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A CONJURAÇÃO MINEIRA

Acadêmico José Amâncio de Lima


Cadeira nº 28
Patrono: Cônego Luiz Vieira da Silva

INCONFIDÊNCIA MINEIRA

Foi um movimento sedicioso destinado a separar o Brasil


de Portugal e proclamar no País, a República.

Registros certificam de que no último período do século


XVIII, o nosso Brasil era uma colônia Portuguesa de onde se extraíam riquezas
levadas para a Corte – NADA MAIS.

As permissões para
navegar em áreas brasileiras e aportar no
Brasil, tinham exclusividade as embarcações
sob bandeira inglesa, por ser Portugal uma
aliada.

Portugal era dominador e


dirigia muitas colônias – possuía um governo que era pautado pela força,
vivendo das riquezas extraídas destas colônias. E neste cenário o nosso pau-
brasil foi explorado à exaustão, de forma devastadora – que em dias atuais
somente encontradas em laboratórios vegetais.

No transcorrer da Conjuração a Corte supria-se do ouro e


das pedras preciosas extraídas dos nossos torrons (terras), sem aplicar sequer
uma grama das riquezas extraídas.

Estas explorações eram realizadas por muitos portugueses,


que já tinham filhos brasileiros (nascidos no Brasil), sendo proprietários de
fortunas, também chamados de burgueses no final do século XVIII. Vale
lembrar que esta burguesia existia já em vários países.

Portanto, no ponto alto da burguesia vamos registrar, o


nício da revolta nos Estados Unidos, contra os abusos dos impostos e a
exploração desmedida, tendo como resultado a guerra da independência.

Registramos que a revolta americana projetou firmes


resultados e chegou à Europa, em especial na França, que tinha caráter de
colonizadora e era explorada pela monarquia das casas reais europeias, onde
aparece a burguesia como responsável pela revolução e quem proclamou a
República.

Vale lembrar que o movimento dos americanos levados


para a França encontrou solo fértil nas universidades, pois eram ali que
estudavam os filhos dos burgueses ricos de quase todas as colônias, isto
porque, nas colônias não existiam escolas.
E era comum os filhos dos abastados comerciantes
portugueses (no Brasil) seguirem para a Europa, em especial Portugal e
França, em busca de conhecimento e obtenção de licenciatura.

Esses fatos aconteciam porque os colonizadores não


permitiam que os colonos tivessem acesso à cultura, os impediam, assim, o
despertar dos desejos de LIBERDADE.

Pois eram no convívio das metrópoles europeias que os


nossos burgueses, e outros da América Espanhola, traziam os sentimentos de
independência e de república.

CITAÇÕES DE HISTORIADORES CÉLEBRES

História do Brasil (Pedro Calmon): “A Inconfidência Mineira corresponde a


um reflexo desse estado geral do espírito da Europa. O seu ambiente, na
Capitania do Ouro, era mais própro para o coe imediato. Tal o desgosto qua li
havia, como o empobrecimento das lavras, o arbítrio dos governadores e a
ameaça da cobrança violeta dos quintos del-Rei” (...)

História Secreta do Brasil (Gustavo Barroso): “Os moços brasileiros que


estudavam na Europa, sobretudo na Universidade de Montpellier, em Paris,
regressavam aos lares cheios de entusiasmo pela grandeza da terra brasileira,
comparada com a exiguidade europeia, e cheios de maior entusiasmo ainda
pelo exemplo norte-americano e pela figura do grande maçom Benjamin
Franklin, que fora ao velho mundo levar o angustiante pedido de socorro dos
Filos da Viúva de sua pátria às Lojas Adoniramitas, do Rito Francês,
Escoceses e Iluminadas ...

(...) Thomas Jefferson, o redator da Declaração de Independência dos Estados


Unidos, 1776, foi o sucessor de Benjamin Franklin como embaixador dos
Estados Unidos na França. Embora não haja registros sobre Thomas Jefferson
pertencer à Maçonaria, o seu trabalho como embaixador americano, a partir de
1785, foi muito similar ao de Benjamin Franklin na discussão e deliberação
sobre a nova ordem para o mundo ...

(,,,) Registrando o Brasil – há o encontro do maçom José Joaquim da Maia, na


França, com Thomas Jefferson, para solicitar ajuda militar dos Estados Unidos
na luta pela independência da América Portuguesa ( o Brasil ), mas que não
veio.

Na Loja Grande Reunião Americana, com fundação em Londres pelo


venezuelano Francisco Miranda, precursor da independência dos países da
América Espanhola, foram iniciados Simon Bolívar, Bernardo O’Higgins, San
Martin e, provavelmente, José Álvares Maciel, um dos líderes da Conjuração
Mineira.
O movimento no Brasil tomou corpo com outras figuras vindas da Europa,
como Domingos Vidal Brgosa, José Mariano Leal e José Ferreira Ribeiro.
Formação Histórica do Brasil (Pandiá Calógeras): (...) Alguns estudantes de
Minas (Gerais) que seguiram os cursos da Universidade de Montpellier, na
França, em 1776, Estava José Joaquim da Maia, o entusiasta que escreveu ao
ministro da nova unidade política em Paris, Thomas Jefferson ... que obteve
respostas ambígua e vaga. Morreu antes de voltar ao Brasil.
Não há registros que comprove a iniciação de Joaquim da Silva Xavier na
Maçonaria, seja no Rio de Janeiro, seja na Bahia, provavelmente por José
Álvares Maciel.

(OAD) Percebesse que os registros da nossa História Maçônica tem se


perdido por vários séculos ... e venho a concordar com o ator, quando
diz: que tudo fica no “É PROVÁVEL”. Apesar de que: em épocas
passadas não se tinha hábitos de se registrar fatos ocorridos nas
reuniões pelos nossos Irmãos, simplesmente por considerar de que tudo
era “SECRETO”. Ou seja, deviam permanecer em segredo/sigilo.

Fatos dão conta de quando “Tiradentes” foi servir como Alferes em Vila Rica, lá
encontrou vários maçons que já se reuniam... Com o propósito da
CONJURAÇÃO, inclusive o Tenente-coronel Francisco de Paula Freire de
Andrade, Comandante do Regimento.

Também, relatam que “Tiradentes” participou ativamente do movimento, que


não estava mais restrito às Lojas Maçônicas e já se propagara no seio da
sociedade.

Adentrando ao campo do é provável... registro consta que “Tiradentes” teria


fundado uma Loja Maçônica em Diamantina, que a época se denominava
Tijuco, e que essa Loja participou ativamente do movimento separatista.

Mas, com a chegada do Novo Governador (Visconde de Barbacena, surge a


decisão de explodir o movimento, porque a missão era aumentar os impostos e
a cobrança “dos quintos de ouro” (em 20% do ouro produzido por brasileiros).

Cresce a insatisfação popular... e os conjurados decidam que era chegado a


hora de incitar o momento.

É no momento presente, aparecem 3 (três) conjurados esperançosos em terem


suas dívidas junto à fazenda pública perdoadas, denunciaram o momento.
Foram eles:
 Joaquim Silvério dos Reis (Coronel)
 Inácio Corrêa Pamplona, e
 Basílio de Brito Malheiros do Lago.

Seguindo os relatos, estes eram portugueses de nascimento e como


pagamento pela denúncia, foram premiados com o perdão das dívidas,
honrarias e pensão anual.

REGISTRO: Sabemos que o movimento passou à história com o título de


INCONFIDÊNCIA MINEIRA. Mas, segundo o autor, o movimento deveria ter
sido conhecido como CONJURAÇÃO MINEIRA já que, dos participantes da
sedição, apenas 3 (três) não guardaram a confidência e denunciaram, sendo,
portanto, os verdadeiros inconfidentes.

Feito a denúncia resultou na “DEVASSA”, feita por um Tribunal de Alçada (RJ),


composto de 6 (seis) membros, sendo 3 (três) vindos especialmente de Lisboa.

Informamos que as sentenças se baseaam em segredo de confessionários


tomados por frades franciscanos e à força de torturas arrancadas no interior
das masmorras.

E diante das investigações pavorosas e métodos utilizados /, todos os


conjurados foram condenados à morte, ficando de fora os 3 (três)
inconfidentes.

Mesmo com as condenações anunciadas, tiveram suas penas comutadas para


degredo perpétuo, com exceção de “Tiradentes”, considerado “indigno da real
piedade”.

Detalhando o destino dos acusados tivemos: 5 (cinco) padres participantes do


movimento enviados para Lisboa, onde ficaram presos na Fortaleza de São
João da Barra:
 Carlos Correia de Toledo Melo;
 José Lopes de Oliveira;
 José da Silva e Oliveira Rolim,;
 Luiz Vieira da Silva (Cônego) e,
 Manoel Rodrigues da Costa.

Mandados para a África:


 Alvarenga Peixoto;
 Thomaz Antônio Gonzaga;
 João da Costa Rodrigues;
 Francisco Antônio de Oliveira Lopes;
 Salvador de Carvalho do Amaral Gurtel;
 Vitoriano Gonçalves Veloso;
 José Álvares Maciel;
 Francisco de Paula Freire de Andrade (Tenente Cronel)
 Domingos de Abreu Vieira;
 Luiz Va de Toledo Piza;
 José Aires Gomes;
 Antôno de Oliveira Lopes;
 Vicente Vieira da Mota;
 José de Resende Costa;
 José de Resende Costa Filho; e
 Pedro Leão Pantoja.

Não foram punidos:


 Hermógenes Francisco de Aguiar Pantoja (Tenente)
 José de Sá Bitencourt (Doutor) e
 Francisco Agostino Gomes.
Passando ao condenado à forca, convém citar Pandiá Calógeras: (...) Um único dos
réus sofreu execução e morreu na fora (em 21 de abril de 1792), sendo-lhe em
seguida esquartejado o corpo, para escramento de futuros sequazes...A sentença de
Tiradentes incluiu que suas terras fossem salgadas e seus descendes excomungados.

João Ferreira Durão: Com a Devassa terminou a Conjuração Mineira, primeiro


movimento de emancipação da pátria, com a instituição da República.

Concluo este resumo diante do episódio do movimento Conjuração Mineira, tendo


plena convicção de um aprendizado valioso sobre o conhecimento dos fatos ocorridos
nas letras da Alterosas.

Convém esclarecer que faço apenas a leitura do (livro) e, busco a construir um


“RESUMO” sem alterar o pensamento do AUTOR – mesmo que não concorde em
algum momento.

 Boletim Virtual nº 007 –Fev 2018


o Maçonaria Escocesa
 Ensaios Culturais
 Durão, João Ferreira/Editora MADRAS, SP, 2006

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