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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

SUYANNE COSTA SILVA

2º RELATÓRIO DAS AULAS PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE MECÂNICA


DOS SOLOS I PARA ENGENHARIA CIVIL

 4 - ANÁLISE GRANULOMÉTRICA (PENEIRAMENTO)


 5 - ENSAIO DE SEDIMENTAÇÃO
 6 - DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DE CONSISTÊNCIA (LL – LP)

PROF. FRANCISCO CHAGAS

FORTALEZA
2018
SUYANNE COSTA SILVA – MATRÍCULA: 352313

2º RELATÓRIO DAS AULAS PRÁTICAS DA DISCIPLINA DE MECÂNICA


DOS SOLOS I PARA ENGENHARIA CIVIL

AULAS PRÁTICAS REALIZADAS:

 4 - ANÁLISE GRANULOMÉTRICA (PENEIRAMENTO)


 5 - ENSAIO DE SEDIMENTAÇÃO
 6 - DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DE CONSISTÊNCIA (LL – LP)

FORTALEZA

2018
SUMÁRIO

Introdução.............................................................................................4
Fundamentação Téorica........................................................................4
Materiais e Métodos.............................................................................6
Resultados e Discussões.......................................................................9
Conclusão............................................................................................14
Referências Bibliográficas..................................................................14
Pág 4

1. INTRODUÇÃO

Este relatório trata da análise granulométrica por peneiramento e sedimentação e a


determinação do limite de liquidez e plasticidade de uma amostra de solo. Os ensaios
foram realizados no Laboratório de Mecânica dos Solos da Universidade Federal do
Ceará, localizado na cidade de Fortaleza/CE/Brasil, nas datas de 10/04/2018 para o
ensaio de peneiramento, 17/04/2018 para o ensaio de sedimentação e 24/04/2018 para a
determinação do limite de liquidez e limite de plasticidade.

O objetivo geral deste relatório é discutir os procedimentos relativos aos ensaios


supracitados. Espera-se entender melhor o comportamento dos solos estudados e
questionar a aplicação dessas técnicas e materiais na Engenharia Civil. Acredita-se que
ao final do relatório os resultados sejam coerentes com o comportamento esperado deste
tipo solo.

2. FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

2.1. Análise Granulométrica (Peneiramento e sedimentação)

A Granulometria ou Análise Granulométrica dos solos é um estudo da distribuição das


dimensões dos grãos de um solo, ou seja, é a determinação das dimensões das partículas
do agregado e de suas respectivas percentagens de ocorrência. O principal objetivo é
conhecer a distribuição granulométrica do agregado e representá-la através de uma
curva. Possibilitando assim a determinação de suas características físicas.

No Brasil, a análise granulométrica pode ser realizada:


1. Por peneiramento (NBR 7181);
2. Por sedimentação (Anexo a norma NBR 7181);

De acordo com a NBR 6502/95 tem-se a seguinte classificação dos solos de acordo com
sua granulometria, conforme a Tabela 1.

Tabela 1: Classificação dos solos – granulometria. Fonte: NBR 6502/95.


Pedregulho ACIMA DE 4,8 mm
Areia grossa 4,8 - 2,00 mm
Areia média 2,00 - 0,42 mm
Areia fina 0,42 - 0,074 mm
Silte 0,074 - 0,005 mm
Argila ABAIXO DE 0,005mm

A curva granulométrica de solos compreende grãos de variados tamanhos, de


pedregulhos a argilas. Desta forma, a granulometria por peneiramento não é suficiente
para descrever toda a curva, pois trata apenas dos grãos de diâmetro superior a
0,075mm.
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A fim de analisar a composição dos grãos cujos diâmetros são inferiores a 0,075mm, é
necessário lançar mão do método de análise granulométrica por sedimentação por meio
de um densímetro. Este método baseia-se na lei de Stokes, a partir do conhecimento do
tempo relativo à queda da partícula e da densidade do meio aquoso é possível por meio
da Equação 1 calcular o seu diâmetro.

1800×𝜂 𝑎
d=√ ×𝑡 (1)
𝛿−𝛿𝑎

Em que d: diâmetro máximo das partículas (mm);


δ: coeficiente de viscosidade do meio dispersor (g/cm³);
η: massa específica real do solo (g/cm³);
δa: densidade absoluta do meio dispersor (g/cm³);
a: altura de queda, obtida na curva de calibração do densímetro (cm); e
t: tempo em que foi feita a leitura no ensaio de sedimentação (s);

O cálculo das porcentagens do material em suspensão é dado pela Equação 2.

δ 1000(Lc −1)
Q = N × δ−1 × (2)
Ps

Em que Q: percentual do material em suspensão;


N: percentual total da amostra passante na peneira 2,0 mm; δ a massa específica
real do solo (g/cm³);
Ps: peso seco da amostra; e
Lc: leitura corrigida do densímetro (L+R), levando em consideração o menisco,
o meio dispersor e a variação de temperatura, cujo valor é obtido com a
calibração do densímetro que estabelece a velocidade limite que uma esfera
(modelo utilizado para representar os grãos) atinge quando em queda num meio
viscoso. Isto é, a velocidade na qual em que seu regime de movimento é
retilíneo uniforme.

Paralelamente ao ensaio de sedimentação, é necessária a realização do ensaio de


densidade real do grão que já foi realizado na prática anterior, uma vez que esta é um
parâmetro de entrada necessário para o cálculo da velocidade limite (Equação 3). Além
disso, é também necessário para o cálculo dos índices físicos do solo e do grau de
saturação, sendo um parâmetro essencial para a caracterização completa do solo. No
entanto, neste relatório a velocidade limite não será avaliada.

2 𝛾𝑔 −𝛾𝑎 𝑑 2
𝑣= (2) (3)
9 𝜂

Onde:

𝑣 é a velocidade limite;
𝛾𝑔 − 𝛾𝑎 é a diferença entre a densidade do grão e a da água;
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𝜂 é o coeficiente de dispersão da água;


𝑑 é o diâmetro da partícula de solo.

2.2. Determinação dos Limites de Consistência (LL – LP).

Os solos podem apresentar diferentes tipos de consistência a depender da quantidade de


água que possuam. Essa consistência pode ser sólida, semi-sólida, plástica ou a de um
fluido denso, conforme mostra a Figura 1:

Figura 1: Limite de Consistência. Fonte: Autor.

Existem valores de teor de umidade que separam um estado de consistência de outro,


são os limites de consistência. Estes limites são determinados empiricamente e são
utilizados nos diversos sistemas de classificação do solo e refletem uma série de
propriedades dos solos finos, como tipo do argilomineral, sua atividade, estrutura,
superfície específica, etc.
O teor de umidade que separa o estado plástico do estado líquido é chamado de limite
de liquidez (LL). É o valor de umidade abaixo do qual o solo tem comportamento
plástico.

A umidade que delimita o estado semissólido ao plástico é conhecida como limite de


plasticidade (LP). Abaixo desse valor o solo começara a fissurar ao tentar ser moldado.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

Os solos utilizados são de procedência indeterminada sendo coletados pelo Laboratório


de Mecânica dos Solos – UFC.

Os ensaios foram realizados seguindo as normas: NBR 7181 – ABNT – “Solo – Análise
granulométrica”, NBR 7180 – ABNT – “Solo – Determinação do Limite de
Plasticidade” e NBR 6459 – ABNT – “Solo – Determinação do Limite de Liquidez”,
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bem como a utilização dos seus anexos e normas complementares. No entanto, algumas
adaptações foram realizadas e os procedimentos não foram rigorosamente cumpridos.

3.1. Materiais

Nesta seção serão citados os materiais utilizados nas seções 3.2, 3.3 e 3.4.

- Série de peneiras;
- Peneirador “Ro-Tap”;
- Cápsula de porcelana ou metálica;
- Estufa que mantenha temperatura entre 105o e 110oC;
- Proveta de vidro graduada até 1.000 ml;
- Becker;
- Cápsula de porcelana ou metálica;
- Dispersor com copo de chicanas finas;
- Solução Hexametafosfato de sódio;
- Densímetro de bulbo simétrico, calibrado a 20o C, graduado em 0,001, de 0,995 a
1,050;
- Termômetro até 50º C, graduado em 1º C;
- Baqueta de vidro;
- Escova com cerdas metálicas;
- Pinça metálica.
- Cronômetro com precisão de 1 segundo;
- Aparelho de Casagrande;
- Cápsula de porcelana com 12 cm de diâmetro;
- Funil de 5 cm diâmetro;
- Espátula de aço;
- Balança para 1 Kg, sensível a 0,1 g;
- Balança para 200 g sensível a 0,01g;
- Balança com capacidade de 200 g, sensível a 0,01 g; C;

3.2. Análise Granulométrica

Trabalha-se com uma amostra representativa de solo, obtida do repartidor de amostras,


passada no almofariz e destorroada. Passa-se o material destorroado na peneira Nº 10
(2,0 mm). O material que fica retido na peneira deverá ser lavado na própria peneira.

Desta forma será retirado todo material fino aderente aos grãos do material retido.
Transfere-se o material retido e lavado para uma das cápsulas numeradas e leva-se à
estufa para secagem, durante um período de no mínimo 12 horas; Procede-se ao
peneiramento o material seco nas peneiras 38,1 – 25,4 – 19,1 – 9,5 – 4,8 e 2,00 mm de
diâmetro.

Pesam-se as frações do material retidas em cada peneira. Calculam-se as percentagens


do material retido em cada uma das peneiras, em relação ao peso da amostra total seca.
O peneiramento grosso até a peneira nº 10 e o peneiramento fino vai da peneira nº 10 a
nº 200.
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3.3. Ensaio de sedimentação

Este método foi desenvolvido por Bouyoucos e Casagrande. Esta sedimentação é


baseada na “Lei de Stockes” segundo a qual partículas num meio aquoso depositam-se
com velocidades proporcionais aos seus diâmetros. Do material que passa na peneira Nº
10 (2,00 mm) retira-se cerca de 70 g, no caso de solos argilosos ou 120 gramas, no caso
de solos arenosos e siltosos. Coloca-se o material em um Becker, adicionando 125 cm3
da solução de hexametafosfato de sódio com concentração de 45,7 g do sal para 1000
cm3 de solução. Para não reverter em ortofosfato de sódio a solução de hexametafosfato
de sódio deve ser tamponada com carbonato de sódio até que a mesma atinja um ph
entre 8 e 9 (outros defloculantes podem ser usados no lugar do hexametafosfato de
sódio).

Deixa-se em repouso por 12 horas, no mínimo. Após as 12 horas, transfere-se toda a


mistura para o copo do dispersor, removendo-se com água destilada. Submete-se a
mistura à ação do dispersor, por aproximadamente 15 minutos, após isso, transfere-se o
material do dispersor para uma proveta graduada e junta-se água destilada até atingir a
marca de 1000 ml. tapa-se a boca da proveta com a palma da mão e com o auxílio da
outra, agita-se, durante 1 minuto, de tal forma que a boca da proveta passe de cima para
baixo e vice-versa. Imediatamente após a agitação, coloca-se a proveta sobre uma
bancada, dispara-se o cronômetro e anota-se à hora exata do início da sedimentação.

Mergulha-se o densímetro na proveta, fazem-se as leituras correspondentes aos tempos


de 30 segundos, 1 minuto e 2 minutos, retira-se o densímetro e mede-se a temperatura
da suspensão. Fazem-se as leituras subsequentes de 4, 8, 15, 30 minutos e 1, 2, 4, 8 e 24
horas (anotando-se as temperaturas). Tem-se o cuidado de retirar o densímetro da
proveta de água e colocar na dispersão cerca de 20 segundos antes de cada leitura, de
modo que estas sejam feitas com o densímetro estável na dispersão.

3.4. Determinação dos Limites de Consistência (LL – LP)

Utiliza-se 70g para o Limite de Liquidez e 50g para o Limite de plasticidade.

Limite de Liquidez:

a) Coloca-se o material numa cápsula. Acrescenta-se de 15 a 20 cm³ de água destilada.


Mistura-se até resultar em uma massa plástica;
b) Transfere-se a massa plástica para a concha do aparelho. A massa é moldada de tal
forma que, a parte central da concha, apresente uma espessura de aproximadamente 1
cm;
c) Com o emprego do cinzel, divide-se a massa do solo em duas partes, abrindo-se uma
ranhura no centro, perpendicularmente à articulação da concha;
d) Gira-se a manivela, procede-se ao golpeamento da concha contra a base do aparelho,
à razão de duas voltas por segundo até que as bordas inferiores da ranhura se unam em
1,3 cm de comprimento, sendo registrado então o número de golpes;
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e) Retira-se um pedaço de massa plástica do trecho em que ela se uniu. Coloca-se em


uma cápsula para a determinação da umidade utilizando a estufa;
f) Repetem-se as operações, acima mencionadas, colocando-se agora de 1 a 3 cm³ de
água, até se obter 5 pontos.

Limite de Plasticidade:

a) Coloca-se a amostra na cápsula de porcelana, mistura-se água destilada até obter-se


uma massa plástica e uniforme;
b) Com a massa obtida forma-se uma pequena bola, que deve ser rolada sobre a placa de
vidro esmerilhado, com pressão suficiente da mão para que a massa tome a forma de um
cilindro de 3 mm de diâmetro por 10 cm de comprimento (gabarito);
c) Amassa-se o material e procede-se como anteriormente. Continua-se a operação até
que, por perda da umidade, o cilindro se fragmente ao atingir as medidas desejadas;
d) Logo que o cilindro se quebre transferem-se vários pedaços para um recipiente para a
determinação da umidade em estufa;
e) Repetem-se as operações anteriores até que se obtenha um mínimo de 3 valores para
a umidade;

4. RESULTADOS

Esta seção apresenta os resultados obtidos para as amostras de solos de cada ensaio. Os
resultados estão divididos por ensaio.

4.1. Peneiramento (Grosso e Fino) e Sedimentação:

Para o peneiramento grosso tem-se a Equação 4:

𝑄𝑔 = [ 𝑃𝑠 – 𝑃𝑡 / 𝑃𝑠] 𝑥 100 (4)

Onde:
Qg = Percentagem do material passado em cada peneira;
Ps = Peso total da amostra seca;
Pt = Peso do material retido acumulado.

Para o peneiramento fino calcula-se o peso do material retido na peneira Nº 10


somando-se os pesos dos materiais retidos na série de peneiras, e determina-se o peso
total da amostra seca pela seguinte relação na Equação 5:

𝑃𝑠 = [𝑃𝑡 – 𝑃𝑔 / (100 + ℎ)] 100 + 𝑃𝑔 (5)

Onde:
Ps = Peso total da amostra seca;
Pt = Peso total da amostra seca ao ar;
Pg = Peso do material retido na peneira Nº 10;
h = Umidade do material passado na peneira Nº 10.
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As percentagens do material que passa nas peneiras 50; 38; 25; 19; 12; 9; 5; 4,8 e 2,00
mm (peneiramento grosso) são calculadas pela expressão:

As percentagens dos materiais retidos em cada uma das peneiras mencionadas acima
são calculadas em relação ao peso da amostra parcial seca, Equação 6:

𝑄𝑓 = [(𝑃ℎ 100 – 𝑃𝑖 𝑥 (100 + ℎ))/ 𝑃ℎ 100] 𝑥 100 (6)

Onde:
Qf = Percentagem dos materiais que passam em cada peneira;
Ph = Peso da amostra parcial úmida;
Pi = Peso do material retido acumulado em cada peneira;
Ph = Peso da amostra parcial úmida;
N = Percentagem que passa na peneira Nº 10 (2,00 mm);
h = Umidade higroscópica do material.

Para a sedimentação, A partir do conhecimento do tempo relativo à queda da partícula e


da densidade do meio aquoso é possível por meio da Equação 7 calcular o seu diâmetro.

1800×𝜂 𝑎
d=√ ×𝑡 (7)
𝛿−𝛿𝑎

Em que d: diâmetro máximo das partículas (mm);


δ: coeficiente de viscosidade do meio dispersor (g/cm³);
η: massa específica real do solo (g/cm³);
δa: densidade absoluta do meio dispersor (g/cm³);
a: altura de queda, obtida na curva de calibração do densímetro (cm); e
t: tempo em que foi feita a leitura no ensaio de sedimentação (s);

O cálculo das porcentagens do material em suspensão é dado pela Equação 8.

δ 1000(Lc −1)
Q = N × δ−1 × (8)
Ps

Onde:
Q: percentual do material em suspensão;
N: percentual total da amostra passante na peneira 2,0 mm; δ a massa específica real do
solo (g/cm³);
Ps: peso seco da amostra; e
Lc: leitura corrigida do densímetro (L+R), levando em consideração o menisco, o meio
dispersor e a variação de temperatura, cujo valor é obtido com a calibração do
densímetro.

Desta forma temos os seguintes dados e resultados na Tabela 1 e 2:


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Tabela 1: Determinação do teor de umidade.


CÁPSULA 24 65 11
PESO DA CAP (g) 12,76 9,98 12,19
CAP +SOLO ÚMIDO 68,87 64,83 75,47
CAP + SOLO SECO 67,32 64,36 73,74
UMIDADE 2,838 0,864 2,811
UMIDADE FINAL 2,8245

Tabela 2: Resultado do peneiramento do solo e da sedimentação


AMOSTRA SECA PENEIRAMENTO DO SOLO GRAUDO
PENEIRA PESO(g) PESO(g) % PASSA
AM.TOTAL AM.PARC. POLEG. mm RETIDO PASSA AM. TOTAL
CAPSULA No. 1 2 2" 50.80 0.00 984.75 100
PESO SOLO UMIDO(g) 1000.00 120.00 1 1/2" 38.10 0.00 984.75 100
PESO PEDREG.(g) 444.68 1" 25.40 147.64 837.11 85
P.S.MIUDO UMIDO(g) 555.32 - 3/4" 19.10 116.68 720.43 73
P.S. MIUDO SECO(g) 540.07 - 1/2" 12.27 72.97 647.46 66
P. AMOSTRA SECA(g) 984.75 116.70 3/8" 9.52 25.13 622.33 63
CTE. DO FATOR K - 0.754 No. 4 4.76 43.44 578.89 59
DENSIDADE A 20 O C 2.65 No. 10 2.00 38.82 540.07 55
PENEIRAMENTO DO SOLO MIUDO
PENEIRA PESO(g) PESO(g) % PASSA
POLEGADA mm RETIDO PASSA AM. TOTAL
No. 16 1.19 5.82 110.88 52
No. 30 0.590 8.68 102.20 48
No. 40 0.420 6.32 95.88 45
No. 50 0.297 6.23 89.65 42
No. 100 0.149 14.80 74.85 35
No. 200 0.075 13.62 61.23 29

DENSIMETRO No.: 1 PROVETA No.: 1


TEMPO LEITURA TEMPERAT. CORREC. LEITURA ALT. DE LEIT. "d" DOS % <d AM.
DECORRIDO (L) (o C) MEIO CORRIGIDA QUEDA COR. GRAOS TOTAL(Q)
s DISPERSOR (cm) FINAL (mm)
30 14.00 29.00 1.44 12.56 15.58 13.76 0.0687 10
60 13.00 29.00 1.44 11.56 15.75 12.76 0.0488 10
120 11.00 29.00 1.44 9.56 16.10 10.76 0.0349 8
240 11.00 29.00 1.44 9.56 15.18 10.76 0.0240 8
460 10.00 29.00 1.44 8.56 15.36 9.76 0.0174 7
900 10.00 29.00 1.44 8.56 15.36 9.76 0.0124 7
1800 10.00 29.00 1.44 8.56 15.36 9.76 0.0088 7
3600 10.00 29.00 1.44 8.56 15.36 9.76 0.0062 7
7200 10.00 29.00 1.44 8.56 15.36 9.76 0.0044 7
14400 9.00 29.00 1.44 7.56 15.53 8.76 0.0031 7
28800 9.00 29.00 1.44 7.56 15.53 8.76 0.0022 7
86400 9.00 29.00 1.44 7.56 15.53 8.76 0.0013 7
Pág 12

Abaixo têm-se se a curva granulométrica (Gráfico 1) e o resumo dos resultados obtidos


mostrados na Tabela 3.

CURVA GRANULOMÉTRICA
100
90
80
PERCENTAGEM QUE PASSA (%)

70
60
50
40
30
20
10
0
0.001 0.01 0.1 1 10 100
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)

Gráfico 1: Curva granulométrica

Tabela 3: Resumo dos resultados


Pedregulho ACIMA DE 4,8 mm 41 %
Areia grossa 4,8 - 2,00 mm 4%
Areia média 2,00 - 0,42 mm 10 %
Areia fina 0,42 - 0,074 mm 16 %
Silte 0,074 - 0,005 mm 21 %
Argila ABAIXO DE 0,005mm 7%

De acordo com os percentuais obtidos da Tabela 4 acima, trata-se de um solo


predominantemente granular arenoso, pela presença de 71% de pedregulho mais areia e
apenas 28% de silte mais argila.

4.2. Limites de Consistência (LL – LP)

De acordo com os dados e resultados mostrados na Tabela 4 para o limite de liquidez,


constrói-se um gráfico, com o eixo de ordenadas em escala aritmética, representando os
teores de umidade e com o eixo das abscissas, em escala logarítmica, representando o
número de golpes. Os pontos obtidos no gráfico dão origem a uma reta. O ponto de
abscissa equivalente a “25 golpes” determina no eixo das ordenadas o teor de umidade
que é o limite de liquidez (LL) do solo, geralmente expresso em porcentagem. No caso
em que não se consegue a abertura da ranhura ou o seu fechamento com mais de 25
golpes, considera-se que a amostra não apresenta limite de liquidez (NL).

Para os limites de plasticidade (LP) cada um dos valores obtidos não deve diferir em
mais de 5% da média aritmética dos resultados. O limite de plasticidade (LP) é expresso
pela média aritmética dos teores de umidade obtidos no ensaio.
Pág 13

A Tabela 4 mostra os dados e os resultados obtidos para o limite de liquidez (LL) e


plasticidade (LP).

Tabela 4: Resultados do LL e LP.


DADOS LIMITE DE LIQUIDEZ LIMITE DE PLASTICIDADE
No. DE GOLPES 35 34 20 15 xxx xxx xxx
No. CÁPSULA 98 105 92 110 65 49 53
CAP + SOLO UMIDO (g) 15.12 17.09 15.85 12.08 8.15 8.04 7.69
CAP + SOLO SECO (g) 12.34 13.59 12.59 9.98 7.71 7.65 7.30
TARA (g) 6.38 6.37 6.12 6.02 6.22 6.02 6.27
ÁGUA (g) 2.78 3.50 3.26 2.10 0.44 0.39 0.39
SOLO (g) 5.96 7.22 6.47 3.96 1.49 1.63 1.03
UMIDADE (%) 46.64 48.48 50.39 53.03 29.53 23.93 37.86

O Gráfico 2 abaixo, mostra a representação do Limite de Liquidez.

Gráfico 2: Limite de Liquidez (Umidade x Nº de Golpes).

De acordo com os dados temos os seguintes resultados obtidos: LL: 52%, LP: 30%
(com média entre 95%-105% de confiança) e IP: 22%. Quanto maior o LL mais
compressível é o solo. Para a avaliar a consistência desse solo foi calculado o índice de
consistência onde o IC desse solo é igual 0.108. Segundo Das (2011), trata-se de uma
argila mole já que o IC < 0,5.
Pág 14

5. CONCLUSÕES

O objetivo proposto no início do relatório foi alcançado. Os solos apresentaram


comportamentos esperados conforme suas avaliações preliminares de LL, LP e
granulometria por peneiramento e sedimentação. Dessa forma, pode-se concluir que o
ensaio apresenta resultados condizentes com o esperado da formulação teórica física, o
que confere robustez aos resultados de ambos os ensaios.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DAS, B. (2011). “Fundamentos de Engenharia Geotécnica”. São Paulo: Cengage


Learning.
NBR 7181 – ABNT – “Solo – Análise granulométrica”
NBR 5734 – ABNT – “Peneiras para ensaio –Especificação”
NBR 6457 – ABNT – “Amostras de Solo – Preparação para Ensaios de Compactação e
Ensaios de Caracterização”
NBR 7180 – ABNT – “Solo – Determinação do Limite de Plasticidade”
NBR 6459 – ABNT – “Solo – Determinação do Limite de Liquidez”

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