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O Código Civil de 1917 optou pelo sistema da nacionalidade, mas, foi modificado
pela LICC (Lei de Introdução ao Código Civil), que adota o domicílio como elemento de
conexão do direito brasileiro para a capacidade. O novo Código Civil manteve o sistema
da LICC. Então, será regido pela lei brasileira o estrangeiro aqui domiciliado, sendo
irrelevante para o DIPr brasileiro, em regra, a nacionalidade do indivíduo ou qualquer
disposição proveniente de sua lei nacional. Da mesma forma, pelo artigo 7º da LICC, o
brasileiro domiciliado no exterior não será mais regulado pela lei brasileira no tocante á
sua capacidade e direitos de família, mas sim pela lei de seu domicílio.
Caso o nubente seja divorcia (no exterior) deverá ser feita a homologação
(ratificação, confirmação) pelo foro brasileiro. Isso causou um pouco de polêmica, pois
uma parte dos juristas acham que é desnecessário fazer isso para questões de Estado.
Ou seja, deve ser feita uma diferenciação entre a sentença que produzirá efeitos
imediatos no Brasil , daquelas que são apresentadas como mera prova de determinada
situação já consolidada.
Como já foi dito, a regra lex loci celebrationis regula as formalidades do casamento
e é um dos grandes princípios do DIPr. Sempre é válido em outro país o casamento
celebrado de acordo com a ler do local da realização.