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Pneumologia
O sistema respiratório deve mover o gás para dentro e para fora dos pulmões com um
mínimo de trabalho. O sistema filtra os contaminantes inalados. Enquanto aquece e
umidifica o gás inspirado. O sistema respiratório faz com que o gás inspirado entre em
contato com o fluxo sanguíneo capilar pulmonar assegurando um intercâmbio rápido e
eficiente de oxigênio e de dióxido de carbono. Todo o sistema é capaz de responder às
alterações de demanda do corpo, como durante exercícios ou numa doença.
Este sistema é constituído pelos tratos (vias) respiratório superior e inferior. O trato
respiratório superior é formado por órgãos localizados fora da caixa torácica:
-Nariz externo
-Cavidade nasal
-Faringe
-Laringe
-Parte superior da traquéia.
-Pulmões (hilo, fissuras, lobos, lóbulos, língula, pleura visceral, alvéolos, capilares
alveolares e Peri alveolar).
-Vias aéreas (nariz, narina, vibrissas, laringe, faringe, traquéia, brônquios, bronquíolos
terminais e respiratórios).
-Parede Torácica (gradil costal, esterno, clavícula, costelas e vértebras, pleura parietal).
Mediastino
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O Tórax.
O Tórax é formado pela região torácica de coluna vertebral, osso esterno e costelas,
que são em número de 12 de cada lado, sendo as sete primeiras verdadeiras (se
inserem diretamente no esterno), três falsas (se reúnem e depois se unem ao esterno),
e dois flutuantes (com extremidades anteriores livres, não se fixando ao esterno). Ele
contém o esôfago, a traquéia, os pulmões, o coração e os grandes vasos. O tórax possui
uma forma cônica, ele é limitado pelo músculo Diafragma em sua base, com uma
abertura estreita no seu ápice. Essa abertura denominada de opérculo é limitada pelas
primeiras costelas e pela porção superior do esterno.
Vértebras.
As 12 vértebras torácicas compartilham uma estrutura comum com toda a coluna
vertebral. Cada vértebra possui um corpo com pedículos, lâminas, processos
espinhosos e transversos. As vértebras torácicas diferem das cervicais e lombares. Os
corpos e os processos transversos das vértebras torácicas possuem facetas que servem
como pontos de articulações para a cabeça de cada costela. A orientação dessas
facetas permite a rotação e a elevação que caracteriza os movimentos das costelas.
Esterno.
O esterno é uma estrutura óssea em forma de adaga na linha média na região anterior
do tórax. Ele serve como ponto de fixação para as cartilagens costais e vários músculos.
Ele também fornece proteção para os órgãos subjacentes, o esterno no adulto possui
em média 18 cm de comprimento, e consiste em três porções o manúbrio triangular
superior, o corpo estreito e longo e o processo xifóide inferior e pontiagudo.
Costelas
As costelas são em número de 12 pares. São ossos alongados, em forma de semi-arcos,
ligando as vértebras torácicas ao esterno.
1ª Costela
Face Superior
- Sulco Ventral - passagem da veia subclávia
- Tubérculo Escaleno - Inserção do músculo escaleno anterior
- Sulco Dorsal - passagem da artéria subclávia
- Tubérculo do Músculo Escaleno Médio
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2ª a 12ª Costelas
Extremidade Posterior
- Cabeça da Costela - Parte da costela que se articula com a coluna vertebral (vértebras
torácicas)
- Fóvea da Cabeça da Costela
- Colo da Costela - Porção achatada que se estende lateralmente à cabeça
- Tubérculo da Costela - Eminência na face posterior da junção do colo com o corpo
- Fóvea do Tubérculo da Costela
- Ângulo Costal
Corpo (Diáfise)
Face Externa
Face Interna
Borda Superior
Borda Inferior
Sulco Costal
- 2 Veias
- 1 Artéria
- 1 Nervo Intercostal
Regiões
1-Supra-clavicular
2-Infra-clavicular
3-supra-mamária
4-Infra-mamária
Regiões
1-Escapular
Supra-escapular interna
Infra-escapular externa
Nariz
O nariz é uma protuberância situada no centro da face, sendo sua parte exterior
denominada nariz externa e a escavação que apresenta interiormente conhecida por
cavidade nasal.
O ar entra no trato respiratório através de duas aberturas chamadas narinas. Em
seguida, flui pelas cavidades nasais direitas e esquerdas, que estão revestidas por
mucosa respiratória. O septo nasal separa essas duas cavidades. Os pêlos do interior
das narinas filtram grandes partículas de poeira que podem ser inaladas. Além disso, a
cavidade nasal contém células receptoras para o olfato.A cavidade nasal é a escavação
que encontramos no interior do nariz, ela é subdividida em dois compartimentos um
direito e outro esquerdo. Cada compartimento dispõe de um orifício anterior que é a
narina e um posterior denominado coana.
Seios Paranasais
Os seios paranasais são espaços pareados simetricamente adjacentes à cavidade nasal.
A maioria dos seios se abre para a cavidade nasal entre os turbinados. Os seios
paranasais consistem nos seios frontais, maxilares, etmoidais e esfenóides posteriores.
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Todos os seios paranasais são nomeados a partir dos ossos onde estão localizados. Os
objetivos dos seios não são claros, mas eles podem produzir o isolamento de
temperatura, reforçar o cérebro sem peso adicionar ou aumentar a ressonância da voz.
Os problemas podem ocorrer quando a drenagem dos seios paranasais é
comprometida. Infecções sinusais crônicas é uma fonte de materiais contaminados que
podem ser aspirados para o trato respiratório inferior.
Cavidade Oral
A cavidade oral serve a vários propósitos. Ela está envolvida na digestão, assim como
na fala e na respiração. A cavidade oral é considerada uma passagem respiratória
acessória. A respiração bucal, nos adultos é utilizada principalmente durante a fala e o
exercício vigoroso. Ela também é utilizada quando o nariz está obstruído por infecções
do trato respiratório superior ou por materiais estranhos.
O palato separa a cavidade nasal da cavidade oral. As superfícies mucosas da cavidade
oral também produzem umidificações e aquecimento do ar inspirado. Essas superfícies
são muito menos eficientes do que aquelas providas pelo nariz. A saliva é produzidas
por glândulas salivares maiores e menores. A saliva age, sobretudo como agente
umidificador e digestivo para os alimentos, mas produz alguma umidificação do gás
inspirado.
Faringe
A faringe é um tubo que começa nas coanas e estende-se para baixo no pescoço. Ela se
situa logo atrás das cavidades nasais e logo à frente às vértebras cervicais. Sua parede é
composta de músculos esqueléticos e revestida de túnica mucosa. A faringe funciona
como uma passagem de ar e alimento.
A faringe é dividida em três regiões anatômicas:
-Nasofaringe
-Orofaringe
-Laringofaringe
A tuba auditiva se comunica com a faringe através do ósteo faríngeo da tuba auditiva,
que por sua vez conecta a parte nasal da faringe com a cavidade média timpânica do
ouvido.
A parte intermediária da faringe, a orofaringe, situa-se atrás da cavidade oral e
estende-se do palato mole até o nível do hióide. A parte da orofaringe tem
comunicação com a boca e serve de passagem tanto para o ar como para o alimento.
A laringofaringe estende-se para baixo a partir do osso hióide, e conecta-se com o
esôfago (canal do alimento) e posteriormente com a laringe (passagem de ar). Como a
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parte oral da faringe, a laringofaringe é uma via respiratória e também uma via
digestória.
Laringe
A laringe é uma estrutura complexa localizada imediatamente abaixo da faringe. A
laringe está “pendurada” no osso Hióide, na base da língua. Ela pode ser palpada
(sentida) na cartilagem tireóide ou “pomo de Adão”. A laringe é composta por nove
cartilagens e vários músculos e ligamentos. Essas estruturas combinam para proteger
as vias aéreas inferiores durante a respiração e a deglutição. A sua função principal é a
produção do som.
A epiglote é uma cartilagem achatada que se estende da base da língua para trás e
para cima. Ela é fixada por ligamentos ao osso Hióide anteriormente. Seu pedúnculo
pontudo se fixa à cartilagem tireóide abaixo. A epiglote possui 2 a 4 cm de
comprimento, 2 a 3 cm de largura e 2 a 5mm de profundidade. A epiglote não oclui as
vias aéreas durante a deglutição. Ela é empurrada para baixo e para trás pela língua e
elevação da laringe, a qual simplesmente direciona a alimentação para o esôfago. A
entrada para a laringe está localizada abaixo e atrás da base da língua.
A base da língua é fixada à epiglote por três pregas. Essas pregas formam um espaço
entre a língua e a epiglote denominada “valécula”, a qual é um ponto de referência
fundamental na intubação oral.
Acima das cordas vocais verdadeiras se encontram as cordas vocais falsas. Essas pregas
vestibulares podem agir em conjunto com as cordas verdadeiras para fechar as vias
aéreas inferiores, o que é necessário para gerar um aumento da pressão intratorácica.
Essa ação é essencial para uma tosse eficaz. Os pacientes que possuem vias aéreas
artificiais não conseguem produzir uma tosse eficaz, por que elas impedem que as
cordas vocais verdadeiras e as falsas selem as vias aéreas.
O anel cricóide é a porção mais estreita das vias aéreas nas crianças. Entre as
cartilagens tireóides e cricóide, pode ser palpado um espaço membranoso. Esse espaço
é denominado Ligamento Cricotireóideo. A abertura emergencial das vias aéreas,
denominada cricotireotomia, é realizada através desse ligamento. Os cateteres para
remoção de secreção, fornecimento de oxigênio suplementar ou ventilação podem ser
inseridos através do ligamento cricotireóideo. Em virtude da proximidade dos nervos
faríngeos e das cordas vocais, deve-se ter extrema cautela nesses procedimentos. A
traqueostomia cirúrgica verdadeira usualmente é realizada 1 a 3 cm abaixo da
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cartilagem cricóide.
OBS: Sistema respiratório a resistência é de 100% (80% vias aéreas – 20% tecidual)
Traquéia
A Traquéia marca o inicio do sistema condutor, freqüentemente denominado de árvore
traqueobrônquica. É uma estrutura tubular que começa na cartilagem cricóide. Ela
prossegue através do pescoço até o mediastino. A traquéia se estende até a articulação
entre o manúbrio e o corpo do esterno (ângulo de Louis). Nesse ponto, ela se divide
nos dois brônquios principais.
A traquéia do adulto possui um diâmetro médio de 2,0 a 2,5 cm e com um
comprimento variando de 10 a 12 cm. O suporte da traquéia vem dos 16 a 20 anéis
cartilaginosos em forma de C. Cada anel traqueal possui uma altura de 4 a 5 mm. No
dorso da traquéia, um músculo fino (o traqueal) se estende entre as extremidades das
cartilagens. Essa estrutura fornece suporte e permite a variação no diâmetro. A porção
da traquéia intratorácica é particularmente afetada pelas diferenças de pressão através
de suas paredes. A compressão mais dramática ocorre durante a tosse. Pressões
intratorácicas elevadas fazem com que a parede posterior “colapse” para o interior. Isso
estreita a luz traqueal e gera fluxo muito alto.
A traquéia está situada quase na linha média do pescoço. No mediastino superior ela
desvia discretamente para a direita, deixando espaço para que a aorta passe no seu
lado esquerdo. Existe uma cartilagem pontiaguda na ponta da bifurcação traqueal. Essa
cartilagem, denominada Carina divide o fluxo para o lado direito ou esquerdo. O
bronco direito principal forma um ângulo de 20 a 30° com a linha média. O brônquio
esquerdo principal inclina-se mais agudamente a 45-55°. Objetos aspirados em um
individuo em posição ortostática apresentam uma tendência a seguirem o trajeto mais
reto para o brônquio direito. Nos indivíduos em posição supina, a aspiração vai para o
interior das unidades pulmonares dependentes.
OBS: Dicotomia (servem para diminuir a resistência, pois quanto maior o raio (calibre)
menor será a resistência, então quanto mais ramificações menor a resistência.
OBS: Uma secreção na traquéia incomoda mais que nos bronquíolos. Lembrando que
secreções são deslocadas sempre de caudal para cranial.
Brônquios
Os brônquios principais fazem a ligação da traquéia com os pulmões, são considerados
um direito e outro esquerdo. A traquéia e os brônquios extrapulmonares são
constituídos de anéis incompletos de cartilagem hialina, tecido fibroso, fibras
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Bronquíolos
Os bronquíolos se ramificam em bronquíolos terminais e respiratórios. Os bronquíolos
terminais começam cerca de 17 gerações além da traquéia. Todas as vias aéreas acima
dos bronquíolos terminais simplesmente condicionam e conduzem gases, os
bronquíolos terminais não possuem cartilagem e nem glândulas mucosas, composto de
musculatura lisa (broncoespasmo).
Os bronquíolos respiratórios possuem uma dupla função. Como as vias aéreas
condutoras, eles não somente movem gás, mas também possuem sacos alveolares em
suas superfícies que permitem intercâmbio gasoso. Os bronquíolos respiratórios
constituem a zona transicional nos pulmões. Eles estão localizados entre a zona
puramente dedicada à condução e a zona de intercâmbio gasoso.A principal função dos
pulmões, o intercâmbio gasoso, ocorre na unidade respiratório terminal. As unidades
respiratórias terminais começam mais ou menos na décima sétima divisão dos
brônquios e consistem em todas as estruturas distais a um bronquíolo terminal. As
unidades terminais possuem 2 a 5 ordens de bronquíolos respiratórios. Elas são
acompanhadas por uma quantidade similar de gerações de ductos alveolares.
Alvéolos
O alvéolo é a unidade anatômica final do sistema respiratório e é o principal local de
intercâmbio gasoso. Os pulmões do adulto possuem aproximadamente 300 milhões de
alvéolos. A arquitetura da região alveolar é essencialmente uma bolsa de ar circundada
por uma membrana fina contendo uma rede capilar extensa.
atravessados para que ocorra o intercâmbio gasoso. Essas pequenas distâncias são
essenciais para um intercâmbio gasoso eficaz. A transferência de O2 e CO2 nos pulmões
depende dos gradientes de difusão através dessa membrana. O intercâmbio gasoso é
tão eficaz no pulmão saudável que ele se completa antes que o sangue atinja o final do
capilar.
Surfactantes
São moléculas tensoativas produzidas pelas células epiteliais dos alvéolos, os
surfactantes deixam os alvéolos secos e não deixa que a água entre. Se os alvéolos se
colabarem a membrana alvéolo-capilar será destruída, assim não vai mais acontecer
Hematose e isso vai levar a uma atelectasia e conseqüente a uma Hipoxemia. Os
surfactantes são constatementes produzidos e renovados, tendo vida média de 12 a 24
horas, eles começam a ser produzidos apartir da 23º semana de gestação.
Canais de Lambert.
Comunicação (movimento colateral de ar) entre o alvéolo de um lobo pulmonar com
um bronquíolo de lobo pulmonar diferente.
Canais de Martin
Comunicação (movimento colateral de ar) entre bronquíolos de lobos pulmonares
diferentes.
Pulmões
Os pulmões são órgãos essenciais na respiração. São duas vísceras situadas uma de
cada lado, no interior do tórax e onde se dá o encontro do ar atmosférico com o
sangue circulante, ocorrendo então, as trocas gasosas (HEMATOSE). Eles estendem-se
do diafragma até um pouco acima das clavículas e estão justapostos às costelas.
O pulmão direito é o mais espesso e mais largo que o esquerdo. Ele também é um
pouco mais curto, pois o diafragma é mais alto no lado direito para acomodar o fígado.
O pulmão esquerdo tem uma concavidade que é a incisura cardíaca.
-Face Costal (face lateral): é a face relativamente lisa e convexa, voltada para a
superfície interna da cavidade torácica.
-Face Diafragmática (face inferior): é a face côncava que assenta sobre a cúpula
diafragmática.
-Face Mediastínica (face medial): é a face que possui uma região côncava onde se
acomoda o coração. Dorsalmente encontra-se a região denominada hilo ou raiz do
pulmão.
O pulmão esquerdo é dividido em um lobo superior e um lobo inferior por uma fissura
oblíqua. Anteriormente e inferiormente o lobo superior do pulmão esquerdo apresenta
uma estrutura que representa resquícios do desenvolvimento embrionário do lobo
médio, a língula do pulmão.
-Anterior
-Posterior
Lobo Médio:
-Medial
-Lateral
Lobo Inferior:
-Apical (superior)
-Basal anterior
-Basal posterior
-Basal medial
-Basal lateral
Pulmão Esquerdo
Pulmão Direito
Lobo Superior:
Lobo Superior: -Apico-posterior
-Apical -Anterior
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Zona Respiratória
Região alveolada dos pulmões, onde ocorrem as trocas gasosas:
-Brônquios respiratórios
-Sacos alveolares
-Ductos alveolares
-Alvéolos
Funções do Pulmão
-Trocas Gasosas
-Metabolizar alguns compostos
-Filtrar material tóxico
-Reservatório Sanguíneo (todo sangue do corpo passa pelo pulmão devido à baixa
resistência e aumento do fluxo)
-Regulação da temperatura corporal (elimina vapor de água)
-Manutenção do equilíbrio ácido-base
Pleura Parietal
Pleura parietal a pressão é (-) (sensitiva) rica em terminações nervosas divide-se em:
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Rede Linfática
Composta por plexos linfáticos (exceto alvéolos)
-Linfonodos Parietais
Paraesternais (mama)
Frênico e Intercostais – Drenam para pleura parietal, diafragma e espaços intercostais
-Linfonodos Viscerais
Drenam: Pulmões, pleura visceral e mediastino.
Inervação Pulmonar
A árvore traqueobrônquica e os pulmões são inervados pelo SNA.
Receptores
-Sistema Respiratório: atua com receptores tipo alfa (músculo liso e glândulas
exócrinas)
-Sistema Cardíaco: atua com receptores tipo Beta1 (aumenta a FC e força de contração)
Sistema Parassimpático
-Colinérgico – Vago (10º par craniano)
- Se ramifica pelas vias aéreas.
Fibras Eferentes
-Núcleos dorsais do nervo vago
-Presentes na árvore traqueobrônquica
-Aumenta secreção glandular
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-Vasodilatação
-Broncocostricção
-Diminui FC
Fibras Aferentes
-Receptores de irritação: broncoespasmo e aumento da freqüência respiratória.
-Receptores da Tosse: Traquéia, Carina e grandes vasos.
-Receptores de estiramento: músculos da via aérea.
Centro Respiratório
Regulação da Respiração
A – Sensores (coleta as informações)
B – Controle Central (Coordena as informações e envia impulsos)
C – Efetores (Realizam a ventilação “músculos)
Centro Apnêustico
Porção inferior da ponte, tem efeito excitatório sobre a área inspiratória do bulbo
prolongando a inspiração (aumento da amplitude).
Receptores Pulmonares
-De distenção Pulmonar
-Irritantes (fumaça, ar frio – broncoespasmo)
-Justacapilar (aumento do liquido intersticial da parede alveolar.
-Outros (articulares musculares e barorreceptores arteriais – aumento na Pressão
arterial na hipoventilação do Dispnéico).
Diafragma
A base de cada pulmão apóia-se no diafragma, órgão músculo-membranoso que
separa o tórax do abdômen, promovendo, juntamente com os músculos intercostais, os
movimentos respiratórios.
Circulação
Nos pulmões existem dois tipos de circulação, são elas:
-Circulação pulmonar: geralmente, somente os alvéolos e os ductos alveolares são
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Circulação Pulmonar
A circulação pulmonar se origina no lado direito do coração. O sangue venoso misto
pobremente oxigenado é liberado aos pulmões através da artéria pulmonar. A artéria
pulmonar principal sai do ventrículo direito e faz um percurso para cima. A artéria
pulmonar se divide nas artérias pulmonares direita e esquerda logo abaixo do ponto de
divisão da traquéia (a Carina). As artérias pulmonares acompanham os brônquios
principais direito e esquerdo. Essa simetria continua à medida que os brônquios se
dividem nos espaços aéreos distais com as artérias pulmonares adjacentes aos
brônquios e aos bronquíolos. As arteríolas pulmonares se estendem até as unidades
pulmonares terminais onde elas se subdividem formando um leito de capilares
alveolares. Os capilares alveolares fornecem uma grande área de superfície para o
intercâmbio de O2 e CO2 com os alvéolos. O sangue arterializado deixa os alvéolos
através das vênulas pulmonares, as quais se combinam formando veias maiores.
Quatro a cinco veias pulmonares principais retornam o sangue arterializado ao átrio
esquerdo do coração para a sua liberação na circulação sistêmica.
a área afetada. Isso minimiza o perigo de infarto pulmonar, como ocorre às vezes com a
embolização. Similarmente, a perda da circulação bronquial pode ser contrabalançada
parcialmente pelo aumento da perfusão arterial pulmonar. Isso pode ocorrer após o
transplante pulmonar. Quando essas vias compensatórias são bloqueadas,
freqüentemente ocorre necrose tecidual da área afetada.
Volumes Pulmonares
Regiões
-Dependente (Sofre mais com a ação da gravidade)
-Não Dependente
No indivíduo normal, segundo West, existem várias áreas com diferentes índices V/Q,
no ápice o V/Q é alto, pois a ventilação é melhor que a perfusão. Na base o índice V/Q
é baixo, pois aí a perfusão é melhor que a ventilação. No médio a ventilação alveolar é
menor que a pressão das arteríolas, mas em compensação a pressão do capilar venoso
é menor que a do ar alveolar com isso ocorre equilíbrio na relação. As áreas
dependentes (região que fica para baixo) são melhores ventiladas com volume
corrente baixo e melhor perfundidas, há melhora na perfusão porque a área que esta
dependente tem um aumento na pressão hidrostática, que aumenta o fluxo sanguíneo,
e a ventilação é melhor porque a área dependente é mais complacente que a região
não dependente , e a respiração com baixo volume corrente tende a se deslocar para
regiões mais complacentes.
-Região Dependente: Sempre tem uma ventilação e perfusão alta, mas só que a
perfusão é maior.
-Região Não Dependente: A ventilação e perfusão são proporcionais, mas são que a
ventilação é maior.
Um processo obstrutivo nas vias aéreas pode produzir desequilíbrios entre a ventilação
e a perfusão, pois os alvéolos afetados pela obstrução estarão sendo inicialmente
perfundidos, porém não são ventilados. É o que ocorre na asma, onde há uma
bronquioconstrição, que não é homogênea, podendo provocar uma diminuição da
ventilação de uma determinada quantidade de alvéolos.
OBS: A mobilidade dos arcos costais inferiores é maior por causa da força que é gerada
pela ação da Gravidade e do parênquima, o que dificulta a ventilação, por isso tem
maior mobilidade.
OBS: O peso do parênquima pulmonar e a ação da gravidade dificultam a respiração,
por causa das diferenças de pressão, os alvéolos que estão mais superiores são mais
fáceis são mais fáceis de expandir já os inferiores terão dificuldade por causa da
diferença de pressão.
A produção de surfactante nos alvéolos superiores é mais densa, e nos inferiores
menos densa, com isso os alvéolos inferiores tem maior capacidade de variar de
tamanho. (maior distribuição de surfactantes na região inferior dos alvéolos)
OBS: A pressão intrapleural é mais negativa na região basal. Quanto mais alta for a
local maior dificuldade de respirar.
Shunt
O efeito shunt é quando uma parte do fluxo pulmonar se faz por áreas pulmonares
com alvéolos não ventilados e, portanto, sem possibilidades de trocas alvéolo-
capilares. Já o shunt anatômico ocorre em algumas patologias, é quando parte da
perfusão pode ser desviada de seu trajeto normal para trajetos anômalos como, por
exemplo, no caso da fístula artério-venosa pulmonar. Nesses casos, a diferença entre o
fluxo pulmonar total e o fluxo pulmonar efetivo corresponde à quantidade de sangue
perfundida.
-Sangue que entra no sistema arterial sem passar por áreas ventiladas
-2% - 5% do débito cardíaco fisiológico.
-É o sangue que chega ao coração (não oxigenado) e volta pelas veias
Equilíbrio Ácido-base
Os mecanismos de defesa do organismo contra as variações bruscas do pH, são
químicos e fisiológicos, e agem em íntima relação. Os mecanismos químicos são
representados por conjuntos de substâncias capazes de reagir tanto com ácidos quanto
com bases, neutralizando-as, e dificultando as oscilações do pH. Os mecanismos
fisiológicos são representados pelos pulmões e pelos rins, que eliminam substâncias
indesejáveis ou em excesso, ácidas ou bases, e poupam outras, de acordo com as
necessidades do momento. O mecanismo de defesa de natureza respiratória é o mais
imediato, para corrigir alterações agudas, como as que ocorrem durante a circulação
extracorpórea. O principal produto do metabolismo é o dióxido de carbono (CO 2), que
é a fonte de ácido carbônico (H2CO3), por reação química com a água (H2O). Os
pulmões eliminam o dióxido de carbono, reduzindo o teor de ácidos no sangue e
demais compartimentos líquidos do organismo. Os mecanismos renais são mais lentos
e tardios; seus efeitos não são apreciáveis naquelas alterações. A principal função dos
rins no balanço ácido-base é promover a poupança ou a eliminação de bicarbonato,
conforme as necessidades do organismo.
pH
O pH atua no metabolismo celular o pH normal está situado entre 7,35 – 7,45.
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Sistema Tampão
Um par de substâncias, capaz de reagir tanto com um ácido quanto com uma base, é
chamado sistema tampão. Um sistema tampão é constituído por um ácido fraco e o
seu sal de uma base forte, em relação constante, para combinar com ácidos e bases em
excesso e evitar variações do pH.
Sistema Respiratório
Sistema Renal
Acidose Respiratória
Na acidose respiratória o quadro laboratorial encontrado é: pH inferior a 7,35, que
caracteriza a acidose e o PaCO2 acima de 45 mmHg, que caracteriza a retenção de CO 2
no sangue, como a causa primária do distúrbio. Como as bases do sangue são
mobilizadas para tamponar o ácido carbônico em excesso, produto da reação do CO 2
com a água, existe um déficit das bases livres e o BE (Excesso de base) se torna mais
negativo, inferior a -3 mEq/l. O total de bicarbonato pode estar pouco acima do normal
(24 mEq/l), se houver tempo para atuação dos mecanismos de compensação.
Alcalose Respiratória
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Acidose Metabólica
A acidose metabólica se inicia, sem interferência respiratória, por aumento da
concentração de H+, de origem endógena ou exógena. É um distúrbio bastante
freqüente, durante a circulação extracorpórea e pode ser produzido por diversas
causas. A causa mais comum da acidose metabólica é uma deficiente oxigenação dos
tecidos. Os tecidos hipóxicos, se socorrem do metabolismo anaeróbico, cujo produto
final é, principalmente, o ácido lático. O ácido lático é um ácido fraco, não volátil, e
que, portanto, não pode ser eliminado pelo pulmão ou pelo oxigenador. A dissociação
do ácido lático libera íons hidrogênio, que vão contribuir para reduzir o pH do sangue.
O outro produto da dissociação do ácido lático é o íon lactato. O ácido lático é
metabolizado no fígado. Entretanto, na acidose lática, a sua produção supera a
capacidade de metabolização daquele órgão, permitindo o acúmulo no sangue. O
lactato desloca o sódio do bicarbonato; além disso, como mecanismo de compensação,
o pulmão aumenta a eliminação de CO2 , para manter o teor de ácidos do sangue. Este
último mecanismo inexiste, durante a perfusão. A redução da oxigenação dos tecidos,
que induz ao metabolismo anaeróbico, com produção excessiva de ácido lático e
acidose metabólica, também pode ocorrer na circulação extracorpórea, quando o fluxo
arterial está reduzido em relação às necessidades do paciente, quando há
vasoconstrição de determinados leitos vasculares, quando o sangue arterial não está
adequadamente oxigenado ou quando a oxihemoglobina não libera suficiente oxigênio
aos tecidos, por desvios da sua curva de dissociação. Em pacientes diabéticos,
submetidos a jejum prolongado para a cirurgia, pode ocorrer acidose metabólica, por
liberação de ácidos cetônicos, produto final do metabolismo da glicose, na ausência da
insulina. Na acidose metabólica o pH está abaixo de 7,35, o PCO 2 está normal e o BE
está negativo, com um déficit de bases que varia de acordo com a severidade da
acidose. Geralmente o BE oscila, entre -5 e -10. O bicarbonato total também está
abaixo de seu valor normal.
A acidose metabólica deprime a contratilidade miocárdica; pode produzir depressão do
tônus vascular, arritmias ventriculares e tende a aumentar o sangramento operatório.
A acidose metabólica produz, ainda, aumento do potássio extracelular, que altera as
suas relações com outros íons. A acidose metabólica reduz ou abole a resposta aos
medicamentos inotrópicos e vasopressores. A acidose metabólica durante a perfusão é
corrigida pela eliminação das possíveis causas de hipóxia tissular e, se necessário, pela
administração adicional de bases, como o bicarbonato de sódio, de acordo com o grau
de acidose, expresso pelo valor do déficit de bases (BE ou BD).
Alcalose Metabólica
A alcalose metabólica não é um desvio comum durante a circulação extracorpórea.
Pode ocorrer, contudo, quando se administram bases em excesso, aos pacientes, como
o bicarbonato de sódio. Quando se administram diuréticos, há grande eliminação de
líquidos e de eletrólitos, principalmente o potássio. A eliminação do potássio acarreta
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-Ex1: Broncoespasmo vai levar a um aumento da PaO2 e da PaCO2 que vai levar a uma
acidose respiratória com conseqüente aumento da frequência respiratória, com isso o
Sistema Renal deve entrar para corrigir (processo de adaptação fisiológica).
Ácido Carbônico
Respiratório
Renal
Gasometria Arterial
pH => Avaliar o pH para determinar se está presente uma acidose ou uma alcalose. Um
pH normal não indica necessariamente a ausência de um distúrbio ácido-básico,
dependendo do grau de compensação. O desequilíbrio ácido-básico é atribuído a
distúrbios ou do sistema respiratório (PaCO2) ou metabólico.
PaO2 => A PaO2 exprime a eficácia das trocas de oxigênio entre os alvéolos e os
capilares pulmonares, e depende diretamente da pressão parcial de oxigênio no
alvéolo, da capacidade de difusão pulmonar desse gás, da existência de Shunt
anatômicos e da reação ventilação / perfusão pulmonar. Alterações desses fatores
constituem causas de variações de PaO2.
PaCO2 => A pressão parcial de CO2 do sangue arterial exprime a eficácia da ventilação
alveolar, sendo praticamente a mesma do CO2 alveolar, dada a grande difusibilidade
deste gás. Seus valores normais oscilam entre 35 a 45 mmHg. Se a PaCO2 estiver
menor que 35 mmHg, o paciente está hiperventilando, e se o pH estiver maior que
7,45, ele está em Alcalose Respiratória. Se a PaCO2 estiver maior que 45 mmHg, o
paciente está hipoventilando, e se o pH estiver menor que 7,35, ele está em Acidose
Respiratória.
-Tromboembolia Pulmonar;
Fadiga e falência da musculatura respiratória.
-pH = 7.30
-PaO2 = 140
-PaCO2 = 50
-HCO3 = 24
-BE = -6
-SatO2 = 99%
Aulas Práticas
Tosse
Mecanismo de proteção do Sistema Respiratório (vias aéreas) que pode ser estimulado
reflexamente ou voluntariamente.
Fases da Tosse
-1ª Fase: Inspiração Profunda: Necessita de força muscular dos músculos inspiratórios.
-2ª Fase: Ativação adequada da epiglote: Abrindo / ocluindo a traquéia.
-3ª Fase: Contração da musculatura expiratória: Mecanismo de expulsão do ar
-4ª Fase: Condução Nervosa
OBS: Lembrando que a 4ª fase da tosse está atuando em todas as fases, por que para
estimular a tosse tanto reflexamente quanto voluntariamente deve-se ter um estímulo
nervoso.
Classificação da Tosse
-Quanto à eficaz:
Eficaz: desloca secreção
Ineficaz: não desloca secreção
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Expectoração
Consiste na expulsão / produção de secreção.
Quantidade:
-Pequeno
-Moderado
-Grande
Localização
-Vias aéreas superiores (narina, boca, laringe, faringe)
-Vias aéreas inferiores de Grande Calibre (traquéia e Brônquios)
-Vias aéreas inferiores de Pequeno Calibre (Bronquíolos)
Aspecto
-Odor: Inodora
Fétido (agente inflamatório anaeróbico)
-Viscosidade:
Alta Viscosidade (mucopurulenta, purulenta) – (amarelada, em borra de café,
esverdeada, sanguinolenta)
Baixa Viscosidade (mucóide ou hialina, transparente, branco claro, rosácea,
sanguinolenta)
OBS: Toda vez que o ar entra ele balança a secreção e vai quebrando as partículas da
secreção, e isso facilita sua excreção
OBS: Quando as secreções contidas em vias aéreas de grande calibre comprometem
ainda mais a mecânica respiratória por oferecerem maior resistência ao fluxo aéreo.
Pode haver redução do volume pulmonar e maior sobrecarga muscular. Apesar da
secreção em via aérea alta aumentar a resistência a mesma é mais facilmente
deslocada por ser beneficiada pelo alto volume pulmonar.
Secreção em via aera alta é chamada de ronco, e roncos são facilmente deslocados por
meio da tosse.
Chiados ou Sibilos
Podem ser inspiratórios e expiratórios, nas duas situações ele decorre do
estreitamento das vias aéreas.
-Sibilo Inspiratório: Causado por secreção
-Sibilo Expiratório: Causado por broncoespasmo (receptores tipo alfa)
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Dor
A dor em geral tem um impacto restritivo sobre a função pulmonar, pois ela diminui o
volume corrente e a capacidade inspiratória.
OBS: A dor leva a uma redução dos volumes pulmonares e isso leva a uma resposta de
compensação, onde a freqüência respiratória irá aumentar.
VC X FR OU VC X FR
Dispnéia
Caracterizado pelo cansaço, falta de ar, nos casos de dispnéia a Freqüência Respiratória
vai estar alterada ou não, vai ter uma alteração no padrão muscular ventilatório, uso da
musculatura acessória, maior atividade do Esternocleidomastoídeo contração ativa dos
músculos abdominais.
Classificação
-Subjetiva (o paciente refere)
-Objetiva (o paciente refere ou não, o avaliador constata)
Causas de Dispnéia
-Distúrbios Cardiovasculares: Insuficiência cardíaca Isquêmica ou Congestiva
-Distúrbio Respiratório: Crise asmática, DPOC, efusão pleural, fibrose cística,
tuberculose.
-Distúrbio Ósteo-mio-articular: Músculo esquelético.
Cianose
Causada pela diminuição da pressão arterial de oxigênio (PaO 2)
Quando a Cianose gera uma vasoconstricção nos vasos o sangue não é levado para as
extremidades e sim para órgãos mais profundos como cérebro.
Tipos de Cianose
-Central: Mucosas (lábios, face e pele)
-Periférica: Extremidades de MMSS e MMII
O exame físico é iniciado pela medida e analise dos sinais vitais, os sinais vitais
representam o funcionamento de órgãos vitais para a vida e sobrevida do paciente.
Ex: Frequência cardíaca: Demonstra a função do sistema cardiovascular.
Ex: Frequência respiratória: Representa a função do sistema respiratório.
EX: Temperatura: Expressa a condição metabólica
Freqüência Cardíaca
A freqüência cardíaca pode ser classificada em:
-Normocardia (80 – 100 bpm)
-Bradicardia (< 80 bpm)
-Taquicardia (FC < 100 bpm)
-Ex: Pacientes com Hipertensão arterial sistêmica que utilizam mediadores pressóricos
por longo período de tempo: tendem a apresentar bradicardia.
Freqüência Respiratória
A freqüência respiratória pode ser classificada como:
-Bradipnéia (< 12 ipm)
-Normopnéia ou Eupnéia (12 – 20 ipm)
-Taquipnéia (> 20 ipm)
VM = FR X VC
Saturação Parcial de O2
A saturação parcial de Oxigênio (SPO2) é obtida apartir da emissão de raios de luz
infravermelho com diferentes amplitudes que penetram no leito ungueal (unha) e
captam a quantidade de hemoglobina saturadas com o oxigênio.
Temperatura Axilar
A temperatura axilar (T=°C): Dado fisiológico regulado pelo sistema Hipotálamo-
Hipofisário. Resulta da relação entre produção e eliminação de calor.
-Hipotermia ≤ 35°C
-Normotérmico: 36,5 – 37,5°C
-Febrícula: ≥ 37,6°C
↓
Febre: 38°C – Onde pode ser atrapalhada com Hipertemia ≥39°C
“41°C incompatível com a vida (degradação das células)”
Inspeção Estática
-Serve para analisar o estado geral do paciente
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-Padrão Respiratório
Fadiga (cansaço)
Dispnéia
Posição antálgica
Tipo de tórax
-Sapateiro- Pectus escarvatum
-Peito de pombo- Pectus carivatum- cariniforme- quilha de navio.
-Paralitico- plano- hipotrofia muscular generalizada e diminuição do diâmetro A-P
-Hipercifótico (ficoescoliotico)
-Escoliotico (cifoescoliotico)
-Piriforme (pêra) ou em sino, aumento do diâmetro AP e LL, na base pulmonar
geralmente o paciente apresenta hepatoesplenomegalia (fígado grande).
-Torax de tonel, aumento do diâmetro AP.
EX: DPOC
Abdômen
O abdômen pode ser classificado em protuso ou distendido.
-Protuso=> Deposição de gordura (gestação,obesidade andróide.
-Distendido=> Tenso, geralmente doloroso a palpação.
Nível de Consciência
Alerta:
Consciente
Orientada (tempo, espaço e orientação)
Reativa (reage a estímulos verbais, táteis)
Interage
Acordada (Disperta)
Alerta
Sonolência
Tipos de Coma
-Grau 1 – Estupor – Apenas depressão da consciência
-Grau 2 – Superficial – Interrupção completa das conexões do paciente com o meio
ambiente.
-Grau 3 – Profundo – Abolição completa da consciênca com freqüentes distúrbios
vegetativos.
-Grau 4 – Depassé – Funções não mantidas espontaneamente, vida mantida através de
meios artificiais.
Respostas ao Coma
-Abertura ocular
-Resposta verbal
-Resposta motora
Trepopnéia
Dispnéia com a pessoa deitada de lado.
Platipnéia
Dispnéia na posição ortostática, que alivia com o decúbito.
Ortopnéia
Dispnéia com a pessoa deitada completamente na horizontal.Espontaneamente a
pessoa necessita de se levantar para uma posição sentada ou semi-sentada.
Taquipnéia
Aumento da freqüência da respiração.
Apnéia
Parada temporária da respiração.
Hipopnéia
Diminuição da freqüência e profundidade da respiração, abaixo das necessidades do
organismo.
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Sinal de Hoover
É um sinal médico no qual o abdome se desloca para fora enquanto o tórax se
movimenta para dentro durante a inspiração. Podo ocorrer na doença respiratória
obstrutiva em lactentes.)
Cianose
Causada pela diminuição da pressão arterial de oxigênio (PaO 2)
Baqueteamento Digital
É um sinal caracterizado pelo aumento (hipertrofia) das falanges distais dos dedos e
unhas da mão que está associada a diversas doenças, a maioria cardíacas e
pulmonares.
Hipoxemia
Diminuição sistêmica do nível de Oxigênio.
SHUNT
Usa-se tal expressão quando em uma parte do parênquima pulmonar apresenta um
déficit na ventilação • O sangue venoso “desvia” isto é perfunde uma área do pulmão
sem receber O2, ou seja, sem se tornar alterializado, continua venoso.
Hipóxia
Diminuição de oxigênio no sangue.
Isquemia
Interrupção do fluxo sanguíneo.
Hiperinsuflação
A hiperinsuflação1 é provavelmente o mecanismo isoladamente mais danoso aos
pacientes com doenças obstrutivas, colocando o diafragma em uma tal desvantagem
mecânica, que ele se torna inapto para realizar um trabalho respiratório adequado.
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Disfunções Respiratórias
Insuficiência Respiratória
Incapacidade do aparelho respiratório em cumprir com as funções, como órgão
essencial nas trocas gasosas. Incapacidade do aparelho respiratório para manter a
PaO2 e PaCO2 em níveis adequados.
DPOC
Doença caracterizada por uma limitação do fluxo aéreo, que não é completamente
reversível. Esta limitação é progressiva e está associada a uma resposta inflamatória
anormal a partículas ou gases nocivos.
Bronquite Crônica
É definida como a produção excessiva de muco pela árvore brônquica, com tosse
produtiva crônica.
Asma
Doença crônica de etiologia heterogênea, caracterizada pelo aparecimento de
episódios recorrentes de obstrução das vias aéreas, devida a uma resposta aumentada
da árvore traqueobrônquica a estímulos variados. (hiperatividade das vias aéreas)
Pneumotórax.
Presença de ar no espaço pleural. (escuro). Pode ser de duas origens, lesão pulmonar
ou lesão crônica, pode ser por tiro, facada, acidentes perfurantes. A depender da
quantidade de ar o pneumotórax hipertensivo pode levar a óbito em questão de
segundos.
Atelectasia
Atelectasia é o colapso de um segmento, lobo ou todo o pulmão, alterando a relação
ventilação/perfusão, provocando um shunt pulmonar.
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Enfisema Pulmonar.
Presença de gás no pulmão, destruição das paredes alveolares (alvéolos). Pode ser
causado por tabagismo e tuberculose. Nos casos de enfisema pulmonar não consegue
efetuar a Hematose (troca gasosa a nível dos alvéolos).
Pneumonia
Processo infeccioso do parênquima pulmonar aéreo cheio, inflamação dos espaços
aéreos.
Tuberculose
Doença grave, transmitida pelo ar, que pode atingir todos os órgãos do corpo, em
especial nos pulmões. O microorganismo causador da doença é o bacilo de Koch,
cientificamente chamado Mycobacterium tuberculosis.
Derrame Pleural
O derrame pleural é o acúmulo de líquido viscoso, purulento ou sanguinolento na
cavidade pleural localizada no tórax (peito). Normalmente uma pleura “desliza” sobre a
outra como se fossem duas lâminas de vidro com uma quantidade mínima de liquido
pleural para evitar o atrito.
SARA
Lesão pulmonar aguda decorrente de conseqüências de uma ou diversas patologias.
Diagnóstico caracterizado por insuficiência respiratória com aumento do líquido
pulmonar (capilar- alvéolo), baixa pressão de oxigênio, anormalidade na hemoglobina,
hipertensão atrial esquerda e capilar pulmonar.
Sepse
Infecção generalizada
Anemia
Redução de Hemoglobina, onde vai ta causando um aumento da frequência
respiratória e cardíaca, o sangue fica mais viscoso por causa da redução da
hemoglobina com isso o organismo vai sofrer um processo de adaptação, onde vai ter
que levar mais oxigênio para os tecidos com uma maior velocidade, por causa da
redução da Hb.
Fibrose Cística
É uma doença geralmente diagnosticada na infância que causa o funcionamento
anormal das glândulas produtoras do muco, suor, saliva, lágrima e suco digestivo.É uma
doença herdada geneticamente.
Bronquiectasias
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