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Deutschland e Pegida
Introdução
O presente artigo pretende analisar o movimento de oposição as politicas
migratórias do governo alemão para a recepção de refugiados no país. Para
isso tomaremos como objeto a trajetória do partido Alternative für Deutschland
com foco nos discursos de sua líder no período analisado, assim como a
expressão do movimento de rua Pegida. Nosso objetivo é buscar as origens de
tal oposição e como ele se conduz pelas massas por estar relacionado com a
historia sociológica do povo alemão nas ultimas décadas.
Palavras chaves: AFD – Conservadorismo – Pegida – refugiados
Pegida
O Pegida (Europeus patriotas contra a islamização do ocidente), se trata de um
movimento de massa que promove passeatas direcionadas a política migratória
do governo Merkel na cidade de Dresden cujo qual acusam de ser um
processo deliberado de islamização da Alemanha. É formada por diversos
setores da sociedade, contando desde a participação de grupos de pequenas
gangs de Skinheads, até pessoas comuns do povo em suas inúmeras classes,
os quais são a maioria. As chamadas ‘’evening Stroll’’ reúnem famílias as quais
levam suas crianças ao evento. O movimento teve início em 2014 como uma
página do Facebook, mas logo se tornou um movimento que chegou a contar
com 25 mil pessoas à protestar contra a forma deliberada à qual a Alemanha
estava recendo os refugiados. São comumente chamados por sua oposição
ideológica e pela grande mídia, de nazistas e xenofóbicos, apelidos os quais
não aceitam de forma alguma. Dizem apenas quererem mais controle na forma
que o governo lida com a questão, porém, não raramente professam discursos
duvidosos acerca dos mulçumanos ( o que é comum quando estamos a falar
de movimentos de multidão composto por pessoas de formações variadas). O
líder do movimento Lutz Bachmann enfrentou problemas com a justiça ao
chamar solicitantes de refúgio de gado, escoria e lixo em sua página no
Facebook (Brady.2006). Em seu julgamento, promotores argumentaram que
desde que a internet se tornou um fórum popular esse tipo de comentário serve
unicamente a incitar o ódio. A postura de Bachmann é típica de um lideres de
movimentos radias, pois tomam a voz de uma causa passível de ser
considerada legitima e a radicalizam.
No final de 2016 os lideres movimento anunciaram a pretensão de transformar
o movimento em um partido político, em resposta as autoridades que
pretendiam promover o banimento do movimento. Bachmann disse que uma
vez formado o partido esse seria aliado automático ao Afd, pois se tratariam de
dois movimentos, mas de uma só causa, porém deixou claro que não pretendia
liderar o partido pois se considera um militante de rua.
Já demonstrando uma nova postura que viria à adotar em 2017, Pedry
aconselhou que os membros da Afd não comentassem as manifestações do
Pegida, porém os membros mais radicais da Afd mostraram interesse nas
possibilidades de união (Janjevic.2016).
Thomas Meaney em seu artigo publicado no The New Yorker relata o fato de
durante uma passeata do Pegida ter visto um manifestante chamando a
Chanceler Angela Merkel de “The Germany Abolisher” termo popularizado pelo
tratado intitulado “Germany Abolishes Itself” do membro executivo do
Bundesbank Thilo Sarrazin. O livro argumenta que todos os crimes cometidos
por mulçumanos poderiam ser parcialmente traçados por fatores genéticos.
Sobre as razões para o sucesso do livro Meaney argumenta que: