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FICHAMENTOS

FERREIRA, Jorge e Delgado, Lucilia de Almeida. Os cenários da República: O


Brasil na virada do século XIX para o século XX.

“Com o processo de crescimento populacional e divisão territorial o mapa


político do mundo passa a ser outro, e o Brasil nele continua inscrito como país
dependente e periférico, mas não mais exclusivamente na área de influência
inglesa”. (FERREIRA, p. 20)

“Novas engrenadas internacionais transformam a economia mundial, as


grandes potências hegemônicas descobrem, nas áreas periféricas, inclusive no
Brasil. Um mercado lucrativo para aplicações financeiras e passam a investir
fortemente ali onde a mão de obra é barata”. (FERREIRA, p. 20)

Embora o mercado tenha investido nessas áreas, com o trabalho, os direitos


sociais das pessoas estavam longe de serem assegurados, ou seja, enquanto uns
ostentam riquezas nos salões e nas festas, outros se encontram em greves e nos
sindicatos reivindicando seus direitos.

Antes do novo regime político fosse instaurado, a República viveu um período


de instabilidade, de indefinição de rumos e ausência de um desenho público nítido.

Na organização social desse período estava presente a figura do coronel, dono


da vontade dos eleitores e senhor dos currais eleitorais.

“Cresce o número das fortunas feitas da noite para o dia, as transformações


que afetavam tantas vidas, sustenta com argúcia que, por trás de uma grande
fortuna, há sempre um crime inconfessável”. (BALZAC, p. 139)

“Novas conquistas da Ciência e da técnica e novas invenções revolucionam os


hábitos e cotidiano. Na medicina são extraordinários os avanços”. (FERREIRA, p.
21)

Sobretudo, foram abordados vários aspectos no texto sobre as transformações


que ocorreu no Brasil, os avanços tecnológicos e também a desigualdade social e
sobre questões políticas e econômicas.

“A ideologia do progresso, no entanto, impedia a percepção dessa diferença


fundamental e de algumas das decorrências menos edificantes do espírito do tempo,
tais como o etnocentrismo, o desrespeito dos valores das diversas culturas, a injusta
distribuição da riqueza entre os Estados e no interior deles, a prepotência, a
violência e a exploração”. (FERREIRA, p. 24)

“Segundo Pierre Nora, nos lembra que se, por um lado, as novas correntes da
história aprenderam a relativizar os acontecimentos do universo da política e a dar
importância a novos temas, tais como as mentalidades coletivas, a novos objetos de
estudo”. (FERREIRA, p. 26)

“Novas perspectivas de análise é proposta pela história cultural por outro é


preciso não esquecer que há acontecimentos que condensam e permitem uma
melhor compreensão do processo histórico em que se inserem”. (FERRIRA, p. 27)

“Nessa linha de raciocínio, o acontecimento da Proclamação da República


merece uma atenção particular. Visto do plano ocorrido naquele 15 de novembro,
sem dúvidas a República brasileira parece feita de improviso”. (FERREIRA, p. 27)

FAUSTO, Boris, 1930. A Revolução de 1930: historiografia e história. São Paulo:


Companhia das Letras, 1997.

“No interior do pensamento de esquerda tem raízes profundas, hoje bastante


abaladas, a caracterização da sociedade brasileira supondo-se a existência de dois
setores básicos: a pré-capitalista, localizado no campo onde predominariam relação
de produção tipo feudal ou semifeudal”. (FAUSTO, p. 29)

“A expressão seria o latifúndio: e o capitalista e urbano, que teria dado origem


à formação de uma burguesia industrial nos grandes centros”. (FAUSTO, p. 29)
“Como se sabe, uma alma gêmea mais recente dessa caracterização, despida
das categorias de modo de produção e oposições de classe, mas que resulta no
mesmo tipo de análise é a teoria do dualismo das sociedades latino-americanas em
vias de desenvolvimento pela qual se procura aprender a estrutura básica dessas
sociedades por intermédio de uma polaridade com sinais opostos”. (FAUSTO, p. 29)

Entretanto, a Revolução de 1930 teria representado uma verdadeira ruptura


revolucionaria, ou seja, passando, de semifeudal e se aliando ao imperialismo, pela
burguesia industrial, aliada às classes médias e aos militares, já inserida no modo de
produção capitalista. Todo esse processo de desenvolvimento no Brasil, foi
acompanhado por uma verdadeira revolução cultural e educacional.

A pequena - burguesia brasileira da década de vinte é uma força subordinada.


Seu descontentamento para com as práticas da década de vinte é uma força
subordinada. Suas investigações para com a prática oligárquica se adaptam às
cisões da classe dominante. A contestação não vai além das fronteiras que o
sistema legítimo. O Estado que energia da Revolução de 1930 manteve o papel de
desorganizador da classe operária, reprimindo suas organizações, ao mesmo tempo
em que a política de marginalização não tinha mais condições para se sustentar.

FERREIRA, Jorge. O Brasil Republicano. O tempo do liberalismo excludente - da


proclamação da República à Revolução de 1930.

“O capítulo é um esforço de síntese das histórias dos movimentos religiosos


populares que se desenvolveram em torno da figura do Padre Cícero, de Antônio
Conselheiro e dos Monges João e José Maria”. (FERREIRA, p. 123)

“As propostas é discutir as principais correntes interpretativas que esses


movimentos conheceram, tendo como cenários as transições do quadro político -
institucional que marcou o início da história republicana brasileira”. (FERREIRA, p.
123
Ao analisarmos os três casos é fundamental fazermos algumas observações
sobre a situação da Igreja nesse contexto e uma breve discussão sobre os principais
trabalhos que, como este, procuraram examinar em conjunto essas manifestações
políticas da religiosidade popular.

“O projeto da nova constituição, tornado público pelo governo provisório,


apresentava propostas evidentes de limitação da esfera de ação da Igreja e de
religiosos”. (FERREIRA, p. 123)

Esse projeto visava o reconhecimento e obrigatoriedade do casamento civil, a


laicização do ensino público, a proibição de subvenções oficiais a qualquer culto
religioso, exigibilidade para o congresso de clérigos e religiosos de qualquer
confissão.

“As diferentes maneiras como religião e política se combinaram nessa


conjuntura certamente nos fornecem uma “janela” importante para a decifração de
uma parte delicada de nossa história”. (FERREIRA, p. 156)

Os sertões foi certamente um livro definitivo no processo de formação do


pensamento sociológico brasileiro. Ao expor uma face triste, miserável e tão
diferente do que o litoral pensava ser o Brasil da ordem e do progresso republicanos,
e ao refletir sobre uma guerra fratricida que opunha o litoral do País.
“Para compreender e comparar essas e tantas outras manifestações similares
que o Brasil já abrigou, é preciso percebê-las como respostas locais e particulares a
um conjunto mais amplo de transformações imposto pela mudança na natureza do
regime político brasileiro”. (FERREIRA, p. 156)

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