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Cilindros e motores
pneumáticos
Esse capítulo tem como objetivo, fornecer conhecimento dos tipos de atuadores
pneumáticos, as simbologias, formas construtivas e cálculos para o seu
dimensionamento.
Atuadores lineares
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A força da mola é calculada apenas para que possa repor o êmbolo do cilindro na sua
posição inicial com velocidade suficientemente alta, sem absorver energia elevada.
O curso dos cilindros de ação simples está limitado ao comprimento da mola. Por esta
razão não são fabricados cilindros de ação simples com atuação por mola com mais de
100 mm.
Os cilindros de ação simples podem ainda ser construídos com elementos elásticos
para reposição. É o caso dos cilindros de membrana, cujo movimento de retorno é feito
por uma membrana elástica presa à haste.
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Como não há a presença da mola, as limitações impostas aos cilindros de ação dupla
estão ligadas às deformações da haste quanto a flexão e a flambagem.
Para evitar tais danos, antes de alcançar a posição final de curso, um êmbolo de
amortecimento interrompe o escape direto do ar, deixando somente uma pequena
passagem geralmente regulável.
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Com o escape de ar restringido, cria-se uma sobrepressão que, para ser vencida,
absorve parte da energia, resultando em perda de velocidade nos finais de curso.
Porém, por possuir hastes em ambos os lados, tem sua capacidade de forças
reduzidas em relação a cilindros convencionais com uma única haste.
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Estes cilindros, em alguns casos, possuem haste vazada, ou seja, haste com furo
passante no sentido longitudinal, podendo ser utilizados para aplicações com vácuo,
passagem de fluidos e até mesmo condutores elétricos.
Cilindro de impacto
O uso de cilindros normais para trabalho de deformação é limitado. O cilindro de
impacto é utilizado para se obter energia cinética elevada. Segundo a fórmula de
energia cinética, pode-se ter uma idéia da energia conseguida através da elevação da
velocidade.
A energia deste cilindro poderá ser empregada para prensar, rebordar, rebitar, cortar,
etc.
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Com o cilindro sem haste se reduz a necessidade de grandes espaços para a instalação.
Se comparados aos cilindros convencionais, esse espaço é reduzido em 50%.
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Fr = p . Ar Fa = p . Aa
Ar = 0,7854 . (∅e - ∅h )
2 2
Aa = 0,7854 . ∅e2
Fn = força efetiva
Fav = força efetiva de avanço
Fret = força efetiva de retorno
p = pressão de trabalho
Fat = resistência de atrito (N) (3 a 20% de Ft)
Ff = força da mola de retrocesso
Movimentos rotativos
Cilindro rotativo
O cilindro rotativo transforma movimento linear de um cilindro comum em movimento
rotativo de giro limitado.
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Motores pneumáticos
Motores de pistão
Este tipo está subdividido em motores de pistão radial e axial.
Os motores de pistões radiais podem atingir até 5.000 min-1 com potências variando
entre 2 e 25 cv, a pressão normal.
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Motor de palhetas
Graças ao pequeno peso e construção simples, os motores pneumáticos geralmente
são fabricados segundo este tipo construtivo. Estes são, em princípio, de
funcionamento inverso aos compressores de palhetas (multicelulares).
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Motores de engrenagem
A geração do momento de torção se dá neste tipo de motor pela pressão do ar contra
os flancos dos dentes de duas rodas dentadas engrenadas. Uma roda é montada fixa
no eixo do motor e a outra, livre no outro eixo.
Estes motores, utilizados como máquinas de acionar; têm potências de até 60 cv.
Turbomotores
Turbomotores são usados somente para trabalhos leves, pois sua velocidade de giro é
muito alta (500.000 min-1). Seu princípio de funcionamento é inverso ao dos
turbocompressores.
Com este efeito a peça é presa e transportada. A superfície deve estar bem limpa para
que se obtenha um bom efeito de sucção.
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