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Um pouco sobre filósofos orientais

Em recente palestra sobre o livro de amigo em escola acabei falando de


filosofia oriental, atualmente ainda encontrei uma lista de chineses e budistas de
destaque e que são esquecidos de nossa filosofia. Recente coleção de livros de
pensadores colocou Confúcio e Lao-Tsé entre seus filósofos, mas a lista que tenho
envolve ainda outros sábios que não são muito lembrados. A reflexão é profunda e
temos de levar em conta esse tesouro do pensamento. Entre eles estão: Tchaung-Tsé,
Mozi, Nagarjuna, Tsonga Kapa, Dogen, Zu Xi, Hzung-Tsé e outros. Esses pensadores
caminham além da mera religião, entrando alguns na lógica, filosofia da linguagem,
mecânica, óptica, física e em pensamento mais atual.

Começando por Zu Xi, ele era heterodoxo por se afastar de confucionismo em


parte e por comentar livros de modo diferente, considerando o ser humano não bom
por natureza. Ele defendia a investigação das coisas. Os seres humanos podem
eliminar suas imperfeições pelo estudo da ética e da metafísica. Em paralelo a esse
podemos pensar em filósofo ocidental Rousseau, que entendia o ser humano como
bom selvagem ou bom por natureza, o que não se comprova, haja vista a necessidade
de educação e de ensino ético. Mas Zu Xi chamava o princípio que a tudo domina
como Li, e os problemas de imoralidade seriam devido ao Qi. Talvez Zu Xi estaria mais
parecido com Thomas Hobbes, com o ser humano lobo do próprio humano.

Já Mozi falava de amor universal, ele ainda foi um precursor da primeira lei de
Newton, tratando ainda de óptica, mecânica e lógica. O importante que ele não era
tão preso ao tradicionalismo e ao passado, buscando compreender o tempo presente
e se adaptar ao mesmo. Mozi por curiosidade, por outro lado, acreditava em espíritos
e fantasmas, apesar de não ter nenhum culto no sentido. Para ele o bem era natural ao
ser humano. Já Nagarjuna é considerado um dos principais filósofos budistas, depois
de Buda, e sua doutrina se concentra no tema do vazio, sendo palavras ou coisas
vazias, nada no mundo tendo natureza própria. Isso nos leva até um niilismo, a um
Shopenhauer ou mesmo a Nietzsche no pensamento ocidental. Dogen relacionava a
meditação ao mero estado de sentar. Já Tsonga Khapa era dos gorros amarelos, um
mestre do budismo tibetano. Ainda há escritoras japonesas antigas e lições sobre o
homem já estar iluminado, segundo outros pensadores orientais.

Por fim, se nota que o pensamento filosófico não é apenas um milagre grego,
apesar de lá vermos um foco maior na racionalidade, em contraste com mitos
anteriores. Mas no pensamento chinês se nota bem essa proximidade do homem, e
não tantpo em deuses, e também no budismo a iluminação é muito um trabalho
consigo através de meditação, e não tanto dependente de uma esfera de superstição.
O milagre filosófico chinês e japonês também existiu.

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