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DIÁLOGOS LITERÁRIOS
6. Idem, p. 129.
A DESMISTIFI CAÇÃO COMO (DES)ORDENAÇÃO DA PÁTRIA IO I
7. Idem, p. 84.
DIÁ LOG OS LITE RÁR IOS
102
za toda a obra. o
Ao nonsense alia-se o caos que caracteri
est óri a de am or do pen últ im o cap ítu lo9
entre a dan-
esboço da
Cã o está igualmente
çarina de strip-tease de Luanda e Di og o
a custo em Lisboa,
imbuída de fracassos: o reencontro dá-se
está decrépito, sujo,
ela, velha e feia, tem de se prostituir, ele
itando, porém, o aco-
desleixado e po bre, e não a reconhece, ace
lhimento e a ternura que ela lhe oferece.
civilização (por-
O romance é a negação da possibilidade de
leitor, para a desco-
tuguesa), em que é feito apelo à me mó ria do
a identidade nacional
dificação da metáfora da descrença de um
superior" , ou sem
coesa e civilizada, no sentido de "civilização
pção da palavra.
conotações, de "nação" na verdadeira ace
a bisturi, com o
Es te é um romance de laboratório, escrito
às vezes coloquial,
excesso carnavalesco da linguagem cru a,
ções disfóricas em
que tenta recusar os adjectivos, com descri
o histórica, social e
catadupa. É um romance de desconstruçã
ional.
cultural, de desconstrução da identidade nac
II
8. Idem, p. 160.
9. Idem , p. 195.
/\ DESMIS TIFICAÇ ÃO COMO (DES)OR DENAÇ ÃO DA P ÁTRlA 103
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