
Ausência de
pressupostos
processuais
Não há indícios de
Falta de justa causa
autoria e
para a ação penal
materialidade
Existência manifesta
de causa de
STF: HC 125101/SP
excludente de
ilicitude
Arquivamento do Inquérito Policial
PODE SER
Faz coisa julgada DESARQUIVADO e
ARQUIVAMENTO DO IPL REGRA
FORMAL rediscutir o assunto, caso
surjam NOVAS PROVAS
# Delegado pode mandar arquivar o
inquérito policial?
Código de Processo Penal
Art. 17. A autoridade policial não poderá
mandar arquivar autos de inquérito.
# Se o juiz discordar do pedido de
arquivamento feito pelo MP?
# Se o juiz discordar do pedido de arquivamento feito pelo
MP?
Delegado
Envia para o Juiz abre
RELATA o
JUIZ vistas ao MP
Inquérito
Autoridade
Judiciária
Requisição
Art. 5º II CPP
MP
Qualquer do
Notitia Criminis
povo
Auto de Prisão
em flagrante
PROCESSO PENAL
DAS PROVAS
PERITO Diploma
1 de nível
OFICIAL
superior
PERÍCIA Preferencialmente
Diploma na área específica
Pessoas
idôneas de nível
PERITO superior
2
NÃO OFICIAL Prestar Habilitação técnica
compromisso
Exame de corpo de delito
Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão
minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos
formulados.
Parágrafo único. O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de
10 dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a
requerimento dos peritos.
Art. 161. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia
e a qualquer hora.
Exame de corpo de delito
Autorização
INTERCEPTAÇÃO judicial? Interlocutores não
Terceiro grava LÍCITA
TELEFÔNICA sabem
SIM
Autorização
ESCUTA judicial? Interlocutores não
Terceiro grava LÍCITA
TELEFÔNICA sabem
SIM
Autorização Um dos
GRAVAÇÃO judicial? Um dos
interlocutores LÍCITA
TELEFÔNICA interlocutores sabe
NÃO grava
QUESTÃO DE PROVA
ProfessorLeandroErnesto
STJ. 5ª Turma. REsp 1.630.097-RJ, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em
18/4/2017 (Info 603).
• Sem consentimento do réu ou prévia autorização judicial, é ilícita a prova,
colhida de forma coercitiva pela polícia, de conversa travada pelo
investigado com terceira pessoa em telefone celular, por meio do recurso
"viva-voz", que conduziu ao flagrante do crime de tráfico ilícito de
entorpecentes.
• Ex: policiais fizeram a abordagem de um indivíduo suspeito; quando estava
sendo feita a revista pessoal, tocou o telefone do suspeito; os policiais
obrigaram que ele atendesse no “viva voz” e, então, ouviram a conversa na
qual a mãe do indivíduo afirmou que haveria droga em sua residência. A
partir dessa informação houve a apreensão do entorpecente. Tal prova é
nula e, por via de consequência, a apreensão da droga também foi ilegal.
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL
Art. 241 - Quando a própria autoridade policial ou judiciária não a
realizar pessoalmente, a busca domiciliar deverá ser precedida da
expedição de mandado.
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL
Art. 201 [...]
PROVAS ADMITIDAS
É desdobramento do
princ. da busca a
verdade
Aquela que NÃO se
INOMINADA
encontra prevista em lei.
Desde que lícita e
moralmente legítima, é
válida.
ILÍCITAS
(art. 5º LVI CF)
PROVAS NÃO
ADMITIDAS
Teoria dos frutos da
DERIVADAS DAS ILÍCITAS
árvore envenenada
Provas ilícitas podem ser admitidas no
processo penal?
Provas ilícitas podem ser admitidas no processo penal?
➢ REGRA: não;
➢ EXCEÇÃO: sim.
A prova declarada inadmissível pela autoridade judicial por ter sido obtida por
meios ilícitos deve ser juntada em autos apartados dos principais, não
podendo servir de fundamento à condenação do réu.
( ) Certo ( ) Errado .
Constituição Federal
art. 5º. LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por
meios ilícitos;
Autorização
ESCUTA judicial? Interlocutores não
Terceiro grava LÍCITA
TELEFÔNICA sabem
SIM
Autorização Um dos
GRAVAÇÃO judicial? Um dos
interlocutores LÍCITA
TELEFÔNICA interlocutores sabe
NÃO grava
RESTRIÇÃO DE LIBERDADE
(PRISÕES)
✓ Prisão em flagrante.
✓Prisão preventiva.
✓Lei nº 7.960/1989 (prisão temporária).
✓Alterações da Lei nº 12.403/2011.
ESPERADO Campana.
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL
Art. 284. Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável
no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso.
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL
Art. 283 CPP. [...]
Juiz competente
PRISÃO
+ Prazo:
COMUNICAÇÃO IMEDIATAMENTE
MP
LOCAL
(onde se encontre) Ou pessoa por
Família do preso
ele indicada
Comunicação da prisão
Caso o autuado
NÃO INFORME O DEFENSORIA
NOME DO seu COPIA INTEGRAL PÚBLICA
ADVOGADO
Código de Processo Penal
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar
quando o agente for:
I - maior de 80 (oitenta) anos;
II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;
III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis)
anos de idade ou com deficiência;
IV - gestante;
V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;
VI - homem, caso seja o ÚNICO responsável pelos cuidados do filho de
até 12 (doze) anos de idade incompletos.
QUESTÃO 10 (CESPE/2014/Polícia Federa/Agente de Polícia
Federal)
Nos crimes de tráfico de drogas, em caso de necessidade extrema comprovada,
poderá ser decretada a prisão temporária pela autoridade policial, que terá o
prazo de vinte e quatro horas para comunicar a prisão e encaminhar a
representação pertinente ao juiz competente.
( ) Certo ( ) Errado
.
Código de Processo Penal
A prisão temporária somente pode ser decretada pelo JUIZ, nos termos
do art. 2º da Lei 7.960/89:
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da
representação da autoridade policial ou de requerimento do
Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por
igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.