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Mare Nostrum

A Formação da Espacialidade Geopolítica do Atlântico Sul

Douglas André Gonçalves Cavalheiro


Graduando em História/UFRN
douglas.cavalheiro@gmail.com

Após o anúncio da descoberta e do início da extração de petróleo nas camadas de


pré-sal na área do Atlântico Sul, uma nova tensão geopolítica se apresentou na
espacialidade do hemisfério austral da América. A reativação da IV frota americana e
a manobra do cruzador nuclear russo Piotr Veliki (Pedro, o Grande) iniciaram
exercícios e patrulhamento em toda a região do Atlântico Sul. O ressurgimento
dessa tensão geopolítica foi nomeado por alguns comentadores da mídia como
parte de uma Nova Guerra Fria. A partir desses episódios é necessário repensar a
inserção da soberania brasileira no território em disputa. Por meio das produções
dos intelectuais do Departamento de Geografia na Universidade de São Paulo
(USP), a teoria do meridionalismo de André Roberto Martin (2012) e as concepções
de Wanderley Messias da Costa sobre a projeção do Brasil no Atlântico Sul (2014) é
possível estabelecer uma análise sobre os obstáculos contemporâneos, diplomáticos
e estratégicos, apresentados a soberania brasileira no Atlântico Sul.

Palavras-chaves: História dos Espaços, Geopolítica do Petróleo, Atlantismo,


Meridionalismo.

A importância estratégia do atlântico sul: a definição de Mar Austral. Delimitações


espaciais.
Nas águas de plataforma continental e alguns setores de águas marinhas
internacionais se encontra a zona do pré-sal. Esse anúncio em 2008 fez reascender
disputas geopolíticas na região. (Contexto mundial da Guerra na Georgia, com a
Rússia, e a Guerra do Iraque, com EUA, Projetos da ALCA e da ALBA na América
Latina). Assim, durante o governo Bush, marcado pela ideologia neoconservadora,
estratégia atlantista, reinstaurou a IV Frota americana, desativada desde 1950. Em
contrapartida, Chaves e a Rússia se aproximam, a Revolução Bolivariana passa a
realizar roteiros com os casas Tupolev Tu-160 e cruzadores nucleares Pedro o
Grande.
Resultado a insularidade estreatégica do brasil: o isolamento da plataforma
tupiniquim. Amazônia azul: a nova necessidade de proteção e integração territorial.
Vazio geopolítico: A república desde proclamada possui em sua inteligência
estratégica uma longa tradição de pensamento geopolítico voltado aos aspectos da
supremacia terrestre. Ausência de um pensamento de doutrina aérea/marítima. A
Nova República, com ojeriza ao setor militar desorganizou as forças de pensamento
geopolítico militar transferido as funções civis: em parte para o setor da diplomacia
(Ministério das Relações Exteriores) e para universitários (USP, Unicamp e UFRJ)
Atuais propostas geopolíticas para as relações políticas-militares brasileiro:
Meridionalismo
Luso-brasileirismo: CPLP
Desafios tecnológicos.

Marinha Brasileira
8 maior território, e 16 maior área costeira do mundo.
1 porta-aviões (São Paulo), maior parte do tempo ancorado. Operação só 3 meses
6 fragatas, 2 fragatas – 3 – 1 corveta
Contra-torpedeiros – nenhum.
4 subimarinos 1
3 navios de desembarque anfíbio

1 – porta avião
8 fragatas
4 corvetas
5 submarinos
3 navios anfíbios
Punhados de navios fluviais e apoio logístico navios de patrulha fluvial
Menos de 60 embarcações de guerra. Resto é pesquisa e apoio.
ProSUPER- compra de navios: Inicialmente seria fragatas e agora é corveta.
PROSUB – 2008 (criação de 4 submarinos, um para esse ano) e um nuclear com
projeto ainda em andamento.
Não há guarda costeira.

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