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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS VII


CURSO DE LICENCIATURA EM TEATRO

DISCIPLINA:Artes Visuais
PROFESSOR: Michel Guimarães.
ALUNO (A): Karoline Rodrigues de Jesus

Título: Introdução a analise da imagem


Referência: MARTINE, Joly. O que é uma imagem. In.: ___. Introdução à
análise da imagem. Tradução de José Eduardo Rodil. Lisboa: Edições 70, 1994,
p. 13 – 30.

Principais ideias:

“A imagem mental distingue-se do esquema mental, o qual colige os traços visuais


suficientes e necessários para reconhecer um desenho ou uma qualquer forma visual. Trata-se
então de um modelo perceptivo de objeto, de uma estrutura formal que interiorizamos e
associamos a um objeto e que alguns traços visuais são o bastante para evocar; é o que se passa
com as silhuetas humanas reduzidas a dois círculos sobrepostos e a quatro traços para os
membros, como nos desenhos de comunicação primitivos de que falamos mais atrás, ou os
desenhos de crianças, a partir de uma certa idade, isto é, a partir do momento em que
precisamente interiorizam o esquema corporal.” (pág. 20)

“Quando falamos de imagem de si ou de imagem de marca, estamos ainda a


fazer alusão a operações mentais,individuais ou coletivas, que neste caso insistem mais
no aspecto construtivo e de identificação da representação do que no seu aspecto visual
ou de semelhança. Mesmo sem uma iniciação específica ao complexo conceito de
representação (que pode ser relativo à psicologia, à psicanálise, às matemáticas, à
pintura, ao teatro, ao direito, etc.), compreendemos que se trata de uma elaboração que
sobressai do psicológico e do sociológico.”(pág. 21)

“Considerar a imagem como uma mensagem visual composta de diferentes tipos


de signos equivale, como já dissemos, a considerá-la como uma linguagem e, portanto,
como um instrumento de expressão e de comunicação. Quer ela seja expressiva ou
comunicativa, podemos admitir que uma imagem constitui sempre uma mensagem para
o outro, mesmo quando este outro é o próprio autor da mensagem. É por isso que uma
das precauções necessárias a tomar para melhor compreender uma mensagem visual é
procurar para quem ela foi produzida.”(pág.61)

“Do ponto de vista metodológico, a análise é interessante e reprodutível. Tem o mérito,


ao chamar a atenção para os diferentes componentes da imagem, de colocar em evidência a
heterogeneidade desta. Os seus materiais são múltiplos e articulam as suas significações
específicas umas com as outras para produzir a mensagem global. Torna-se desde já evidente
que a imagem não se confunde com a analogia e que ela não é constituída apenas pelo signo
icónico ou figurativo, antes entretecendo diferentes materiais entre si para constituir uma
mensagem visual. Para Barthes, os diferentes materiais são antes de mais a linguística,
seguindo-se o ícone codificado e depois o ícone não codificado.” (pág.84)

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