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MPU

Atos e Requisição
Atos e Requisição
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Atos e Requisição
Prof. Vinícius Ribeiro

SUMÁRIO
Atos administrativos....................................................................................3
1.1. Introdução...........................................................................................3
1.2. Classificações.......................................................................................4
1.3. Requisitos/Elementos............................................................................7
1.4. Atributos dos Atos Administrativos........................................................ 11
1.5. Outros Conceitos................................................................................ 14
A Lei de Ação Popular e os Atos................................................................... 21
2. Requisição............................................................................................ 24
Resumo.................................................................................................... 29
Questões de Concursos.............................................................................. 31
Questões Comentadas em Aula................................................................... 32
Questões de Concursos.............................................................................. 41
Gabarito................................................................................................... 49

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VINÍCIUS RIBEIRO
Analista Legislativo na Câmara dos Deputados, onde trabalha com as
leis orçamentárias. Aprovado no concurso de Consultor de Orçamento
na Câmara dos Deputados. Formado em Administração na Universidade
Federal de Uberlândia. É autor do livro Administração para Concursos,
publicado pela editora GEN. Professor de cursos online para concursos
há 7 anos. Foi, ainda, Analista de Planejamento e Orçamento no Mi-
nistério do Planejamento; Analista Judiciário – Área Administrativa no
CNJ e no STF; e Especialista no FNDE. Possui pós-graduação – MBA em
Negócios Internacionais e Comércio Exterior na FGV.

Olá, pessoal, tudo bem com vocês? Vamos seguindo com o curso?

Atos administrativos.

1.1. Introdução

De acordo com Marcelo Alexandrino, podemos definir os atos administrativos,

que são espécie dos atos jurídicos que devem observar o interesse público, como

sendo manifestações ou declarações da administração pública ou de particulares

investidos em funções públicas. Esses atos administrativos submetem-se a regime

de direito público.

É importante dizer que nem tudo que é praticado pela administração é ato ad-

ministrativo. Temos os chamados atos da administração, que são praticados em

igualdade jurídica com os particulares, na atuação como agente econômico, por

exemplo. Nesses casos, ela não atua como poder público, sendo regida pelo direito

privado. Exemplos: oferta pública de ações, assinatura de um cheque etc.

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Fatos administrativos: é a realização material, como a construção de uma


ponte. São chamados atos materiais.

1.2. Classificações

Quando falamos dos atos, temos diversas classificações que são constantemente
objetos de questão de prova. Vamos conhecer as principais.

Atos de império, gestão e de expediente:


• ato de império é aquele em que a Administração age unilateralmente e co-
ercitivamente, usando de sua supremacia sobre o administrado ou servidor.
• ato de gestão é aquele praticado pela Administração em condições de igual-
dade com os particulares.
• ato de expediente é aquele praticado pelos agentes públicos no exercício de
suas atribuições.

Vinculados e Discricionários:

• um ato é vinculado quando não há margem de liberdade de decisão. Nesses


casos, a lei não deixa espaço, ela só prevê um único comportamento possível.
Exemplo: concessão para servidor ausentar-se do serviço por 8 dias conse-
cutivos em razão de casamento. Não há margem. A Administração tem que
conceder esse direito.
• um ato é discricionário quando existe certa liberdade de escolha para a prá-
tica do ato, sempre nos termos e limites da lei. Essa liberdade pode estar no
conteúdo do ato, no modo de realização, na oportunidade ou na conveniência.
Além disso, quando a lei utiliza conceitos jurídicos indeterminados (termos
sem definição exata, por exemplo), é possível haver discricionariedade.

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Critério: Eficácia

• um ato é válido quando ele está totalmente em conformidade com o ordena-

mento jurídico. Esse ato não contém qualquer vício ou irregularidade.

• um ato é nulo quando ele possui um vício que não pode ser sanado, um vício

insanável. A declaração de nulidade ocorre de maneira ex tunc (desde a en-

trada em vigor do ato). Todos os efeitos oriundos do ato são desfeitos, exceto

aqueles já produzidos em relação a terceiros de boa-fé.

• um ato é inexistente quando ele apenas aparenta ser um ato administrativo,

aparenta ser um ato produzido por um agente público legítimo. Ele surge

quando alguém se passa (usurpação) por um agente público e realiza o ato.

• um ato é anulável quando ele pode ou não ser anulado. O vício que ele con-

tém pode vir a ser convalidado (regularizado, corrigido). Vícios de compe-

tência (excetos a exclusiva) e de forma (exceto forma exigida em lei como

condição essencial para validade do ato). Essa convalidação não é obrigatória,

é discricionária.

• um ato é perfeito quando está pronto, quando cumpriu as etapas para sua

formação.

• um ato é eficaz quando já se encontra disponível para produzir efeitos, não

dependendo de condições suspensivas ou termos iniciais.

• um ato é pendente quando é perfeito, porém ineficaz. Ele está pronto, mas

depende de uma autorização, aprovação.

• um ato é exaurido (consumado) quando já produziu todos os efeitos, tendo

esgotados suas possibilidades.

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Critério: Formação de Vontade

• Ato Simples: decorrente de única manifestação de vontade (um só órgão),

podendo ser unipessoal ou colegiado.

• Ato Complexo: dois ou mais órgãos manifestam suas vontades, como as ins-

truções normativas elaboradas em conjunto (exemplo: Secretaria de Orça-

mento Federal + Secretaria do Tesouro Nacional; aposentadoria, em que ór-

gão concede a aposentadoria e o Tribunal de Contas efetua a verificação).

• Ato Composto: a produção dos efeitos depende de outro ato que o aprove

(autorizando-o, homologando-o). Esse outro ato faz o primeiro ser eficaz.

Critério: Destinatários

Aqui temos duas opções:

• Gerais (ou normativos): marcados pela generalidade ou abstração, não tendo

como destino alguém determinado. Exemplo: decretos, resoluções.

• Individuais: destinatários determinados. Exemplo: nomeações, autorizações

de uso.

1. (IBFC/TCM-RJ/2016) A respeito da classificação do ato administrativo quanto à

formação da vontade, podem ser:

a) individuais, quando possuem destinatários ou casos específicos; ou gerais,

quando atingem uma generalidade de pessoas numa situação.

b) imperfeitos, quando não completaram o ciclo de formação; pendentes, sujeitos

à condição ou termo; e consumados, que já exauriram seus efeitos.

c) individuais, quando possuem destinatários ou casos específicos; imperfeitos,

que não completam um ciclo de formação; ou gerais, quando atingem uma gene-

ralidade de pessoas numa situação.

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d) simples, quando decorrem da declaração de vontade de um único órgão; com-

plexos, que resultam da conjunção de mais de um órgão cujas vontades se fundem

para formar um único ato; ou compostos, com a presença de dois atos, um princi-

pal e outro acessório, este como pressuposto ou complemento daquele.

Letra d.

O critério de formação de vontade classifica o ato administrativo em simples, com-

postos e complexos.

1.3. Requisitos/Elementos

Os atos administrativos são compostos por cinco elementos/requisitos.

Um ato administrativo será nulo caso não atenda a um deles, podendo ser anu-

lável em alguns casos de vício de competência ou forma.

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Competência (sujeito): é o poder oriundo de lei conferido ao agente público para a

realização das atribuições atinentes ao seu cargo. Trata-se de um elemento vinculado.

• Excesso de poder (modalidade de abuso de poder): o agente público atua fora

ou além de suas competências. Esse vício, caso não invada uma competên-

cia exclusiva ou uma competência em face da matéria (Ministro da Educação

praticando um ato do Ministro do Turismo), admite a convalidação (regulari-

zação). No caso da competência, essa convalidação é feita por meio de ratifi-

cação do ato pela autoridade competente.

Finalidade: esse elemento também vinculado possui relação com o princípio da

administração pública da impessoalidade. A finalidade é sempre determinada pela

lei, sendo essa a razão da vinculação desse elemento.

• Finalidade geral: interesse público.

• Finalidade específica: aquela prevista na lei.

• Desvio de poder (modalidade de abuso de poder): é o vício de finalidade,

sendo insanável, fazendo com que o ato seja nulo.

Forma: representa a maneira com que o ato é exteriorizado. É também um re-

quisito vinculado. Em geral, a forma exigida em lei é a escrita. Quando a lei não

estabelece a forma como essencial à validade do ato, tem-se a possibilidade da

convalidação. Essa convalidação é feita por meio da retificação da forma.

Embora exista o motivo como elemento, a motivação (declaração escrita do mo-

tivo) pertence à forma. Assim, quando a motivação for obrigatória, sua ausência

representa vício de forma.

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Motivo: representa a causa imediata do ato. É aquilo que determina ou autoriza

(pressuposto de fato e de direito) a realização do ato

• Motivação: diferente do motivo (a motivação faz parte da forma do ato), essa

é a declaração feita por escrito do motivo que determinou a ocorrência do ato.

No caso de atos vinculados, a motivação é obrigatória. Para os atos discricio-

nários, a motivação é regra geral.

• Motivos Determinantes: trata-se de uma teoria originária do direito francês

que determina que a administração pública está sujeita ao controle admi-

nistrativo e judicial em relação à existência e à pertinência dos motivos (de

fato e legais) que foram declarados como causa. Em outras palavras, quando

ocorrer a motivação (declaração do motivo por escrito), essa teoria é aplica-

da. O motivo do ato deve sempre guardar compatibilidade com a situação de

fato. Isso deve ocorrer inclusive em atos discricionários.

Objeto: representa o conteúdo material do ato, a alteração no mundo jurídico que

é provocada pela prática do ato. O objeto da concessão de afastamento de servidor

é a própria concessão do afastamento, por exemplo.

• Atos vinculados: um motivo equivale a um único objeto. Ocorrendo o motivo,

a prática do ato torna-se obrigatória.

• Atos discricionários: existe liberdade com relação ao motivo e, em consequ-

ência, na escolha do objeto, dentro dos limites da lei. Aqui, há a consideração

de oportunidade e conveniência feita pela Administração para a prática ou

não do ato e pela escolha do conteúdo.

• Motivo e Objeto: esses elementos tornam possível a verificação do ato quanto

à discricionariedade ou à vinculação.

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2. (IBFC/TRE-AM/2014) Analise as seguintes afirmativas, referentes à “Teoria dos

Motivos Determinantes:

I – Essa teoria tem origem no direito francês e se baseia no princípio de que o

motivo do ato administrativo deve sempre guardar compatibilidade com a

situação de fato que gerou a manifestação da vontade.

II – Mesmo que um ato administrativo seja discricionário, a motivação existente

passa a vincular o agente aos termos em que foi mencionada.

III – Se o motivo se conceitua como a própria situação de fato que impele a vonta-

de do administrador, a inexistência dessa situação não provoca a invalidação

do ato.

Está INCORRETO o que se afirma em:

a) I, apenas.

b) III, apenas.

c) I e II, apenas.

d) II e III, apenas

Letra b.

Olha como é bom praticar para conhecer o estilo de uma banca. Uma questão com

itens e o examinador pede a incorreta, o que é incomum. Além disso, ele deixou

a resposta caso pedisse as corretas (I e II). Como ele pediu a incorreta, temos a

opção b. Vejamos o erro:

III – o motivo é determinante para a validação do ato. O que está em jogo não é a

existência do ato e sim a sua validade.

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1.4. Atributos dos Atos Administrativos

São quatro os principais atributos de um ato, que são qualidades ou caracterís-


ticas inerentes aos atos, diferentes dos requisitos (competência, objeto etc.), que
são condições dos atos.

Presunção de Legitimidade

• uma vez praticado o ato, ele se presume legítimo, apto a produzir seus efeitos;
• presente em todos os atos;
• admite prova em contrário, sendo o ônus da prova de quem alega.

Imperatividade

• a administração pode, unilateralmente, criar obrigações ou impor restrições


aos administrados;
• é um poder extroverso do Estado;
• não está presente em todos os atos, como aqueles de reconhecimento de
direitos.

Autoexecutoriedade

• atos que podem ser materialmente implementados;


• pode ser usada a força;
• não está presente em todos os atos;
• independe de ordem judicial.

Tipicidade

• para Di Pietro: “o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas


previamente pela lei”;
• fundamentada na segurança jurídica.

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3. (IBFC/SES-PR/2016) Leia as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta.

I – O Princípio da Supremacia do Interesse Público coloca o particular em pé de

igualdade com o Poder Público.

II – A presunção de legitimidade do ato administrativo é apenas relativa, isto por-

que a lei nos permite provar o contrário, ou seja, provar que a Administração

Pública não praticou o ato da maneira devida, causando assim ilegalidade

que pode levar à anulação do ato.

a) Somente a afirmação I está correta.

b) Somente a afirmação II está correta.

c) Todas as afirmações estão corretas.

d) Nenhuma das afirmações está correta.

Letra b.

I – Se existe supremacia, não há de se falar em pé de igualdade.

II – Item certo.

4. (IBFC/TRE-AM/2014) Com relação aos “atos da Administração” e aos “atos ad-

ministrativos”, assinale a alternativa CORRETA:

a) São conceitos sinônimos, já que sujeitos ao mesmo regime jurídico.

b) Não podem ser considerados atos administrativos os atos exercidos no uso de

prerrogativas públicas, portanto, de autoridade, sob regência do Direito Público.

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c) São atos administrativos os atos políticos ou de governo.

d) Há atos que não são praticados pela Administração Pública, mas que devem ser

incluídos entre os atos administrativos, por exemplo, aqueles relativos à vida fun-

cional dos servidores do Poder Judiciário.

Letra d.

Vejamos os erros:

a) são conceitos distintos.

b) são sim atos administrativos.

c) atos políticos não são administrativos.

5. (IBFC/TRE-AM/2014) Com relação ao “ato administrativo”, assinale a alternativa

CORRETA:

a) É praticado, apenas, pelas autoridades do Poder Executivo.

b) A competência, a finalidade, a forma, o motivo e o objeto são requisitos neces-

sários à formação do ato administrativo.

c) A presunção de legitimidade do ato administrativo não isenta o administrador de

comprovar a sua validade e sua conformidade com a lei.

d) Atos administrativos vinculados são aqueles que o administrador pode praticar

com liberdade de escolha de seu conteúdo, de seu destinatário e de sua conveni-

ência.

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Letra b.

Vejamos os erros.

a) É praticado por todos os Poderes.

c) A comprovação cabe ao administrado.

d) Esses são os discricionários.

1.5. Outros Conceitos

Extinção dos Atos

• Anulação: ocorre quando há vício referente à legalidade ou à legitimidade.

Não é controle de mérito. A anulação retroage os efeitos ao momento da

prática do ato (efeitos ex tunc). Apenas devem ser resguardados os direitos

de terceiro de boa-fé. A anulação pode ser feita pela administração ou pelo

Poder Judiciário.

• Revogação: retirada discricionária de um ato válido do mundo jurídico. A

questão aqui não é a legalidade. A revogação é oriunda de atos discricionários

que se tornaram inoportunos ou inconvenientes. Os efeitos da revogação são

apenas prospectivos, ou seja, provocam efeitos apenas para frente (ex nunc).

A revogação só pode ser feita pela administração, que é quem tem capacida-

de de analisar a oportunidade e a conveniência (mérito).

• Cassação: extinção do ato quando há descumprimento de requisitos necessá-

rios por parte do beneficiário.

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É preciso destacar que, nos termos da Lei n. 9.784/99, o direito da Administra-


ção de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os
destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados,
salvo comprovada má-fé.
No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência será contado
a partir da percepção do primeiro pagamento.
Destaquei a palavra decai, pois é importante entendermos a diferença entre de-
cadência e prescrição. Enquanto aquela é de interesse público e não admite renún-
cia, esta é renunciável e de interesse privado. Os prazos decadenciais não admitem
suspensão/interrupção, ao contrário dos prazos prescricionais.
Por outro lado, a convalidação, que é discricionária, corrige os vícios sanáveis de
um ato, seja na competência (ratificação), seja na forma (retificação). Para haver
convalidação, os atos não podem ter acarretado lesão ao interesse público nem
prejuízo a terceiros. Possui efeitos ex tunc (retroativos). Só a administração pode
convalidar atos.

6. (IBFC/TCM-RJ/2016) Considere a seguinte situação hipotética:


Autoridade municipal fixou as linhas e os itinerários de ônibus da cidade, de modo
a beneficiar determinada empresa, que disputa a concessão de serviço público de
transporte coletivo.
Desse modo, o ato da autoridade municipal poderá ser:
a) anulado, por desvio de finalidade
b) revogado, desde que seja caracterizado o desvio de poder
c) revogado, desde que se trate de ato administrativo vinculado

d) convalidado, desde que a autoridade municipal tenha poder discricionário para

a fixação das linhas e dos itinerários

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Letra a.

Esse ato de beneficiar uma empresa é claramente um ato de desvio de finalidade,

devendo ser anulado.

7. (IBFC/PC-RJ/2013) Assinale a alternativa incorreta acerca da anulação, revoga-

ção e convalidação dos atos administrativos:

a) A Administração Pública deve anular seus próprios atos, quando eivados de ví-

cio de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade,

respeitados os direitos adquiridos.

b) O direito da Administração Pública de anular os atos administrativos de que de-

corram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da

data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

c) No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência do direito da

Administração Pública de anular os atos administrativos de que decorram efeitos

favoráveis para os destinatários contar-se-á separadamente da ocorrência de cada

um dos pagamentos.

d) Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade ad-

ministrativa que importe impugnação à validade do ato.

e) Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público

nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser

convalidados pela própria Administração Pública.

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Letra c.

No caso de efeitos patrimoniais, conta-se a partir da percepção do primeiro paga-

mento.

8. (IBFC/SEPLAG-MG/2013) Com relação à revogação do ato administrativo, assi-

nale a alternativa CORRETA:

a) Pressupõe um ato ilegal, mas que atende ao interesse público.

b) Pressupõe um ato ilegal e inconveniente ao interesse público.

c) Pressupõe um ato legal, mas inconveniente ao interesse público.

d) Pressupõe apenas a ilegalidade do ato.

Letra c.

O ato tem que ser legal. A questão é de conveniência e oportunidade.

Conteúdo do Ato

Quanto ao efeito, os atos administrativos podem ser:

• Declaratórios: com eficácia retroativa (ex tunc), reconhecem uma situação

jurídica ocorrida anteriormente. Exemplo: anulação.

• Constitutivos: geram uma situação jurídica, passando a existir uma obrigação

ou um direito. Exemplo: posse.

• Desconstitutivos (extintivos): extinguem uma situação jurídica. Exemplo: re-

vogação.

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• Alienativos: transferência de bens/direitos de um titular para outro. Exemplo:

alienação de bens imóveis.

• Modificativos: alteram situações ocorridas anteriormente, mas não extinguem di-

reitos/obrigações. Exemplo: mudança de horário de funcionamento de um órgão.

• Abdicativos: titular abrindo mão de um direito, por meio de renúncia.

Espécie de Atos Administrativos:

• Atos Normativos: regras gerais e abstratas. Ex.: Decretos, Regulamentos,

Regimentos (definem a organização interna), Resoluções (podem ser atos

individuais), Deliberações etc. São emanados por autoridades.

• Atos Ordinatórios: disciplinam o funcionamento da Administração e a conduta

funcional de seus agentes. Ex.: Instruções (podem ser editadas para executar um

Decreto), Circulares, Avisos, Portarias, Ordens de Serviço, Ofícios, Despachos.

• Atos Negociais: declaração de vontade do Poder Público. Ex.: Alvarás (Licen-

ças e Autorizações, que expressam aquiescência da Administração para o

particular exercer determinada atividade); Permissão (a Administração Públi-

ca faculta ao particular a execução de serviço público ou a utilização privativa

de bem público); Aprovação (há exercício de controle prévio ou posterior do

ato administrativo); Apreciação; Visto (autoridade competente atesta a legiti-

midade de outro ato jurídico); Homologação (Administração Pública reconhe-

ce a legalidade de um ato jurídico); Dispensa; Renúncia.

9. (IBFC/EBSERH/2013) Com relação às espécies de atos administrativos, pode- se

afirmar que a homologação:

a) É o ato unilateral pelo qual a autoridade competente atesta a legitimidade de

outro ato jurídico.

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b) É o ato unilateral, discricionário e precário, pelo qual a Administração Pública

faculta ao particular a execução de serviço público ou a utilização privativa de bem

público.

c) É o ato unilateral e discricionário pelo qual se exerce o controle prévio ou pos-

terior do ato administrativo.

d) É o ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração Pública reconhece a le-

galidade de um ato jurídico.

Letra d.

O reconhecimento da legalidade de um ato jurídico é a homologação.

• Atos Enunciativos: certificação/atestado ou emissão de opinião. Ex.: Certi-

dões; Atestados; Pareceres.

• Atos Punitivos: Poder disciplinar e de polícia. Ex: Multa; Interdição de ativida-

des; Destruição de coisas; Afastamento de cargo ou função.

10. (IBFC/SEPLAG-MG/2014) Assinale a alternativa que apresenta o instrumento

formal, expedido pela Administração, que expressa aquiescência no sentido de ser

desenvolvida certa atividade pelo particular:

a) Alvará.

b) Aviso.

c) Ordem de serviço

d) Parecer.

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Letra a.

Sendo uma licença ou um alvará, é o ato negocial alvará que expressa essa aquies-

cência.

11. (IBFC/SEAP-DF/2013) Com relação aos atos administrativos, está CORRETO o

que se afirma em:

a) Resoluções são atos, normativos ou individuais, emanados de autoridades de

elevado escalão administrativo, como, por exemplo, Ministros e Secretários de Es-

tado ou de Município.

b) Deliberações são atos administrativos que consubstanciam opiniões, pontos de

vista de alguns agentes administrativos sobre matéria submetida à sua apreciação.

c) Ordens de serviço são atos administrativos formais, de intensa utilização na

rotina administrativa, através dos quais as autoridades administrativas se comuni-

cam entre si ou com terceiros.

d) Pareceres são atos ordinatórios que auxiliam a Administração a definir melhor

sua organização interna.

Vejamos os erros.

b) Definição de parecer.

c) A comunicação se dá por ofício.

d) Pareceres são enunciativos. Organização interna cabe aos regimentos.

Gabarito: A

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12. (IBFC/SEAP-DF/2013) Visando à execução de determinado decreto, o Ministro

de Estado, no âmbito das suas competências, poderá editar o seguinte ato:

a) Circular.

b) Portaria.

c) Resolução.

d) Instrução.

Letra d.

Essa é uma situação de instrução.

A Lei de Ação Popular e os Atos

A Lei n. 4.717/65, que regula a ação popular, traz importante contribuição para

o tema. De início, a norma diz o seguinte:

• Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração

de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos

Estados, dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de economia

mista (Constituição, art. 141, § 38), de sociedades mútuas de seguro nas quais

a União represente os segurados ausentes, de empresas públicas, de serviços

sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja criação ou custeio o

tesouro público haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento

do patrimônio ou da receita ânua, de empresas incorporadas ao patrimônio da

União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, e de quaisquer pesso-

as jurídicas ou entidades subvencionadas pelos cofres públicos.

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No art. 2º, a referida lei traz os casos de atos lesivos ao patrimônio das entida-

des que são nulos:

a) incompetência;

b) vício de forma;

c) ilegalidade do objeto;

d) inexistência dos motivos;

e) desvio de finalidade.

A partir daí, são caracterizadas essas situações:

a) a incompetência fica caracterizada quando o ato não se incluir nas atribui-

ções legais do agente que o praticou;

b) o vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irre-

gular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato;

c) a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em violação

de lei, regulamento ou outro ato normativo;

d) a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito,

em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente

inadequada ao resultado obtido;

e) o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim

diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.

13. (IBFC/CÂMARA DE FRANCA-SP/2016) Decorre do tratamento jurídico devotado

à ação popular, em especial, quando se cuida da anulação de atos administrativos,

a seguinte conclusão:

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a) a ilegalidade do objeto consiste na omissão ou na observância incompleta ou

irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato.

b) a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito,

em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inade-

quada ao resultado obtido.

c) o vício de forma ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei,

regulamento ou outro ato normativo.

d) o desvio de finalidade fica caracterizado quando o ato não se incluir nas atribui-

ções legais do agente que o praticou.

Letra b.

a) conceituação de vício de forma.

b) assertiva correta.

c) conceituação de ilegalidade do objeto.

d) conceituação de incompetência.

14. (IBFC/PC-RJ/2014) Assinale a alternativa incorreta acerca dos vícios de nulida-

de contidos nos elementos do ato administrativo:

a) A incompetência fica caracterizada quando o ato não se incluir nas atribuições

legais do agente que o praticou.

b) A ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em violação

de lei em sentido estrito.

c) A inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito,

em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inade-

quada ao resultado obtido.

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d) O desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim

diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.

e) O vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular

de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato.

Letra b.

Não é lei em sentido estrito, pois envolve também regulamento ou outro ato nor-

mativo. O sentido de lei é amplo.

15. (IBFC/SEPLAG-MG/2013) “É o atributo do ato administrativo que autoriza sua

imediata execução, ainda que arguido de vícios ou defeitos que possam levar a sua

invalidade.” O texto refere-se ao atributo da:

a) Autoexecutoriedade.

b) Imperatividade.

c) Eficiência.

d) Presunção de legitimidade.

Letra d.

Embora à primeira vista pareça ser a autoexecutoriedade, a questão cita vícios ou

defeitos. Isso leva ao entendimento da presunção de legitimidade.

2. Requisição.

Esse instituto representa a intervenção do estado em bens móveis, imóveis ou

serviços particulares. Essa intervenção ocorre em face de perigo iminente. Caso

haja dano, o Estado indeniza ulteriormente o particular.

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A Requisição está expressamente prevista na Constituição. Vejamos:

Art. 5º
XXV – no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de
propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

Essa requisição administrativa pode ocorrer militarmente ou civilmente. No caso

da requisição civil, o foco é evitar danos à vida/saúde e aos bens do coletivo, em

face de incêndio, inundação, epidemias etc. Com relação à requisição militar, o

objetivo é resguardar a segurança interna e a manutenção da soberania nacional.

São características da requisição:

• Direito pessoal da Administração;

• Situação de perigo público iminente;

• Incide sobre bens móveis, imóveis e serviços;

• Transitoriedade;

• Indenização ulterior, somente devida se houver dano.

O ato que formaliza a requisição é caracterizado pela autoexecutoriedade, ou

seja, não depende de autorização judicial para ser executado. A requisição é transi-

tória, devendo o poder público extingui-la quando desaparecer a situação de perigo

ensejadora.

A Lei n. 8.080/1990 também trata do tema. Vejamos:

Art. 15
XIII – para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes
de situações de perigo iminente, de calamidade pública ou de irrupção de epidemias, a
autoridade competente da esfera administrativa correspondente poderá requisitar bens
e serviços, tanto de pessoas naturais como de jurídicas, sendo-lhes assegurada justa
indenização;

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A desapropriação difere da requisição, por ser um procedimento em que ocorre

a transferência, por parte do poder público, da propriedade de terceiro. As razões:

utilidade pública, necessidade pública, interesse social. Nesses casos, está previsto

o pagamento de justa e prévia indenização.

Na desapropriação, ocorre a transferência do bem. Por isso, a indenização pré-

via se justifica.

Veja a Carta Magna:

Art. 182
§ 3º - As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indeniza-
ção em dinheiro.

A Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n. 101/2000) também trata

do tema. Vejamos:

Art. 46. É nulo de pleno direito ato de desapropriação de imóvel urbano expedido sem o
atendimento do disposto no § 3º do art. 182 da Constituição, ou prévio depósito judicial
do valor da indenização.

Vejamos outras formas de intervenção:

• Servidão administrativa: uso da propriedade imóvel particular ou público por

parte do poder público para execução de obras e serviços de interesse coletivo.

• Ocupação temporária: uso transitório de imóveis privados para apoio à exe-

cução de obras e serviços públicos.

• Limitações administrativas: imposição a proprietários de obrigações visando

atender à função social.

• Tombamento: proteção do patrimônio cultural brasileiro.

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16. (CESPE/TRE-PI/2016) Acerca da requisição administrativa, assinale a opção

correta.

a) A requisição administrativa é definitiva, e deve ser precedida de indenização

paga em dinheiro.

b) A requisição administrativa é direito pessoal da administração pública, incidindo

sobre bens móveis, imóveis e serviços.

c) A indenização é devida somente no caso de requisição administrativa de bens

imóveis, condicionada à existência de prejuízo ou dano.

d) Da requisição administrativa, cujo pressuposto é unicamente o interesse públi-

co, resulta indenização, sempre ulterior.

e) Para a ocorrência da requisição administrativa, um direito real da administração

pública, basta o interesse público.

Letra b.

Vamos analisar as alternativas:

a) Errado. A requisição é temporária e só haverá indenização no caso de dano.

b) Perfeito.

c) Errado. Havendo dano, haverá indenização.

d) Errado. Seu pressuposto é a situação de iminente perigo público.

e) Errado. Novamente, deve haver uma situação de iminente perigo público.

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17. (CESPE/TCE-PA/2016) A requisição administrativa caracteriza-se por ser ato

administrativo autoexecutório, independente de autorização judicial e de natureza

transitória, podendo abranger, além de bens móveis e imóveis, serviços prestados

por particulares. Seu pressuposto é o perigo público iminente.

Certo.

O enunciado apresenta corretamente as características da requisição administrativa.

18. (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2014) Considere que a Câmara dos Depu-

tados pretenda ampliar a sua sede por meio da construção de novo anexo, contíguo

ao prédio da atual sede, e que o terreno pertença ao Distrito Federal (DF). A res-

peito dos aspectos legais relacionados a essa situação, julgue o item que se segue.

Por prestar serviço público essencial, a Câmara dos Deputados poderá fazer requi-

sição administrativa para construir o anexo no terreno de propriedade do DF.

Errado.

Negativo. A situação descrita se assemelha a um caso de desapropriação e não re-

quisição, que só pode ocorrer no caso de perigo eminente.

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RESUMO

1. Atos Administrativos

Elementos

Atributos

Presunção de Legitimidade

• uma vez praticado o ato, ele se presume legítimo, apto a produzir seus efeitos;
• presente em todos os atos;
• admite prova em contrário, sendo o ônus da prova de quem alega.

Imperatividade

• a administração pode, unilateralmente, criar obrigações ou impor restrições


aos administrados;
• é um poder extroverso do Estado;
• não está presente em todos os atos, como aqueles de reconhecimento de
direitos.

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Autoexecutoriedade

• atos que podem ser materialmente implementados;


• pode ser usada a força;
• não está presente em todos os atos;
• independe de ordem judicial.

Tipicidade

• para Di Pietro: “o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas


previamente pela lei”;
• fundamentada na segurança jurídica.

2. Requisição

Esse instituto representa a intervenção do estado em bens móveis, imóveis ou

serviços particulares. Essa intervenção ocorre em face de perigo iminente. Caso

haja dano, o Estado indeniza ulteriormente o particular.

Outros conceitos

• Servidão administrativa: uso da propriedade imóvel particular ou público por

parte do poder público para execução de obras e serviços de interesse cole-

tivo.

• Ocupação temporária: uso transitório de imóveis privados para apoio à exe-

cução de obras e serviços públicos.

• Limitações administrativas: imposição a proprietários de obrigações visando

atender à função social.

• Tombamento: proteção do patrimônio cultural brasileiro.

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QUESTÕES DE CONCURSOS

19. (CESPE/SERPRO/2010) Segundo a LRF, é nulo de pleno direito o ato de de-


sapropriação de imóvel urbano expedido sem prévio depósito judicial do valor da
indenização.

Certo.

Isso mesmo. Quando falamos em desapropriação, a indenização é prévia. No caso

da requisição, a indenização é ulterior, se houver dano. A justificativa: no segundo

caso, haverá a devolução do bem. No primeiro caso, não haverá.

20. (CESPE/TJ-AL/2012) A requisição administrativa de uma propriedade ocupada


por família com histórico de posse de drogas ocorrerá
a) mediante indenização independentemente da ocorrência de dano à propriedade.
b) mediante indenização em títulos da dívida agrária no prazo de vinte anos.
c) caso se comprove o cultivo de psicotrópicos na propriedade.
d) em caso de iminente perigo público.
e) mediante prévia indenização.

Letra d.
Vejamos os itens:
a) o dano é necessário.
b) a indenização só ocorre com dano.
c) requisição se enquadra somente em casos de perigo público iminente.
d) essa é a nossa resposta.

e) a indenização, se ocorrer, é ulterior.

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA

1. (IBFC/TCM-RJ/2016) A respeito da classificação do ato administrativo quanto à

formação da vontade, podem ser:

a) individuais, quando possuem destinatários ou casos específicos; ou gerais,

quando atingem uma generalidade de pessoas numa situação.

b) imperfeitos, quando não completaram o ciclo de formação; pendentes, sujeitos

à condição ou termo; e consumados, que já exauriram seus efeitos.

c) individuais, quando possuem destinatários ou casos específicos; imperfeitos,

que não completam um ciclo de formação; ou gerais, quando atingem uma gene-

ralidade de pessoas numa situação.

d) simples, quando decorrem da declaração de vontade de um único órgão; com-

plexos, que resultam da conjunção de mais de um órgão cujas vontades se fundem

para formar um único ato; ou compostos, com a presença de dois atos, um princi-

pal e outro acessório, este como pressuposto ou complemento daquele.

2. (IBFC/TRE-AM/2014) Analise as seguintes afirmativas, referentes à “Teoria dos

Motivos Determinantes”:

I – Essa teoria tem origem no direito francês e se baseia no princípio de que o

motivo do ato administrativo deve sempre guardar compatibilidade com a

situação de fato que gerou a manifestação da vontade.

II – Mesmo que um ato administrativo seja discricionário, a motivação existente

passa a vincular o agente aos termos em que foi mencionada.

III – Se o motivo se conceitua como a própria situação de fato que impele a vonta-

de do administrador, a inexistência dessa situação não provoca a invalidação

do ato.

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Está INCORRETO o que se afirma em:

a) I, apenas.

b) III, apenas.

c) I e II, apenas.

d) II e III, apenas.

3. (IBFC/SES-PR/2016) Leia as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta.

I – O Princípio da Supremacia do Interesse Público coloca o particular em pé de

igualdade com o Poder Público.

II – A presunção de legitimidade do ato administrativo é apenas relativa, isto por-

que a lei nos permite provar o contrário, ou seja, provar que a Administração

Pública não praticou o ato da maneira devida, causando assim ilegalidade

que pode levar à anulação do ato.

a) Somente a afirmação I está correta.

b) Somente a afirmação II está correta.

c) Todas as afirmações estão corretas.

d) Nenhuma das afirmações está correta.

4. (IBFC/TRE-AM/2014) Com relação aos “atos da Administração” e aos “atos ad-

ministrativos”, assinale a alternativa CORRETA:

a) São conceitos sinônimos, já que sujeitos ao mesmo regime jurídico.

b) Não podem ser considerados atos administrativos os atos exercidos no uso de

prerrogativas públicas, portanto, de autoridade, sob regência do Direito Público.

c) São atos administrativos os atos políticos ou de governo.

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d) Há atos que não são praticados pela Administração Pública, mas que devem ser

incluídos entre os atos administrativos, por exemplo, aqueles relativos à vida fun-

cional dos servidores do Poder Judiciário.

5. (IBFC/TRE-AM/2014) Com relação ao “ato administrativo”, assinale a alternativa

CORRETA:

a) É praticado, apenas, pelas autoridades do Poder Executivo.

b) A competência, a finalidade, a forma, o motivo e o objeto são requisitos neces-

sários à formação do ato administrativo.

c) A presunção de legitimidade do ato administrativo não isenta o administrador de

comprovar a sua validade e sua conformidade com a lei.

d) Atos administrativos vinculados são aqueles que o administrador pode praticar

com liberdade de escolha de seu conteúdo, de seu destinatário e de sua conveniência.

6. (IBFC/TCM-RJ/2016) Considere a seguinte situação hipotética:

Autoridade municipal fixou as linhas e os itinerários de ônibus da cidade, de modo

a beneficiar determinada empresa, que disputa a concessão de serviço público de

transporte coletivo.

Desse modo, o ato da autoridade municipal poderá ser:

a) anulado, por desvio de finalidade.

b) revogado, desde que seja caracterizado o desvio de poder.

c) revogado, desde que se trate de ato administrativo vinculado.

d) convalidado, desde que a autoridade municipal tenha poder discricionário para

a fixação das linhas e dos itinerários.

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7. (IBFC/PC-RJ/2013) Assinale a alternativa incorreta acerca da anulação, revoga-

ção e convalidação dos atos administrativos:

a) A Administração Pública deve anular seus próprios atos, quando eivados de ví-

cio de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade,

respeitados os direitos adquiridos.

b) O direito da Administração Pública de anular os atos administrativos de que de-

corram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da

data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

c) No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência do direito da

Administração Pública de anular os atos administrativos de que decorram efeitos

favoráveis para os destinatários contar-se-á separadamente da ocorrência de cada

um dos pagamentos.

d) Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade ad-

ministrativa que importe impugnação à validade do ato.

e) Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público

nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser

convalidados pela própria Administração Pública.

8. (IBFC/SEPLAG-MG/2013) Com relação à revogação do ato administrativo, assi-

nale a alternativa CORRETA:

a) Pressupõe um ato ilegal, mas que atende o interesse público.

b) Pressupõe um ato ilegal e inconveniente ao interesse público.

c) Pressupõe um ato legal, mas inconveniente ao interesse público.

d) Pressupõe apenas a ilegalidade do ato.

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9. (IBFC/EBSERH/2013) Com relação às espécies de atos administrativos, pode- se

afirmar que a homologação:

a) É o ato unilateral pelo qual a autoridade competente atesta a legitimidade de

outro ato jurídico.

b) É o ato unilateral, discricionário e precário, pelo qual a Administração Pública

faculta ao particular a execução de serviço público ou a utilização privativa de bem

público.

c) É o ato unilateral e discricionário pelo qual se exerce o controle prévio ou pos-

terior do ato administrativo.

d) É o ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração Pública reconhece a le-

galidade de um ato jurídico.

10. (IBFC/SEPLAG-MG/2014) Assinale a alternativa que apresenta o instrumento

formal, expedido pela Administração, que expressa aquiescência no sentido de ser

desenvolvida certa atividade pelo particular:

a) Alvará.

b) Aviso.

c) Ordem de serviço

d) Parecer.

11. (IBFC/SEAP-DF/2013) Com relação aos atos administrativos, está CORRETO o

que se afirma em:

a) Resoluções são atos, normativos ou individuais, emanados de autoridades de

elevado escalão administrativo, como, por exemplo, Ministros e Secretários de Es-

tado ou de Município.

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c) Ordens de serviço são atos administrativos formais, de intensa utilização na

rotina administrativa, através dos quais as autoridades administrativas se comuni-

cam entre si ou com terceiros.

d) Pareceres são atos ordinatórios que auxiliam a Administração a definir melhor

sua organização interna.

12. (IBFC/SEAP-DF/2013) Visando à execução de determinado decreto, o Ministro

de Estado, no âmbito das suas competências, poderá editar o seguinte ato:

a) Circular

b) Portaria.

c) Resolução.

d) Instrução.

13. (IBFC/CÂMARA DE FRANCA-SP/2016) Decorre do tratamento jurídico devotado

à ação popular, em especial, quando se cuida da anulação de atos administrativos,

a seguinte conclusão:

a) a ilegalidade do objeto consiste na omissão ou na observância incompleta ou

irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato.

b) a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito,

em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inade-

quada ao resultado obtido.

c) o vício de forma ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei,

regulamento ou outro ato normativo.

d) o desvio de finalidade fica caracterizado quando o ato não se incluir nas atribui-

ções legais do agente que o praticou.

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14. (IBFC/PC-RJ/2014) Assinale a alternativa incorreta acerca dos vícios de nulida-

de contidos nos elementos do ato administrativo:

a) A incompetência fica caracterizada quando o ato não se incluir nas atribuições

legais do agente que o praticou.

b) A ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em violação

de lei em sentido estrito.

c) A inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito,

em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inade-

quada ao resultado obtido.

d) O desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando fim di-

verso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.

e) O vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular

de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato.

15. (IBFC/SEPLAG-MG/2013) “É o atributo do ato administrativo que autoriza sua

imediata execução, ainda que arguido de vícios ou defeitos que possam levar a sua

invalidade.” O texto refere-se ao atributo da:

a) Autoexecutoriedade.

b) Imperatividade.

c) Eficiência.

d) Presunção de legitimidade.

16. (CESPE/TRE-PI/2016) Acerca da requisição administrativa, assinale a opção

correta.

a) A requisição administrativa é definitiva, e deve ser precedida de indenização

paga em dinheiro.

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b) A requisição administrativa é direito pessoal da administração pública, incidindo

sobre bens móveis, imóveis e serviços.

c) A indenização é devida somente no caso de requisição administrativa de bens

imóveis, condicionada à existência de prejuízo ou dano.

d) Da requisição administrativa, cujo pressuposto é unicamente o interesse públi-

co, resulta indenização, sempre ulterior.

e) Para a ocorrência da requisição administrativa, um direito real da administração

pública, basta o interesse público.

17. (CESPE/TCE-PA/2016) A requisição administrativa caracteriza-se por ser ato

administrativo autoexecutório, independente de autorização judicial e de natureza

transitória, podendo abranger, além de bens móveis e imóveis, serviços prestados

por particulares. Seu pressuposto é o perigo público iminente.

18. (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2014) Considere que a Câmara dos Depu-

tados pretenda ampliar a sua sede por meio da construção de novo anexo, contíguo

ao prédio da atual sede, e que o terreno pertença ao Distrito Federal (DF). A res-

peito dos aspectos legais relacionados a essa situação, julgue o item que se segue.

Por prestar serviço público essencial, a Câmara dos Deputados poderá fazer requi-

sição administrativa para construir o anexo no terreno de propriedade do DF.

19. (CESPE/SERPRO/2010) Segundo a LRF, é nulo de pleno direito o ato de de-

sapropriação de imóvel urbano expedido sem prévio depósito judicial do valor da

indenização.

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20. (CESPE/TJ-AL/2012) A requisição administrativa de uma propriedade ocupada

por família com histórico de posse de drogas ocorrerá

a) mediante indenização independentemente da ocorrência de dano à propriedade.

b) mediante indenização em títulos da dívida agrária no prazo de vinte anos.

c) caso se comprove o cultivo de psicotrópicos na propriedade.

d) em caso de iminente perigo público.

e) mediante prévia indenização.

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QUESTÕES DE CONCURSOS

21. (CESPE/OAB/2008) A modalidade de intervenção estatal que gera a transfe-

rência da propriedade de seu dono para o Estado é

a) a desapropriação.

b) a servidão administrativa.

c) a requisição.

d) o tombamento.

22. (CESPE/TJ-AL/2008) De acordo com a Lei n. 8.080/1990, para atendimento de

necessidades coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes de situações de perigo

iminente, de calamidade pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade com-

petente da esfera administrativa correspondente poderá requisitar bens e serviços,

tanto de pessoas naturais como de jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indeni-

zação. O instituto previsto nesse dispositivo legal refere-se a

a) requisição administrativa.

b) ocupação temporária.

c) servidão administrativa.

d) limitação administrativa.

e) desapropriação.

23. (CESPE/TRT-8ª/2016) Acerca dos atos administrativos e do processo adminis-

trativo, assinale a opção correta conforme a Lei n. 9.784/1999.

a) O direito da administração de anular os seus próprios atos decai em cinco anos,

ainda que constatada a má-fé do destinatário do ato.

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b) A convalidação dos atos administrativos que apresentem defeitos sanáveis pode

ser feita pela administração, desde que esses atos não acarretem lesão ao interes-

se público ou prejuízo a terceiros.

c) O ato de exoneração do servidor público ocupante de cargo em comissão e os

atos administrativos que decidam recursos administrativos dispensam motivação.

d) A competência para a edição de atos normativos poderá ser delegada.

e) A revogação do ato administrativo ocorre nas hipóteses de ilegalidade, devendo

retroagir com efeitos ex tunc para desconstituir as relações jurídicas criadas com

base no ato revogado.

24. (CESPE/PC-PE/2016) Acerca dos atos do poder público, assinale a opção cor-

reta.

a) A convalidação implica o refazimento de ato, de modo válido. Em se tratando

de atos nulos, os efeitos da convalidação serão retroativos; para atos anuláveis ou

inexistentes tais efeitos não poderão retroagir.

b) A teoria dos motivos determinantes não se aplica aos atos vinculados, mesmo

que o gestor tenha adotado como fundamento um fato inexistente.

c) Atos complexos resultam da manifestação de um único órgão colegiado, em

que a vontade de seus membros é heterogênea. Nesse caso, não há identidade de

conteúdo nem de fins.

d) Atos gerais de caráter normativo não são passíveis de revogação, eles podem

ser somente anulados.

e) Atos compostos resultam da manifestação de dois ou mais órgãos, quando a

vontade de um é instrumental em relação à do outro. Nesse caso, praticam-se dois

atos: um principal e outro acessório.

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25. (CESPE/PC-PE/2016) O ato administrativo é uma espécie de ato jurídico de di-

reito público, ou seja, suas características distinguem-no do ato jurídico de direito

privado. Os atributos do ato administrativo — ato jurídico de direito público — in-

cluem a

a) legalidade, a publicidade e a imperatividade.

b) presunção de legitimidade, a imperatividade e a autoexecutoriedade.

c) imperatividade, o motivo, a finalidade e a autoexecutoriedade.

d) eficiência, a presunção de legitimidade e a continuidade.

e) proporcionalidade, a motivação e a moralidade.

26. (CESPE/PC-PE/2016) Ainda a respeito dos atos administrativos, assinale a op-

ção correta.

a) A convalidação é o suprimento da invalidade de um ato com efeitos retroativos.

b) O controle judicial dos atos administrativos é de legalidade e mérito.

c) A revogação pressupõe um ato administrativo ilegal ou imperfeito.

d) Os atos administrativos normativos são leis em sentido formal.

e) O ato anulável e o ato nulo produzem efeitos, independentemente do trânsito

em julgado de sentença constitutiva negativa.

27. (CESPE/PM-AL/2012) Um agente de trânsito, em obediência ao Código de Trân-

sito Brasileiro (CTB), autuou um motorista por ter este estacionado o veículo a uma

distância de 50 cm da guia da calçada. Entretanto, após realizar a medição exata

da distância, o agente percebeu que o veículo estava parado a apenas 45 cm do

meio-fio, situação que, de acordo com o CTB, não constitui motivo para autuação.

Nessa situação hipotética, o agente

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a) não poderá anular o ato de autuação, em virtude do princípio da autoexecuto-

riedade, que somente permite a invalidação do ato mediante recurso movido pelo

interessado.

b) deverá anular a autuação em virtude de ter percebido a ilegalidade do ato.

c) não poderá invalidar a autuação, em virtude da presunção de legitimidade dos

atos administrativos.

d) poderá revogar o ato de autuação, uma vez que se trata de ato discricionário

praticado sem a devida caracterização de conveniência e oportunidade.

e) não poderá anular o ato de autuação, mas poderá fazer um recurso de ofício ao

seu superior imediato, solicitando a revogação da autuação.

28. (CESPE/DPE-RR/2013) No que tange aos atos administrativos, assinale a op-

ção correta de acordo com a doutrina.

a) Se o órgão estadual competente para realizar a vigilância sanitária, após reali-

zar fiscalização em um restaurante, revogar o alvará de funcionamento dessa casa

comercial, tal revogação terá efeitos ex tunc, ou seja, retroativos.

b) É obrigatória a convalidação de ato administrativo de permissão de uso de bem

público eivado do vício de incompetência, pois tal convalidação é ato vinculado.

c) O atributo da autoexecutoriedade está presente em todos os atos administrati-

vos, inclusive naqueles adotados no âmbito do poder de polícia administrativa.

d) A remoção de determinado servidor público com o objetivo de puni-lo configura

desvio de finalidade, podendo ser invalidada pela própria administração pública ou

pelo Poder Judiciário.

e) A teoria dos motivos determinantes não se aplica ao caso de exoneração mo-

tivada de servidor ocupante de cargo em comissão, pois este ato é discricionário.

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29. (CESPE/MPOG/2015) O fato administrativo trata de ações que não represen-

tam uma vontade, mas puramente a necessidade executória, ao passo que um ato

administrativo pode ser considerado uma manifestação de vontade e uma declara-

ção do Estado com produção imediata de efeitos.

30. (CESPE/TCE-PA/2016) São três os requisitos para que um ato administrativo

seja dito perfeito: competência, finalidade e objeto.

31. (CESPE/STJ/2015) O objeto do ato administrativo deve guardar estrita confor-

mação com o que a lei determina.

32. (CESPE/STJ/2015) Competência, finalidade, forma, motivo e objeto são requi-

sitos fundamentais do ato administrativo, sem os quais este se torna nulo.

33. (CESPE/TRE-GO/2015) A presunção de legitimidade e veracidade dos atos ad-

ministrativos é absoluta.

34. (CESPE/MPU/2015) Os atos praticados pelos servidores do MPU possuem pre-

sunção de legitimidade, não sendo possível, por isso, questionar-se, administrati-

vamente, a veracidade dos fatos expostos em declaração por eles exarada.

35. (CESPE/TCU/2015) Agirá de acordo com a lei o servidor público federal que, ao

verificar a ilegalidade de ato administrativo em seu ambiente de trabalho, revogue

tal ato, para não prejudicar administrados, que sofreriam efeitos danosos em con-

sequência da aplicação desse ato.

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36. (CESPE/TCE-PA/2016) Considerando que servidor público de determinada au-

tarquia federal tenha solicitado ao setor técnico daquela entidade a emissão de

parecer para subsidiar sua tomada de decisão, julgue o item a seguir, acerca dos

atos administrativos.

Considerando-se a prerrogativa com que atua a administração, o parecer solicitado

é classificado como ato de gestão.

37. (CESPE/TCE-PA/2016) Considerando que servidor público de determinada au-

tarquia federal tenha solicitado ao setor técnico daquela entidade a emissão de

parecer para subsidiar sua tomada de decisão, julgue o item a seguir, acerca dos

atos administrativos.

Quanto aos seus efeitos, tal parecer classifica-se como ato administrativo enunciativo.

38. (CESPE/TJDFT/2013) Considere a seguinte situação hipotética.

Um oficial de justiça requereu concessão de férias para o mês de julho e o chefe da

repartição indeferiu o pleito sob a alegação de falta de pessoal. Na semana seguin-

te, outro servidor da mesma repartição requereu o gozo de férias também para o

mês de julho, pleito deferido pelo mesmo chefe.

Nessa situação hipotética, o ato que deferiu as férias ao servidor está viciado, apli-

cando-se ao caso a teoria dos motivos determinantes.

39. (CESPE/TJDFT/2013) A designação de ato administrativo abrange toda ativida-

de desempenhada pela administração.

40. (CESPE/DPE-ES/2012) Por meio da revogação, a administração extingue, com

efeitos ex tunc, um ato válido, por motivos de conveniência e oportunidade, ainda

que esse ato seja vinculado.

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41. (CESPE/DPE-ES/2012) A convalidação, ato administrativo por meio do qual se

supre o vício existente em um ato eivado de ilegalidade, tem efeitos retroativos,

mas o ato originário não pode ter causado lesão a terceiros.

42. (CESPE/SERPRO/2013) O ato eivado de vício ligado ao motivo, elemento do ato

administrativo, é passível de convalidação.

43. (CESPE/SERPRO/2013) Os atos administrativos vinculados são passíveis de

controle pelo Poder Judiciário, enquanto que os atos administrativos discricionários

submetem-se apenas ao poder hierárquico da administração pública.

44. (CESPE/PC-BA/2013) A concessão de licença-maternidade à servidora gestan-

te é ato administrativo vinculado.

45. (CESPE/PC-BA/2013) A venda de bens de produção no mercado por sociedade

de economia mista caracteriza a prática de ato administrativo.

46. (CESPE/TCDFT/2013) O ato administrativo pode ser perfeito, inválido e eficaz.

47. (CESPE/INPI/2013) Ao contrário da revogação, a anulação do ato administra-

tivo pode ser feita tanto pela administração como pelo Poder Judiciário. O efeito da

anulação opera ex tunc e, via de regra, não gera dever de indenizar o particular

prejudicado.

48. (CESPE/IBAMA/2013) Estando o alvará concedido à fábrica eivado de nulida-

des, poderá o órgão ambiental que o concedeu revogá-lo.

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49. (CESPE/IBAMA/2013) O IBAMA multou e interditou uma fábrica de solventes

que, apesar de já ter sido advertida, insistia em dispensar resíduos tóxicos em um

rio próximo a suas instalações. Contra esse ato a empresa impetrou mandado de

segurança, alegando que a autoridade administrativa não dispunha de poderes

para impedir o funcionamento da fábrica, por ser esta detentora de alvará de fun-

cionamento, devendo a interdição ter sido requerida ao Poder Judiciário.

Em face dessa situação hipotética, julgue os itens seguintes.

Um dos atributos do ato administrativo executado pelo IBAMA na situação em

questão é o da autoexecutoriedade, que possibilita ao poder público obrigar, direta

e materialmente, terceiro a cumprir obrigação imposta por ato administrativo, sem

a necessidade de prévia intervenção judicial.

50. (CESPE/TJDFT/2013) O ato administrativo eivado de vício de forma é passível

de convalidação, mesmo que a lei estabeleça forma específica essencial à validade

do ato.

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GABARITO

1. D

2. B

3. B

4. D

5. B

6. A

7. C

8. C

9. D

10. A

11. A

12. D

13. B

14. B

15. D

16. B

17. C

18. E

19. C

20. D

21. A

22. A

23. B

24. E

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25. B

26. A

27. B

28. D

29. C

30. E

31. C

32. C

33. E

34. E

35. E

36. E

37. C

38. C

39. E

40. E

41. C

42. E

43. E

44. C

45. E

46. C

47. C

48. E

49. C

50. E

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