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MEMORIA DE CÁLCULO MC-4300.36-6113-131-AN3-001


CLIENTE: FOLHA:
TRANSPETRO / DDT 1 de
14
PROGRAMA:
ADITIVAÇÃO DA GASOLINA COM DETERGENTE DISPERSANTE SST 195/2015
ÁREA:
TERMINAL DE SÃO CAETANO DO SUL
TÍTULO:
NP-1
TRANSPETRO MEMÓRIA DE CÁLCULO DE CIVIL
DIRETORIA DE SERVIÇOS
ENG/SUP/PROJ/PB
RESP. TÉCNICO CREA RUBRICA

LUIZ CARLOS DE ASSIS BA43.155/D LCA


AVANCE CONTRATO ARQ. DIGITAL

7000.0100033.16.2 MC-4300.36-6113-131-AN3-001=A.doc

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

0 Emissão Original
A Aprovado pela Fiscalização

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA 10/05/2016 11/07/2016
PROJETO AN3 AN3
EXECUÇÃO STRAUCH STRAUCH
VERIFICAÇÃO AJRA AJRA
APROVAÇÃO AJRA AJRA
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
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FORMULÁRIO PERTENCENTE A PETROBRAS N-XXXX REV. X.


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SUMÁRIO
1 OBJETIVO................................................................................................................................ 3
2 NORMAS TÉCNICAS E BIBLIOGRAFIA..................................................................................3
2.1 Normas Petrobras.............................................................................................................. 3
2.2 Normas ABNT.................................................................................................................... 3
2.3 Normas Internacionais.......................................................................................................4
2.4 Bibliografia......................................................................................................................... 4
3 BASE DO TANQUE ESTACIONÁRIO.......................................................................................4
3.1 Critérios Adotados.............................................................................................................. 4
3.1.1 Dados do tanque:.....................................................................................................................5
3.1.2 Materiais...................................................................................................................................5
3.1.3 Carregamentos.........................................................................................................................5
3.2 Verificações........................................................................................................................ 6
3.2.1 Verificação do deslizamento do tanque...................................................................................6
3.2.2 Verificação do tombamento do tanque.....................................................................................6
3.2.3 Verificação da tensão no solo....................................................................................................6
3.3 Dimensionamento da Viga Anel.........................................................................................7
4 BOMBA DE SUCÇÃO............................................................................................................... 7
4.1 Base da Bomba de Sucção................................................................................................8
4.1.1 Dados da Bomba......................................................................................................................8
4.1.2 Dados da Base..........................................................................................................................8
4.1.3 Dados do Solo...........................................................................................................................8
4.1.4 Verificações...............................................................................................................................8
5 DIQUE DE CONTENÇÃO DO TANQUE ESTACIONÁRIO........................................................9
5.1 Dimensionamento das Paredes do Dique........................................................................10
5.2 Dimensionamento da Laje de Fundo do Dique................................................................10
5.2.1 Cálculo da reação do terreno:................................................................................................10
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1 OBJETIVO

Esta memória de cálculo tem por finalidade apresentar as premissas e cálculos para o
dimensionamento dos elementos estruturais referentes às bases do tanque estacionário, da
bomba de sucção e do dique de contenção do tanque estacionário a serem construídos no
Terminal de São Caetano do Sul, estado de São Paulo.

2 NORMAS TÉCNICAS E BIBLIOGRAFIA


2.1 Normas Petrobras
 N-0038 – Critérios para Projetos de Drenagem, Segregação, Escoamento e Tratamento
Preliminar de Efluentes Líquidos em Instalações Terrestres.
 N-0047 – Levantamento Topográfico Georreferenciado.
 N-0134 – Chumbadores para Concreto Armado.
 N-0279 – Projeto de Estruturas Metálicas.
 N-0845 – Investigação Geotecnológica.
 N-0862 – Execução de Terraplenagem.
 N-1550 – Pintura de Estrutura Metálica.
 N-1601 – Construção de Drenagem de Despejos Líquidos em Instalações Industriais.
 N-1602 – Construção de Pavimentos.
 N-1644 – Construções de Fundações e Estruturas de Concreto.
 N-1690 – Projeto de Junta de Dilatação para Bacias de Contenção em Concreto Armado.
 N-1758 – Padrões de Suporte.
 N-1763 – Projeto e Execução de Bacias de Contenção para Tanques de Armazenamento.
 N-1784 – Apresentação de Projetos de Fundações e Estruturas de Concreto.
 N-1807 – Medição de Recalque de Fundações no Teste Hidrostático de Equipamentos.
 N-1848 – Fundações de Máquinas.
 N-2724 – Projeto de Arruamento e Pavimentação.
2.2 Normas ABNT
 NBR-6118 – Projeto de Estruturas de Concreto – Procedimento.
 NBR-6120 – Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações.
 NBR-6122 – Projeto e Execução de Fundações.
 NBR-6123 – Forças Devidas ao Vento em Edificações.
 NBR-8800 – Projeto de Estruturas de Aço e Estruturas Mistas de Aço e Concreto de
Edifícios em Situações de Incêndio.
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 NBR-15724 – Armazenagem de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis – Bases e Terminais


de Distribuição de Combustíveis. Parte II.
2.3 Normas Internacionais
 AMERICAN INSTITUTE OF STEEL CONSTRUCTION - AISC – Steel Construction manual.
Allowable Stress Design.
 AMERICAN CONCRETE INSTITUTE - ACI
 AMERICAN PETROLEUM INSTITUTE - API
 AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS - ASTM.
 AMERICAN SOCIETY OF MECHANINAL ENGINEERING – ASME.
 AMERICAN WELDING SOCIETY – AWS.
2.4 Bibliografia
 ALONSO, Rodriguez. Exercícios de Fundações.
 BACELAR, Jussara. Concreto Armado. Fundações. Notas de Aulas.
 BELLEI, Ildony Hélio. Edifícios Industriais em Aço.
 BELLEI, Ildony Hélio. Interface Aço Concreto.
 HAASSE, Albert. Fundações de Máquinas Rotativas.
 MORAES, Marcello da Cunha. Estruturas de Fundações.
 PFEIL, Walter. Concreto Armado.
 PFEIL, Walter; PFEIL Michele. Estruturas de Aço.
 PINTO, Ataílson. Blockenfundamente für Rotation- und Kolbenmaschinen.
 ROCHA, Aderson Moreira da. Concreto Armado.
 TSCHEBOTARIOFF, Gregory. Fundações, Estruturas de Arrimo e Obras de Terra.
 VIEGAS, Isabel Bet. Bases Industriais. Notas de Aulas.

3 BASE DO TANQUE ESTACIONÁRIO


3.1 Critérios Adotados

O tanque estacionário será metálico e cilíndrico, conforme dimensões descritas a seguir. Sua
base será do tipo Anel API.

Esse tipo de base consiste em uma viga de concreto armado em forma de anel, que contém a
parcela de solo compactado que suporta o tanque.

A viga é dimensionada para resistir aos esforços de tração oriundos do empuxo de terra da
parcela do solo e da carga do tanque sobre o solo.
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O tanque fica apoiado diretamente sobre o solo e entre o fundo do tanque e o solo é inserida
uma laje de concreto que tem por função impermeabilizar o solo no caso de vazamentos
através do fundo do tanque.

Para que o sistema de fundações funcione é imperativo que a tensão aplicada pelo tanque
sobre o solo seja menor que a tensão admissível do solo.

A tensão admissível do solo será admitida como 1 kgf/cm 2, devendo ser confirmada no local
pela projetista de detalhamento.

3.1.1 Dados do tanque:


 Diâmetro externo: 2750 mm.
 Altura nominal: 5600 mm
 Espessura do casco (todos os anéis): 6,35 mm.
 Espessura do teto: 6,35 mm.
 Espessura do fundo: 6,35 mm.

3.1.2 Materiais
3.1.2.1 Tanque estacionário:
 ASTM A-284 Gr. C

3.1.2.2 Concreto armado


 Resistência característica (fck): 30MPa.
 Aço: CA-50 (fyk = 500MPa)
 Fator água/cimento: > 0,55

3.1.3 Carregamentos
3.1.3.1 Cargas permanentes
 Peso do líquido (em condições de teste hidrostático): 33000 kgf
 Peso do tanque (aproximado): 2890 kgf.

3.1.3.2 Cargas acidentais


 Sobrecarga no teto do tanque:

Segundo a NBR-6120 a carga acidental vertical para laje sem acesso ao público, deve ser de
50kgf/m2. Sendo a favor da segurança e para uma estimativa mais acurada de valores de carga
de acessórios sobre o tanque adotamos uma carga de 100 kgf/m2.
 Vento:
o Velocidade básica (Vo): 40m/s,
o Fator topográfico (S1): 1,0
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o Fator de rugosidade (S2): 0,79


o Fator probabilístico (S3): 0,95

Logo Vk = 30m/s.

Pressão dinâmica do vento (q): q = 0,613·Vk2 = 552N/m2.

Força de arrasto (Fa): Fa = q·Cpe·Ae,

Onde: Cpe é o coeficiente de pressão externa (tabela 9 da NBR-6123);


Ae = Área frontal efetiva, no caso Ae = h·D, onde h é a altura efetiva do tanque e D é o
diâmetro externo. Logo Ae = 15,40 m2.

De acordo com a tabela 9 da NBR-6123 temos, para β = 130° e h/D = 2,04 < 2,5, Cpe = -1,3 de
maneira que Fa = 11,051N ou 1105 kgf.
3.2 Verificações
3.2.1 Verificação do deslizamento do tanque.
O tanque deslizará se a força de arrasto for maior que a força resistente, caracterizada pelo
atrito entre o fundo do tanque e a base de concreto. A força de atrito (F at) é definida como a
Normal do tanque multiplicada pelo coeficiente de atrito (μ) entre o aço e o concreto, logo se
considerarmos μ = 0,5 temos Fat = 0,55x·2890 = 1590 kgf.

Como Fat > 1,4·Fa o tanque não deslizará. Esta verificação considera o tanque vazio.
3.2.2 Verificação do tombamento do tanque.

O tanque tombará se o momento relativo à força de arrasto (M d) for maior que o momento
devido ao peso do tanque (Me).

Considerando que a resultante força de arrasto atua na altura média da parede do tanque
temos que Md = Fa·h/2 = 3094 kgf·m.

Me será então P·D/2, onde P é o peso do tanque vazio. Me = 2890·1,38 = 3988kgf·m.

Como Me / Md = 1,3 > 1,4 o tanque não tombará, porém não satisfaz o critério de segurança
admitido.

Neste caso será necessário um volume residual de aditivo correspondente a 344 kgf, o
suficiente para atender ao fator de segurança de 1,4 adotado. Como o volume projetado é
cerca de 3,00 m3 maior que o necessário, esse volume excedente supera com folga o volume
residual necessário.
3.2.3 Verificação da tensão no solo.

A tensão no solo é a razão entre o peso do tanque cheio (na condição de teste) e a área da
base do tanque. Desta maneira a tensão solicitante no solo vale (33000+2890)kgf/5,94m2
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= 6042 kgf/m2 ou 0,60 kgf/cm2. Essa tensão é menor que a tensão admissível do solo,
calculada no item 3.1.2.3 desta memória.
3.3 Dimensionamento da Viga Anel
 Dimensões da viga: 30 x 60cm.
 Peso específico do terreno (adotado): γt = 1800kgf/m3
 Coeficiente de Coulomb (adotado): K = 0,333.

Altura de terra equivalente à sobrecarga no terreno (carga do tanque):


 ho = q/γt, onde q é a carga do tanque sobre o solo.
 ho = 6042/1800 = 3,35 m

O empuxo, então, vale E = 0,5·0,333·1800·(3,352 – 0,602) = 3255 kgf.

Considerando 1,00m de viga o momento fletor vale M = 3255·1,002/8 = 407 kgf·m ou 40700
kgf·cm. Assim, utilizando o momento reduzido, temos:

μ = 1,4·M/[(0,85·fck /1,4)·b·d2] = 0,012

ky = 1 – [1 – 2·μ]0,5 = 0,012

ρ = [(0,85·fck/1,4)·ky]/(fyk/1,15) = 0,0005 < 0,00173 (taxa mecânica mínima para concreto


com fck = 30MPa)

Armadura da viga (As) = 0,00173 (taxa mecânica mínima para concreto com fck = 30MPa).

0,00173.30 · 60 = 3,11 cm2 → 4 Ф 10

O esforço de cisalhamento (V) vale 3255·1,00/2 = 1628 kgf.

A taxa mecânica de armadura de cisalhamento (ρw) = [1,4·V – 0,24·fck0,5·b·d] / [(fyk·b·d/1,4) /


1,15] = 0,0006 (em módulo) < 0,0014.

Assim, a taxa mecânica de armadura de cisalhamento vale 0,0014 e o espaçamento entre os


estribos, admitidos com diâmetro de 8 mm vale: 1,01/(0,0014·60) = 12cm.

4 BOMBA DE SUCÇÃO

Para o dimensionamento da base da bomba de sucção tomamos como referência a


metodologia descrita por TSCHEBOTARIOFF e sistematizada pela Profª Drª VIEGA. Ambas as
obras estão referenciadas nesta Memória.

A metodologia de TSCHEBOTARIOFF difere dos métodos da Mola Sem Peso e do Semi-


espaço Infinito preconizados pela N-1848 – Fundações de Máquinas.

Tal divergência apóia-se no fato de não haver, em nível de projeto básico, Desenhos
Certificados do Fabricante do equipamento que permita o dimensionamento definitivo da sua
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base. Por outro lado, a discrepância entre os métodos é, geralmente, menor que a precisão de
15% exigida contratualmente.

Para o dimensionamento da base em questão utilizamos como referência o conjunto motor-


bomba HDR 2A 3x1.5x6.5 de fabricação OMEL.

O Projeto Executivo, quando de posse da definição do conjunto definitivo deverá revisar este
dimensionamento, utilizando, então, metodologia mais exata para definir as dimensões da
base.
4.1 Base da Bomba de Sucção
4.1.1 Dados da Bomba
 Dimensões (C x L): 1536mm x 762mm
 Peso do conjunto motor-bomba: 300kgf
 Rotação do motor: 1450rpm.

4.1.2 Dados da Base


 Dimensões (C x L): 2,20m x 1,20m
 Altura (h): 1,10m
 Peso da base: 7260kgf.

4.1.3 Dados do Solo


Os parâmetros do solo para dimensionamento dinâmico da base foram obtidos da Tabela 15-3
da obra de TSCHEBOTARIOFF:
 Coeficiente de Compressão Elástica Uniforme (Cu): 2,50kgf/cm3
o Área de contato da fundação com o solo: 2,64m2
o Solo fraco (categoria I – tensão admissível até 1,50kgf/cm2)

4.1.4 Verificações
A altura da base não deve ser menor que 10% da maior dimensão
 0,1·220 = 22 < 110cm (OK).

A altura da base não deve ser menor que 20% da menor dimensão:
 0,20·120 = 24 < 110cm (OK)

O peso da base deve ser maior que 3 vezes o peso do equipamento (rotativos):
 3·300 = 900 < 7260(OK)

A freqüência natural do sistema (fn) deve estar afastada da freqüência de operação (f op)
obedecendo: fn < 0,7fop ou fn > 1,3fop.
 Cálculo da freqüência natural:
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o m = (Pb + Pe)/g → m = (7260 + 300)/980 = 7,71kgf.s-2/cm


o K = Cu·A → K = 2,50·2,64·104 = 66.000kgf/cm

o  = (K/m)0,5 →  = (66.000/7,71)0,5 = 92,52rad/s

o fn = ·60/2 → fn = (92,52·60)/ 2 = 833,5rpm

Onde,

m é a massa do conjunto base + equipamento;

Pb é o peso da base;

Pe é o peso do equipamento (conjunto motor-bomba);

g é a aceleração da gravidade (em cm/s2);

K é o coeficiente de rigidez,

A é a área de contato da base com o solo;

Cu é o coeficiente de compressão uniforme do solo;

 é freqüência de oscilação do sistema.


Então:

 fn = 833,5 < 0,7 fop = 0,7·1450 = 1015 rpm (OK)

O sistema está afastado da faixa de ressonância.


 Armaduras

A taxa de armaduras a ser utilizada corresponderá a 40kgf/m 3 de concreto, conforme preconiza


a Profª VIEGAS.

5 DIQUE DE CONTENÇÃO DO TANQUE


ESTACIONÁRIO

O dimensionamento da bacia de contenção leva em consideração o volume nominal do tanque,


no caso 25 m3, e a distância mínima entre o costado do tanque e o muro do dique, suficiente
para a passagem de pessoas e/ou equipamentos para manutenção e montagem. No
dimensionamento da capacidade volumétrica do tanque, deverá ser descontado o volume
ocupado pela base do tanque.
 Volume útil da bacia de contenção: 33 m3,
 Volume da base do tanque:2,01, calculado a partir das dimensões adoradas abaixo:
o Diâmetro da base: 2,92m;
o Altura da base: 0,30m;
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o Área da base: 6,61m2;

 Comprimento linear útil da bacia (medida interna): 8,60m;


 Largura linear útil da bacia (medida interna): 5,60m
 Volume total da bacia: 33 m3 + 1,98 m3 = 34,98 m3 → adotar 35 m3
 Altura do dique necessária: 0,66m → adotar h = 0,86 m para prevenir o efeito de onda.
5.1 Dimensionamento das Paredes do Dique

A parede do dique deverá ser dimensionada para suportar a pressão hidráulica do fluido, com
uma parede mínima de 0,20m de espessura.

O momento fletor máximo máximo de uma carga distribuída uniformemente variável em uma
viga em balanço de comprimento L vale PL2/6, onde P é a ordenada máxima da carga.
Logo para o empuxo de água:

 E = 0,5·1000·0,702 = 245 kgf/m de parede;


 M = 245·0,702/6 = 20 kgf·m → Md = 28 kgf·cm onde Md = 1,4·M.
 Momento reduzido (μ) = 1,4·M/[(0,85·fcd/1,4)]·b·d2, onde b é o comprimento da parede,
tomado igual a 1,00m, e d é a espessura útil da parede, 0,16 m. Logo μ = 0,0001
 ky = 1-(1-2·μ)0,5 = 0,0001
 A taxa mecânica de armaduras (ρ) = fcd·ky/(fyk) < ρmin = 0,00173 (taxa mecânica mínima
para concreto com fck = 30MPa)·b·h = 3,46cm2/m, que corresponde a Ф10 cada 20 cm.

Adotou-se h =0,20 (espessura da parede) ao invés de d pelo fato de utilizarmos a taxa de


armaduras mínimas.
5.2 Dimensionamento da Laje de Fundo do Dique

O dimensionamento da laje de fundo da bacia pressupõe duas hipóteses: a bacia vazia e a


bacia cheia de água.

Para a bacia vazia: a carga na laje de fundo é oriunda da reação do solo e a laje de fundo é
considerada simplesmente apoiada nas paredes.

Para a bacia cheia a carga na laje de fundo tem a mesma origem, ou seja, é a reação do
terreno, porém a laje de fundo é considerada engastada nas paredes.

5.2.1 Cálculo da reação do terreno:


 Peso das paredes (medidas externas): 2·(9,10 + 6,10)·0,90·.0,20.2500 = 15200 kgf
 Área do fundo: 9,10·6,10 = 55,51m2
 Reação do terreno (q): Peso das paredes / Área do fundo: 274 kgf/m2
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5.2.1.1 1ª Hipótese: Bacia vazia


Com a utilização das tabelas de KALMANOK e os parâmetros listados abaixo, os momentos
fletores são:
 a = 610cm
 b = 910cm
 a/b = 0,67 → adotar a/b = 0,7
 Laje Tipo 1: apoio simples nos quatro lados

Ma = 68,3/1000 x q x a2 = 696 kgf·m

Mb = 29,8/1000 x q x a2 = 304 kgf·m

Então:
 Para Ma = 696 kgf·m = 69600 kgf.cm
o Momento reduzido (μ) = 1,4·M/[(0,85·fcd/1,4)]·b·d2 , onde b é o comprimento da
laje, tomado igual a 1,00 m, e d é a espessura útil do piso considerada como 0,16
m. Logo μ = 0,021
o ky = 1-(1-2·μ)0,5 = 0,021
o A taxa mecânica de armaduras (ρ) = fcd·ky/(fyk) = 0,0009 > 0,0173 que é a taxa
mecânica mínima.
o As = 1,43 cm2/m < Asmin = 3,42 cm2/m, que corresponde a Ф10 cada 20 cm.

 Para Mb = 304 kgf·m = 30400kgf.cm


o Momento reduzido (μ) = 1,4·M/[(0,85·fcd/1,4)]·b·d2 , onde b é o comprimento da
laje, tomado igual a 1,00 m, e d é a espessura útil do piso considerada como 0,16
m. Logo μ=0,009
o ky = 1-(1-2·μ)0,5=0,009
o A taxa mecânica de armaduras (ρ) = fcd·ky/(fyk) = 0,0004 > 0,0173 que é a taxa
mecânica mínima.
o As = 0,61 cm2/m < Asmin = 3,42 cm2/m, que corresponde a Ф10 cada 20 cm.

5.2.1.2 2ª Hipótese: Bacia cheia


Com a utilização das tabelas de KALMNOK os momentos fletores são:
 a = 610cm
 b = 910cm
 a/b = 0,67 → adotar a/b = 0,7
 Laje Tipo 6: engaste nos quatro lados
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Ma = 32,2/1000·q·a2 = 328 kgf·m

Mb = 11,4/1000·q·a2 = 116 kgf·m

Xa = 73,1/1000 x q x a2 = 745 kgf·m

Xb = 56,8/1000 x q x a2 = 579 kgf·m

Então:
 Para Ma = 328 kgf·m = 32800 kgf.cm
o Momento reduzido (μ) = 1,4·M/[(0,85·fcd/1,4)]·b·d2, onde b é o comprimento da laje,
tomado igual a 1,00m, e d é a espessura útil do piso considerada como 0,16 m.
Logo μ = 0,010
o ky = 1-(1-2·μ)0,5 = 0,010
o A taxa mecânica de armaduras (ρ) = fcd·ky/(fyk) = 0,0004 > 0,0173 que é a taxa
mecânica mínima.
o As = 0,61 cm2/m < Asmin = 3,42 cm2/m, que corresponde a Ф10 cada 20 cm.

 Para Mb = 116 kgf·m = 11600 kgf.cm


o Momento reduzido (μ) = 1,4·M / [(0,85·fcd/1,4)]·b·d2 , onde b é o comprimento da
laje, tomado igual a 1,00 m, e d é a espessura útil do piso considerada como 0,16
m. Logo μ = 0,003
o ky = 1-(1-2·μ)0,5 = 0,003
o A taxa mecânica de armaduras (ρ) = fcd·ky/(fyk) = 0,0001 > 0,0173 que é a taxa
mecânica mínima.
o As = 0,23 cm2/m < Asmin = 3,42 cm2/m, que corresponde a Ф10 cada 20 cm.

 Para Xa = 745 kgf·m = 74500 kgf·cm


o Momento reduzido (μ) = 1,4·M / [(0,85·fcd/1,4)]·b·d2 , onde b é o comprimento da
laje, tomado igual a 1,00 m, e d é a espessura útil do piso considerada como 0,16
m. Logo μ = 0,022
o ky = 1-(1-2·μ)0,5 = 0,023
o A taxa mecânica de armaduras (ρ) = fcd·ky/(fyk) = 0,0009 > 0,0173 que é a taxa
mecânica mínima.
o As = 1,52 cm2/m < Asmin = 3,42 cm2/m, que corresponde a Ф10 cada 20 cm.

 Para Xb = 579 kgf·m = 57900 kgf.cm


o Momento reduzido (μ) = 1,4·M/[(0,85·fcd/1,4)]·b·d2, onde b é o comprimento da laje,
tomado igual a 1,00 m, e d é a espessura útil do piso considerada como 0,16 m.
Logo μ = 0,017
o ky = 1-(1-2·μ)0,5 = 0,018
Nº REV.
MEMORIA DE CÁLCULO MC-4300.36-6113-131-AN3-001 A
FOLHA
TERMINAL DE SÃO CAETANO DO SUL 14 de
14
TÍTULO:
NP-1
MEMÓRIA DE CÁLCULO DE CIVIL
ENG/SUP/PROJ/PB

o A taxa mecânica de armaduras (ρ) = fcd·ky/(fyk) = 0,0007 > 0,0173 que é a taxa
mecânica mínima.
o As = 1,18 cm2/m < Asmin = 3,42 cm2/m, que corresponde a Ф10 cada 20 cm.

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