Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
São Carlos
1994
Dedicatória
- Aos amigos Luis Cláudio, Fernando Santoro, Flávio, Pedro, João Azevedo,
Paulo Moraes, Fernando Catalano, Michael, Manoel Galhart, e Mário Mucheroni,
que de uma forma ou de outra me ajudaram direta ou indiretamente neste trabalho;
1 INTRODUÇÃO 1
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 8
3 EQUAÇÕES DE MOVIMENTO 18
i
3.2.2 Interpolação dos Modos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
5 ANÁLISE DE FLUTTER 46
5.2 Método k . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
5.4 Método p . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
6 RESULTADOS 58
6.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
ii
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 149
iii
LISTA DE FIGURAS
iv
6.7 Coeficientes de influência Q(1,2) versus frequência reduzida. (parte
imaginária) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
6.9 Evoluções modais para uma seção tı́pica com três graus de liberdade. 79
6.10 Evoluções modais para uma seção tı́pica com três graus de liberdade. 82
6.11 Evoluções modais para uma seção tı́pica com três graus de liberdade. 83
6.12 Evoluções modais para uma seção tı́pica com três graus de liberdade. 85
6.13 Lugar das raı́zes para a seção tı́pica caso 2: velocidades de 10 a 360
m/s. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
6.14 Lugar das raı́zes para a seção tı́pica caso 3: velocidades de 10 a 360
m/s. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
6.15 Lugar das raı́zes para a seção tı́pica caso c): velocidades de 10 a 360
m/s. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
v
6.20 Evoluções aeroelásticas para a asa com 3 graus de liberdade - Método
k - Modos 7 a 16. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
vi
6.31 Evoluções aeroelásticas para a asa com 3 graus de liberdade - com-
paração entre os métodos k e p-k, modo 21 . . . . . . . . . . . . . . . 111
vii
6.40 Evoluções aeroelásticas para a asa com 3 graus de liberdade - com-
paração entre os métodos p, três estados de atraso e p-k, modos 12 a
16. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121
viii
6.48 Evoluções aeroelásticas para a asa com 4 graus de liberdade - com-
paração entre os métodos p com três estados de atraso e p-k, modos
27 a 31 e 42. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129
6.59 Lugar das raı́zes para a asa com 2 graus de liberdade (método p):
velocidades variando de 1.0 a 500.0 m/s. . . . . . . . . . . . . . . . . 143
ix
6.60 Lugar das raı́zes para a asa com 3 graus de liberdade (método p):
velocidades variando de 1.0 a 500.0 m/s. . . . . . . . . . . . . . . . . 144
6.61 Lugar das raı́zes para a asa com 4 graus de liberdade (método p):
velocidades variando de 1.0 a 500.0 m/s. . . . . . . . . . . . . . . . . 145
6.62 Lugar das raı́zes para a asa com 2 graus de liberdade (método p-k):
velocidades variando de 1.0 a 500.0 m/s. . . . . . . . . . . . . . . . . 146
6.63 Lugar das raı́zes para a asa com 3 graus de liberdade (método p-k):
velocidades variando de 1.0 a 500.0 m/s. . . . . . . . . . . . . . . . . 147
6.64 Lugar das raı́zes para a asa com 4 graus de liberdade (método p-k):
velocidades variando de 1.0 a 500.0 m/s. . . . . . . . . . . . . . . . . 148
x
LISTA DE TABELAS
xi
6.10 Coeficientes de influência Q(1,2) calculados para frequências complexas.
(parte imaginária) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
xii
Lista de Sı́mbolos
a(i,j)
n (ik) Coeficientes escalares do polinômio de Padé
(i,j)
at (ik) Valores tabelados avaliados em (i, j)
A(k) Matriz de coeficientes de influência transformada
Aap (s) Polinômio de Padé
An matrizes coeficientes do polinômio de Padé
(i,j)
At Vetor dos valores tabelados para cada frequência reduzida
A Matriz do sistema aeroelástico aerodinamicamente aumentado
b semi-corda do perfil
be Matriz de amortecimento generalizado
bref Semi-corda do perfil (valor de referência)
B Matriz de amortecimento da seção tı́pica
Bc Matriz de amortecimento aerodinâmico (circulatória)
Be Matriz de amortecimento da estrutura
Bnc Matriz de amortecimento aerodinâmico (não-circulatória)
c Posição do bordo de fuga da seção principal
C(k) Função de Theodorsen
C Lα Coeficiente de sustentação
xiii
d Posição do bordo de fuga da superfı́cie de controle primária
e Posição do eixo de articulação da superfı́cie de controle primária
f Posição do eixo de articulação do compensador
F Matriz formada pelos vetores {P (ikm )}
F (k) Argumento real da função de Theodorsen
g Amortecimento de um modo aeroelástico
g0 Amortecimento modal estrutural
G0 Matriz de amortecimentos modais estruturais
G(k) Argumento imaginário da função de Theodorsen
Gs Matriz de transformação genérica
h Deslocamento em translação vertical do perfil
h∗ Deslocamento em translação vertical do perfil admensional
i argumento complexo
I Matriz identidade
Iα Momento de inércia do perfil
Iβ Momento de inércia da superfı́cie de controle primária
Iγ Momento de inércia do compensador
Jv Função de Bessel de primeiro tipo de ordem v
k Frequência reduzida
ke Matriz de rigidez generalizada
K Matriz de rigidez da seção tı́pica
Kc Matriz de rigidez aerodinâmica (circulatória)
Ke Matriz de rigidez da estrutura
Knc Matriz de rigidez aerodinâmica (não-circulatória)
Kh Rigidez em flexão do perfil
Kα Rigidez em torsão do perfil
Kβ Rigidez em torsão da superfı́cie de controle primária
Kγ Rigidez em torsão do compensador
L(t) Vetor do carregamento aerodinâmico sobre a seção tı́pica
xiv
La (t) Vetor do carregamento aerodinâmico sobre pontos aerodinâmicos
Le (t) Vetor do carregamento aerodinâmico sobre pontos estruturais
Ls (t) Força aerodinâmica (sustentação) sobre a seção tı́pica
L Transformada de Laplace
me Matriz de massa generalizada
mk Número de frequências reduzidas
M Matriz de massa da seção tı́pica
Me Matriz de massa da estrutura
Mnc Matriz de massa aerodinâmica (não-circulatória)
Ms Massa da seção tı́pica
Mα Momento de arfagem da seção tı́pica
Mβ Momento de rotação da superfı́cie de controle primária
Mγ Momento de rotação do compensador
n número de modos
nlag número de parâmetros de atraso
p Autovalor dos problemas associados ao método p e p-k
P (ikm ) Vetor das variáveis (frequências) do polinômio de Padé
qd Pressão dinâmica
Ql (k) Matriz de coeficientes de influência aerodinâmicos da l-ésima faixa
Q(k) Matriz de coeficientes de influência aerodinâmicos da seção tı́pica
Qtot (k) Matriz de coeficientes de influência aerodinâmicos total
rα Raio de giração do perfil
rβ Raio de giração reduzido da superfı́cie de controle primária
rγ Raio de giração reduzido do compensador
s Variável de Laplace
s Variável de Laplace adimensional
S Área da seção tı́pica
Sf Área da faixa
Sα Momento estático do perfil
xv
Sβ Momento estático da superfı́cie de controle primária
Sγ Momento estático do compensador
t Tempo
Uf Velocidade de flutter
U∞ Velocidade do escoamento livre (não-perturbado)
x(t) Vetor dos deslocamentos da seção tı́pica
xe (t) Vetor dos deslocamentos estruturais
xa (t) Vetor dos deslocamentos estruturais em pontos aerodinâmicos
xα Posição do centro de gravidade do perfil
xβ Posição do centro de gravidade da superfı́cie de controle primária
xγ Posição do centro de gravidade do compensador
Yv Função de Bessel de segundo tipo de ordem v
α Ângulo de ataque
β Ângulo de rotação da superfı́cie de controle primária
βn Parâmetros de atraso do polinômio aproximador
γ Ângulo de rotação do compensador
δ(·) Deslocamento virtual na coordenada (·)
∆p Função diferença
ηe Vetor de coordenadas generalizadas modais
ηlag n Estados aerodinâmicos generalizados
ε(i, j) Erro entre os valores tabelados e os calculados pelo polinômio
λ Quadrado da frequência (autovalor para movimento harmônico simples)
φa Vetor de coordenadas modais definida em pontos aerodinâmicos
φae Vetor de coordenadas modais aeroelásticas
φe Vetor de coordenadas modais estruturais
Φa Matriz modal definida em pontos aerodinâmicos
Φe Matriz modal
ω Frequência de movimento harmônico simples
ωh Frequência de vibração de deflexão da seção principal
xvi
ωα Frequência de vibração torsional (em α)
ωβ Frequência de vibração torsional (em β)
ωγ Frequência de vibração torsional (em γ)
ρ Densidade do ar
ξ Vetor de estados
ξβ fator de amortecimento associado a β
ξγ fator de amortecimento associado a γ
Subscritos
a aerodinâmico
ap aproximado
c circulatório
e estrutural
l l-ésima faixa
m m-ésima frequência reduzida
n n-ésimo coeficiente do polinômio de Padé
nc não-circulatório
nm nm-ésimo modo
nv nv-ésima velocidade
t tabelado
∞ Escoamento livre (não-perturbado)
Sobrescritos
T Transposta
− Conjugado complexo
xvii
Resumo
xviii
Abstract
The study shown in this work uses the methodology of state space aeroelastic
analysis in the time domain. From the reduced frequency domain aeroelastic equa-
tions, the aerodynamic influence coefficients are obtained for a required range of
frequencies. These are approximated by a representative polinomial in the Laplace
domain. The least squares method for complex variables is used for the approxima-
tion of this polinomial. The chosen approximator polinomial is a Padé polinomial.
The convenience of using this polinomial is due to the fact that it represents second
order terms associated with the structural dynamic displacements, and the aero-
dynamic lag associated with the phenomenum of flutter by a series of poles. A
representation of the phenomenum is obtained using rational functions, or trans-
fer functions which permit a state space representation through an inverse Laplace
Transform. The result is an aerodynamically augmented system by additional states
generated when the aerodynamic lag phenomena is represented by a series of poles.
In this way, it is possible to analyse the aeroelastic system by the extraction of the
eigenvalues from the aerodynamically augmented system , determining the flutter
boundaries. This formulation also facilitates the inclusion of control systems in order
to perform the aeroservoelastic analysis.
The results presented in this work consist of evolutions of the aeroelastic modes
obtained by the k and p-k methods, making the comparison between the various
cases of numbers and values of the lag parameters, when considering the p method.
Thus, it is shown that the methodology presented is efficient for the approximation
of non-stationary aerodynamic loads and that aerodynamically augmented system
do not introduce difficulties into the extraction of the aeroelastic response charac-
teristics eigenvalues.
xix
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
1
CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO 2
Forças
Aerodinâmicas
Aeroelas- Estabilidade
ticidade Dinâmica
Estática
Aero-
elasticidade
Forças Dinâmica Forças
Elásticas Inerciais
Vibrações
Mecânicas
Dinâmica
Estrutural
Se
rv
e
ad
oe
cid
la
sti
sti
Aeroservoelasticidade
c
ela
id
ad
ro
e
Ae
Aerodinâmica Dinâmica de
Aeroservo-
Sistemas de
Não-Estacionária dinâmica Controle
Assim este trabalho está dividido em capı́tulos que são apresentados a seguir
de uma forma resumida. Neste presente capı́tulo foram colocados conceitos e defi-
nições associadas ao problema em questão, assim como o objetivo do trabalho. No
capı́tulo 2 uma breve revisão bibliográfica trata do assunto aeroservoelasticidade. No
capı́tulo 3 apresenta-se o modelo básico de seção tı́pica, definindo suas propriedades,
as equações de movimento, além das forças aerodinâmicas atuantes (de natureza po-
tencial, incompressı́vel e não-estacionária). Também é discutido o problema para o
caso de um sistema genérico, em que o modelo dinâmico-estrutural é obtido a partir
do método dos elementos finitos, sendo feita a determinação dos modos e frequências
naturais deste sistema através de uma análise modal. Uma transformação por splines
de superfı́cie é feita para a representação dos modos naturais no conjunto de pontos
CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO 6
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Uma vez que o assunto do trabalho em questão pode ser considerado como uma
sub-área da aeroservoelasticidade, cabe fazer uma revisão bibibliográfica referente
a este tema, uma vez que se pode encontrar diversas metodologias para a geração
de modelos aeroelásticos adequado à este tipo de análise. Como já foi introduzido,
pode-se definir aeroservoelasticidade como uma área multidisciplinar que relaciona a
aeroelasticidade à teoria de sistemas de controle, ou mesmo à tecnologia de materi-
ais compostos empregados de forma a previnir instabilidades aeroelásticas (aeroser-
voelastic tailoring). Esta área consolidou-se a partir da década de 1970, e vem
recebendo cada vez mais atenção. As pesquisas, tanto a nı́vel industrial quanto a
nı́vel acadêmico, envolvem o tratamento de problemas como os listados a seguir:
8
CAPÍTULO 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 9
As primeiras citações sobre controle de efeitos aeroelásticos foram feitas nos traba-
lhos de Pepping 16 e Bisplinghoff et al 17 , sendo postulado que o fenômeno de flutter
poderia ser suprimido. Boas revisões sobre os estudos iniciais, principalmente de-
senvolvidos na década de 1960, podem ser encontradas nos trabalhos de Nissim 29
e Sandford et al 37 . Especificamente, Nissim 29 propôs uma teoria para a supressão
de flutter baseada no princı́pio da energia aerodinâmica, sendo este o primeiro de-
senvolvimento analı́tico dedicado à solução do problema de análise e projeto de um
sistema para a prevenção de flutter. Resultados da aplicação desta teoria podem ser
encontrados do trabalho de Sandford et al 37 .
desempenho da aerovave, uma vez que na maioria das vezes se está adicionando
peso, comprometendo o desempenho pré-estabelecido de projeto. Uma linha inte-
ressante de supressão passiva de flutter é o aeroservoelastic tayloring. Este conceito
está relacionado ao emprego controlado do direcionamento das fibras dos materiais
compostos que compõem a estrutura das asas de uma aeronave, por exemplo, de
modo a obter caracterı́sticas de rigidez desejadas em determinadas direções. Este
método é bastante desejável em aeronaves sujeitas a problemas aeroelásticos de
divergência, tal como aeronaves com asas enflexadas para frente. Weissharr e Nam 73
discutem sobre o emprego do aeroservoelastic tailoring, assim como a história do
desenvolvimento desta tecnologia, citando as primeiras vezes que esta foi empregada.
CAPÍTULO 3
EQUAÇÕES DE MOVIMENTO
Na Figura (3.1) pode-se ver uma representação da seção tı́pica, com um valor
de semi-corda (metade da corda) b unitário, sujeita a um escoamento uniforme
18
CAPÍTULO 3. EQUAÇÕES DE MOVIMENTO 19
b = −1 s sb=1
B.A. rhhhhhh h∗
hhh
α 7 hhh h?
shh β
hh hhhh HH
s
a hs H
HH
c 6 s
H H
s
e HHJ
@ U s f
∞ Js γ
d J
J
3Js
B.F.
Sα
xα = Ms b
: posição do centro de gravidade da seção principal a partir da
posição do eixo elástico;
q
Kα
ωα = Iα
: frequência de vibração torsional ao redor da posição do eixo
elástico;
q
Iβ
rβ = M s b2
: raio de giração reduzido, ou seja, o raio sobre o qual a massa
da seção inteira deveria estar concentrada, para fornecer o momento de inércia do
conjunto superfı́cie de controle primária mais compensador;
Sβ
xβ = Mb
: distância reduzida do centro de gravidade do conjunto superfı́cie de
controle primária mais compensador, a partir da posição do eixo de articulaçãoda
superfı́cie;
r
Kβ
ωβ = Iβ
: frequência de vibração torsional ao redor do eixo de articulação
do conjunto superfı́cie de controle mais compensador;
q
Iγ
rγ = M s b2
: raio de giração reduzido do compensador;
Sγ
xγ = Ms b
: distância reduzida do centro de gravidade do compensador, a partir
da posição do eixo de articulação;
r
Kγ
ωγ = Iγ
: frequência de vibração torsional ao redor do eixo de articulação
do compensador;
q
Kh
ωh = Ms
: frequência de vibração de deflexão da seção principal.
[M ] {ẍ (t)} + [B] {ẋ (t)} + [K] {x (t)} = {L(t, x, ẋ, ẍ)} . (3.1)
rβ2 ωβ2
0 0 0
0 0 0 rγ2 ωγ2
0 0 0 0
0 0 0 0
2
[B] = Ms b ,
(3.4)
0 2rβ2 ωβ ζβ
0 0
0 0 0 2rγ2 ωγ ζγ
1 2
onde qd é a pressão dinâmica do escoamento não-perturbado dada por 2
ρU∞ ; as
matrizes [Mnc ], [Bnc ] e [Knc ] são de natureza não-circulatória, enquanto que as ma-
trizes [Bc ] e [Kc ] são de natureza circulatória. A função de Theodorsen C (k) é o que
quantifica o atraso aerodinâmico induzido pela esteira, fazendo o papel de um fator
de multiplicação dos termos de natureza circulatória. Ela pode ser escrita através
de uma combinação de funções de Bessel de ordem n dadas por Yn e Jn como segue:
Y 1 Y 0 + J 1 J0
G (k) = − . (3.9)
(J1 + Y0 )2 + (Y1 − J0 )2
ωb
k= . (3.10)
U∞
Partindo-se agora para uma formulação mais geral, serão considerados sistemas
aeroelásticos representados matematicamente por um modelo dinâmico-estrutural
CAPÍTULO 3. EQUAÇÕES DE MOVIMENTO 25
[Me ] {ẍe (t)} + [Be ] {ẋe (t)} + [Ke ] {xe (t)} = {Le (t)} , (3.11)
ou
[Ke ] {φe } = ω 2 [Me ] {φe } . (3.15)
ou
{xe (t)} = [Φe ] {ηe (t)} , (3.17)
[Φe ]T [Me ] [Φe ] {η¨e (t)} + [Φe ]T [Ke ] [Φe ] {ηe (t)} = [Φe ]T {Le (t)} . (3.19)
Uma vez que as matrizes estruturais do sistema são simétricas e reais, e a matriz
modal é ortogonal com relação à massa e rigidez, as matrizes coeficientes da equação
CAPÍTULO 3. EQUAÇÕES DE MOVIMENTO 28
(3.19) resumem-se a matrizes diagonais definidas como: [Φe ]T [Me ] [Φe ] = dme c,
matriz de massa generalizada ; [Φe ]T [Ke ] [Φe ] = dke c, matriz de rigidez generaliza-
da. Assim,
dme c {η¨e (t)} + dke c {ηe (t)} = [Φe ]T {Le (t)} . (3.20)
A partir deste princı́pio, é estabelecida uma relação entre as forças definidas nos
dois sistemas baseada na relação entre os deslocamentos. Escrevendo (3.21) de uma
outra forma, e substituindo na relação (3.23), tem-se:
ou seja,
{Le } = [Gs ]T {La } . (3.27)
dme c {η¨e (t)} + dke c {ηe (t)} = [Φe ]T [Gs ]T {La (t)} = [Φa ]T {La (t)} . (3.28)
onde
hl
(t)
b
αl (t)
{xl (t)} =
. (3.33)
βl (t)
γl (t)
Note que
tal que
dme c {η¨e (t)} + dke c {ηe (t)} + πρSf ω 2 b4 [Q∗tot (k)] {ηe (t)} = 0 . (3.38)
MODELO AEROELÁSTICO NO
ESPAÇO DE ESTADOS
34
CAPÍTULO 4. MODELO AEROELÁSTICO NO ESPAÇO DE ESTADOS 35
Como já foi visto anteriormente, o vetor de carregamentos aerodinâmicos para uma
seção tı́pica pode ser escrito como:
h
Ls (t) (t)
b
Mα (t) α(t)
= −πρSf ω 2 b4 [Q(k)]
. (4.1)
Mβ (t) β(t)
Mγ (t) γ(t)
Sabendo-se que k = ωb
U∞
e qd = 21 ρU∞
2
(pressão dinâmica), tem-se:
h
Ls (t) (t)
b
Mα (t) α(t)
= −2πqd Sf k 2 b2 [Q(k)] . (4.2)
Mβ (t) β(t)
Mγ (t) γ(t)
É possı́vel então adotar uma nova forma para a matriz de coeficientes de influência,
ou seja,
ou
onde a matriz [Atot (k)] também é apenas função da variável k. Deve ser observado
que o fator 2πSf b2 que multiplica a matriz [Qtot (k)] é constante. A frequência
reduzida é deste modo incorporada às expressões que determinam os coeficientes de
influência. Isto torna a matriz [Atot (k)] uma matriz de coeficientes de influência que
associa o carregamento à pressão dinâmica, e aos deslocamentos das superfı́cies. Vale
CAPÍTULO 4. MODELO AEROELÁSTICO NO ESPAÇO DE ESTADOS 37
notar que esta expressão fica análoga à fórmula da sustentação, (no caso estacionário)
devido à variação em ângulo de ataque, dada por L = qd SCL α α, onde S é a área da
superfı́cie, e CLα é o coeficiente de sustentação, ou seja, o que quantifica a influência
da variação em ângulo de ataque na força sustentadora resultante. Relembra-se que
o vetor das coordenadas aerodinâmicas e dado por:
h iT
{xa (t)} = {x1 (t)}T {x2 (t)}T {x3 (t)}T . . . {xnf (t)}T . (4.4)
sbref
ik = , (4.8)
U∞
denotada como um erro, entre o valor aproximado e o valor tabelado utilizado para
a aproximação. É bom relembrar que a forma do polinômio de Padé utilizado possui
a variável de Laplace adimensionalizada s como termo independente, que é igual à
frequência reduzida k multiplicada pelo argumento complexo i.
a(i,j)
ap (ikm ) = [P (ikm )] {a
(i,j)
}, (4.12)
e ( )
[P (ikm )] = 2
1 ikm −km ikm
··· ikm . (4.14)
ikm +β1 ikm +βnlag
onde
[P (ik1 )]
[P (ik2 )]
[F ] = , (4.19)
..
.
[P (ikmk )]
e
(i,j)
at (ik1 )
a(i,j) (ik )
n
(i,j)
o t 2
At = . (4.20)
..
.
(i,j)
at (ikmk ]
CAPÍTULO 4. MODELO AEROELÁSTICO NO ESPAÇO DE ESTADOS 42
dme c {η̈e (t)} + dbe c {η̇e (t)} + dke c {ηe (t)} = qd [Φa ]T [Aap (s)] {xa (t)} (4.21)
Fazendo uso das relações (3.22), {xa } = [Gs ] {xe } e {φa } = [Gs ] {φe }, e substituindo
a coordenada fı́sica estrutural pela sua correspondente coordenada generalizada, a
equação (4.21) transformada por Laplace fica:
dme cs2 {ηe (s)} + dbe cs {ηe (s)} + dke c {ηe (s)} = qd [Φa ]T [Atot (s)] [Gs ] {xe (s)}
Para simplificar a notação, adota-se [Φa ]T [Atot (s)] [Φa ] = [A∗tot (s)]. A nova forma de
escrever a matriz de coeficientes de influência, pré- e pós-multiplicada pela matriz
modal transformada para o sistema de coordenadas aerodinâmicas, faz parte do
processo de obter o carregamento generalizado. O objetivo agora é fazer uso do
polinômio aproximado, que é função exclusivamente da variável de Laplace s, como
função representiva do carregamento aerodinâmico. O desenvolvimento do sistema
aerodinamicamente aumentado para polinômios que não possuem a variável s no
CAPÍTULO 4. MODELO AEROELÁSTICO NO ESPAÇO DE ESTADOS 43
dm
= e c {η¨e (t)} + dbe c {η˙e (t)} + dke c {ηe (t)}
! !2
bref bref
= qd [A0 ] {ηe (t)} + [A1 ] {η˙e (t)} + [A2 ] {η¨e (t)}
U∞ U∞
nlag
X s [An+2 ] {ηe (s)}
+qd L−1
=
U∞
n=1 s+ bref
βn
! !2
bref bref
= qd [A0 ] {ηe (t)} + [A1 ] {η˙e (t)} + [A2 ] {η¨e (t)}
U∞ U∞
"nlag #
X
+qd [An+2 ] {ηlag (t)}n . (4.23)
n=1
De posse deste novo vetor de estados, pode-se escrever o sistema aeroelástico através
de uma única matriz :
h i−1 h i h i−1 h i h i−1 h i h i−1 h i
∗ ∗
− M B − M K M A3 ··· M Anlag +2
[I] [0] [0] ··· [0]
[A] =
[I] [0] − U∞
β1 [I] · · · [0] .
bref
.. .. .. ..
...
. . . .
U∞
[I] [0] [0] ··· − bref
βnlag [I]
(4.30)
As matrizes são definidas como:
!2
h i bref
M = dme c − qd [A∗2 ] ,
U∞
h i
K = dke c − qd [A∗0 ] , (4.31)
!
h i bref
B = dbe c − qd [A∗1 ] ,
U∞
h ∗
i h i
An+2 = qd A∗n+2 .
˙
n o
ξ(t) = [A] {ξ(t)} . (4.32)
A partir do sistema (4.32) a análise aeroelástica pode ser feita realizando-se a ex-
tração dos autovalores do sistema, para os vários valores de velocidade de vôo.
Como o sistema ficou aumentado, a extração de autovalores torna-se mais cara
CAPÍTULO 4. MODELO AEROELÁSTICO NO ESPAÇO DE ESTADOS 45
ANÁLISE DE FLUTTER
46
CAPÍTULO 5. ANÁLISE DE FLUTTER 47
f (Hz)
25
24 24 24 24
20
19
23 23 23 23
15 22 22 22 22
21
21 21 21
20 20
20 20
18 18 18
17 18
17 17 17
10
17
V (m/s)
23
100 200 23 300 23
400 500
22 17 23
18
24
24
0.01 22 17
20 24
18
24
21 22
22
18
0.02 20
18 20
20
0.03
21
17
0.04
0.05
g
5.2 Método k
dme c {η¨e (t)} + dke c {ηe (t)} = πρω 2 b4 [Q∗tot (k)] {ηe } , (5.1)
pode-se escrever:
h i
−dme cωae 2 + dke c − πρω 2 b4 [Q∗tot (k)] {φae } = 0 . (5.3)
Cumpre salientar que na equação (5.3) tem-se uma frequência designada por ωae
e outra por apenas ω. O subscrito (.)ae denota a natureza aeroelástica desta fre-
quência, enquanto que a outra apenas caracteriza o movimento harmônico simples
ao qual a seção está submetida, de acordo com a formulação de Theodorsen por
exemplo. A simplificação adotada é a consideração da igualdade entre a frequência
aeroelástica e a de movimento harmônico simples. A idéia agora é somar-se à matriz
de massa a matriz de coeficientes de influência aerodinâmicos, tendo como termo
em evidência uma única frequência que caracteriza o movimento harmônico simples,
ficando a equação (5.3) na forma abaixo:
h i
− dme c + πρb4 [Q∗tot (k)] λ + dke c {φe } = 0 , (5.4)
onde [G0 ] é uma matriz de amortecimentos modais especificada pelo analista, e [I] é
a matriz identidade. Os autovalores resultantes desta formulação possuem a forma
ω2
λ=− = λr + iλi , (5.6)
1 + ig
ωb
k= , (5.9)
U∞
ωb
⇒ V = U∞ = . (5.10)
k
CAPÍTULO 5. ANÁLISE DE FLUTTER 52
Uma forma mais eficiente com relação ao significado fı́sico dos autovalores aeroelás-
ticos, porém computacionalmente mais cara, é o método p-k 26, 67 . Este método
consiste no cálculo dos autovalores correspondentes a cada modo para um determi-
nado valor de velocidade ou pressão dinâmica. Inicialmente, é estimado o valor de
uma frequência reduzida para uma dada velocidade baseado em pontos anteriores
(para o caso U∞ = 0 pode-se usar a frequência natural). Com este valor, é calculada
a matriz de coeficientes de influência que é incorporada às equações de movimento.
Extrai-se os autovalores do sistema aeroelástico, obtendo-se um novo autovalor as-
sociado ao modo investigado na velocidade em questão, de onde se pode obter uma
nova estimativa da frequência reduzida. O processo é repetido sucessivamente para
valores de frequência reduzida obtidas do autovalor do modo investigado, até que
a parte imaginária daquele seja proximo à parte imaginária do autovalor do passo
anterior, satisfazendo uma condição de convergência. Escreve-se a equação (5.1)
em função do autovalor do sistema, considerando-se um amortecimento estrutural
CAPÍTULO 5. ANÁLISE DE FLUTTER 53
modal,
!2
U∞ 1
dme cp2 + ([I] + i [G0 ]) dke c − ρU∞ 2 [A∗tot (k)] {φae } = 0 , (5.11)
bref 2
onde
p = γk + ik . (5.12)
do modo. Este autovalor é assumido como convergido, o que é verdade para o caso
de velocidade nula uma vez que não existem forças aerodinâmicas. Sua definição
é necessária para o processo de extrapolação, que será exposto mais à frente, para
determinação de autovalores em velocidades subsequentes. Escolhido um conjunto
de velocidades sobre o qual se traçará o diagrama V -g-f , calcula-se a estimativa
inicial para o processo iterativo como:
iωnm bref
pm
(nm,nv) = , (5.14)
U∞(nv)
pm+1
(nm,nv) = p̃nm . (5.16)
CAPÍTULO 5. ANÁLISE DE FLUTTER 54
Com este novo autovalor calculado, define-se uma função diferença dada por:
m+1
pm
(nm,nv) − p(nm,nv)
∆pm
(nm,nv) =
m+1
. (5.17)
p(nm,nv)
pc(nm,nv−1) U∞(nv−1)
p1(nm,nv) =
U∞(nv)
U∞(nv) − U∞(nv−1) pc(nm,nv−1) U∞(nv−1) − pc(nm,nv−2) U∞(nv−2)
+ . (5.21)
U∞(nv−1) − U∞(nv−2) U∞(nv)
5.4 Método p
h i
A representação na matriz aerodinâmica A∗ap (p) pode ser feita através de: 1)
funções racionais aproximadas por polinômios de Padé, como foi exposto no capı́tulo
anterior 41, 42, 43 ; 2) pela representação por funções racionais segundo Jones 7 ; ou
3) através de aproximações quasi-estacionárias, que desconsideram efeitos de atraso
no modelo aerodinâmico.
O cálculo para a obtenção dos autovalores é feito para cada um dos valo-
res de velocidade de interesse, ou para condições do tipo número de Mach/pressão
dinâmica. Computacionalmente também é caro, uma vez que os sistemas de equa-
ções envolvidos são geralmente de ordem elevada. Quanto à qualidade da solução,
esta depende da ordem do sistema, e da confiabilidade do modelo aerodinâmico ado-
tado. Entretanto, quando se emprega uma função adequada para a representação em
movimentos arbitrários, possui a vantagem de se obter amortecimentos fisicamente
mais adequados que os demais métodos.
CAPÍTULO 5. ANÁLISE DE FLUTTER 57
RESULTADOS
6.1 Introdução
58
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 59
parâmetros de atraso β1 β2 β3 β4
caso a) (ref. 7) 0.0300 0.0455 — —
caso b) (ref. 77) 0.0553 0.28607 — —
caso c) (ref. 77) 0.03705 0.18594 0.58861 —
caso d) (ref. 77) 0.0371 0.19142 1.1106 1.0768
caso e) (ref.48, 54) 0.2000 0.4000 0.6000 0.8000
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 63
mações.
-2
-4
Qi(k)
-6
-8
-10
-12
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
Freq. Red. (k)
caso b) + + + + + + +
caso c) ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ ◦
caso d) × × × × × × × ×
caso e) · · · · · · · ·
Solução analı́tica * * * * * * * *
Figura 6.1: Coeficientes de influência Q(1,2) versus frequência reduzida. (parte ima-
ginária)
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 65
-5
-6
-7
Qr(k)
-8
-9
-10
-11
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
Freq. Red. (k)
caso b) + + + + + + +
caso c) ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ ◦
caso d) × × × × × × × ×
caso e) · · · · · · · ·
Solução analı́tica * * * * * * * *
Figura 6.2: Coeficientes de influência Q(1,2) versus frequência reduzida. (parte real)
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 66
Tabela 6.4: Parte imaginária dos coeficientes de influência Q(1,2) referentes ao gráfico
da Figura (6.1) .
Tabela 6.5: Parte real dos coeficientes de influência Q(1,2) referentes ao gráfico da
Figura (6.2) .
-2
-4
Qi(k)
-6
-8
-10
-12
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
Freq. Red. (k)
Form. de Jones + + + + + + +
Apr. Padé caso a) ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ ◦
Solução analı́tica * * * * * * * *
Figura 6.3: Coeficientes de influência Q(1,2) versus frequência reduzida. (parte ima-
ginária)
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 69
-5
-6
-7
Qr(k)
-8
-9
-10
-11
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
Freq. Red. (k)
Figura 6.4: Coeficientes de influência Q(1,2) versus frequência reduzida. (parte real)
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 70
Tabela 6.6: Parte imaginária dos coeficientes de influência Q(1,2) referentes ao gráfico
da Figura (6.3).
Tabela 6.7: Parte real dos coeficientes de influência Q(1,2) referentes ao gráfico da
Figura (6.4).
-5
-6
-7
Qi(k)
-8
-9
-10
-11
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
Freq. Red. (k)
Figura 6.5: Coeficientes de influência Q(1,2) versus frequência reduzida. (parte ima-
ginária)
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 72
-2
-4
Qr(k)
-6
-8
-10
-12
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
Freq. Red. (k)
Figura 6.6: Coeficientes de influência Q(1,2) versus frequência reduzida. (parte real)
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 73
-6
-6.5
-7
-7.5
-8
Qr(k)
-8.5
-9
-9.5
-10
-10.5
-11
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9
Freq. Red. (k)
Figura 6.7: Coeficientes de influência Q(1,2) versus frequência reduzida. (parte ima-
ginária)
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 74
-1
-2
-3
Qi(k)
-4
-5
-6
-7
-8
-9
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9
Freq. Red. (k)
Figura 6.8: Coeficientes de influência Q(1,2) versus frequência reduzida. (parte real)
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 75
Tabela 6.8: Coeficientes de influência Q(1,2) referentes aos gráficos das Figuras (6.5)
e (6.6).
Tabela 6.9: Coeficientes de influência Q(1,2) referentes aos gráficos das Figuras (6.7)
e (6.8).
A mesma seção tı́pica dos estudos do item anterior é analisada agora aeroleastica-
mente, obtendo-se as evoluções modais para a solução do problema de flutter. O
objetivo é validar o código desenvolvido para a execução da análise aeroelástica no
espaço de estados. Para tal conta-se com resultados de análises aeroelásticas para
esta mesma seção nos trabalhos de Edwards 42 e Rodrigues 82 , ambos utilizando a
formulação de Jones. Foram feitas análises através do método k (caso 1), método
p - k (caso 2), e método p (aplicado à formulação no espaço de estados de acordo
com o capı́tulo 4, caso 3). Os resultados foram avaliados através de um programa de
pós-processamento gráfico das evoluções aeroelásticas na forma de diagramas V -g-f .
Este programa também permite a correção de pontos que possam ainda estar troca-
dos entre modos, e possui uma rotina para a determinação das velocidades de flutter
através de uma aproximação das curvas de amortecimento por cônicas/cúbicas 63 .
Também são feitos os gráficos dos lugares das raı́zes, onde o parâmetro variante é e
velocidade.
f (Hz)
60
3 3 3 3 3
3 3
3 33333
33333 3
3 3
50
40
2
30
20
2 2 22 2 1
2 2
22 1
22
22222 2
2111
1 11 2
1
10 1 2
1 1 11 1 1 2
1 11 1
1 1
11
1
11 V (m/s)
1
1
2
3 3
2
1 3
3 3 11
2
1 3 3 3 2333
3 33 3
1 100
2 3 200 3 300
1 400
3 500
1 3 3 33333
1 2 3
2 1
2 2
1
1
1 1
1
1
0.1 1 2 2
2 2
2
2
1
0.2 2
2
22
2
0.3 1
2
22
2
2
0.4
0.5
g
caso 1 .........
caso 2 - - - - -
caso 3 ———-
Figura 6.9: Evoluções modais para uma seção tı́pica com três graus de liberdade.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 80
f (Hz)
60
3 3 3 3 3
3 3 3 3
50
40
30
20
2
2
2 2 2
1
1 1 1
10 1 1
1
1
1
1 V (m/s)
1
3
3
100 200 3 1 3 3
3
300 400
2
1
3
1
3 3 3
0.05
1
1
2
1
0.10 2
0.15
0.20
2
2
0.25
2
2
2
0.30
g
caso 3 .........
caso a) - - - - -
caso c) ———-
Figura 6.10: Evoluções modais para uma seção tı́pica com três graus de liberdade.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 83
f (Hz)
60
3 3 3 3 3 3
3 3 33
33333
333 3
3
50
40
30
1
1
20
2 2 2 2
2
2 22
22222 2
1
10 1 11111
1
1 1 1 1 1
1
1 V (m/s)
2 3 3 3 1
1
2
1 3
2 100 200 3 3 300
33333 3 400
1
2 1
1
1
0.05 2
1
1
1
1
1
0.10 2
2
0.15 2
2
0.20
0.25 2
2
2
2
22
0.30
g
caso 2 - - - - -
caso c) ———-
Figura 6.11: Evoluções modais para uma seção tı́pica com três graus de liberdade.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 84
f (Hz)
60
3 3 3 3 3 3 33333 3
50
40
30
20
2 2 2 2
2
2 22
222 2
1
10 1 11111
1
1 1 1 1 1
1
1
V (m/s)
3
2 3 3 1
1 2 3 3 3 300
33333
1 100 200 3 400
2 1
1
0.05 2
1
1
1
1
1
0.10 2
0.15
2
2
0.20
2
2
0.25 2
22
2
2
0.30
g
Figura 6.12: Evoluções modais para uma seção tı́pica com três graus de liberdade.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 86
350
3
300
250
200
imaginario
150
100
2 1
50
0
-40 -30 -20 -10 0 10 20
real
Figura 6.13: Lugar das raı́zes para a seção tı́pica caso 2: velocidades de 10 a 360
m/s.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 87
350
3
300
250
200
imaginario
150
100
2 1
50
0
-40 -30 -20 -10 0 10 20
real
Figura 6.14: Lugar das raı́zes para a seção tı́pica caso 3: velocidades de 10 a 360
m/s.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 88
350
3
300
250
200
imaginario
150
100
2 1
50
0
-40 -30 -20 -10 0 10 20
real
Figura 6.15: Lugar das raı́zes para a seção tı́pica caso c): velocidades de 10 a 360
m/s.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 89
Para o caso da asa com três graus de liberdade, ou seja, considerando as su-
perfı́cies de controle, nota-se uma variação significativa das evoluções modais associa-
das aos modos de superfı́cie de controle. O comportamento para ambos os métodos
está de acordo com o esperado, principalmente quando se observa as frequências,
que variam bastante em função da velocidade. Outro fato a observar é a mudança
no comportamento de outros modos. A contribuição aerodinâmica da superfı́cie de
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 91
f (Hz)
14
12
10
16 16 16
15 15
8 13
13 15
13
14 14 14
12
11 12
11 12
11
6 10
9 910 910
8 8 8
2
777 V (m/s)
7778 910
812
1416
8 10
12 16 1214 16
9 14 910
11 200 400 600 800 1000
11
13
0.05 11
0.10
13
15
0.15
0.20
13
0.25
0.30
g
Figura 6.16: Evoluções aeroelásticas para a asa com 2 graus de liberdade - Método
k - Modos 7 a 16.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 92
f (Hz)
35
31
30 30
31 30
31
30
29 29 29
28
27
26 28
26
27 26
25 28
27
25 25
24 25
24
24
20
23 23 23
15 22 22 22
21 21
20 20
21
20
19 19 19
18
17 18
17 18
17
10
V (m/s)
171923 19
26 29 19 26 26
23 29 29
22 200
17 30 400 23 600 800 30 1000
24 31
1820 27 22 17 30 24
25 28 18 24
21 22
18
0.05 20
31
20
27
27
25 28
0.10 21 31
0.15
28
0.20
g
Figura 6.17: Evoluções aeroelásticas para a asa com 2 graus de liberdade - Método
k - Modos 17 a 31.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 93
f (Hz)
14 15
12 15
15 13
10
13
16 16 16 16
15
13
8
13
14 14 14 14
12
11 12
11 12
11 12
11
6 10
9 10
9 10
9 10
9
8 8 8 8
2
7 7 7 7 V (m/s)
879
12
16
14
10 14
87
12
16
10 14
87
12
16
10 14
16
87
12
10
100 200 9 300 9 400 9 500
13
11
11
0.05 11
13
11
13
13
0.10
0.15 15
0.20
g
Figura 6.18: Evoluções aeroelásticas para a asa com 2 graus de liberdade - Método
p-k - Modos 7 a 16.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 94
f (Hz)
40
35
31 31 31 31
30 30 30 30
30 29 29 29 29
28
27
26 28
27
26 28
27
26 28
26
27
25
25 25 25 25
24 24 24 24
20
23 23 23 23
21
15 22
21 22
21 22
21 22
20 20 20
20
19 19 19 19
18 18 18 18
17
17 17 17
10
V (m/s)
19
26
29 19
26
29 19
26 19
26
23 29 29500
100 30
17
31 200 23 300 23 400 18
23
22
24 30
27 17
28 31
18
30
0.01 25 22
24
31 30
24
20 24
22
27
17 22
18
21 28 20
18
0.02 31
25
27
20
20
0.03 28
27
0.04
25 17
28
0.05 21
0.06
g
Figura 6.19: Evoluções aeroelásticas para a asa com 2 graus de liberdade - Método
p-k - Modos 17 a 31.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 95
f (Hz)
14
12
10
16 16
10 16
15 15
15
8
13
13
14
13 14 14
12
11 12
11 12
11
10
6 9 9 9
8 8 8
2
7 V (m/s)
77
8 8912 16
8 9 1214 16 9 1214 16
11
13
100 11 200 300 400 500 600
14 13
7 11
0.05
13
10 15
7
0.10
0.15
0.20
15
0.25
0.30 7
g
Figura 6.20: Evoluções aeroelásticas para a asa com 3 graus de liberdade - Método
k - Modos 7 a 16.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 96
f (Hz)
40
31 31
30 30
30 29 29
28
27
26 27
28
26 2827
26
25 25 25
24 24 24
20 19
23 2223 23
22
21 21 2122
19
20 20 20
18
17 18
17 18
17
10
17
27
V (m/s)
26 29 26 29 26
17 23
22 200 23 17 400 23 600 800
30
24
3122
20 30
27 31
18
25 28
0.02 21
24
22
24
18 20 18 25
0.04 20
21 28
28
0.06
25
27
0.08 21
0.10
g
Figura 6.21: Evoluções aeroelásticas para a asa com 3 graus de liberdade - Método
k - Modos 17 a 31.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 97
f (Hz)
14
10
12
15
10 15
15 13
16 16 16 16
13
8 13
13
14 14 14 14
12
11 12
11 12 12
11 11
6 9 9 9 9
4
7 7
7
87 8 8 8
2
V (m/s)
10
15 14
816
12
9 14
89
12
16 14
8
12
16 14
87
12
16
97
100 13
11 200 7
300 400 9 500
7 11
11
13
0.05 11
13 13
0.10 10
10
0.15 15
10
0.20
g
Figura 6.22: Evoluções aeroelásticas para a asa com 3 graus de liberdade - Método
p-k - Modos 7 a 16.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 98
f (Hz)
35
31 31 31 31
30 30 30 30
30
29 29 29 29
19
28
27 28
27 28
27 27
26 26 26 26
28
25
25 25 25
19 25
24 24 24 24
20
19
23 23 23 23
15 22 22 22
21 22
21
21 21
19
20 20 20 20
18 18
17 18
17 18
17
17
10 27
17
V (m/s)
26
29 26
29 26
29 26
29
23
17
100 30
31
22
24 200 23
30 300 23
17 400 23500
27 18
28 31 30
25 22
24 17
20 31 30
27 24
21 31
0.01 18
28 22 25
25 24
27 22
20
18
28
25
0.02 20
18 21
28
20
21
0.03
0.04
0.05 21
g
Figura 6.23: Evoluções aeroelásticas para a asa com 3 graus de liberdade - Método
p-k - Modos 17 a 31.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 99
f (Hz)
14
12
10
16 16 16
15
8 15 15
14
14
14
13 13 13
9
12
11 12
11 12
11
6 10 10 10
9
8 8 8
2
9
7 V (keas)
7
7 8 10
812
16
13 13 16101213
8 1012 16
11
14
11 200 400 600 800 1000
11
9
14
0.1
7 15
14
0.2
0.3
15
0.4
9
0.5
g
Figura 6.24: Evoluções aeroelásticas para a asa com 4 graus de liberdade - Método
k - Modos 7 a 16.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 101
f (Hz)
25
24 24 24
20
23 23 23
15 22
19 22 22
21 21
21
20 20
20
18 18 18
17 17 17
10
V (m/s)
19 17 23
200
17 23 400 600 800 1000
22 23
24 17
0.02 20
22
18 24 24
21
22
18
20
0.04
18
0.06 20
21
0.08
0.10
g
Figura 6.25: Evoluções aeroelásticas para a asa com 4 graus de liberdade - Método
k - Modos 17 a 24.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 102
f (Hz)
55
50
45
40
35
31 31
30 30 30
31
30 29 29 29
28
27
26 27
28
26
25 2726
28
25 25 25 V (m/s)
42 26 29 26 29 26 29
200 30
31 400 600 800 30 1000
27 30
25 28
31
0.05 28
27
25
28
0.10 31
27
0.15
42 25
0.20
0.25
0.30
g
Figura 6.26: Evoluções aeroelásticas para a asa com 4 graus de liberdade - Método
k - Modos 25 a 31 e 42.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 103
f (Hz)
20
15
9 15
15
10 15 14
16 16 14
16 16
15
14
14
13 13 13 13
12
11 12
11 12
11 12
11
10 10 10 10
5
7 7 7
7
8 8 8 8
V (m/s)
816
12
13
10 13
87
12
16 13
87
12
16 13
816
12
7
10 10 10
100 711 200 300 400 500
11
14 14
0.05 11
14 11
14
0.10
15
0.15
0.20
9
0.25 915
9
9
0.30
g
Figura 6.27: Evoluções aeroelásticas para a asa com 4 graus de liberdade - Método
p-k - Modos 7 a 16.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 104
f (Hz)
25
24 24 24 24
20
19
23 23 23 23
15 22 22 22 22
21
21 21 21
20 20
20 20
18 18 18
17 18
17 17 17
10
17
V (m/s)
23
100 200 23 300 23
400 500
22 17 23
18
24
24
0.01 22 17
20 24
18
24
21 22
22
18
0.02 20
18 20
20
0.03
21
17
0.04
0.05
g
Figura 6.28: Evoluções aeroelásticas para a asa com 4 graus de liberdade - Método
p-k - Modos 17 a 31.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 105
f (Hz)
55
50 42
42
45
40
35
31 31 31 31
30 30 30 30
30 29 29 29 29
28
27
26 28
27
26 27
28
26 27
28
26
25
25 25 25 25
V (m/s)
26
29 26
29 26
29 26
29
100 30
31 200 300 400 500
27 30 30
31
27
28
25 31 30
0.01
25
28
27
28 31
0.02
42
28
0.03 25
27
42
0.04
0.05 42 42
25
0.06
g
Figura 6.29: Evoluções aeroelásticas para a asa com 4 graus de liberdade - Método
p-k - Modos 25 a 31 e 42.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 106
Para uma melhor compreensão, pode-se ver nos gráficos das Figuras (6.30)
a (6.33) alguns modos isoladamente, mostrando que o ponto de intersecção para
ambos os métodos são bastante próximos. A própria curva de evolução tem um
comportamento proporcional, pois para o método p-k a hipótese adotada é que
os amortecimentos envolvidos são pequenos o suficiente permitindo a consideração
de movimento harmônico simples para o cálculo do carregamento aerodinâmico, e
o método k também baseia-se em movimento harmônico simples. Porém, deve-se
tomar cuidado para não se generalizar este fato devido à existência de acoplamen-
tos não computados pelo método k, levando à possibilidade de se encontrar curvas
de evolução modal radicalmente diferentes. Outro ponto a realçar, e que é bas-
tante visı́vel nos gráficos das Figuras (6.30) a (6.33), é a proximidade das evoluções
da frequência para ambos os métodos. Esta proximidade deve-se à forma de se
obter a frequência para valores nulos, ou pequenos o suficiente de modo a não alte-
rarem significativamente o módulo do autovalor, que nos fornece estas frequências.
Porém quando o amortecimento cresce em valor absoluto, as evoluções de frequência
começam a distanciar significativamente (vide modo 10, para três graus de liber-
dade).
f (Hz)
7
6 9 9 9 9 9 9
1
9
9
V (m/s)
9
0.002 9
0.004 9
0.006
0.008
0.010
g
método k ———
método p-k - - - - - -
Figura 6.30: Evoluções aeroelásticas para a asa com 3 graus de liberdade - com-
paração entre os métodos k e p-k, modo 9
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 111
f (Hz)
25
20
15 21 21 21 21 21 21 21
2121
10
V (m/s)
21 21 21
21 21
200 21 21 400 600 800
21
21
0.1 21
0.2
0.3
0.4
0.5
g
método k ———
método p-k - - - - - -
Figura 6.31: Evoluções aeroelásticas para a asa com 3 graus de liberdade - com-
paração entre os métodos k e p-k, modo 21
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 112
f (Hz)
8.0
7.5
14
14 14 14
7.0
6.5
14
14 V (m/s)
14
50 100 150 200
0.005
14
0.010
0.015
0.020
0.025
0.030
g
método k ———
método p-k - - - - - -
Figura 6.32: Evoluções aeroelásticas para a asa com 3 graus de liberdade - com-
paração entre os métodos k e p-k, modo 14
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 113
f (Hz)
14
12
17 17 17 17 17
17 17
10
2
17
17
V (m/s)
17 17
200 17 400 600 800
17
17
0.01
0.02
0.03
0.04
0.05
0.06
g
método k ———
método p-k - - - - - -
Figura 6.33: Evoluções aeroelásticas para a asa com 3 graus de liberdade - com-
paração entre os métodos k e p-k, modo 17
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 114
f (Hz)
8
11
11 11
11 11
11 11
11
6 10
9 10
9 10
9 10
9
8 8 8 8
7 7 7 7 V (m/s)
10 879
10 87
10 877
10 8787
10
9 9 9
100 11 200 300 400 500
11
11
11
11
0.05 11
11
11
0.10
0.15
0.20
0.25
0.30
g
Figura 6.34: Evoluções aeroelásticas para a asa com 2 graus de liberdade - com-
paração entre os métodos p, três estados de atraso e p-k, modos 7 a 11.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 116
f (Hz)
15
15
13
15
15
11
15 13
13
15 13
9 16 16
13 16 16
15
15 13
13
7 14 14 14 14
12 12 12 12
V (m/s)
12
16
14 14
12
16 14
12
16 13
14
12
16
13
100 200 300 400 500
13
13
13
13 13
0.1
13
15
0.2
15
0.3
15
0.4
15
0.5 15
g
Figura 6.35: Evoluções aeroelásticas para a asa com 2 graus de liberdade - com-
paração entre os métodos p, três estados de atraso e p-k, modos 12 a 16
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 117
f (Hz)
16
21
15
21 21 21
21
21
14 20 20
20
21
20 20
20
20
20
13 13
19 13
19 13
19 13
19
12
17
18
18
18 17
11 18 18
18 18
18 17
17 17 17
V (m/s)
19
13
17 19
13 19
13 13
19
18
18
18
100 17 200 17
18 300 18 400 20500
20 17 20
18
21 18 17 20
20 17
20 20
21
20 17
17
0.05 21
0.10
21
0.15 21
0.20 21
g
Figura 6.36: Evoluções aeroelásticas para a asa com 2 graus de liberdade - com-
paração entre os métodos p, três estados de atraso e p-k, modos 17 a 21.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 118
f (Hz)
30
26 26 26 26
25
25
25 25 25 25
25
24
24 24
24
24 24 25
20 25
23 23 23 23
15 22 22 22 22
V (m/s)
26
23 26 26 26
23 23
23 23
23500
100 24
22
22 200 300 400
25
24 22
24
25 22 24
24
24
22 22
24 22
0.02
25
24
25
0.04
25
0.06
25 25
0.08
25
0.10
g
Figura 6.37: Evoluções aeroelásticas para a asa com 2 graus de liberdade - com-
paração entre os métodos p, três estados de atraso e p-k, modos 22 a 26.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 119
f (Hz)
34
32 31
31 31
31 31
31 31
31
30 30
30
30 30
30 30 30
30
29 29 29 29
28
28 28 28 28
26 27
28
27 27
28 28
27
27 28
27
27
27
24
22
V (m/s)
29 29
29 29
100 31
30 200 300 29 400 29
29500
31
30
27 30
31
28 31
27 30
31
0.01 30
31 30
28 27
28
27 30
0.02 31
27
27
0.03 28 30
27
28
27
0.04
28
0.05
28
0.06
g
Figura 6.38: Evoluções aeroelásticas para a asa com 2 graus de liberdade - com-
paração entre os métodos p com três estados de atraso e p-k, modos 27 a 31
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 120
f (Hz)
14
10
12
10
10
8 10
11 11 11 11
11
6 9 9 9 9
4
77 7 7
7
87 8 8 8
2
V (m/s)
8 98 987 87 87
99 997
100 11
11 200 300 400 500
77 11
11
11
11
0.05 11
11
10
0.10 10
10
0.15
10
10
0.20
10
0.25 10
10
0.30
g
Figura 6.39: Evoluções aeroelásticas para a asa com 3 graus de liberdade - com-
paração entre os métodos p, três estados de atraso e p-k, modos 7 a 11.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 121
f (Hz)
12
11 15
15
15
15
10
13
15
15
9 13
16 16 16 16
13
15
15 13
8 13
13
13
13
14 14 14 14
7
12 12 12 12
V (m/s)
14
12
16 14
12
16 14
12
16 14
12
16
13
100 200 300 400 500
13
13
0.05 13 13
13
13
13
15
0.10
15
0.15 15
0.20
g
Figura 6.40: Evoluções aeroelásticas para a asa com 3 graus de liberdade - com-
paração entre os métodos p, três estados de atraso e p-k, modos 12 a 16.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 122
f (Hz)
25
19
19
20
19
19
15 20 20
21 21
20
21
19 20
21
19
21 21
20
20
21 21
20 20
18 18
18 18 18
17
17 17 17
10
17 V (m/s)
18
17 17
17 18500
100 200 300 400
20 17
18 17
20
18
18 21 20
18 17
21 21
0.02 20
18 21
18 20
21 20
20
0.04
20
19
0.06
21
0.08
19
0.10 19
g
Figura 6.41: Evoluções aeroelásticas para a asa com 3 graus de liberdade - com-
paração entre os métodos p, três estados de atraso e p-k, modos 17 a 21.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 123
f (Hz)
30
26 26 26 26
25
25
25 25 25 25
25 25
24 24 24
24 24
24
20
23 23 23 23
15 22 22 22 22
V (m/s)
26 26 26 26
23
23
100 22 200 23 300 23
23 400 500
24 23
23
25
24 22
24
22
25 24
0.01 22
22
25
24 24 22
22
25 24
25
24
25
25
0.02
0.03
25
0.04
0.05
g
Figura 6.42: Evoluções aeroelásticas para a asa com 3 graus de liberdade - com-
paração entre os métodos p, três estados de atraso e p-k, modos 22 a 26.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 124
f (Hz)
34
32 31
31 31
31 31
31 31
31
30 30 30 30
30
29 29 29 29
28
28 27
28
27 28
27
28 28
26 27 27 27
27
28 27
28
28
24
22 27
V (m/s)
29 29 29 29
100 30
31
30
31 200 30 300 400 500
27
28 31
30 30
27 31
27
31 30
30
28 27 30
31 31
31
0.01 28
27 27 27
28 28
28
0.02
28
28
0.03
0.04
0.05
g
Figura 6.43: Evoluções aeroelásticas para a asa com 3 graus de liberdade - com-
paração entre os métodos p com três estados de atraso e p-k, modos 27 a 31.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 125
f (Hz)
30
25
99
20
15
9
9
10
11 11 11 11
10 10 10 10
5
7 7 7 7
8 8 8 8
V (m/s)
10
11
8 8
10 87
10 87
10 87
10
7
11
100 11 200 300 400 500
11
11
11
11
0.1
0.2
9
9 9
9
0.3
0.4 9
9 9 9
0.5
g
Figura 6.44: Evoluções aeroelásticas para a asa com 4 graus de liberdade - com-
paração entre os métodos p, três estados de atraso e p-k, modos 7 a 11.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 126
f (Hz)
15
15
13
15
15
11 15
13
13
15
15 13
9 13
16 16 16 16
15
15 13
13
13
7 14 14 14 14
12 12 12 12
V (m/s)
12
16
14 14
12
16 12
14
16 14
12
16
13
100 200 300 400 500
13 13
0.05
13
13 13
13
0.10 13
15
0.15
0.20
15
0.25 15
0.30
g
Figura 6.45: Evoluções aeroelásticas para a asa com 4 graus de liberdade - com-
paração entre os métodos p, três estados de atraso e p-k, modos 12 a 16.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 127
f (Hz)
25
20
19
21
15 21 21 21 21
21 21
20 20
20 20
20 20
18 18 18
17
17 18
17 17 17
10
V (m/s)
17 17
17 18 18
20 17
18 20
100 21
20
18 200 18
20
18
20 300 20
17
20 400 20
17500
21 17
21
21
0.1
21
19
0.2
21
19
19 19
19
0.3
21
0.4 19
19
19
0.5
g
Figura 6.46: Evoluções aeroelásticas para a asa com 4 graus de liberdade - com-
paração entre os métodos p, três estados de atraso e p-k, modos 17 a 21.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 128
f (Hz)
30
26 26 26 26
25
25 25 25 25
25 25
24
24 24
24
25
24
24 24
20
23 23 23 23
15 22 22 22 22
V (m/s)
26
23 26 26 26
23 23 23500
100 22
22
24 200 300 400
24
25 24
25 22 24
25
24 22 24
24
22 22
24 22
0.02
25
25
0.04
25
0.06
25
0.08
0.10
g
Figura 6.47: Evoluções aeroelásticas para a asa com 4 graus de liberdade - com-
paração entre os métodos p, três estados de atraso e p-k, modos 22 a 26.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 129
f (Hz)
60 42
42
42
50 42
42
42
40
31 31 31 31
31
30 30 30 30
30 29 29 29 29
27
28 28
27 27
28
28 27
28
27
28
V (m/s)
29 29 29 29
29
100 30
31 200 300 400 29500
30
27 30 30
31
30
28
27 27
31 31
30
0.01 28
28 30
31
27
28
27 31
0.02
42
28
27
0.03
42 30
27
28
28
42
0.04
42
0.05 42 42
42
42
0.06
g
Figura 6.48: Evoluções aeroelásticas para a asa com 4 graus de liberdade - com-
paração entre os métodos p com três estados de atraso e p-k, modos 27 a 31 e
42.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 130
Agora serão feitas comparações entre as curvas de evolução modal para os casos
de sistemas aerodinamicamente aumentados em dois três e quatro estados de atraso.
Nos gráficos das Figuras (6.52) a (6.55) pode-se verificar o quanto a evolução de um
determinado modo é alterada em função da variação no número dos parâmetros de
atraso.
Nota-se que as evoluções são bastante próximas, porém existindo uma diferença
pois a ordem dos sistemas de onde se obtém os autovalores são diferentes e a
qualidade da aproximação aerodinâmica varia com o número de parâmetros. O
acréscimo de ordem pode levar ao deterioramento da qualidade da extração dos au-
tovalores. Por sua vez a aproximação aerodinâmica é melhor quando se emprega
mais parâmetros de atraso. Portanto para se obter boas evoluções modais, deve-se
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 132
f (Hz)
33
32 31
31 30
30
V (m/s)
0.005
0.010
30
0.015 31
0.020
g
f (Hz)
33
32 31 31 31
31
30
30 30 30
31
30
V (m/s)
30
31
0.005 30
30
31
31 30
0.010
0.015
31
0.020
g
f (Hz)
33
32
31 31
31
31
30 30
31 30 30
30
V (m/s)
31
30
0.005
31
30
31
0.010
30
31
0.015
0.020
g
f (Hz)
5 2 par metros de atraso -------
3 par metros de atraso .......
4 par metros de atraso _______
7
7
7
3
V (m/s)
7
7
100 200 300 7 400 7 500
7
7
0.02
0.04
0.06
0.08
0.10
g
2 parâmetros - - - - -
3 parâmetros ...........
4 parâmetros ———–
Figura 6.52: Evoluções aeroelásticas para a asa com 3 graus de liberdade - com-
paração entre os casos de 2 3 e 4 parâmetros de atraso.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 136
f (Hz)
40 2 par metros de atraso -------
30
8
20 8
8
10
V (m/s)
0.05
0.10
0.15
88
0.20
88
0.25
8
0.30
g
2 parâmetros - - - - -
3 parâmetros ...........
4 parâmetros ———–
Figura 6.53: Evoluções aeroelásticas para a asa com 3 graus de liberdade - com-
paração entre os casos de 2 3 e 4 parâmetros de atraso.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 137
f (Hz)
20 2 par metros de atraso -------
15
15
15
10 15
15 15
15
V (m/s)
0.2 15
0.4
15
15
15
0.6
15
15
0.8
g
2 parâmetros - - - - -
3 parâmetros ...........
4 parâmetros ———–
Figura 6.54: Evoluções aeroelásticas para a asa com 3 graus de liberdade - com-
paração entre os casos de 2 3 e 4 parâmetros de atraso.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 138
f (Hz)
20 2 par metros de atraso -------
3 par metros de atraso .......
4 par metros de atraso _______
15
12
10
5
12
12
V (m/s)
12
450 460 470 480
0.002
0.004
0.006
0.008
0.010
g
2 parâmetros - - - - -
3 parâmetros ...........
4 parâmetros ———–
Figura 6.55: Evoluções aeroelásticas para a asa com 3 graus de liberdade - com-
paração entre os casos de 2 3 e 4 parâmetros de atraso.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 139
Nas Figuras (6.59) a (6.64) são mostrados os lugares das raı́zes, para os casos
da asa com 2, 3 e 4 graus de liberdade para os método p e p-k. Através destes
gráficos também pode-se visualizar que o amortecimento no método p é de uma
maneira maior do que no método p-k (maiores valores na parte real dos polos), o
que é de se esperar.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 140
f (Hz)
5 sem "s" _______
7
7
7
3
V (m/s)
0.02
0.04
0.06
0.08
0.10
g
f (Hz)
10
com "s" -------
sem "s" _______
V (m/s)
20 40 60 80 100
0.0005
0.0010
0.0015
0.0020
g
f (Hz)
20
com "s" -------
15
17 17 17 17
10
V (m/s)
0.005
17
0.010
0.015 17
0.020
g
250
200 31
30
29
28 27 26
150
imaginario
24
25
21
100 23
22
15 20
19
17
18
13
16
50
1114
12
10
9
8
0 7
-100 -80 -60 -40 -20 0 20
real
Figura 6.59: Lugar das raı́zes para a asa com 2 graus de liberdade (método p):
velocidades variando de 1.0 a 500.0 m/s.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 144
250
200 31
30
19 29
10
27
28 26
150
imaginario
25
24
100 23
21 22
20
15 1718
14
16
50
11 13
12
9
7
8
0
-60 -50 -40 -30 -20 -10 0 10
real
Figura 6.60: Lugar das raı́zes para a asa com 3 graus de liberdade (método p):
velocidades variando de 1.0 a 500.0 m/s.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 145
450
42
400
350
19
300 11
imaginario
250
200 30 31
29
28 27 26
150
25 24
100 21
23
22
15 20
18
17
13
50 16
914
10
12
78
0
-140 -120 -100 -80 -60 -40 -20 0 20
real
Figura 6.61: Lugar das raı́zes para a asa com 4 graus de liberdade (método p):
velocidades variando de 1.0 a 500.0 m/s.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 146
250
200 3130
29
2827 26
150
imaginario
25
24
100 21 23
22
15 20
19
1718
13
16
50
1114
12
10
9
8
0 7
-100 -80 -60 -40 -20 0 20
real
Figura 6.62: Lugar das raı́zes para a asa com 2 graus de liberdade (método p-k):
velocidades variando de 1.0 a 500.0 m/s.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 147
250
200 31
30
29
19
10 28 2627
150
imaginario
25
24
100 23
21 22
20
15 18
17
13 16
50
14
1112
9
7
8
0
-60 -50 -40 -30 -20 -10 0 10
real
Figura 6.63: Lugar das raı́zes para a asa com 3 graus de liberdade (método p-k):
velocidades variando de 1.0 a 500.0 m/s.
CAPÍTULO 6. RESULTADOS 148
450
400 42
350
19
300 9
imaginario
250
200 31
30
29
27
28 26
150
25
24
100 21 23
22
15 20
1718
14
50 16
13
12
1110
78
0
-140 -120 -100 -80 -60 -40 -20 0 20
real
Figura 6.64: Lugar das raı́zes para a asa com 4 graus de liberdade (método p-k):
velocidades variando de 1.0 a 500.0 m/s.
CAPÍTULO 7
CONSIDERAÇÕES FINAIS
7.1 Discussão
149
CAPÍTULO 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 150
das. Nota-se que os valores de amortecimento são mais sensı́veis quanto à variação
dos parâmetros de atraso do que as frequências pois o amortecimento está muito
mais relacionado à natureza aerodinâmica do que à frequência, que depende mais
do sistema dinâmico-estrutural. Nos casos das asas sobre as quais realizaram-se as
análises aeroelásticas, pode-se observar que, em função da capacidade de melhor
representação de acoplamentos, uma vez que as evoluções modais são fisicamentes
mais adequadas, algumas velocidades são coerentes com os demais métodos, en-
quanto que a não coincidência das outras deve-se à presença dos acoplamentos que
modificam as curvas. No caso da diferença entre os métodos k e p-k pode-se afirmar
que as diferenças obtidas ocorrem devido a problemas de interpolação. Já a diferença
entre os métodos p e p-k, é de caráter fı́sico e relacionada à melhor representação de
acoplamentos. Outro fato a considerar é que em função desta melhor capacidade de
representar acoplamentos, a influência entre os modos é mais evidente, sendo assim
este também um outro motivo para a diferença entre as curvas de amortecimento
obtidas pelos métodos p-k e p, que são os mais próximos fisicamente. O emprego
de muitos parâmetros de atraso levam a um sistema excessivamente aumentado,
que pode proporcionar problemas de extração dos autovalores. Notou-se também
que a separação modal neste caso torna-se mais difı́cil, mesmo empregando rotinas
computacionais para tal, pois valores parası́ticos de frequência e amortecimento são
introduzidos, podendo confundir os procedimentos de separação.
7.2 Conclusões
para o caso da seção tı́pica mostra-se mais eficiente que a formulação de Jones para
movimentos arbitrários, uma vez que os três modos que descrevem o modelo são
suficientemente desacoplados para velocidade nula, indicando que o acoplamento
presente para velocidades próximas da margem de estabilidade é exclusivamente
de natureza aerodinâmica. No entanto, para o caso onde se emprega a teoria das
faixas, os modos envolvidos são mais acoplados e a presente formulação é mais efi-
ciente na consideração de acoplamentos aerodinâmicos; fornece como resposta de
uma extração de autovalores, frequências e amortecimentos, diferentes dos obtidos
nos outros método que assumem movimento harmônico simples no cálculo dos car-
regamentos aerodinâmicos, sendo portanto mais adequada.
7.3 Contribuições
obtidos.
Entre alguns estudos de interesse para aplicações, que podem ser futuros trabalhos
pode-se citar:
[2] Theodorsen, T., General Theory of Aerodynamic Instability and the Mecha-
nism of Flutter, NACA Report 496, 1934.
[7] Jones, R. T., The Unsteady Lift of a Wing of Finite Aspect Ratio, NACA
Report 681, 1940.
153
BIBLIOGRAFIA 154
[12] Garrick, I. E. e Rubinow, S. I., Flutter and Oscillating Air Force Calculations
for an Airfoil in Two-Dimensional Supersonic Flow, NACA Report 846, 1946.
[13] Timman, R. e Van de Vooren, A. I., Theory of the Oscillating Wing with
Aerodynamically Balanced Control Surface in a Two Dimensional, Subsonic,
Compressible Flow, National Luchtvaartlaboratorium, Amsterdam, Report n.
F. 54, 1949.
[14] Jones, W. P., The Generalized Theodorsen Function, Journal of the Aeronau-
tical Sciences, p. 231, março 1952.
[15] Dengler, M. A., Goland, M., e Luke, Y. L., Notes on the Calculation of the Re-
sponse of Stable Aerodynamic Systems, Journal of the Aeronautical Sciences,
p. 213-214, março 1952.
[18] Watkins, C. E., Runyan, H. L., e Woolston, D. S., On The Kernel Function
of the Integral Equation Relating the Lift and Downwash Distributions of
Oscillating Finite Wings in Subsonic Flow, NACA Report 1234, p. 1-11, 1955.
[19] Bisplinghoff, H. L., e Ashley, H., Principles of Aeroelsticity, John Wiley &
Sons, Nova Iorque, 1962.
BIBLIOGRAFIA 155
[21] Yates, E. C., Jr., Modified Strip Analysis Method for Predicting Wing Flutter
at Subsonic to Hypersonic Speeds, Journal of Aircraft, v. 3, n. 1, p. 25-29,
janeiro-fevereiro 1966.
[26] Hassig, H. J., An Approximate True Damping Solution of the Flutter Equation
by Determinant Iteration, Journal of Aircraft, v. 8, n.11, p. 885-889, novembro
1971.
[27] Baker, G. A., Jr., The Padé Approximant Method and Some Related Gener-
alizations, The Padé Approximant in Theoretical Physics, editado por Baker,
G. A., Jr., e Gammel, J. V., 1a edição, Academic Press, Nova Iorque, 1970.
[28] Smith, B. T., Boyle, J. M., Garbow, B. S., Ikebe, Y., Klema, V. C., e Moler,
C. B., Matrix Eigensystem Routines - EISPACK Guide, Lecture Notes in
Computer Sciences, Editado por Goos, K. G. e Hartmanis, J., Ithaca, 1970,
Springer-Verlag.
BIBLIOGRAFIA 156
[29] Nissim, E., Flutter Suppression Using Active Controls Based on the Concept
of Aerodynamic Energy, NASA TN D-6199, 1971.
[32] Spiegel, M. R., Variáveis Complexas: resumo da teoria, 379 problemas resolvi-
dos, 973 problemas propostos, com uma introdução às transformações con-
formes e suas aplicações, São Paulo, McGraw-Hill do Brasil, Brası́lia, INL,
1973
[33] Rowe, W. S., Winther, B. A., e Redman, M. C., Unsteady Subsonic Aerody-
namic Loading Caused by Control Surface Motions, Journal of Aircarft, v. 11,
n. 1, p. 45-53, janeiro 1974.
[34] Roger, K. L., Hodges, G. E., e Felt, L., Active Flutter Suppression - A Flight
Test Demonstration, Journal of Aircraft, v. 12, n. 6, p. 551-556, June 1975.
[35] Dressler, W., Control of an Elastic Aircraft Using Optimal Control Laws,
Impact of the Actives Control Technology on Aircraft Design, AGARD-CP-
157, junho 1975.
[36] Turner, M. R., Active Flutter Suppression, Flutter Suppression and Structural
Load Alleviation, AGARD-CP-175, julho 1975.
[37] Sandford, M. C., Abel, I., e Grey, D. L., Development and Demonstration
of a Flutter-Suppression System Using Active Controls, NASA TR R-450,
dezembro 1975.
[38] Bathe, K.-J. e Wilson, E. C., Numerical Methods in Finite Element Analysis,
Prentice-Hall, Inc., Englewood Cliffs, New Jersey, 1976.
BIBLIOGRAFIA 157
[41] Vepa, R., Finite State Modeling of Aeroelastic System, NASA CR-2779,
fevereiro 1977.
[43] Roger, K.L., Airplane Math Modeling Methods for Active Control Design,
AGARD-CP-228, p. 4.1-4.11, agosto 1977.
[45] Dowell, E. H., Curtiss, H. C., Jr., Scalan, R. H., e Sisto, F., A Modern Course
in Aeroelasticity, Sijthoff & Nordhoff, Alphen aan den Rijn, The Netherlands,
1978.
[46] Edwards, J. W., Breakwell, Journal V., e Bryson A. E., Jr., Active Flutter
Control Using Generalized Unsteady Aerodynamic Theory, Journal of Guid-
ance and Control, v. 8, n. 3, p. 305-311, maio-junho 1985.
[48] Abel, I., An Analytical Technique for Predicting the Characteristics of a Flex-
ible Wing Equipped With an Active Flutter-Suppression System and Com-
parison with Wind Tunel Data, NASA TP-1367, 1979.
BIBLIOGRAFIA 158
[53] Garrick, I. E., e Reed, W. H., III, Historical Development of Aircraft Flutter,
Journal of Aircraft, v. 18, n. 11, p. 897-912, novembro 1981.
[54] Karpel, M., Design for Active and Passive Flutter Suppression and Gust Load
Alleviation, NASA-CR 3482, 1981.
[55] Mukhopadhyay, V., Newson, J. R., e Dunn, H. J., Reduced Order Optimal
Feedback Control Law Synthesis for Flutter Suppression, Journal of Guidance
and Control, v. 4, n. 4, p. 382-395, julho-agosto 1981.
[56] Mahesh, J. K., Stone, C. R., Garrard, W. L., e Dunn, H. J., Control Law
Synthesis for Flutter Suppression Using Results of Optimal Control Theory,
Journal of Guidance and Control, v. 4, n. 4, p. 415-422, julho-agosto 1981.
[57] Ueda, T. e Dowell, E. H., A New Solution Method for Lifting Surfaces in
Subsonic Flows, AIAA Journal, v. 20, n. 3, p. 348-355, março 1982.
[58] Karpel, M., Design for Active Flutter Supression and Gust Alleviation Using
State-Space Aeroelastic Modeling, Journal Aircraft, v. 19, n. 3, p. 221-227,
março 1982.
[59] Garrard, W. L., Mahesh, J. K., Stone, C. R., e Dunn, H. J., Robust Kalman
Filter Design for Active Flutter Suppression, Journal of Guidance and Control,
v. 5, n. 4, p. 412-414, julho-agosto 1982.
BIBLIOGRAFIA 159
[71] Guruswamy, G. P., Integrated Approach for Active Coupling of Structures and
Fluids, AIAA Journal, v. 27, n. 6, p. 788-793, junho 1989.
[72] Ghiringhelli, G. L., Lanz, M., e Mantegazza, P., Active Flutter Suppression
for a Wing Model, Journal of Aircraft, v. 27, n. 4, p. 334-341, abril 1990.
[78] Lu, P. e Huang, L., Optimal Control Law Synthesis for Flutter Suppression Us-
ing Active Acoustic Excitations, Journal of Guidance, Control and Dynamics,
v. 16, n. 1, p. 124-131, janeiro-fevereiro 1993.
[79] Soviero, P. A. O., Generalized Vortex Lattice Method for Oscillating Thin
Airfoil in Subsonic Flow, AIAA Journal, v. 31, n. 12 p. 2380-2382, dezembro
1993.
[80] Oliveira, L. C., Uma Metodologia de Análise Aeroelástica com Variáveis de Es-
tado Utilizando Técnicas de Aerodinâmica Computacional, Tese de Mestrado,
Instituto Tecnológico de Aeronáutica, novembro 1993.
[83] Resende. H. B., Refinements on the STRIP Code: Use of Surface Interpolation
and Direct Damping Matrices, Embraer Report 000-SO-081, dezembro 1993.
[89] Mursal, Y., Djojodihardjo, H., e Fadil, R., Aeroelastic Analysis of an Aircraft
with Stand-By Actuator Using State-Space Approach, International Council
of Aeronautical Sciences, ICAS-94-5.6.1, 1994.
CARREGAMENTO
AERODINÂMICO EM REGIME
INCOMPRESSÍVEL E
POTENCIAL
O carregamento aerodinâmico sobre uma seção tı́pica pode ser escrito na forma
matricial, de acordo como foi colocado no capı́tulo 3, através da equação:
!2 !
2 b 2 b
{L(t)} = 2b qd [Mnc ] {ẍ(t)} + 2b qd ([Bnc ] + C(k) [Bc ]) {ẋ(t)}
U∞ U∞
+2b2 qd ([Knc ] + C(k) [Kc ]) {x(t)} , (A.1)
163
APÊNDICE A. CARREGAMENTO AERODINÂMICO 164
0 0 0 0
0 0 −T15 −T15 (d)
[Knc ] =
,
(A.3)
− π1 T18 1
0 0 − π Y17
0 0 − π1 Y9 − π1 T18 (d)
0 −π −T4 T4 (d)
0 1
π a− −T16 −T16 (d)
2
[Bnc ] =
,
(A.4)
− π1 T19 1
0 −T17 − π Y18
0 −T17 (d) − π1 Y10 − π1 T19 (d)
T
{R} = −2π 2π a + 1
−T12 −T12 (d) , (A.5)
2
{S1 } = 0 1 1
T 1
T (d) . (A.6)
π 10 π 10
{S2 } = 1 1
−a 1
T 1
T , (A.7)
2 2π 11 2π 11
PROCEDIMENTO DE
INTERPOLAÇÃO USANDO
SPLINES DE SUPERFÍCIE
165
APÊNDICE B. PROCEDIMENTO DE INTERPOLAÇÃO POR SPLINES 166
Uma deformação arbitrária da placa pode ser conseguida através da soma das
soluções dadas pela equação (B.2), em N P pontos independentes com coordenadas
(xi , yi ), como segue:
NP
Pi
Bi ri2 ri2 ln(ri2 + ) ,
X
w(x, y) = Ai + + (B.3)
i=1 16 π D
com
ri2 = (x − xi )2 + (y − yi )2 .
para j = 1, 2, . . . , NP ,
onde
2 2
κij = rij ln(rij + ) ,
2
rij = (xj − xi )2 + (yj − yi )2 .
APÊNDICE B. PROCEDIMENTO DE INTERPOLAÇÃO POR SPLINES 167
APROXIMAÇÃO
AERODINÂMICA DE JONES
1 0.355 0.165
k1 (τ ) = − − = φ(s) . (C.3)
s s + 0.300 s + 0.0455
Pode-se mostrar que a função (C.3), quando multiplicada por s, representa a função
de Theodorsen generalizada 41 dada por:
168
APÊNDICE C. APROXIMAÇÃO AERODINÂMICA DE JONES 169
ρb4 ρb2
ζ= = . (C.6)
Ms b 2 Ms
onde {xp (t)} são os estados adicionais, ou estados de atraso. O sistema aerodinami-
camente aumentado pode ser montado considerando a existência desses estados ex-
tras, tornando-se necessário considerar uma equação que os relacionam aos demais
APÊNDICE C. APROXIMAÇÃO AERODINÂMICA DE JONES 170
{ẋp (t)} = [Fp ] {xp (t)} + [E1 ] {x(t)} + [E2 ] {ẋ(t)} . (C.9)
U∞
−0.01365π b
−0.21610π
[Kp ] =
0.01365π a + 1 U∞
0.21610π 12 + a
, (C.10)
2 b
U∞
−0.006825T12 b
−0.10805T12
0 1
[Fp ] =
2 ,
(C.11)
U∞ U∞
−0.01365 b
−0.34550 b
0 0 0
[E1 ] =
, (C.12)
T10
0 1 π
0 0 0
[E2 ] =
. (C.13)
1 T11
1 2
−a 2π
ξ1 (t) = x(t)
ξ2 (t) = ẋ(t)
de forma que
˙ = Bξ(t) ,
ξ(t) (C.16)
Com este sistema pode-se realizar análises aeroelásticas da seção tı́pica através do
emprego do método p.
APÊNDICE D
∂ε(i, j)
(i,j)
=0 , n = 0, 1, . . . , (nlag + 2) . (D.1)
∂an
Lembrando que,
[P1 ] a(i,j)
ap (ik1 )
[P2 ] a(i,j) (ik )
n o ap 2
[F ] = , a(i,j)
ap (km ) = , (D.2)
.. ..
. .
[Pn ] a(i,j) (ikn )
k ap k
pode-se reescrever o polinômio como uma multiplicação de uma matriz por um vetor,
tanto para o próprio polinômio, quanto para o seu conjugado complexo:
n o n o
a(i,j)
ap = [F ] a(i,j) ,
(i,j)
h in o
aap = F a(i,j) . (D.3)
172
APÊNDICE D. MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS 173
onde cada termo pn corresponde a um vetor coluna cujas linhas são formadas pelos
termos de cada coluna da matriz em linha, calculados em cada valor de frequência
reduzida,
pn (ik1 )
pn (ik2 )
{pn } = . (D.5)
..
.
pn (ikn )
k
∂
(i,j)
pn (ikm ) = a(i,j)
ap (ik m ) − a t (ik m ) . (D.6)
(i,j)
∂ an
Da mesma forma, pode-se obter uma expressão análoga para os seus complexos
conjugados.
∂ε(i, j)
(i,j) (i,j) (i,j)
n o n o
T
(i,j)
= {pn } aap − at + {pn }T (i,j)
aap − at =0 (D.8)
∂ an
ou
∂εi,j
h iT n
(i,j) (i,j) (i,j)
o n o
T
∂ a(i,j)
= [F ] aap − at + F a(i,j)
ap − at = 0 , (D.9)
n
n
chegando-se a:
h iT n
(i,j) (i,j) (i,j)
o n o
T
[F ] aap − at + F a(i,j)
ap − at = {0} . (D.10)
APÊNDICE D. MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS 174
A expressão final é obtida a partir da aplicação da equação (D.3), que permite que
se escreva a expressão em função dos valores tabelados e das matrizes [F ], que são
conhecidas:
h iT −1 h i n
n
(i,j)
o
T
h i T (i,j)
o
T (i,j)
a = [F ] F + F [F ] F at + [F ] at . (D.11)