Sie sind auf Seite 1von 102

0 MOun A E R O P O R T D DE BE L O H O R I Z O N T E E

AS A L T E R N A T I V A S DE SUA LOCALIZAÇÃO

rv
f#'!ï#
^ ■•
Si- ;

656.71(815.11)
NOV
0 presente trabalho objetiva a g r u p a r era

um só volume, to dos os d e c r e t o s , relatórios, avi s os , pare­

ceres e dados técnicos específicos do novo A e r o p o r t o de Be l o

Horizonte.

En t r e as d i v e r s a s c o n c l u s õ e s inseridas

no texto, fo ra m j u l g a d a s mu it o importantes aquelas referentes,

a; . . .

- No ca so de i n s t a b i l i d a d e dos fenôme

nos k é r s t i c ó s na r e g i ã o de C o n f i n s -

local da segunda alternativa já"estu­

dada - a região próxima a Lagoa Santa

poderá oferecer condiçoe'3 p a r a aí sê

implantar o no vo A e r o p o Jrto;.

- É um i m p e r a t i í D técnico mandar proce­

de r - s e aos e s t u d o s geológicos, segun­

do as t é c n i c a s recomendadas pe l a Di re

to r i a de P r o j e t o s do D E R / M G , a n t e s de

se to mar u m a p o s i ç ã o a f a v o r ou con­

tra o s í t i o de Co nf i n s ;

- A no va i n f r a e s t r u t u r a a e r o p o r t u á r i a po

d e r á ser c o n s t r u í d a em eta p as .
Na 1- E t a p a ter-se-á uma configuração

b á s i c a de p i s t a única, pa r a atender

a d e m a n d a p r e v i s t a de 4 milhões de

passageiros até 19.90.

Na ú l t i m a e t a p a o a e r o p o r t o te r á du as

pistas paralelas, com um afastamento

m í n i m o ig u a l a 1 . 5 0 0 m, pa r a um trá fe

go de 8 . 5 0 0 . 0 0 0 p a s s a g e i r o s no ano

. .
2 000
finalizando, agradecemos a todos aque

les que, d i r e t a ou i n d i r e t a m e n t e , concorreram pa r a f a c i l i t a r

e complementar o presente tr aba lho .

B e l o H o r i z o n t e , 15 A g o s t o de 19 79

Tareio Primo Belém B a rb os a

Dilson Cosme Ramos


Í N D I C E

i) P r i m e i r a A l t e r n a t i v a - 19 7 5 3

II) S e g u n d a A l t e r n a t i v a - 19 78 g

III) Previsão do M o v i m e n t o de P a s s a g e i r o s 15

IV) C o n d i ç o e s M e t e o r o l ó g i c a s 21

V) C o n f i g u r a ç ã o da 1 § Et a p a 24

VI) A N E X OS : 29

AN E X O 1 30

- Decreto n9 1 7 . 0 3 2 de 6 / 3 / 7 5 -

AN E X O 2 33

- R e l a t ó r i o da I n f r a e r o - 1 9 7 6 -

AN E X O 3 38

- Decreto n° 1 9 . 2 7 3 de 3 / 7 / 7 8 -

AN E X O 4 40

- A v i s o ns 0 3 1 / G M 4 / 1 5 0 de 5 / 7 / 7 9

do Exmo. Sr. M i n i s t r o da A e r o n á u t i c a -

AN E X O 5 43

- P a r e c e r da D i r e t o r i a de E l e t r ô n i c a

e P r o t e ç ã o ao Vôo (DEPV) -

AN E X O 6 54

- P a r e c e r do I n s t i t u t o de G e o c i ê n c i a s

da U n i v e r s i d a d e Federal de M i n a s Gerais -

- ANEXO 7 59
Considerações do M u s e u de H i s t ó r i a N a t u r a l - J a r d i m
Botânico, da U n i v e r s i d a d e Federal de M i n a s Gerais -
A|\IEXO 8 68

- R e l a t ó r i o dg S e t o r de E s p e l e o l o g i a do M u s e u

de H i s t ó r i a N a t u r a l - O a r d i m B o t â n i c a -

ANEXO 9 93

- Mav/imento de p a s s a g e i r o s no A e r o p o r t o da P a m p u l h a ,

de 1951 a 1973 -

ANEXO 10 95

- Movimento de p a s s a g e i r o s no A e r o p o r t o da Pa m p u l h a ,

de 19 73 a 19 78 - .

ANEXO 11 97

- Reavaliaçao da p r o j e ç ã o do m o v i m e n t o de p a s s a g e i r o s

no A e r o p o r t o da P a m p u l h a -
I) P R I M E I R A A L T E R N A T I V A - 19.75
1) H I S T Ó R I C O

Em m a i o de 1974 foi e n t r e g u e ao G o v e r n o de M i n a s G e r a i s um

estudo sob o título:

A E R O P O R T O M E T R O P O L I T A N O DE OE L O HORIZONTE - LAGOA SANTA, e

l a b o r a d o por uma e q u i p e de O f i c i a i s do P a r q u e de A e r o n á u t i

ca de L a g o a San ta, com a p a r t i c i p a ç ã o de um e n g e n h e i r o do

Departamento de E s t r a d a s de R o d a g e m de M i n a s Gerais, posto

à disposição da e q u i p e pela próprio Governo. Es s e estudo

apontou um sítio c o n t í g u o ao at ua l a e r ó d r o m o da FAB, em

L a g o a S a n t a e, em 6 de ma r ç o de 1975, pe l o decreto n^

17.032. os t e r r e n o s e benfeitorias demarcados foram decla­

ra do s de u t i l i d a d e p ú b l i c a p a r a futura desapropriação (Ane_

xo 1 ) .

0 sí ti o d e s c r i t o to rn ou -s e, por f o r ç a de lei, a primeira

a l t e r n a t i v a de l o c a l i z a ç ã o aeroportuária, necessária ao

projeto e c o n s t r u ç ã o da nova i n f r a e s t r u t u r a que virá subs­

t i t u i r o at ua l A e r o p o r t o da P a m p u l h a .

2 ) encaminhamento ao m i n i s t é r i o da a e r o n A u t i c a

0 estuda foi e n c a m i n h a d o ao M i n i s t é r i o da Aeronáutica e

originou os p r o c e s s o s M . A e r n^s 0 5 - 0 l / l .2 9 0 / 7 4 e 05-01/

1 3 76 /7 4. E s s e s for am e n v i a d o s â In fr aer a, e, posteriormen­

te, ao C o m a n d o Ge ral de Apoio, pe l a CF nS 1521/75 de 29 de

abril de 1975, com s u g e s t ã o de e n c a m i n h a m e n t o ao Departa­

m e n t o de A v i a ç ã o C i v i l para a p r e v i s ã o na programação de

recursos necessários â Aviação Civil no p e r í o r o 1976/78 e

- 4 -
i n c l u s ã o no O r ç a m e n t o P l u r i a n u a l de I n v e s t i m e n t o s da União,

se fo ss e o caso. (Anexo 2)

3) C O N C L U S Ã O

Sem n e n h u m a i n t e n ç ã o de r e l e g a r a um s e g u n d o plano o tr aba

lho da p r i m e i r a e q u i p e de e s t u d o s do no vo A e r o p o r t o , a pri­

m e i r a a l t e r n a t i v a de l o c a l i z a ç ã o se r á a b o r d a d a aqui, ape

nas nos a s p e c t o s g e o l ó g i c o s e do r e l e v o dos t e r r e n o s próxi

m o s a L a g o a Santa.

A a r e a da p r i m e i r a a l t e r n a t i v a e s t á s i t u a d a na r e g i ã o filí

ti c a (F igu ra l) e v i d e n c i a n d o e s t a b i l i d a d e dos s o l o s face â

a u s ê n c i a de f e n ô m e n o s k á r s ti co s.

Parece que a c o n f i g u r a ç ã o a e r o p o r t u á r i a do p r i m e i r a estudo

não c o m p o r t a a m p l i a ç õ e s para a t e n d e r a d e m a n d a de passage_i

ros e c a r g a s até o ano 2 0 0 0 .

Contudo, d r e l e v o na parte sul da o c u p a ç ã o a t u a l do P a rq ue

de A e r o n á u t i c a dá c o n d i ç o e s pa r a se c o r r i g i r o d e s e n h o bá­

sico d a p r i m e i r a a l t e r n a t i v a , a u m e n t a n d o a sua capacidade

em f u n ç ã o da d e m a n d a pr ev is ta .

A á r e a de L a g o a Sa n t a nao de v e ser d e s p r e z a d a , u m a vez que,

no a s p e c t o de solos, es te s têm e l e v a d a c a p a c i d a d e de supo_r

te das c a r g a s e s t r u t u r a i s e, no a s p e c t o de re lev o, prop_i

cia espaços largos â circulação aérea e também maiores di_

mensões aeroportuárias.

C o n c l u i - s e e n t a o que na r e gi ão de L a g o a S a n t a p o d e r á esta r

a T e r c e i r a A l t e r n a t i v a de l o c a l i z a ç ã o do no v o A e r o p o r t o de

- 5 -
Be l o H o r i z o n t e , ca so seja n e c e s s á r i o e l a b o r a r um estudo

de v i a b i l i d a d e técnica e econômica de t o d a s as a l t e r n a t i ­

vas de l o c a l i z a ç ã o do nova aeroporto, o que nos p a re ce

m a i s corr et o.

- 6 -
a l t e r n a t iv a s de l o c a l iz a ç a o do fu tu r o

AEROPORTO M ETR O PO LITAN O DE BELO HORIZONTE

1« LOCAL: L A G O A SANTA ( 1 97 5 )
2® LOCAL: C O N F I N S ( 1978 )
E S C A L A - 1:100.000

L APINH A AREA

DELIMITA ÇA O / DA S_ AREAS
'/ { ESTUDO’ * DA y F M G )

LAG OA
i^SANTj
CONFINS
AREA
CALCÁREA

AERODROMO E X IS T E N T E

LOCAL ESTUDADO

V E S P A S IA N O

CONVENÇOES-

1— SUMIDOUROS
RI

2— n ENTRADA DE GRUTAS OU ABRIGOS

3— LOCALIDADES PRÓXIMAS

4— LAGOAS CARSTIC AS
II) S E G U N D A A L T E R N A T I V A - 19 78

- 8 -
1) H I S T Ó R I C O

Em m e a d o s de 1975, por d e t e r m i n a ç ã o do G o v e r n o M i n e i r o , o

der /m g in ic io u, diretamente, n o v o s c o n t a c t o s com a Infra-

ero, visando s o l u c i o n a r o p r o b l e m a do no v o A e r o p o r t o de B_e

lo H o r i z o n t e .

F i c o u d e c i d i d o que o DE R/ MG , a t r a v é s da D i r e t o r i a de Proj_e

tos e b a s e a d a no e s c o p o da I n f r a e r o , faria o estudo da n o ­

va a l t e r n a t i v a de l o c a l i z a ç ã o , p a r t i n d o do t r a b a l h o ante­

rior.

Chegou-se e n t a o ã v i a b i l i z a ç ã o da s e g u n d a a l t e r n a t i v a de

localização, apontando-se um o u t r o sí t i o a oeste de La g o a

Santa e próximo ao D i s t r i t o de Co nf i n s . Assim como o pri­

meiro , também o segundo sítio foi t o r n a d o de u t i l i d a d e pú­

blica, pa r a f u t u r a d e s a p r o p r i a g a o , conforme a demarcação

c o n t i d a no D e c r e t o 19.273, de 3 de ju l h o de 19 7 8 (A ne­

xo 3).

2) E N C A M I N H A M E N T O AO M I N I S T É R I O DA A E R O N Á U T I C A

0 e'studo da s e g u n d a a l t e r n a t i v a de localizaçao do novo

Aeroporto foi e n c a m i n h a d o ao Ex mo . S r . Ministro da A e r o n á u ­

tica, sob o título:

E S T U D O DE A L T E R N A T I V A S PARA 0 AEROPORTO DE BELO HORIZONTE.

0 encaminhamento r e s u l t o u na fase at ual de entendimentos

p a r a a f o r m a l i z a ç ã o do C o n v ê n i o entre as p a r t e s interessa­

das, visando elaborar o Projeto Final de E n g e n h a r i a e a

c o n s t r u ç ã o do novo A e r o po rt o.
3) P A R E C E R DD M I N I S T É R I O DA A E R O N A u TICA

A segunda alternativa contém duas opções de aeroporto de

p i s t a dupla:

Opção I - Duas pistas paralelas, de 3 , 3 1 0 x 45 m, com di_s

t â n c i a de s e p a r a ç ã o ig ua l a 4 0 0 m ( F i g u r a 2 ).

Opção II - Du a s pistas paralelas, de 3 . 3 1 0 x 45 m , c o m d i s ­

t â n c i a de s e p a r a ç ã o ig u a l a 1 . 0 0 0 m (Fi g ur a 3).

0 Ministério da A e r o n á u t i c a (Ane xo 4), conforme Aviso 031/

G M 4 / 1 5 D , de 5 de ju lho de 1978, opinou pe l a s e g u n d a op ça o

de p i s t a dupla, informando que □ afastamento en t r e as p i s ­

tas d e v e r á ser a m pl ia do , de m o d o a possibilitar pousos e

decolagens simultâneas, d e n t r o dos padrões internacionais

atualmente utilizados.

Referindo-se aos p r o b l e m a s ligados a proteção ao v ô o , c h a m a

a a t e n ç ã o p a r a .os p a r e c e r e s da DEPV , que c o n t é m m e d i d a s a

serem t o m a d a s , de m o d o a permitir a completa operacionalida

de do f u t u r o a e r o p o r t o (Anexo 5).

4) P A R E C E R D0 I N S T I T U T O DE G E 0 C I Ê N C I A S DA UNIVERSIDADE FE DE

RAL DE M I N A S GERAIS

0 p a r e c e r do I n s t i t u t o de G e o c i ê n c i a s (Anexo 6 ) é c o m p o s t o

de q u a t r o partes, assim re s u m i d a s :

IS parte: C o n t r á r i a â i n s t a l a ç ã o de g r a n d e s c o n s t r u ç õ e s no

r e l e v o kárstico;
, \Cocho\V>>OÄ Olj
w T x x m

Funda 7 / V ^ C T V ' nS " ' ^ p'//

Lapi Varmolho-

\ \Lngoa
dos C oh rn s.

Lojoi Sontn

goziphCKv'i
»yuu i . u u Doutor Luidw
igunda Alternativa V.V
: Localização. (rv
stancia de-Separação^OôjJ
gura 2 ' ' v

Echello - Eicalt

Í" Lapa V«frnslh3\


CocfioA
Sd'Agu.

^ LI me Ira
•ion (if) Fi do l q r )
Lagoa-Funda

'«rmelh 'C o r re no,


S:-E§
\ \ L ngoo

ÇsuO V das C obrn s.

Gonfins

alinheiro
Lopa M oriudn

Lagoa Sar.ta

inf *kk
Corrigoiipho:,;'.
/ Lç y ji) do s J | ^
0 1L 00 , Doutor Lux^d \/
01bÒs\ d' Agua f t
ndo Alternativa vA
-ocalização (ó
in cia de Separação=100$
ra 3 ' ' i

1/50 000
'ja nto A n t o n i o
500*. 1000 1500 2000 m
25 parte: E v i d e n c i a o a s s o r e a m e n t o da p o r ç ã o m a i s baixa ,

c a lc ár ea , pel os serviços de t e r r a p l e n a g e m , rom­

pendo o equilíbrio h i d r o l o g i c o do karst, como

primeiro pro bl ema , e o afundamento do f i l i t o que

, recobre as c a m a d a s de ca l c á r e o , fenômeno conheci­

do co mo p s e u d o - k á r s t i c o , co mo segundo pr o b l e m a ;

3§ parte: E v i d e n c i a o p e ri go que a vibração, causada por

a e r o n a v e s em sob r ev ôo , r e p r e s e n t a pa r a a estabi­

l i d a d e dos ma i s p r e c i o s o s m o n u m e n t o s arqueológi­

cas do País;

45 parte: E v i d e n c i a que a i n s t a l a ç ã o do no v o A e r o p o r t o irá

romper o equilíbrio geomorfológico e mesmo geo-

ecológico do karst.

5) C O N S I D E R A Ç Õ E S DD M U S E U DE HISTÓRIA NATURAL - 3 ARDIM Bü TA NI

CO, DA U N I V E R S I D A D E F E D E R A L DE M I N A S GERAIS

Os c i e n t i s t a s do M u s e u de H i s t ó r i a N a t u r a l - D a r d i m Botânico

(Anexo 7), te cem c o n s i d e r a ç õ e s sob re os a b r i g o s e g r ut as

e x i s t e n t e s na ár e a p r e v i s t a p a r a a i n s t a l a ç ã o do novo Ae ro

po r t o de Belo Ho ri zon te,

Concluem l e m b r a n d o que por lei os s í ti os t o m b a d o s nao po­

dem ser d e s t r u í d o s , pois sao c o n s i d e r a d o s patrimônio naci_o

nal,

6 ) RELATÓRIO DG SE TOR DE E S P E L E O L D G I A DO M U S E U DE H I S T Ó R I A NA

TURAL - d a r d i m bot Anico


0 relatório identifica as g r u t a s que p o d e r ã o sofrer p r ob le

m a s de i n s t a b i l i d a d e , em f u n ç ã o da c o n s t r u ç ã o do A e r o p o r t o

na r e g i ã o de Co nf in s.

Argumenta quanto a possibilidade de c o n f l i t o legal ca so a

. c o n s t r u ç ã o do no v o A e r o p o r t o venha a afetar a integridade,

p r i n c i p a l m e n t e da La pa V e rm el ha , p r o t e g i d a co m o está, pela

Lei 3. 92 4 de 26/7/61, em seu artigo 2 0 nos i t e n s B e D.

(Anexo 8 )

7) C O N C L U S Ã O

À v i s t a das i n ú m e r a s d i f i c u l d a d e s ambientais, econômicas e

de se g u r a n ç a , que p o d e m ser v e r i f i c a d a s nas á r e a s calcáreas,

não se deve b a s e a r em a p en as uma a l t e r n a t i v a de locali­

zação.

Na s i t u a ç ã o p r e s e n t e é de se s u p o r que, razoavelmente, to_r

na-se necessária a complementaçio dos e s t u d o s da S e g u n d a A_1

ternativa, á luz de s e g m e n t o s m u l t i d i s c i p l i n a r e s , para uma

decisão quanto ao síti o p r op os to . .

A análise glob al poderá, inclusive, indicar uma outra al­

t e r n a t i v a e po rt a n t o , um ou tr o local, co m o s e n d o m a i s v i á ­

vel do po nt o de v i s t a t é c n i c o e e c o n ô m i c o .

Tratando-se de uma r e gi ão de p o s s í v e l instabilidade dos f_e_

nômenos k á r s ti co s, já nos e s t u d o s da s e g u n d a a l t e r n a t i v a de

localização, c o n c l u i u - s e que: "para proceder-se aos estu­

dos g e o l ó g i c o s n e c e s s á r i o s , te r- s e - á que e m p r e g a r as seguin_

tes té cn i c a s :

- 14 -
a) S í s m i c a de r e f r a ç ã o em 12 c a n a i s p a r a a d e t e r m i n a ç ã o dos

h o r i z o n t e s de ve lo ci d a d e s ;

b) S o n d a g e n s r o t a t i v a s para uma a m o s t r a g e m d o s materiais

do s d i v e r s o s h o r i z o n t e s sí sm ico s;

c) S o n d a g e n s g e o - e l é t r i c a s com o o b j e t i v o de d e t e r m i n a r pon

tos de p o s s í v e i s g r ut as c a l c á r e a s " .

A preocupação dos Coordenadores e C o l a b o r a d o r e s da equipe

do D E R / MG , com a r e g i ã o c a l c á r e a e um i n d i c a t i v o da n e c e s ­

sidade de m a n d a r p r o c e d e r - s e aos e s t u d o s geológicos, segu_n

do as t é c n i c a s r e c o m e n d a d a s , a n t e s de se to ma r uma posição

a f a v o r ou c o n t r a o sítio de Co nf in s.

E s t a é a c o n c l u s ã o m a i s o b j e t i v a que se po de che g ar , quan­

do se e s t u d a o p r o b l e m a do no v o a e r o p o r t o , de um m o d o pu ra

mente v o l t a d o pa r a as i m p l i c a ç õ e s ambientais, que p o d e m o_

c o r r e r nas f o r m a ç o e s c a l c á r e a s de Co nf in s.

- 15 -
lo

III) PREVISÃO DD M O V I M E N T O DE P A S S A G E I R O S

r\

- 16 -
1) I N T R O D U Ç Ã O

As a t i v i d a d e s de um a e r o p o r t o estio intimamente ligadas ao

v o l u m e de p a s s a g e i r o s embarcados e desembarcados'' y

As si m, ao c r e s c i m e n t o da d e m a n d a de p a s s a g e i r o s se ju n t a a

n e c e s s i d a d e de d e s e n v o l v e r n o v a s e t a p a s de a m p l i a ç ã o a e r o ­

portuária, em s e g u i m e n t o dos t e r m i n a i s de p a s s a g e i r o s e

c a r g as , pistas, pá teos, ár ea s de m a n u t e n ç a o dos avioes, a_

b a s t e c i m e n t o de c o m b u s t í v e i s , e n e r g i a elétrica-, terminais

de c o m u n i c a ç ã o , s a n e am en to , e s t a c i o n a m e n t o de v e í c u l o s de

superfície, contra in cên d io , s i s t e m a vi ári o, etc. Por e_s

sas e o u t r a s r a z o e s torna-se muito import an te a conhecimen_

to da d e m a n d a de p a s s a g e i r a s quando se p r o j e t a um a e r o p o r ­

to. Em 1973, o M i n i s t é r i o da A e r o n á u t i c a e l a b o r o u o qua­

dro de a j u s t e da c u r v a de t e n d ê n c i a com os d a d o s observa -

dos no m o v i m e n t o do A e r o p o r t o da P a m p u l h a no p e r í o d o de

1951-1973. (Anexo 9)

A Infraero passou a registrar os d a d o s do m o v i m e n t o de pa_s

s a g e i r o s na r e f e r i d o A e r o p o r t o , a p a r t i r de 1973.

0 Anexo 10 é o q u a d r o e s t a t í s t i c o da I n f r a e r o no período

1973-1978.

P a r a o ano de 1973, o encadeamento en tr e os d a d o s do M.fior

e os da I n f r a e r o p o d e r á ser e l a b o r a d o a m e n o s da d i f e r e n ç a

aba i xo : .

19 7 3 - v a l o r do M . A e r = 5 0 9 . 1 7 0 pax

19 7 3 - v a l o r da In fr a e r o = 5 0 9 . 0 6 7 pax

Diferença= 103 pax

-* 17 -
Sugere-se um e n c a d e a m e n t o , e n t r e os d a d o s do M . A e r e os da

In f r a e r o , para o ualo r de 19 73 ig ua l a 5 0 9 . 1 7 0 pax.

A seguir se rao a p r e s e n t a d o s os q u a d r o s dos m o v i m e n t o s de

passageiros OBSERVADOS e AJUSTADOS, segundo os e s t u d o s do

Ministério da A e r o n á u t i c a e da D i r e t o r i a de P r o j e t o s do

D E R/ MG .

2) Q U A D R O COMPARATIVO EN T R E OS M O V I M E N T O S DE PASSAGEIROS OB­

SERVADOS E OS A J U S T A D O S

MOVIMENTO DE PASSAGEIROS
VALORES VA L O R E S A J U S T A D O S
|
ANO 0BSE R- A er
M.
: VAD0 S
I jPREVISTOS ;0TIM I S T A S der /mg
I
í
19 65 180.902 j 1 8 9 . 93 7 221.248
1 "
19 66 1 7 9 . 292 1 8 3 . 856 215.168
1
■ i
1967 1 9 8 . 130 1 9 0 . 404 221.715 -
I
|
19 68 24 0 . 3 8 0 2 0 9 . 579 2 4 0 . 891 1
!
19 69 2 4 4 . 36 7 j 2 4 1 . 38 3 272.695 i

| I
1
19 70 258.723 2 8 5 . 815 317.127 “
1
j
19 71 3 3 1 . 204 3 4 2 . 876 374.187
[
1972 409.132 4 1 2 . 564 443.876

19 73 50 9 . 1 7 0 4 9 4 . 881 526.192 -

197 A 609.734 5 8 9 . 826 621.137 -

197 5 7 4 5 . 660 6 9 7 . 399 728.710 -

1 9 76 096.697 8 1 7 . 600 848.912 -

1977 1047.594 9 5 0 . 43 0 981.741 -

19 78 1132.070 1095.887 1 1 2 7 .199 -

1983 - 2012.598 2043.920 2559.426

19 90 - 3 8 2 6 . 377 3857.688 4351.208

2000 - 7 4 9 0 . 885 7522. 197 6757.292

- 18 -
* Passageiros embarcados e desembarcados na A e r o p o r t o da
Pampulh a .
Fontes:
- Ministério da A e r o n á u t i c a ;

- Infraero;

- D i r e t o r i a de P r o j e t o s do D E R/ M G .

3) Q U A D R O D ü M O V I M E N T O DE P A S S A G E I R O S OBSERVADOS E REAJUSTADOS

Em f u n ç ã o do m o v i m e n t o de p a s s a g e i r o s observado no p e r í o r o

1965-1978, e l a b o r o u - s e um r e a j u s t e da c u r v a de te nd ên ci a,

com uma r e g r e s s ã o de 14 anos.

O b s e r v a - s e que os valores r e a j u s t a d o s estao mais p r ó x i m o s dos

correspondentes observados e que o c o e f i c i e n t e de c o r r e i a

ção obtido b igu al a 0,9993, demonstrando, no c o n j u n t o , um

elevado grau de c o n f i a b i l i d a d e nos r e s u l t a d o s projetados.

| M0V. DE P A S S A G E I R O S *
and
OBSERVADOS PREVISTOS
i
1965 1 8 0 . 902 191.444
1966 179.292 182.102
j

1967 198.130 1 8 6 . 916


19 68 240.380 205.887
1969 2 4 4 . 367 239.014
19 70 2 5 8 . 723 2 8 6 . 298
1971 331.204 347.739
197 2 409.132 423.336
19 73 5 0 9 . 170 513.089
19 74 6 0 9 . 734 617.000
19 75 7 4 5 . 660 735.066
19 76 896.697 867.390
1977 1 . 0 4 7 . 594 1.013.669
1978 1 . 1 3 2 . 070 1 . 1 7 4 . 206
19 83 2.189.236
1990 4 . 2 0 4 . 853
2000 8.287.613
j__

Fonte: Assessciria da D i r e t o r i a Ge r a l do D E R / M C
* Passageiros embarcados e desembarcados no A e r o p o r t o da

Pampulha.

A reavaliação foi e l a b o r a d a segundo a equação:

Y = 286.298 + 5 4 .36 2X + 7 . 078 X 2

4) C O N C L U S Õ E S

A s p r o j e ç o e s da d e m a n d a de p a s s a g e i r o s pa r a o A e r o p o r t o da

P a m p u l h a m o s t r a d a s no item 3, embora adotando-se técnicas

diferentes, resultaram em t e r m o s de p r e v i s õ e s bastante pró

ximas até o ano de 1990.

Considerando-se co m o p r o v á v e l as f a s e s p r i n c i p a i s de proj_e

to e i m p l a n t a ç a o , e a d u r a ç a o da e x e c u ç ã o de ca d a uma de_

las, p o d e - s e e s t a b e l e c e r o se gu i n t e :

Março de 1982

T e r m i n o da p i s t a e i n f r a e s t r u t u r a

de ap o i o 2.500.000 pax;

Julho de 19 83 ■

Conclusão- d e f i n i t i v a da 1? E t a p a

para . 3.000.000 pax;

A n o de 19 90

Previsão da d e m a n d a 4.000.000 pax.


'/kí

IV) CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS

- 21 -
1) I N T R O D U Ç Ã O .

No E s t u d o de A l t e r n a t i v a s pa r a o A e r o p o r t o de B e l o Horizon
te e l a b o r a d o pe la D i r e t o r i a de P r o j e t o s do D E R / M G , no capí

tu lo da A n á l i s e C o m p a r a d a das C a r a c t e r í s t i c a s M e t e o r o l ó g i ­

cas de La g o a Sant a e do S x t i o E s c o l h i d o , foi m o s t r a d o que

o po s t o m e t e o r o l ó g i c o do M . A e r . , em L a g o a Santa, é repre­

s e n t a t i v o da ár e a s e l e c i o n a d a .

2) TETO E VISIBILIDADE

Quanto ao teto e v i s i b i l i d a d e , o po s t o da M . Ae r. registrou

as s e g u i n t e s c o n d i g o e s de o p e r a c i o n a l i d a d e do a e r ó d r o m o de

L a g o a Santa:

Dan. 75 a 0 a n . 7 6 I D an. a On. 77


CONDIÇÕES
... % acum. % ;% a c u m u .
|
VFR 93. 87 93.87 93. 90 93.90

IFR (cat I) 4. 33 98. 20 5. 30 99 .2 0

IFR (cat II) 0.05 98. 25 0.30 99.50

IFR (cat III) 1.75 100.00 0. 50 1 0 0 . 00

3) T E M P E R A T U R A S -
■ ■
3,1 - T e m p e r a t u r a de r e f e r ê n c i a 24 .9 QC

D a d o do TMA - DR - 105 - 03 do

A e r o p o r t o da P a m p u l h a

3.2 - T e m p e r a t u r a pa dr ão 9 , 47 5Q C

D a d o do DOC 7488/2, ICA0

- 22 -
4) VE N T O

Segundo a D i r e t o r i a de P r o j e t o s do D E R / M G , "a a l o c a ç ã o da

faixa ( r e f er e- se ao a n e m o g r a m a com o e m p r e g o de uma fa i x a

transparente) em d i v e r s a s p o s i ç õ e s alcançava valores p e rc en

tuais máximos (IQO^)".

N e s t a s co n d i g o e s , na r e gi ão p o d e - s e o p t a r por q u a l q u e r d_i

r e ç ã o de p i s t a que s a t i s f a ç a a e c o n o m i a de t e r r a p l e n a g e m .

- 23 -
I/) C O N F I G U R A Ç Ã O DA li ET A P A
1) I N T R O D U Ç Ã O

A Agência F e d e r a l de A v i a ç ã o (FAA) d e f i n e tr ês t i p o s de pis

tas pa r a l e l a s :

" Juntas, quando o afastamento é m e n o r do que 1. 0 5 0

metros;

- I n t e r m e d i á r i a s , quando esta distância é m a i o r do que 1.050

metros e m e n o r do que 1 . 4 99 metros;

- Distantes, quando a separação é de pelo m e n o s 1. 5 0 0

metros,

0 Exmo. Sr. M i n i s t r o da A e r o n á u t i c a , ver an ex o 4, recomen -

dou uma d i s t â n c i a de separaçao "de mo d o a possibilitar pou­

sos e d e c o l a g e n s simultâneas, dentro dos p a d r õ e s interna­

cionais atualmente utilizados".

Segundo as r e c o m e n d a ç õ e s , as p i s t a s paralelas deverão ser

da tipa d i s t a n t e s , ou seja, s e p a r a d a s de pe lo m e n o s 1.500m,

com o c o m p l e x o terminal localizada entre elas, para p o u s a s e

decolagens s i m u l t â n e a s de q u a l q u e r aeronave atualmente em

uso,

Segundo a bibliografia especializada, havendo predominância

de a e r o n a v e s a jato do tipo B o e i n g 727 e 737 e si m i l a r e s , e

p e q u e n a i n t e r f e r ê n c i a de a v i o e s leves no t r á f e g o aéreo, po­

de-se montar o seguinte quadro de c a p a c i d a d e horária viá­

vel:

Configuração ■ VFR I FR

Pista única 48 42

Pistas paralelas è l . 5 0 0 m 95 80

- 25 -
As e s t a t í s t i c a s do A e r o p o r t o do G a l e a o d e m o n s t r a m h a v e r pos

s i b i l i d a d e de a t e n d e r 5.000.000 pax/ano nu m a c o n f i g u r a ç ã o de

aeroporto de p i s t a única.

Segundo os d a d o s da R e a v a l i a ç ã o da P r o j e ç ã o de P a s s a g e i r o s

es t e v a l o r d e v e r á ser a l c a n ç a d o em 1992 ou 1993.

2) C O N F I G U R A Ç Ã O DA 1» ETAPA

0 P r o j e t o Fi na l de E n g e n h a r i a d e v e r á ser e l a b o r a d o para um

aeroporto utilizável nos p r ó x i m o s 20 anos, pista dupla com

a f a s t a m e n t o m í n i m o de 1. 50 0 m e tr os .

0 c o n j u n t o de fa tores, de r a z o á v e l cr ed ibi lid ade , relativos a

projeção do m o v i m e n t o de p a s s a g e i r o s e as c o n d i ç o e s m e t e o r o

l ó g i c a s de La go a Santa, principalmente, permite c o n c l u i r que

u m a pi s t a ún i c a p o d e r á a t e n d e r a d e m a n d a de p a s s a g e i r o s dos

próximos 10 anos, ou seja, um v a l o r de até 4 . 0 0 0 . 0 0 0 pa x/

ano. A m e n o s que o u t r o s fator es, a t u a l m e n t e c o n s i d e r a d o s sub

je ti vo s, v e nh am a interferir no futuro, transformando-se nu

ma r e a l i d a d e m a d r a s t a ás p r e v i s õ e s atuais, pode-se propor a

construção do no v o A e r o p o r t o em eta pas , send o a 1§ E t a p a dis

p o s t a com uma c o n f i g u r a ç ã o b á s i c a de p i s t a única.

A f a v o r da tese, é lógico acreditar-se nas p r e v i s õ e s da

maior capacidade dos a v i o e s e no d e s e n v o l v i m e n t o dos proce_s

sos de e x p l o r a ç ã o dos a e r o p o r t o s .

3) C O M P R I M E N T O DA PIST A NA 1§ ETA PA

Para fins de e s t i m a t i v a do c o m p r i m e n t o da pista, fo ra m c o n ­

s i d e r a d a s as c a r a c t e r í s t i c a s da a e r o n a v e ti po B o e i n g 707,
com as s e g u i n t e s c o n d i ç õ e s p r e v a l e s c e n t e s no a e r o p o r t o :

Temperatura: 2 8 ,8 2C

Pr es sã o; 92 9. 9 mb

Al t i t u d e : 835 m

Vento: calmaria

DECOLAGEM

Percurso (km) 5. 000 4.500 4.000 3 . 5 0 0 3. 0 0 0 2. 500

Peso de d e c o l a g e m ( t ) 143 138 133 128 123 120

Comprimento da pi st a ( m ) 4. 7 0 0 4 . 5 0 0 4 . 2 0 0 3.800 3.600 3. 300

Fonte: D i r e t o r i a de P r o j e t o s do D E R / M G

POUSO

Pe so m á x i m o (t) 93 90 85 80 75

Comprimento da pi st a( m) 2.500 2 . 400 2.26 0 2. 1 4 0 2.00 0

Fonte; D i r e t o r i a de P r o j e t o s do DER/MG

Num ra io de 3. 0 0 0 km de L a g o a S a n t a estioincluídos, prati_

camente, aeroportos de to das as c a p i t a i s b r a s i l e i r a s e ai_n

da a l g u n s o u t r o s de p a í s e s v i zi nh os .

Assim a p i s t a ú n i c a da 1§ Et a p a p o d e r á ter um c o m p r i m e n t o

ig u a l a 3 . 6 0 0 m.

C o m o o u t r o da d o pa r a o p r o j e t o final de e n g e n h a r i a uma s_e

g u n d a p i s t a p o d e r á ter um c o m p r i m e n t o m í n i m o de 2. 500 m, se

r e s e r v a d a para pouso.

Quaisquer modificações no c o m p r i m e n t o das p i s t a s p o d e r ã o ser

- 27 -
o b j e t o de e s t u d o s m a i s c o m p l e x o s , na fase de pr oj et o.

4) C O N C L U S Ã O

0 no vo a e r o p o r t o d e v e r á ter as s e g u i n t e s características:

a) P o u s o s e decolagens s i m u l t â n e a s e sem i n t e r f e r ê n c i a s ;

b) L a r g u r a s e s e p a r a ç õ e s das p i s t a s e p i s t a s de r o l a me nt o,

possibilitando operaçoes s e g u r a s das ae r o n a v e s ;

c) E x c e l e n t e s d i s t â n c i a s de v i s i b i l i d a d e ;

d) A m p l o s espaços pa ra as i n s t a l a ç õ e s aeroportuárias e suas

a m p l i a çõ es ;

e) Espaço aére o la r g o e i n d e p e n d e n t e ;

f) P i s t a de r o l a m e n t o com l a r g u r a m a i o r do que a recomenda­

da no A n e x o 14 do ICAO, possibilitando a sua u t i l i z a ç ã o ,

com re s t r i ç õ e s , no caso de i n t e r d i ç ã o da p i s t a principal

da lã Etapa.

- 28 -
- .29 -
AN EX O 1

De e r e to n° 1 7 . 0 3 2 de 6 / 3/ 75

- 30 -
... . VI ' !(* I * - . ' i..) i ; t t ia.iiiç..> ,
•*M
. v* **•''*•*■■ *'• 11. IV r n iiM de ,\ d ;m iu s
;■ IrnV.o . u Q i p . de A nah,Mn A il- 1*. 11 1 l i , ;■
»I <i<• V - I ; . h t »
.. . i i;:in :.i!- ..:iv ti. li- 11175.
..f.i.'lil«** , , IN llil.t i* .1 íTirii*, (* Citr-‘|. s.: ■ i ’ ___ &.Cííi7,( •*
i íi:it .iilsliçu .ii.ili- i- o in .t iiij. A ■* »«D I DlM
Ü . 1 Í<1
A r t . 1- i-M-.iui <-\liniíii
--

A tutritt i(;■t:i.
•sJ-K* 4 .7 7 1 '.
_. ;í,1.5*’ - Despi- etasse- ile J»i -i -|-i (u r i.. t- |ji- l*4. S . I . I '. •1 - .1
».■i«■i■'v ■ ... , tiilis l i r o . - A.Tiv: r*^ X' i Í m ; íí ]i|-.
. - (>■: S . I. IHM M l . .*' - ( 5 'IU p c t r ;*o !'r(-. S.T-Í* .- - ■j.i’y'-.fK' . D í. iííí ;*
f’nra cserur-in tio sid l- Ilh *(.: .11111 to t-sllllll-li-l *-r as — I .SÍX.Cl-
.... arlijm riutfi *<t . [i- c s p c i- it ir a r iji s (Ins c la s se s da ÄJ-T ... 1 l‘;j til1 l l í i í i i L i i í i ] J i i l '' ,i\<,
1 . TÍIV.M*
i-t-ialnienii s-'* :i*11;*j-(fli .> d .is qti..)s d e v e rã o s.i-r- p a f íi <*ít*il<* ííi* (If s n i . t -
. I,;i — i r*;í.»í»r*
MV-“ ' . t-onsl.i; p i l o m e n o s : S-7-S iítíí, Urriintx t rt.Np^-rl!\:is
D ir e to r ia íu i.írv-i- i — ili- seriefio jíe iv ! do tr*- — 2 . 07.- . í»onM*'rí»ria< «-iinr-tclos m«* M u ­
Ito ; — f 1r:.í *o n ic í p io dc* S a n íii, nes-
_ ; i , ‘J . r i . Ú -— lo s e rv a Ji ;*s to re fn s tip ie n s ; S.I -1' ... 703.CKJ tc l x ia i! » r.i c i ^^.irids n n*»*
. ••■tviit — • - -• III os re (|itis ilo s iiiiiiiiiio s S.T-i > : i l A r l c ít !ruc*ãíi íifi At í*-'.;»íi* j{« \1i ! í i( , k -
p a r a o |tr*> viin cn lo . h i a n o lif lie Ir. H o r iz im ic .
. ( ) c r c iiilo n q u e >c A r t . ti -- O p r o v im e n to dos
o V s d ;i a p lic a d o e a r c o s de ! ' i e s id e n le . \'it-f-.éV(- D l . í : i ; i ' T ( i N . JT .f iltn . j ) i [; j , p O ‘ fir.v i r n a ih .i d o J N la íio de
..lo c rm u a d a pi-lo s 'd e n u . Si e re lá rio - C .e i ;.1T I'ro- M A liÇ O J >1-: 11*75 M in a s C e ra is. o sa n d o da a lri-
/. ,,i 2.('7.«2!>2.K‘ii — esirn d o ; -tieen o n ah I*i-i.t-nr:.iior. I»h ir ã o St-.- c .-afere o m i : ­
r ;d .' V o c a is t: S u p le n te s o lie iie e e iã A lte ra f.s v a lo r e s d a s t m i i i . *j,- .’.**» *1*. jlici-.!- \ . d.- C i*llstit,rí-
_ . |ÍtlÍVO O*- IVCIll'- ;ic, (iis|io s'.o em lei fe-ler.-d. não s a lá r u is d o s c a r^ fis d., t i,- l ‘,i*. lio l.sladi», ( *k‘ C o n ftá a n -
■o.s no in ti;:o rrstd- se iites it p lie a n d i. as i.o rm .is íiiis s ã o d ( í h s e r m ! ei ti !Cii .o «1;. ■ ■ i -■ 111 c Mo i-fisio no D c e rf-
,,5 'rã l'1 p a “ C'ní da ;i11- íJe si c l* e e r e lo . do \';*lc d o -i( ( |eiiiis*íi<,i i !i:j ... t.i-i.r-i i e d c r a l |A S .3 (iã . d c ‘2 !
ni'.l.iltoi Cod.í.0 A r t . 1" — D e n tro de Jíiii d;i o u tr a s pro*. iili- u tia S . ih jorih.ú (ie i 5 : l . m o o iíiea-t*i
..IN 12.232 Uf- (ce-nio e o i i c n l i i ) ^ tlias, a c o n líii jic la h e i n''2.7í-r>. dc- 21 dt in s i r
.iilinfiôiK-in -■ Ci‘t da p u ld ii a ç ã o (!o pri-sente i>e- ( ) D o v o r n a Jc * ;‘ d o Mslail.*., de d*- 1 d e e r c la :
c ie t .i. íi .h ltlla C.omt-Peial de* A ii.ois ii c r a i s uris lé r iin .s d*. ;*r- A r t , i - — P a i a o rim de sv
K s iC Dl-orelo Oh'I'a- lii;*i 1 *1. inc.ist- ?v, it.T C o lis iiiiii- Vei.i fir-s:ijHV-r>i-i;iitps. de p!en--(
1-hsl.iiio d c M in a s C o ra is e n c a ­
... ii:t lUilíi «lo ■'■ou pu­ ç à u l-Ntiidunh d e c r e t a : d o m iu io ou ro r.siiíiiífliis- eni s e r­
m in h a r á . a t r a v é s da S e c r e t a r ia
I CV( i,í-‘í K1»iS as nisposi- A r t . I A — O s v a íp r c s d a s ía í- v id ã o . r .0*1 ia.*!-:- íie o rih . nu ju-
d e H sh td o d a In d u s t r ia . C nnicr-
i-onlT : i ; í o . N*iS lie S 11h.*Z *Os ilo s c * * :;:i'j li;. d ie tn P iic d o . são dcelaraU ot- de
c io c T u r is m o , HO C o n s e lh o E s ­
d.i E i h e rd a d e . em I-íf- C o m is s ã o d c llc e r n v i.lv it m - n t ii tilü iih u .lc p ú h lic a (is le n v ru - s c
ta d u a l do h o li li e a de P e s s o a l
do V a io d o .íc q iiit iiih o iilm (C ü - !)i-;ilt-i|oi i-is e .'U ’p r e e u d iik 's n:-
nos (* <if m a rç o p ro je to <h re fo i- im ila ç ã o (to seu ácea de Í.0 3 S .2 7 S .5 0 m‘2 (ím :
Jíc if lila iu e iit o d t A d m in is t r a ç ã o D K V A L U j , c o n s ta n te s <iu Dt-ei-t-
m il ! : ã ( „ n o v c c r tiiu s e tr in l:, e
tfc P e s s o a l. lo n. l( j.ll)2 . de J-í d c aizusio rte
o ito m il. ( U ir in lõ s e .se k n ta r
•x iM c llt- .c o ■ A r t . 5*. — i levoftnin-sc as dis- J 07-1. [lassam a sor. a p a r i ir de
orlo m e lro s r- c in iju e n in ih-rí-
jt.ititiiuii ra/io p o s iç õ is e m c o n t r a r io t , em IA d e m a r ç o ele 1575, <*> dc- A n e ­
nzetríi« q u a lr a ílo s ) . s iu t a lio í m i
,i : SOIIZII A s flIlllçÔ U e s p e c ia l, o p a iã e ra fc - u n ic o d o xo a e-slc- D e c r e to . ITii-iieíjiit-í ih- i S a n t a , jn-i
jfii.U O D , os (ta r á e r a lo s do fir- A r t . 2A — Itcvo£t:im -sr' a s d:s- tr. an I ' i ; rcuic dt- .M ate ria l Aen>-
! i “ o 27 ( Os itrliíto s ã l e ãi) do p o sie õ e s cm c o n t r á r io , e n tr a n d o iiiiit iie ii. co m s c a n iiik - .h-if-M-
■I N ’ ] ? > 2 ! t D ! i. U )i
I i t “ n liu iie íd c a p r o v a d o p i lo D e ­ este D r ç r í ío em vic-r-c nu d n ía e à i* : p a r i ! n ;k-M- d a iu te i - .-e'-.»
■i m u ;o n u í:* :;.
c re to n " 15.(101, d c 15 de d c/cu* de sua p u l.iiie a ç â ii. do e iv o da p is ta n if .d la ih i ;.:*s.
b ro d c 1572. c n lr a n d o c slc D e ­ P a h ie io dn Lilií-rd;*-.!* , t m 17*-
■■■ In-juilanirmo <1; Ail- lo D car/onle-. aov f* *ft- m.-.r-ç***
I m ! # , (<‘.'il o c is o fia jdsS.i Ãrr
ÍC lYsSOni (iit e re k* c . : v i ii o r na d a la d c sm; ,-icesso a(. pãtcc, íif. esta d-, v-
p illiiie :,*;;'*(.. d* !:*75. iití-itlei d*- a c r o ’mvi-s do ■’.-. .*■*-:-
i . . re i I d'.- Iv-lade. cíí
' ? ra ls C th* (*::!I .*> pro 1’a : da ! .ilicrd.nU -. r-m D e­ !ia \ !.(* S 1 ' \ r i o i (. <’ .'íid -ri-*! Ai-e .tiài;! ii-; d,-
in llo r ix o í.le . nos 0 de lu a rç .. A b t lio ! i:.io Sn n t.,. nr. v.-.m-:* 75'-i.’.‘:;."“
d c 11)75. /.((cif» d e S w : : « A s stn n fu 'ttt A u t- tj;i d ís ia n e ia dl- 1 , 1 e-id-Mi:
s lteo .it r.i-sf *.' u .ü tiõ A.; p a ilin -
■ • it a ilo r (lo IN ;.o i* . 11 r
JiO M ío .s P.-.eiii i.c- do-sr- eti * pi.'*!*, A c o m m-' :
’<(>? le rm o s ti;, ;)[■- A V I :\ m
!ii‘ SUnluuh. l iliu, ” *tl(' d c Idi" 5 C M ln M ih : na *!:r--
. . : I f i >*.* X , (hl ( d iò flitU !- c ã f._ 1 -í" J f!‘.M ■* S O . t:;, d is l.h : ia
. !; k I* i . d r e i r t , . : (A c it io >t* le r ^ r o c- .- « r !t e * .
d c / fJít.íliÍTii f-"r-fiiíí ra-sr O ÍU -*=*-
- i ’a s s a i n ;* l i l ít ri*- a n i:\ tf t S ; P a i t i :it!it-sc iii- irte.feo h c.c*1
■:it tiiL os :illÍL;,i> t[:.■ *(■ aJ i i» rtn
um ã jíffu lo i’ i TO ã (-.([Ui-tda r
U i' DCÍTC.O .V . . rt.a s s i :s ü *e CAKCOf da íu n t a CtMilUSjl' no ru m o 7 á 'id ': ; " S I., na d ls íâ n
• 30 de ( I c z i - i i d n (■ dc C O M iJIíC lA t. cc.i de ã M .r.íi :; ( >!i-,..i: r.'i-'i o
F A IX A f.S
m a r c o 5. ím irvi* in i c ia l d.; linh-*
-- U i . no .im ita Co I-« t L is a ri tJi* rrtiifriirn lo <’rrt pnli.Uull.rt d e U ia .i .ii*>i ia da a re ­
. "£tf 11:iSfil-jtt- i ; i m ( •Illli'*’'fl(' <!»«* ( liHAMHV«1 C-J — 1.2RJ.0O
n l.líiS de- Íe rrí- n o s i.idcli- d o p.-.-si-n':-
rada tl ü i t-.ò P c í p u n ■ C-2 -* I í .^Tíí .í Ki . D e c r c lo ; p a r lh tili- S e d o uiaie-*
- ti: ! <-:ii-fío. oli-.fi ..d;. :i — Dc-nonih*.'iVA*'* -- liiViu* C<* A/..T2 0Í» ii" A. no r u í a " íle ‘í 7 7" N r .
■ Aiií-.no 31. lurrici.ic* — ri- S ii. ft íir c.*i - n a disfãn t-ia dc 7ú.0iim , i-n*-...’*
C -h — Ci.T71.CK*.
■ C l t d ít M h iiie tl. *1i Ml- ilí’ Cervo«: Ira-se c. m .ircn n ' 15; i ...: I í 11■I *■-
; * n f -11111* i:*i S alário si d*, ü iaii-í. ii 10 renn u m ã'i-
i..*N 7 (silo) fr;*i!-M cs c r j -{•’■
* - Alltlitoi ■- h) ( í:^ *!«• C illo d i S3* l. i' csrpic-tda e r*->
s ( - 11 : r.t l l f i l ! V 1* (IllL S.T-I4 - 1. r ia u o fie 37’ N O , a l.ik't.O'ii.i
■ id rn lilic a õ c • p -la s — As^iSli':«U- ViCitUH- ilo j ;,‘\a — c>r; i..T i i « . b í . -- fcíflu 1 e n c o n tjii- s c o i.ia ie c: » ' I I ;
. ií. c. d , h i . i r.. 'ciem: íi! — r.iupm --- SJ-H — Grau II Grau I I I - G tn\t IV tindo-si- (tl( m u r r o n “ 11. <"(»,-;
2 — Grdü V •*- Grau \rt: utn á.i.znln rir 1 1 2 "50' 5 (D ’v h j
y-.' •*ilt r dt. p*iiii A se- —

- ! ( - _____________
i'-vccut)to) — ‘ ei.ía-ítini, 7 di marco dc 1»75

B,-"-- \ ' ' '


K c . • r.MS
t no ru m o lit 7T S I ', a para c o iiv lr in 'ä o tJc u m a c e n t’ il ni la c* <t%'i‘»ïjîî ! ;‘i r,
821,Ohm c iie n n liii- s c u m a lt o l i a i t c l e Ji iii ie a , q u a d r a d o s ) , s u m id a lia a v e i n . l . i
u* 12; p n rlw id u - se do m a rc o n* A r t . 2* — tt I c m i i i i , m a dc- t iu ite ts e o i . n n a , ita c i d a d e d e
12, c o in m u u n g u io de lîtf' -it)' :i ila r a iU . d c u li li d a d c p n h lic a , N e p o i m i c i 'i i o , lie s te K s l a d o , de
e s q u e rd a c no ru iu o S 'i' j l ’. 'ô " i\ là as sim s i d e s e r e v e : in ie ia - s c c iu p r u p i'ie d m t e d e M a r i a l 'a n i m a d e
a ;tli U,i i(i ;1 1 , c ii e u n t ii is u o m m eu um p u n iu d a It iia .M aria 1 'ãh rcs jte / .m d e , c o i i l n i iti« tU - ^ is tru n*
n* l a ; p u rtim la - s c do m a rc o il’ j;;is, que d c n o m in a m u s “ A '', (ju c 1 .0 2 8 , Ils . I2 7 II2 K , Ju v ro 8-1',
13, c u iii lin i â n g u lo tic J U S "40' ù U c a d i s la ii le 88,nu ( t r i n t a c o i ­ d u ( â i l'Iô t 'io d e l i i qi-stro d e Juiu-
d ir e it a c no riiu iu J1 11*57" MU to m e t r o s ' da e s q u in a da Jtn a v e i s ila c u m a rr- a d e N c p o t in ie e -
u 347,01)111 c lie o n tra - s e o m a rc o D r. Moir/.a J . im a ; du p u n to " A " , no, p a ra e o n s t ru e.âo de u n ,a
! n* J 4 ; p a rlin flo - s c do m a rc o n 1' seiiu e u m a ln ih a m e n t o r c lo . inc- c e n tr a l t e le fô n ic a .
J 14 CUIll um â n g u lo lie 93 30" à d im to 84,1)0 u i it r m t a e q u a ­ A r t . 2* — O te r re n n , u r a d e ­
is a iio l'iln , û n g tiio c o m p lr m r n la r tro m c lr u s u nu v e n ta c seis c la r a d o de u tilid a d e p ilh a v a ,
«te 8U”3 (J’ c no ru m o 88" 15‘3 " c c n l im e lr u s ) , a te u p u n lo “ l i ” , as sim se d e s c r e v e : iiiiv ia - s c
MIC, a 298.(lOm c iic o a I i a-sc o nu ru m o (ie !)i)'01)' N \\ , c o n tro n - lu in i p o n to d is t a n lc 47,ãu m
m a r c o n* l à ; p a ri n u l. >-.sc do la n d o c o m a ru a M a r ia l'u h re- (q u u l'e n ta e s e le m e lr o s e vin-
m a rc o n " l ã co m um â n g u lo de yus, lo r m a n d o - » c a s s im a f r e n ­ (ju e n ta c e n tím e tro s ') d a e s q u in a
j 55"30’_ à e s q u e rd a e no ru iu o te ilu lu te ; do p o n to "14” , se- da a v e n id a F r a n c is c o l.itu a c i m
' 3(i'r) 1*57” N l i a 320,t)Üin, eiicon - jjiiíi u m a lin h a m e n t o re to , m e ­ ru a 1 'aiila G o s la , d a i. m ede
1 lra-sc o m a r c o n ’ H i; p ttrd n iio - d in d o S ,/ U m lo it o m e lr o s e sc- 2 0 .U0 ui (V in t e m e tro s ) m>
se do m a r c o n ' l l i com mu a n ­ le n u c e n ii m c t r o s ) , a te o p o n ­ a lin llid iie n U * d a a v e n id a l-'iail-
g u lo de 103' à e s q u e rd a , âltgulO to " C " , n o ru m o dc 17*57’ S W ; c is c o I. íi ii h ; d a i n u m a dcth-.v,n>
; c o m p le m e n ta r de 75' e no ru m o do p o n to “ C ” , seyue o u tro a l i ­ d c íltr(IO á d ir e it a , m e d e 8i>,tm
' Ii8-48'.V’ N O , a Küî.lHim cncou-
n h a m e n to r c lo , m e d in d o 28,2üin ui ( t r i n t a e se is m e lr o s e n o ­
| Ira-se o m a rc o n* 17; p a rlin rio -
iv m t c c tre s m e tro s v in t e ccu- v e n ta c e n t i met m s ) a te ru c u ii-
f se do m a rc o n '1 17 c o in m u â n ­
tím r t r o s * , a lc o p o n to "J7 J, no t r a r o m u ro de c o n t r o n ia ç a o d r
g u lo de 73? à d ir e it a c no ru m o
ru m o de õ"8U” ; do p o n to M a rta iA u iliiia c o iil C .eh asti.„)
I t ' U ' i i î " N K a lld .U O tii cn eo n *
" D ", svyu C o u tro a lt n lia iiie n to A u g u sto , d a i, n u m a d e U r s a u a
J> lra-sc o in a r e o n ’ I S ; pu rtu ulo-
re to , m e d in d o lt),10 m (d e z m e ­ d ir e it a m ede 4,40 m a lv o p o n ­
1 se do m a rc o n* 18 coin uni ûn-
tros e d e z e n o v e c e ji t i in c lr o s ) , to c o m u m dc d iv is a c n l i e .«5!.-
il gu io de 53*15* à d ir e it a e no
ale o p o n to " K , no ru iu o cie tia s liã o A u g u sto , M a r ia i ’a u iiu a
•.i ru m o 5/''2lj*5/ N i ; a 24 0,00 cn-
SU*48” N is ; do p o n to se- e FeC iro A lv e s ( ia r e ia , vi.it, n u ­
]; e o n lra - sc o m a rc o n* 1U : p a rlin -
yuc o u tro a lin h a lile ilt u reto , m a itct le s ã n á d ir e it a m ed e I i ,5 v
1; do-se do m a r c o n ' 1!’ cran uin m e d in d o 10,42 tu (d e z m e tro s m (d eze ssete m e lr o s e ein q u e n -
i â n g u lo de 4ü"5l)’ à d ir e i l * e no
e q u a r e n t a e d o is c e n t ím e t r o s ) , ta c e n t ím e t r o s ), d a l m im ., vie-
i; ru m o 75"4.‘>’3” Sl£ a l.(>25,()Uin
ate o p o n to no ru m o o’e fle x ã o ã d ir e it a llle ile 37,5(1 m
[| c n e o n Ira-se o m a rc o n* 5 ; p a r ­
U*83" S ) V : rio p o n to " K ’’, se.que ( t r i n t a e sele m e tro s e Jiiq m u ­
ti tin d o-se do m a re o n* 2 co m um
.j â n g u lo de 01)' à d i iv it a c no ru- ou tro a lin h a m e n to n-to. m e d in ­ ta c e n t ím e t r o s ), a le e u v o m ia l o
(■ id o 14“ ](i* 5 7 " S O a tiíiJ.â ltn i e n ­ do J h . í l i n (U c / c s s e is m e lr o s c p o n lo o n d e se in ic io u esta d e s ­
! e o n lra - s c o m a r c o n" 3 ; ft.triin * seten ta e um c e n t ím e t r o s ) , ate c r iç ã o . p e rfa z e n d o tona a r c a de
■do-se do m a rc o n* 3 co u l lim o p o n to '‘(.i", no ru m o de ( “ UÜ" 7!)3.34 ui t se te ce n to s e n o v e n ta
î â n g u lo de 901 c- no ru m o 75"43' M\V; do p o n to ’t)"", se;zuc n u ­ e o ito m e lro s c t r in t a e q u a ­
ï 3 ’1 N O , a 412.50m onconlTti-Sc o tro « t m lia u ic iit u re to , m e d iiid o tr o vie e im e tro s q u a d ra d o s ).
’ m a rc o n f 4: m irliiid o - s c do m a r­ 9 ,4 fn i ( n o v e u ie ír o s e q u a r e n ­ K x ls te nesta á re a u m a iic u te i-
c o n ' 4 c o in uni û iig u 'o " de 53* ta e i i tu c e n t ím e t r o s ) , a te o t o r u em p v ssím u estavlo de n m *
! 1 e s q u e r d a c 110 ru m o 51")ti*57' p o n lo ” 11'', n o ru m o d c 7V53 serv a ç ã .j. com id a d e a p a le i lt c dv
i a S I 8,1 (Jin c u eo nirn -se o n in rco S W , io rm fltid o - s e asstm o la ifc 5u ailvis, silas p o rta s e ja u . ia s
> n* 5 ; p a r t in d o se rlo m a rc o u* 5 e s q u e rd o tlu I c t i e n o , c o n lio u - sã o em e s q u a d ria s d e m a d e ir a ,
,i c o in u n i â n g u lo do 88* à d irc i- tiiu d ú c o m o A s ito Máú V ic v ll- m u pisvi de e liá p tia tid o . tv-Üi..-
Í ta e n o ru m o i t t 'i l t ’S"’ N-0 e a Lc; do p o n to " l i ’’, s c y u e um (io de te lh a ro ím lu i e cliqr-nt.!-
■ 750.00m c n e o n lra - s e o m a rc o á t ii il ia i ii e ii lo r c lo , m e d in d o m e lilo de m a d e ir a . -Sua a t e a e
i n* 0; p n rlin d o - s e do m a rc o n r 25,92 ui ( v i n ie e c in c o m e tro s de 23,7(t m'2 ( v u i l e c li e s e
‘ (i c o in u n i ân g irio de 17* à es- e u u v c n tu e d o is c e n tím e tr o ;.) le n t a d v v m iv tro S q u ad ra vlo s) . V
{ (|iic r d a c no ru m o 7v43‘;i N O e a até o p o n lu " i ” , n o ru m o de pti-M i i (.' d e s c r iç ã o .-sla d r av.-i-
r 750,0üin eO eon tra-se o m a rc o n^ 7»"41s M ü, c o ii lr o i il a u t i o co m d o co m a p la n ta M ! ‘ i27ll?>.s
; 7 ; p a rlîn d o - s e do m a rc o n*' 7 a llu o J ú l i o la v a r e s ; rio p o n ­ 11 Î . da Televom niiieia.-ú* s d-- \i;.
• r o m nin A ng u lo de 1S' a esqtter- to “ 1". seiju c u m a íin lm u ie n to n as lie r a is S . A . — l.-J.-m ig,
, da c no ru m o de Ï a ’ t3 3 " N O le t o , m e d in d o 24,03 ( v in t e e A l t. 2-' — 1 iv.. a I c-11 . ...imi-
i e a 058.00m . c iir .iiiir a .s e o mar- . q u a tr o m e tro s c sessen ta e trê s n i City vies de M in a s ( . v r a is N .\.
c o I n i c i a l n* 9. a lin c in d o - s c o c e n t ím e t r o s ) , até o p o n to " J " , — T c 'c iilig , a iitu i iz.id a a p if.it.- .
p o n lo d e p a r lid a . coro a á re a uo ru m o de 5*'4Í) N li, c o n fru n - v e r a d v s a p i.q n ia ç a o «i-‘ te ii-
to ta l d e 1 .98 8 .2 7 8 ,5 0 m2 (u n i ta u d u c o m p r o p r ie d a d e s de l i d a área de l e i i v i i u n.i t-.in .a
m ilh ã o , n o v e c e n lo * c Ir in t a e q u e m d e d i r e it o ; do p o n lo ‘‘( j ” , d a le g islará«) vig.-ilt-‘, <>.;:• s e u .
o it o m i l . d u z e n t o s e s c l r n j a C sejpte o u lt im o a lin h a m e n to r e ­ p r o p n o s ir r iir .M 'S .
o it o m e tro s e c in q u e n ta rtecimo- to, m e d in d o 4S.U2 Iti ( ( i t ia ie n la A r t . 3'-' — G' li v id a l . : « a u:
V t r o s q u a d r a d o s ) , d e p r n p r io d s - c o ito m e tro s e d o is c e n lin ie - g è lic ia da d e s a p t o p :. » -o.
f île d o s S r s . G e r a ld o R ir e » . tr u s t, u o ru m o d c õ‘ t)t)' Nls, A r t . 4* — lis te d w ; ■ . ..."
! U r a q n it a n R e z e ir a I.e ilc , G o - c o n t r u n t a iid o c o m jir o p r ic d a - em v ig o r na d ata >1« , ■
J m en V ia lia. H ua V i.m a e n u tio s, des d c qtu-tn de d ir e it o , a té o t llie a ç â 'i. i e v o c a d a s a. .
on de ( p ic ru de d ir e it o . p o n to “ A ' , o n d e itu in i c ia d a ç ô e s cm ém it r a r iv j.
A r t . 2* — A área de ic r r . n o essa d e s c r iv ã o , p e r la / e tid o a
d e s c r ita n o a r lic n a n lc r io i e á le a de 2 .1 3 3 ,0 0 ;u2 (d o is m il, l ' i i l âc io <la l-itn-rdad« . <!■- I
rie s lin a d a à r m it r u c â n do c e n to e Ir in t a e três m e lr o s lo 11o n / o n le, :m s •« «*■
p o r t o M e tr o p o lit a n o de R r lo H o ­ q u a d r a d o s ). J'u d o de a c o r d o de 1975.
riz o n te . s itu a d a no m u n ic íp io c o m a p la n ta d c le v a n ta m e n t o
de I.a p o a S a u ta . lieste l.s ia d o . t.ppuai afteu . c m p la n ta ItO SUO N l ’ACHl-t u
A r t . 3* — A S ce r.- taria de . 1274134 — A l'ilio M iir liif lv I I
11i (ta 're le e im m -
F.stad o de O lira s l ’iit. lir a s deste : iiu .iiM c s d c
M in a s t i c r a i s —
F s tn d o l i r a a u lo riz a fi.i. de cnn* . J lê M â M IG .
f n r m i d a d r ro u i a te iiis l.irã n VI* j D K C liK T O N. I7 .U 3 5 . J 'r - - ■'
A r i . 3* — i'ie a a re le e o .n u - MMU.-.O t 'i : i-’ .,«
c e n le , a p r.u n n v e r a des.m ro- : ulear-âe» de
p r ii.c â o de 1er i r a . ' H e s rrü a n o j M lm .s li e r a is M.A.
— irt.GMH. .« c iv iliz a d a a p io - D r e t a r a de u t iiid a d v «■ ■
a rl i no 1* e r - v . < stiriifci* ?
(uns e i a d. •> p:unriacão da r e ­
In r t a s . p a r a lin s de des «P; '. •*
f e r id a "•(•■a de t. ; i vn o r.-, fnr- t. ni imovet (li t..mvi ' ■ _« « '
Art. 4* — i -o i . -- o . .* r ;
f u i v iií . i r ua 'i <t.‘. d ‘■c ruiMt-
ma « s. ■ * • v-qea e.-m e.-ipltna u- ' ' 1
sen - 11. V *.» , co;»; l'r..«; i i..i.« ' i 1
r A ção. r e r n z . il >( •- i - . .iç
.‘. r t . t* t. i : r '- " j a lia V ld .id v Ut* 1i«-« * '-
em r n n t r á r i i í .
iirq; nci d li s ' d s t f l a lu . "
l'.d û v in da I . : V . . !.;l,«. t*m — 1 ■í•» í*ii»
Atí. çào d v Iim .i I « a - *
lu ll . n i/ i ii lc , , .o . t. de u i -rço
tu rm vi< ..; 11.4 I ’ l A tif* Ví' 4 il.v a .
d« 11»;;«. jn t 'iîie a ç '. c ■ * lf i *•-
|J<)\ I>1.\ l ' i l !.. ‘.(I
p Tl -v1 Cnl Il t. .v : a .! .)«> I - • ■
A l 'i ü t i .‘ I ' " j 1 '■!>'< M in •> !.. . n-, u-;*fi !> •• •
|‘:.;.ci.i d a
ANEX O 2

R e l a t ó r i o da I n f r a e r o - 1976

- 33 -
■ ' .
t
ím:hci|’(.i h h > d a (‘a m ^u l h a- ■

ív;i:\;::J . *

AEROPORTO DA P A M P U L H A E AEROPORTO ME T R O P O L I T A N O DE B E L O HQRI70NTE

1. INTRODUÇÃO

Interessado em ver a área de Belo Horizonte dotada de um novo Aero


porto M e tr op ol it ano , o ExmÇ. Sr. Gove rn ad or do Estado solicitou a
elaboração deste relatório que visa indicar a situação atual do Ae­
roporto da Pa;:;pulha e fornecer informações sobre as prov id ên ci as
jS adotadas para a implantação de novo Aeroporto. jt
P I •

2. A E R O P O R T O CA ? ‘“ PULHA - .

2 .1 •- Estacão :-e Passageiros ’

As refor.;-:s estão sendo terminadas. Nelas foram aplicados


CR$ 10.0 00 .0 00 ,00 (dez milhões de cruzeiros). Ap re se n t a - s e 1
com boa aparência oferecendo maior conforto aos pass ag ei ro s
e usuários. • - •

- Alguns setores receberam sensíveis m e lh or am en tos , mas as re


formas não puderam atingir s a t i s f a t o r i a m e n t e toda a- Estação.
Não existindo nenhuma, foi criada uma "Sala de embarque", p£
- rém com ca pa cidade limitada a mais ou menos 120 pessoas, o
que ê i n s u f i c i e n t e . p a r a o movi-mento e embarque^ nas horas -pj_
. co . ! ■’ •

2.2 - Pista de Pouso

Dotado de uma unica pista para pousos e decolagens, o Aer£


porto da Pampulha e operado p r i n c i pa lm ent e por aeronaves do
tipo Boeing 727 e 737. Embora os 2535m da pista pe rmitam a
operação de tais aeronaves com carga paga total nas rotas de
curto e médio percuso que ligam Belo Horizonte a outras cap£
tais," a existência da barragem da Pampulha na cabeceira 13 e
de um morro na cabeceira: 31 impõem restrições de'peso r.a de
colagem quando a temperatura am biente c elevada.

A fim de pr ol on ga r a vida util do pavimento da pista e fJrc-v£


nir a interrupção das operações sereas regulares, a INFHAERO
realizou cm 1970 reforço do pavimento no primeiro terço cia
pista , .i partir d.s cabecci ra *13 ucm comei me lh or ia s no s 1 s ■,
■ .ma de drenagem superficial. ■ .
V ™ \ A ■ -

/,j• . ArHOrOlUO DA fAM-ULHA - '

t' ' \
ivi«\j:;ü _ 2 -

Paro Março do 1 976 , logo apôs a estação ciiuvosa estão prov.is


■ tas obras de recapeamento as fã lt ic o da pista bem como implcn
taçao de uni sistema de dr en a g e m profunda hoje inexistente. A
despesa orçada ê.de cerca de C R $ 2 5 . 0 0 0 . 0 0 0 , 0 0 (vinte e cin
co milhões de cruzeiros). .
E oportuno salientar que a topografia do terreno da área a_e
roportuaria torna inexequível qualquer projeto de simples
ampliação da pista atual e que as"d im en sõ es da área do Aero
porto não permitem a co ns tr uç ão de nova pista.

2.3 - Pistas de Rolamento

A pista de pouso e ligada ao patio de es ta ciona~men to por


três acessos. A pista de rolamento "A" a partir da ca be ce ir a
13; a pista de rolamento "B" na altura do primeiro terço da
da pista a partir da cabeceira 13 e a pista de rolamento "C"
prÕximo ao meio da pista. 0 acesso " 5 “ n e c e ss it a de reparos,
para recuperação de placas trincadas e rachadas. 0 acesso
"C" en co ntra-se interditado para ae ro naves de porte m é di o e
grande ha bastante témpo, devido ao mau estado das placas e
deix ciênci as do sub-leito. Adicionalmente, por i n t e r c e p t a r £_.
pista a altura da metade de seu c o m p r i m e n t o obriga as aeron_a
ves que dele se utilizam a taxiar pela pista de pouso até às
. cabeceiras, reduz indo com isso a d i s p o n i b i l i d a d e da pista p_a
ra operações de pouso e decolagem. ■

Este problema sõ seria reduzidó através da co ns tr uç ão de uma


pista de rolamento ligando o patio ãs p r o x i m i d a d e s da cabe_
ceira 31, observadas as limitações i m p o s tas -p e 1 a topografia'
do terreno. .

2.4 - Patio do Mancbras e Es ta c i o n a m e n t o f


0 patio de manobras e estacionamento dè ae ronaves existente
no aeroporto, por suas reduzidas dimensões, nao pe rm it e o es_
tacionamento si mu ltâneo de mais de oito aeronaves de porte
médio, tipo Boeing 727 e equivalentes. Esta si tuação atendje
ria ao atual fluxo normal de ae ro naves co me rc ia is po
* *
* ■
AlínOPOMTO Cia r/.Mf>ULIIA

- 3- . •

rém a ha bi t u a l presença do aeronaves militares no Ae roporto


absorve g e r a Imonte duas das posições de e s t a c i o n a m e n t o redu
zindo a arca do patio ut il iz áv el per op e r a d o r e s civis.

Dada a in te n s i d a d e de operações entre Belo Ho rizonte e Sao


Paulo, Rio e Brasilia, a interdição de q u a l q u e r destes Aero
portos r e d u n d a em-maior c o nc en tr aç ão de ae ro na ve s no Aer£
porto da " nr/,pu 1 ha , provocando co n g e s t i o n a m e n t o indesejável'
do patio. /. topografia do terreno e a l o c a li za çã o do patio,
por seu turno, sõ p e rm it ir ia m pequeno aumento de sua are a ,
$ *
o que não viria atender ã i n te ns if ic açã o das op er aç õe s aére
as em f u t u r o proximo. ■ *

0 estatío aeral do patio é bom hfvendo somente necessidade '


de r e fa ze r a vedação dos espaços entre as placas de sua sjj
perfTc ic . ■ .

P r o te c ú~o o VÕ o

Devido ã l o c a l i z a ç ã o do Aeroporto não ha co ndições físicas


no p r o l o n g a m e n t o do eixo da pista que permita a in st alação
de é o u i p a mentos sofisticados de auxilio ãs op er ações como o
ILS ( S is te ma de Pouso por Instrumentos). Mesmo o VASIS da
cabeceira 13 teve que ser retirado devido ã altura da barra_
gem da Parrpulha interferir com o .ângulo de ap ro x i m a ç ã o t.i_c
nicamente recomendável. -

Em c o n s e q u ê n c i a disso- a operação de pouso por instrumentos'


sÕ é p e r m i t i d a quando o teto ê de pelo menos 250 metros o
que reduz em muito a capacidade operacional do Aeroporto.

Os únicos auxílios disponTveis são o r ã d io -fa r o 1 (N D B ) e VOR.

Area para Hangares •

Toda “a ar e a nas proximidades do patio de ma no b r a s ja sé en_


contra o c u p a d a , sõ havendo d i s p o n i b i l i d a d e para novos h a n g £
res, lo nge do patio e, em terreno bem mais alto, ha vendo n£
ccssidade de se construir uma pista de r o l a m e n t o para a,ten_
dê-los.
A arca di s p o n í v e l não a.tende ad eq ua d a m e n t e o estacionamento
do material <lu rampa que necessita ficar pr oximo ao e s t a c io
namento das aeronaves. . | ./•/•
AnilOl’OIIIO C3A PAMPU1.HA
f V\\
1M ími :íü
- 4 -

3. NOVO AEROPORTO

Em 3] do maio de 1074., foi entregue ao Exm9. Sr. G o v e r n a d o r Rondon


Pacheco o "Estudo dc um Aeroporto Classe A" e l a b o r a d o por uma equj_
pe de Oficiais do Parque de Ae ronáutica de Lagoa Santa. Integrou a^
equipe um engenheiro do Departamento de Estradas de Rodagem de Kj_
nas Gerais - DER/MG, posto ã disposição pelo pr óprio Governador.

Em 6 de março de 1975, pelo Decreto nP 17.032, foram declarados de]


i
utilidade pública para efeito de desapr op ri aça o, terrenos 1e benfej_
jtorias situadas no Município de Lagoa Santa n e ce ss ár io s i constru_
i
jçao do Aeroporto definido pelo "Estudo".
1 ~~ —

j0 "Estudo" foi encaminhado ao Mini st ér io da A e r o n á u t i c a , originan-


ido os processos, M.Aer. nPs. 05 - 0 1 / 1 2 9 0 / 7 4 e 0 5 - 0 1 / 1 3 7 6 / 7 4 que che_
- - !
jgaram ao Comando Geral de Apoio do Mi ni stério da A e r o n á u t i c a que
5houve por bem encaminha-los a INFRAER0. A INFRAER0 retornou os ;
\ dois processos ao Comando Geral de Apoio, pela CF n? 1521/75 de.
129.04.75*. sugerindo fossem os mesmos e n ca mi nh ad os ao Departamento*
jde Aviação Civil para a previsão na p r og ra ma çã o de recursos neces­
sários a A v ia çã o Civil no período 1976/78 e in cl us ão no Orçamento
Pruri anual de Investimentos da União, se fosse u caso.

Desconhecemos qualquer encami nh am ent o ao D e p a r t a m e n t o de Aviaçao 1


Civil dos processos referidos e quai.s as p r o v i d e n c i a s tomadas a
respei to.

Belo Horizonte, 14 de ja n e i r o de 1976.

j, y, ' S / -
/ V / / / / £ / ///
. MILTON. M A G A L H A F y L O T T
Ad m i n i s t r a d o r do A e r o p o r t o
ANEXO 3

- D e c r e t o n° 1 9 . 2 7 3 de 3 / 7 / 7 8 -

- 38 -
• «** IMIIIII«-« M l. » I IMIJMMW
tlo cm H P . , |t<;*■ d tp citn rn lc,
‘ V-52
•*<
'S i>
i .:: i i i : i o \ *» î '! 1:1
a p.ll III' tie I ' de outubro vie l>K JU .IIU p i . r.iï»
]. <1.1 i:i:,s. V-3J
it A x*
A * ‘l . .1 ea leu los de»
,\ tis v-r.i î liiil.ia lie illilid .llle p ú b lic a .
1*ÎJ. fo rt (Mlles d.i ap licação llest.l (t a r a t le s a p i t tp l l a ç a u p ie
■ti.KîKI, v-r.:> £
l.el sait de.-.pi e/.ulas as lea- nu ( l i t l i l u i i . r .n i r o ii- . îit u iç .iO
pas. çors de c m / m iii. in c lu sive cm V-Û4Î j- ! rie M ' i a i ' l i " . l e i i i i ' . i i s e ben-
MpUXI- felaçao as v.inlagen.x lis atlas Jo I v i i t i r i . i s s t t ii . e l '. s m i M n u iv í-
V-57 JV t n it. ill- t.a:;n a Isa ilia e l ’c il eu
coin base nos valttics île sím ­
( bolos de v c ju iitii’n ln i. _ v-r.» V . Ic t ip t t lilt i, i ie v e s s a r in s à im ­
de 1’ A il. I- l 'a r a .lic n d c r à s pie nlaeâu \el i.[M>i lu .Mr.
V-59
; i .-J'g j d e s p e s a s d e e m t v n le s d a a p l i c a ­ ir .p i.lit a t i.i vie lie lu Ib iri/ li!)-
„Viltni- ção v ic s la l- c i, |u a o l ’o i l c r V-GO te .
— 12 l 'A c e u l i V o a u lu e i/ a d o a a h i'ir
fc Sc- V-Gl
c r ê d itu s i ip l c m c n l i u a le o U (iu v e r u a iliir «iu Ií s I . h Iii viu
,( ÜJ v a It i f .le C i s | y <i‘_\S . U 7 1.PU V-02 Minas ( i i ' 1 ' . i i s, lin n s. i d a y l r i -
ryi&Iu- ( i l f / e n t x e m ilh õ e s . s e i.s e c iilu s V-63 Im ieãii ipie f lit- eenlrre o nr.
c: v i o l e c o i l o m i l . .x e lr n la e I i p. i 7<i, i n i 'i s .1 \ . da C i m s t i .
•■ ta d o r: u til c n i / c i r u s j , o b s e r v a .lu o V-G I 4- h
l í iiç
l i t .n
ái. d duo ' *L Ls sI t.n
a i llo
ii c tendu dit
d is p o s U i n o $ 1 d o a r i i g o 13 V-«I3 V is ïil U ili.sp o s lo n nu a r l i ^ o li1'
Y-lã d a ( . c i r e l i e r a i n 1 I. 3 2 U , dc ,'F du D e e r r lu - I a'i if ã.üiiõ, dc
17 d e m a r ç o d e l î l l i l . :v-os Y ’.’ 1 u t j ii
miihi l io
o de 11111, d é c r é t a :
t'.l
du Art. J'’ - l ' a r a d e s a p r o p r ia
A i l. á v - - K s îu l. c i e n tr a
21 ~
vão (if p lein » d o m in iu ou
cm v ig m na d a la de su a p u ­ V-ï'-S
b lic a ç ã o , const ituiràii de scrviilâu, nie-
;ï_Ja ; Y- . tr aniv a c o r d o o u jmlii-ialme nie,
A f l . (jv — lie v ii" a in - s e as VJ53
disposições e:n conlràrii». s.’m (leidariulirs de ii l i l i i l m î e
V-70
3 i . ii i . in , p o r l a o i o , a lu d - is :;s juitilua lerrciiivs î l e ...................
lo s es a iü o r u f a d c s , a ip ic m n c u n iie - V-71 211 . u d i t . i U U M i d m ' i de á re a , c
rotlÎHo c i m e i i t o e e x e c u ç ã o d e s '.a I. e i l ic i i f v ilv’ i ' i a s ue'c cumprreniii-
V-72
Ane- p e rte n c e r, que a cu m p ram c da.s. . s iltta ilo :, n o s M u n iv ip ïu s
■So da t u l 'iin i c u m p r i r , t ã o i u l c i r a i u c i t * V-73 d e L a iiu a .Santa e l ’e-lro J.eo-
.jislati- le c u m o t ie la se e o i i l e m . p .d ilti, c o n s t ilu id o s p e íu qua­
V-74
s lu (te d r i l -tic ru assit»: ( le s c r i lo : par-
i do U a d a no l'n là c io ria L ib e r d a ­ V-75 tindu-se da e .in fliR - r.e ia do
âo na d e , t u t H e io ! iijt’iîio iïte , aos it C n iT c u o S ,im a ii!ip ,,ia eut n u
: 11>7 1 de jiil.h o d e tU .K , a llia : e s lr a d a q u e li;;a a Fu-
‘D lî C Is K T O -NL 1 il. 272. ! ) I i z e m i.i vio lia ç ie id iu a L a p i n h a ,
ào. da
1)1-; J C L i l O D l'i 1U7S
UÕ, de A n t ô x io A l k k i . ia ’.so C üavks c o m a d e ilc M io d e Õ S l i, n a
bum 0E MliNlnjNÇA d i s là i. c i a de l. lô n . u u m , id ïn -
U e e l.ir a vie u li li d a d e p ú b lic a ,' J
ulos. M à r e io M auO el G a r c ia V iJe - ge-se o p o tib . A . i n i c io du
p a r a d e s a p r o ] ir ia ç à o vie p ie -3
> OCU- la ^
q i j a i lr d îï ie i 'o ; desk- p o n io , c o ji i
no d o n iit ii» , t e r r e n o s t b e n ï |
os pc- João Camilo l’eunu í c i l u r i a s s ilu a d o s no M u n ie i- ^ S
a v ie lie x îiü vie t r l ô ' s l i . p e re u r-
opçàu, p io de U b e r a b a , n e c e s s á r io s -î
r v îi.îc u m u d is h in e ia lie
1, - o iS.liini.iJij.iu. a iu i^ c- se o p u n lo B ;
à e x p a n s ã o d o D is t r it o Jn - L j d e s le p o n lo c-mi a tle fle x â o
i-’ o 3ü A N ÏX O Ü N IC O DA J . L i X . 7.2S9. d u s ir ia l 2 d e ste M u n i e ip i o . *
le 12 D K 3 U K J L ’I-UQ D 2 197s ï ­ de -!Su-îé‘S t ). p ç r e o r r e m lü u n ia
1 r f t i* - - £ d i s t a n c i a de i.n n n .fm n i, a lin j'e -
V;it.'res Oc vencim eates (io QuadiO 0 (iov< r n a d o r vto C s la iio vie j f d e s lc p o n io .
C arg o s L * C i'r < i;in o .'iic ü u c- î h i L‘ ï ; i i ' i : i U ii A s *
se v. p o n tn C ;
M in a .' G e r a is , n o u so d a a tri- | c o m a d i.d iex âii de - î l ' l â X Ü ,
g tira n - s-L*m!>ÏO*u J L e u . s t a t lv n , ûo K s t » : < io
cresci- iîc Miiiiis ' Iniiçèo (Jite lbe rontvrc o ar fa „erc.rrendo m u a d is t â n c ia de
tifio /(», t n c i s o A- da Cousit-f î ^ pim p
J'h l.lJtlm , a:in.c;e-.se o p o n io
ite da \ ijfn ic û i » {(.irtir Jf» 1* di* «ïtâtirbr,'» Iiîiç â u <îo listado, e n a eunlor-^ D ; d e ste p o n io . c m n a dc-fie-
a Le - J«*' J'JTà
ntid.idc do DcereUiJ.ei n" ..Í ;x â u vie -1S-4.VX1C j ie r e o r r e ïid o
a r liu o
Eim ln tlo
VciJc-r M Cil sa!
Km Kiÿ
3.3íi.‘> de 21 de junhn d e " / ’ »iniii ^ d is ià iu a ’a dc 3 .t)ü li,(iü !ii,
•nanus
• U til d c c r e iu ; j i aattiiiü
i i i s e-
c se o ppoonntto A , i n i c i o ds &
V-i ‘ 1.710.00 A l’L I a -- l*ai‘a d e s e p rv ip i'ia j j i l c s c i ,r n o r e f e r i d i i q u a d r i-
a u lu -
..‘i cm V-2 1 .ÜJ7.ÜÜ y a o de p te n o d o m in io , m ed ian - | A |à terc-. , '
n c id o s le a c o r d o ou ju d ic ia lm e n t e , | Aj-; 2 a - t» im ó v e l d e scri-
V'*3 t.OÜÜ.OO sà o ilc c l a n t d iis d e u li li d a d e F - lu m :u li(:o a n U - rio r c. Jteee-V
S i'îîu - ,
COtUi- V-l 2.103.00 p ú b D r a os t e r r e n o s e b e n f c i s â r io à im p la - iila c û n du A ero-
lo r ia s s iU ia d o s m» M u n ieip to k .- p .n lo M e l l'o p o lila m » sic B r io
.V-3 2.217.00 d c U b e ra b a c o m a a r e a a jtr u ib ir ix m iie . _
f a c u i-
uTilar, V-G 2.399.00 x im u ô a de 7 â n i J . inin ,in jm 2 î'-- \v\. 3-- - O D 'cp u rià -iiicn ln
d ia s , j x r t e n e e n le s a (« s irib a ld i A d r i a - j “ de h s l i'ad.ts de B o d a .e e iu du
V-7 - 2.539.00 a o (ta S U v a . a A n t ô n io O iiin L s la n o d e M in a s G é r a is —
graus ■
*s da v-s 2.720.00 p io , a n s s ile e s s o re s de D s ù r 4.' Í « iM It l M G - lir a a id o rivu id o ,
im m is - A d iv a iio tti' a qucni de i ‘■i un cc-nfi>rmiti:uli- (ta te ^ is la ç à o
V-9 2.901.00 re d o c u n ip r e e n d id u s delilro^' c ) ” ‘U le, a p ro m o v i- r a des;:-
. ob-
‘(.‘spOH- V-JO 3.03-!. 00 da In d ia p e r im e lr ir a n u e m - p r u p r ia v ã o de p ie n o d o m in io
Ix t c c î- te da p la n t e »f U l i l î D T t ' A - ïï - o il e o it s t it llieã-> d e s e r v id ã o
V-ll 3.275.00 9110 d a C o m p a n iu a de D is lr i- S .in s te r r e n o s deseril-.is n o ar-
Ira cil» V-I2 3 . (73,00 lo s J m i i i s l l 'i a i s
r a is
d e M in a s
•t'.D l-M G . q u e a s sim
t ie - 5 t i:-;o
se$ com o
I a ile s le D e c n .d o , b e lli
pilblî- se ju le .ir n e c e s s á r io , a
V-33 3.G7E.Ü0
d e .s e jc v r : in ie 'ia m t p u n lo M l , i a le q ; r u r g ê n c ia p a r a os 1 in s
:c as V-14 3.592.00 si Ul a d u à iu.ir,2 !-:ti ilir e it .i d o ® p re v is lu s no :i r 1 j ;a > U i d( J)e-
). C ô i'i'c ju d a G a m e je il a. soi» e r e lu le i n'J j . do 2 ) dc
V-J5 4.113.00
jm nt;* d a lis t r a d ;. d a tia n a (p u j n ! !11. d e 11 M1 .
d n s as
i n l ic c i- V-l 6 5 . 311.00 eue! i i- f ( f e r id o e ô n e;ei, d a i, ) A 1 i . I l-i'.ic D e e 1:1o e n -
i Le» M -quindo p e la in a r p iin d e ss a Ir a (in if 1 1 . 1 d a ! a de 111:1
V-17 -î.r.7S,U0
um c e s lr a d a , n u s c i t li i'o d r e v o . a u l a s a s d i 1p o ­
rumen* v-ia -1. E 22,00 bu. n a d i s li in c ia a p i cunh .uhi.
de l.P .S â m , a lc a n ç a 11 p o n to . 1iiluldiide, em
V-19 5.073.00
i M-2 . n a ïa ix a (le d u m in iu d a ï' , ans dit d c ju-
ll>(T(bv- V-20 5.333.00 e s t r a iia tie fe rru t beratie. Sãos:-
nos 3 V 9.1 5.1100.00
.
I ’y id u ; d;11 s c i i i l i n d - i p u r r s s . i
fa ix .i d c ( i i i i u i n i i : . 1 0 . s e i d i d o A ; û n 1 o A i. m : 1.1 •n j ( i l l (V IA ' I»
. V-WÎ ã.S-7-l 30 l i b m ... a, na ilislâ iie i.i a p l'o s i- n»i M; n i i d s c i .3
! C iuvux V-2» 0.150.00 m .1die de ll.IH .iin . a lc a n ç a 0 M 1 re to M ie.oi I Garcia \

pOill- M i l -. * l i a i , s e q u i l l d u IIO “ Y: :*1 sv->


*- • *»"
V-21 G. 116.00 runso 1 , 1- si 1*, d i s l á n e i . i aprovi n ::ci;j;r< T '*x"'

\ V ile - V-tfj 6 .7 M .0 0 mad;- - ! e ’ 1 1 -*.m c m I i n l r i r e ■ H i: .Il i.iiD IDs 1:1


111, a i. : c a a n d o o l i i i t r i - i f i ) d a
7.015,131 Gaiie-it ■1 1 . 1 aim e.c .1 m m !u M - l: nviiihi M rjíífim nl.ií' *»J'
ANEXO 4

A v i s o n5 Q 3 1 / G M 4 / 1 5 0 ,de 5 / 7 / 7 9 do

Ex ma Sr. M i n i s t r o da A e r o n á u t i c a -

- 40 -
BECE b /D o EM;
• N

’ • 4 M H 1919 '< k 3
C E i ’. I D O EÍ.5S
0 . J/..N *r73 D°
/ £> / cs> Q
d;
-, c o m u n i c a ç(>

AVISO NO 0 3 J. f& m /Jó O Em 00 de - O L H O de 197ß>'-J

^ _ i\ , A/y

Senhor Go ve rnador

Dirijo-me a V Exa em atenção a seu OfTcio n9


518/78 de 05 de abril de 1978, referente aos “Estudos de Alterna^
tivas para o Ae roporto de Belo Horizonte", realizados pelo Depa_r
tamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais-DER/MG.

2. A analise dos Estudos feita pela Diretoria de


Eletrônica e Proteção ao VÔo (DEPV) e pelo Serviço de Engenharia
do Ministério da Aeronáutica c o n c e n t r a r a m - s e , nesta fase, nos as
pectos técnicos relacionados com a escolha do sítio e c o n f i g u r a ­
ção básica; não se cogitou dos aspectos econômicos, por conside-
^ V
rarmos que eles estao afetos ao Governo do Estado.

3. Nestas condições, tenho a s a t i sf aç ão de infor^


mar a V Exa que o Ministério da Aeronáutica nada tem a opor quar^
to a localização do futuro Aeroporto de Belc H o r i z o n t e no sítio
S4 - a Oeste de Lagoa Santa, nas proximidades da localidade de
Confins. ' '

4. No que concerne aos problemas ligados a pr ot£


ção ao voo, encaminho a V Exa o parecer da DEPV, que contem medi_
das a serem tomadas de modo a permitir a completa o p e r a c i o n a l ida^
de do futuro aeroporto.

A S .Exa, o Senhor .
Doutor LEV INDO UZANAN LULL HO
Governador do Estado de Minas Gerais
- 2 -

5. Quanto a configuração básica, opina este Mi­


nistério pela segunda opção, ou seja, duas pistas paralelas com
o complexo terminal localizado entre elas. 0 a f as ta me nt o entre as
pistas deverá ser ampliado, de modo a po s s i b i l i t a r pousos e deco
lagens simultâneas, dentro dos padrões i n t e r n a c i o n a i s atualmente
, utilizados.

A despeito do acréscimo de custo da solução,


permite ela a construção -de um aeroporto com me lhores possibili-
. dades de atendimento a demanda prevista para o futuro.

«. 6. " Informo a V Exa que estão sendo realizados es


K i ~ - “
' tudos, no Departamento de Aviaçao Civil, relativos a Demanda de
Transporte Aéreo para os principais aeroportos do PaTs, inserin­
do-se, entre eles, o de Belo Horizonte, esperando-se para breve
sua conclusão. Sugiro que sejam eles u t i l iz ad os para o dimensio-
' namento dos diversos componentes do aeroporto.

7. Coloco os órgãos do M i n i st ér io da Aeronáutica


ã disposição de V Exa para informações a d i c io na is que venham a
ser necessári a s .
Aproveito o ensejo para renovar a V Exa os pr£
testos de consideração e estima.

c M IRi CA MP OS /D E AR ARIPE MACEDO


M i ni st ro /d a Ae ro n á u t i c a
t

AN EX O 5

P a r e c e r da D i r e t o r i a de E l e t r ô n i c a

e P r o t e ç ã o ao \lôa (DEPV) -

- 43 -
I
t

— /
ANEXO AO AVISO N9 031/GHfl/150, de 05 Jul 78
' rf'T * V■ <&'■• h . ■ « j.
fN //* ‘ ‘v"’■ ;

**&■!I I I ^3V

1 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


DI RE TO RI A DE ELETRGIMICA E P R O T E Ç Ã O AO V O O

Df N G ^ y t y ? / A T S / ;1S33 Rio de Janeiro, Í5.-M1978

Do D i r e t o r

Ao Ex m S Sr C h e f e do Ga bi ne te do Ministro-

Assu nt o: A e r o p o r t o Me tr op o l i t a n o de Belo *
Horizonte

Anexo' : Es tu do sobr e a a d eq ua bi li da de do
. ' Biti o de CONFINS, para a constrij
çao do A e r o p o r t o Metrop oli tan o
- de Be lo Horizonte,
V ' no
~ oue
' r
diz 1
r e s p e i t o a Ci r c u l a ç a o flersa.

' . . I - I n c u m b i u - m e o ExmS Sr Co ma nd an te da
Comanda Geral de Apoio de-en ca min har a V Ex3 as r e s u l t a d a s do estudo
' * *
re ali za do por esta Diretoria, sobre a a d e q u a b i l i d a d e do Sitio de CGN^
FI NS ( 1 9 D 3 7 < 5 D !lS/0A3B57'50"Ui), para a c o n s t r u ç ã o do Ae rop ort o Metrop£
V M /
litano de Belo Horizonte, no que diz re sp e i t a a C i r c u l a ç a o Aerea» . .
■ , • ' • * “ • *

■ 1 II - Inf o rm o a V * Exã que o me nc io na do es_


tudo careceu da precisão e da pr o f u n d i d a d e de se jad a, pela nao obtenção
de Ca rt as em escala adequada (1:50.000), das ar e a s si tu ad as alem de 30
(trinta) quilornetros a Noroeste do Siti o de CONFINS, e da falta de cla_
re za da cgrta que abrange 0 setor S u d e s t e d a q u e l e sitio, muitD embora
tenham sido real iza das pesquisas nas O r g a n i z a ç õ e s e s p e c i a l i z a d a s em 1
C a r t o g ra fi a do Rio de Janeiro e de Be lo Ho ri zo nt e, e pela pre m en ci a
de tempo para elaboraçao do trabalho, nao p e r m i t i n d o uma analise acura_
da das in for m aç õe s m e t e o i ologicas quo nos- fo ra m fornec id as, sem que ,
no entanto, fique comprometida a v a l i d a d e do e s t u d o em questão.

III - É op or t u n o d e s t a c a r que a co ns tr u
nr
çao (Jd Aer o po rt o restringira as p p e r a ç o e s de pous o e d e co la ge m tío acro
« m m . ■ ... U M . 1 . | * | p | m | ,^ ^^

rfrene dc LASCA SANTA, diaLunte £ (sei s) quilornetros 00 Sitio se lec i on a


■1 1 i « p w a < w m «- — 9»

dc, uma vez que tais operaçoes nao po de rã o s e r c o n d u z i d a s de ma ne ir a


SPF - Ministério da Aer oná ut ic a
Dir eto ria dc Eletrônica c Proteção ao l/ôo
(Continuação do OF /ATE/ J IC o de ' íA/|f!U<n7n /vn
oa
m 'Jl' ChcTc da Ga binete do M i n i s t r o ) . * „ * ! * . * . * * * ■ * * * V * * *
— -------------------------------------------------------------- • B o # o o o o o o * >

Bimultanea e independente.

"íbsáZ / Z ^ s c .
-ZZ .
. S \__ Sy' á- *—t -<--SZ
Ma j/ D r i g do Ar - PAU LO VICTG R DA ST LUA
^ i r e t o r de Ele trônica e Proteção ao Voo

Brig do Ar - VI NÍ CI US JO SÉ KRA E ME R A L V A RE S
S u b d i r e t o r de Operações

NAM/MPSM
Co pi as
ATS..... o2
APO-2.2,. .2
Total. 4

PROTOCOLO M. Aer
ARTICULAÇÃO DAS FOLHAS DE RESTITUIÇÃO

- PLAN T AS EM ESCALA DE 1 = 5 0 .0 0 0
6

Y///X ~ PLANTA EM ESCALA OE 1=1 0 0 .0 0 0

ÜÈ - PLANTA EM ELADORAÇAO . JA E X IS T E O BORRÃO , EM ESC ALA


DE 1 = 1 0 0 .0 0 0 , DE MA' GUALIÜADE , MOSTRANDO A PD :A S OS

RiOS m REGIÃO . .
MI NI ST ÉR IO DA A E R O N Á U T I C A

D IRE TOR IA 00 EL ET RÔ NIC A E P R O T E Ç Ã O AO V O O

D I V I S Ã O DE T R Á F E G O AÉ RE O *'

§STUD0_S03RE_A_ADEgJABILTDADE_D0_SITI0=DE=C0NFIN|=PARA A^CONSTRtJgAO

^0=M™£2=I9=~II0i=2klI==2==I=iIki=y°=II~Iii=Í==5yi=EII=SII£III==l

‘ CIRCU L£ Ç Ã O _ A E R E A . ’ •

r - INTRODUÇÃO r" .

D presente estude tem por fi na li da de a re al iz aç ão de uma pri_

meira analise das im pl ica çõe s que a l o c a l i za ça o do Ae ro p o r t o Metro^


U
* ' ~ /
politanc de Belo Ho ri zo nt e t r a r i a pa ra a Ci rc ul aç ao Aerea, no ca so

do mesmo vir a ser cons tru ido no Sit io de CON F IN S ( 1 9 2 3 7 ‘S O 1^. /

• ■ ■ '
\ . - <3*
- V
II - IMPLICAÇÕES NO SI ST EM A DE A E R D V I A S ' .

N' .

. Con si der and o que o Sit io s e l e c i o n a d a se lo ca liz a a 35 C trin_


' 4 ' I A
ta e cinco ) quilôm etr os ao No rt e de Belo Horizon te e que os vo os
* * +*
destinados a essa Ca pi tal co n v e r g i r ã o pa ra o novo A e r o p o r t o t o r -

nar-se-á imperioso est udar p o s s í v e i s m o d i f i c a ç õ e s nos tr aç ad as de

9 (no\/è) segmentos de Ae ro vi as S u p e r i o r e s e 8 Coito) s e gm en to s de


* ’ Í __

Aerovias Inferiores«. . ■ .

Em face do re duzido tempo de que di sp us em os para re al i z a r o


m P
presente estudo, nao nos foi p o s s i v e l id e n t i f i c a r as ae ro vi as que

deverão ser modificadas, as que p o d e r a D pe rm an ec er com a configura_

çao atual e se, em funçao das p o s s í v e i s mo d i f i c a ç õ e s e do volume


t « ^ ' * * * 9 ** "
* ds trcfLgO ú /ii ca ua aerovia, h a v e r a a l t e r a ç õ e s si gn i f i c a t i v a s em

consumo de combustível.
III - I M PL IC AÇ ÕE S NA ÁREA T E R M I N A L D E B E LO H O R I Z O N T E

A Área Terminal de Belo Horizonte, caso o Ae ro po rt o venha a


4 ' • # -

ser construído em CONFINS, devera ser r e p o s i c i o n a d a '2 modo que d

. Au xí íi o- Ba si co fique nu ma p o si çã o relativa a p r o p r i a d a à Circul^

çao- Aerea» . ' ■

I V . .P R O C ED IM EN TO DE S U B I D A E DE A P R O X I H A Ç A O -

1 - C o ns id er aç õe s In iciais .
. / *

Foi na tocante aos p o ss iv ei s p r o c e d i m e n t o s de subida e de a_

proximaçõo que a pr ec ar ie da de das informações c a r t o g r a f ices e a i_


p *
n e x i s t e m i a de uma carta em escala apropriada, com co be r t u r a con_

c tinua e com a..futura pista plotada mais i n f l u i r a m 0

Assim, esta parte do estudo foi r e al iz ad a com base n u ma pis

ta plotada nesta Divisão, em funçao das c o or de na da s cont id as no

Documento elaborado pelo DER-ME, e podErá, futuramente, ser obj_e


> .

tü de pequenas al te ra çõ es quE atenuarao ou a g ra va ra o as restri­

ções que assinalaremos* ■ v


* 1 '
• Cabe r e gi st ra r ainda, que nao fDi c o ns id er ad a a p a s s i v e l e_

xistençia de torres i r ra di an te s e redes de alta tensão nas aUja.


L # •
A -> * r* -
. cenclas da pista, as quais, i n e x o r a v e l m e n t e , t a mb em a f e t a r i a m os

procedimentos,,

C.
2 - Valores C o n s id er ad os
c • ....
. . Os va lores abaixo re l a c i o n a d a s foram o b ti do s a p a rt ir dD Do_

cumento elaborado pelo D E R - M G e foram consid er ad os na confecção


f , . • **
dos possíveis p r o c e d i m e n t o s de subida e de aproximaçao:

a - C o mp ri me nt o da pista - 33 10 m (lDSGOft)

b - C o o r d e n a d a s do CEnt ro da
pista - 1 9 D 3 7 ' 5 0 :,E / lJm 3 i:j57'50"LJ

c - Rumos da pista 1 5 12 /3 31 2 ( V er da de ir os )

ri - Elevação da c a b e c e i r a da
M n t a 17 - 030m (2723ft)
c - E l u v u ç ã u do ponta do tD_
que da pista 1 7 , conside
r a n d o o g r ad ie nt e ul ;> 0 , 5 % - 831, Am LÍ730rt)

f - E l e v aç ão da c a be cd ir a d a ,'
• pi nt a 35. - S 1 5 m (2C7Aft)

• g - E l e v a ç a o do ponto de ta • •
que da pista 35, consid_e
ra nd o o gr ad ie nt e de + 1% - 8 1 7 , 9m (2^BAft)

3 - Pr o c e d i m e n t o s de S u bi da ' ■'

a - D e c o l a g e n s da pi st a 17 *
I . *
. í * -
0 prol on ga me nt o do eixo da pista 17 cruza □ c e n ­

tro urbano de VESPASIANO, que se en cuntra a S (seis) q u i l ô m e t r o s

da c a be ce ir a da pista 35, Uma ae ronave su bindo co m razao normal,

deverá so br ev oa r UE S P A S I A N O a uma altura de , a p r o x i m a d a m e n t e ,

6 DD (seisc en to s) metros, empregando p o t ê n c i a de s u b i d a e po dendo

dar origem a pr ob le ma s de ruido*

" Caso o po si ci on am en to da pi st a v e n h a a c o nf ir ma r
A / . / ,
esse so brevoo e os ruidos forem muito a c e n t u a d o s , ^ have ra necessjL
’ \
dade de e l a b o r a r um pr oc ed im en to com cu rv a de 30 2 a esquerda, o
* . ■
. ~ / A . ’
que naD e o p e r a c i o n a l m e n t e aconselhável«, * *

b “ ’D e c o l a g e n s da pista 5 5 *

. A pista 3 5 nao a p re se nt a d i f i c u l d a d e para a ela_

boraçao de qualquer pr oc ed im en to de subiria*

A - Pr o c e d i m e n t o s de A p ro xi ma çã o -
■ * •— ' .* y*
a - Aproxirnaçoes para a pista I7 ■
'* * ^ A — "
' . A p r ed om in ân ci a dos ventos na região, indica que
/ ' / , / ,
a pista I7 sera a mais usada, re co me nd an do que os A u x i l i o s - R a d i o

para a p ro xi ma ça o sejam co nc en tr ad os ne ss a pista»

(1) - Ap ro xi ma çõ es ILS ( C A T - I )

. ' ' ' A CA ls te nc ia de 'uma e l e v o ç a o de 872m '

(28Glfi), si tu ad a a 230m a direita do eixo da pista e' a 5 2 0m da

cabeceira , interfere na ap roximação ILC, c o n s i d e r a n d o um l!GL I D E

SLDPE" de 32» - * •
• * ' A s s im , d rebaixamento dessa d e v o ç ã o pura
A
' S ^ 3 m e dc o u tr as .d c menor relnvancia, s i t u a d a s en,.re eia e a ca
1 A
be c e i r a da pista, co nstitui-se e x i g e n c i a para que possa ser ela

borada um procedimento ILS para a pi st a 17«, .

. . -í No intuito de d e f i n i r m e l h o r as el ev aç õe s

que devam ser rebaixadas, cabe r e g i s t r a r que a r a m p a no setor de

B p r D x i m a ç a o deve obedecer uma razao a p r o x i m a d a de 1:^0, iniciar^

do GOm da c a be ce ir a da pista«,
. A
* Uma vez a t e n d i d a s as e x i g e n c i a s acima de.s
# * * * *
critas, po d e r - s e - a elaborar um p r o c e d i m e n t o co m os seguintes mi_

n i mo s op er ac io na is : .' ■ .

TETO -...60 m e tr os .

. VISIBILIDADE - 60 0 a 1200 m e t r o s

(2) - Ap roximações VO R e [\!DB (NÃO P R E C I S Ã O )

' A a n álise da á r e a i n d i c a p a ra a p r o xi ma çõ es
s . -
/ / t
V O R e ÍMDB, fa c e aos ob st ác ul os existentes, os s e g u i n t e s mínimos

operacionais: •\

. VOR: T E TO - , 12D m e t r o s

• . VI S I B I L I D A D E e n t r e 1 6 00 e 200D m e tr os
• . a * ■
‘ .* t
• NDB: T E TO - 150 metros ■

. VISIBILIDADE - entre 1 6 0 0 e 2 A 0 0 metr os

e- b -. A p r o xi ma çõ es para a pista 3 5 .

Esta pista, de co rr en te do ba ix o indice de utiliza_


- . *
çaD, sera s a t i sf at or ia men te at endida por a p r o x i m a ç õ e s VOR e RDB.
o ‘
- * r
ContudD, no pr es en te estudo c o n s i d e r o u - s e também, a possibilidade

de a p r o x i m a ç õ e s ILS (CAT-I)®

(1) - Aproxi ma çõ es ILS ( C A T - I )

.A ex is tê nc ia rie. um a e l e v a ç a o . de 8 5 0m 1

(27B9ft), si tu ad a a 200 m e tr os do eixo da p i s t a e a £10 m e t r o s da

cabeceira, in te rf er e na aproximaçaD IL5, c o n s i d e r a n d o um "GLIDE


• . Assim, o r e b a i x a m e n t o dessa elev aç ão paro

'■833 m e t r o s e de outras de m e n o r r e l o v a n c i a s i t u a d a s entre esta e

B c a be ce ir a da pista, c o n s t i t u i - s e exigenci-a, caso se deseje prD

cediinentos de precisão para a pista 35*

. ' i- No in t u i t o de d e f i n i r m e l h o r as elevações

que de va m ser rebaixadas, cabe r e g i s t r a r que a r a m p a no setor de

a p r o x i m a ç a o deve obedecer urna razao a p r o x i m a d a de 1 :A0 , iniciajr

do a 60 m da cabeceira da pista* . •

*' Um a vez a t e n d i d a s as e x i g ê n c i a s acima des_


* * • " P
critas, po d e r - s e - a elaborar u m p r o c e d i m e n t o com os se gu in te s mi_

nimoS'operacionais: = . .

■ TETO - ,60 m e t r o s

VISIBILIDADE - entre QOO e 1200 m e t r o s ■

(2) Aproximações V O R e f\IDB (í\JA0 PR EC I S Ã O )

. Levando em co n t a a e x i g e n c i a de um VOR/ ■

D M E no aErodrorr.D, sera, am principia, s u f i c i a n t e a in st al aç ao de

um NDB para apoiar os p r oc ed im en to s de a p r o x i m a ç a o para a pista

35» . .' ' '


' * f 't *
■ • Neste caso, a a n a l i s e dos o b s t á c u l o s exis
; ’ «
t e n t e s indica que se pode prev er os s e g u i n t e s minimos operacio_

n ais: % . * '

TETO ‘ - 120 m e t r o s ■ ' -


<r •
- VISIBILIDADE - entre 1600 e 2 0 0 0 m e t r o s
. / " ‘

I M P L I C A Ç Õ E S C O M 0 A E R Ó D R O M O DE LAGOA S A N T A
* » . t 4 a
0 Si ti o de CONf-Ií\’3 •) ocoliza-r e a 6 (seis) q u i l ô m e t r o s do
/ -V
ae ro dr om o de LA GO A 5 AMTA u o s va l o r e s a b a i x o m e n c i o n a d a s eviden-
• ^ . A * 4 M
ciam que h a v e r a interferencia entre os t r á f e g o s em o p e r aç ao nüs
l m
do is aeródromos; / • •

- . D i s t a n c i a da ca be ce ir a da pi st a 12 de LA G O A SA NT A à cabe_

cc ir o da pista 35 do nov;* Aeroporto: 6 quilômetros.


- D i st an ci a do ponto de c r u z a m e n t o do prolonge',r,nto dos ei_

xo s dos pistas 12 de LflGOA S A N T A e 35 do novo Aeropo ,u:


t « *

4.5 quil ôm et ro s para a c a b e c e i r a da pista 3 Z de LA G O A

.• SANTA; . • ••
A __
2 .5 quilômetros para a c a b e c e i r a da pista 35 do novo Ae_

roporto» (Ver CROQUI em a n ex o)

Do exposto, d e p r e e n d e - s e da i m p r a t i c a b i l i d a d e de operações
■' ' -• I
si multâneas e independentes, m e s m o p a r a o p e r a ç o e s VFR, dado a pos_ ■!

sibilidade de conflito de tr á f e g o d e c o r r e n t e da prox im id ad e dos

'dois aerodromos« * ■ . -

« P • ••

VI - IM PLICAÇÕES RELATIVAS À ZONA DE P R O T E Ç Ã O D O A E r Gd RDMO

' ■ Cabe salientar a n e c e s s i d a d e de que sejam ob se rv ad os os pa_

r ã m e tr os exigidos para a Z O N A D E P R O T E Ç Ã O DE AERQDROMO, quando da

elaboraçao do projeto de construção« . ■ *


* - '

* ■

CONCLUSÃO : . . s . ' . •

A vista do exposto no pres en te estudo, somos de p a r e c e r que


. , V'
r * * x « /
• o Sitio de CO NFINS e adeq ua do quanto a .circulaçao aerea, e x ce tu an
■ - 9

• / ' /
do -s e os óbices de correntes da p r o x i m i d a d e do aerodromo de LA G O A

S A N T A e, d e s d e ’que s a t i s f e i t o s os p o n t o s a s si na la do s quando e n f o ­

camos os aspectos r e l a c i o n a d o s com os p r o c e d i m e n t o s de ap ro xi ma -


G '

ção e subida» .

■ ju lg am os que, dentre as i m p l i c a ç õ e s assinaladas, ressalta 1


4 a ‘# / J'-
como de ma io r itnportancia, o po te n c i a l co nf li to de trafego entre
- *
m - t / ,
os dois aerodromos, ca be nd o parta..to, u m estudo es pe ci fi co sobre

b utilizaçao de LAGGA SANTA, um a vez qu e a co ns tr uç ão do A e r o p o r ­

to MetropolitanD..de Belo H o r i z o n t e l i m i t a r á futuras o p e r a ç õ e s na_

qu el e acradrnmn- • ■

R E NY R l B C i p O D A i S I L V A - Tcn Co l Av
C h e f e da DT v i s a o de Trafego Aerco
SIT IO DE C O N F IN S
PO SIÇ ÃO A PR O X IM A D A OA P IS T A

CENTRO GGO M ETRICO DA PIST A


19® 37 ' SO*' S / 0 4 3 ° 5 7 '5 0 " W

A E R O P O R T O M E T R O P O L IT A N O
DE BELO HORIZONTE

P O S IÇ Ã O R E L A T I V A AO A E R O D R O M O
■■- — DE L A G O A S A N T A --------------------

nota : DESIGNAÇÃO !7/35 c o m r efer en c ia


AO N O RT É M A G NÉ T I C O

I
*

\
I

i
*
\

i
I
I
I
ff

I
I -

ESC ALA ) 1 5 0 .0 0 0
ANEXO 6

P a r e c e r do I n s t i t u t o de G e o c i ê n c i a s

da U n i v e r s i d a d e Federal de Minas

Gerais -
M IN IS T É R IO DA EDUCAÇÃO E C U L T U R A
U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E M IN AS G E R A IS
INSTITUTO DE GEOCIÈNCIAS
j.-*-
30.000 - BELO HORIZONTE, MG

PA RE CE R SOBRE AS CO NS EQ UÊ NC IA S GEOMORFOLÕ-
GICAS E MORFODINÃMICAS DA INSTALA—
' Ç Ã O D'0 A E R O P O R T O M E T R O P O L I T A N O DE
A .’1
BELO HORIZONTE N A REGIÃO KÃRSTICA
N A PARTE N ORTE D O M U N I CÍ P I O DE L A ­
GOA SANTA.■

I N T E R E S S A D O :■ INSTITUTO D O S A R Q U I T E T O S DO
. . BR ASIL.' -

ANÃLISE GEOMORFOLÕGICA DO SÍTIO DE IMPLANTAÇÃO DO AEROPORTO METROPOLI


TANO DE BELO HORIZONTE. . ; • .. ■

A ãrea do aeroporto em Confins (vide m a p a ) , a b r a n g e d u a s p a i s a g e n s


de relevo distinto: •

A* - Uma porção deprimida (750m) c o n s t i t u í d a p o r ura r e l e v o *


Kãrstico, i s t o é, elaborado sobre rochas calcárias, apre
. sentando um sistema hidrográfico especial que se caracte_
' riza po r ser temporário, constituído por poucos cursos
subaereos, lagos intermitentes e inúmeras resurgências e
• sumidouros, separados por maciços Karsticos atravessados
po r antigos canais de dr en ag em (hoje g r u t a s ) .
Observa-se nesta po r ç ã o duas d o l i n a s (depressões fe­
chadas no calcário) em Confins, que por ocasião das chu­
vas transformam-se em lagos, alimentados pelas águas su­
perficiais e por resurgência das águas subterrâneas do
víúl
Karst. . -- í«:-. •-
. ,, segue-..* .
* * * I
-A*

M IN IS T É R IO DA HDUCAÇAO E C U L T U R A
U N IV E R S ID A D E f e d e r a l d e m i n a s g e r a i s
• INSTITUTO DE G EO C IÍN C IA S
30.000 - BELO HORIZONTE, MG
- 2- .

: A o lado das dolinas oc or re m ai nd a o u tr as feições típi^


cas de relevo Kárstico, c o mo os p a r e d õ e s d o G a l i n h e i r o e
da Câmara Mortuária, além dos abrigos e grutas do maciço
de Lapa Vermelha (v id e C a r t a ) , t .
; O relevo Kárstico, e l a b o r a d o s o b r e r o c h a s ,c a l c á r i a s
volue rapidamente, dado ã dissolução do calcário pela á-
gua saturada em e/ou ácidos orgânicos. E s t a c a ra ct e- -
■ r i s t i c a confere ao Karst, constantes e rapidas m o di fi ca­
; ções em sua paisagem, d e v i d o ao a f u n d a m e n t o de d o l i n a s $<*
a o a b a t i m e n t o de b l o c o s do s pare dõ es , tetos de g r u t a s e
â i n s t a l a ç ã o de la go s e cursos de água.

' x
B.. — Porção elevada (870m),constituída pelas vertentes de
u m bl oc o formado de ro ch a de fi li to s o b r e o calcário, in
■ V .c l i n a d o e m d i r e ç ã o ao Ri o das Ve lhas, formando assim o
:\ d i v i s o r d a s águas do s i s t e m a de C o n f i n s e de Lagoa Santa.
. - O reTevo desta área do sítio de im pl an ta çã o do A e r o p o r
to, a p r e s e n t a um s e t o r de v e r t e n t e s c o n v e x a s e o u t r a de
topo ligeiramente ondulado, destacandõ-se uma dolina de
origem pseudo-kãrstica. . •. "* .

Em c o n s e q ü ê n c i a dessas condições somos de*

.. PARECER:
rv ..
O relevo Kárstico, dado a s u a d i n â m i c a de
l: *■ ( e v o l u ç ã o p e l a d i s s o l u ç ã o d o calcário, nao ccm
.* porta a instalação de grandes c o n s t r u ç õ e s .Era
V; decorrência d e s s a .s i t u a ç ã o e s p e c i a l , as inú-
'.•* , .**= ...meras f á b r i c a s d e c i m e n t o . q u e . . s e instalaram'
» . c « * . ... W ;. > \..’w . -V _ 4-b v.
•?* . .. n a r e g i ã o e s c o l h e r a m , l o c a i s onde nao . existe
' ' *" • * ' " « 1
, M IN IS T É R IO DA EDUCAÇÃO E C U L T U R A
U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E M IN A S G E R A IS
. .. INSTITUTO DE GEOCIÊNC1AS
í \j . 30.000 - BELO HORIZONTE, MG
■t
- . ~~ -3 -
í.'.' ..

2 . ’, - Pressupondo-se a construção da pista sobre 1


o fili to da p o r ç ã o mais elevada, depara-se cart
V -T. d o i s p r o b l e m a s :
: ~ ' f a - O a s s o r e a m e n t o d a p o r ç ã o ;- m a i s b a i x a , cal
Y ••• cãrio, pelos serviços de terraplenagem,rom'
' l / ' - p e n d o o .e q u i l í b r i o h i d r o l Ó g i c o cio K a r s t . O
F r u ô V ■ ’■■ s i s t e m a ^ h i d r o l o g i c o , essencialmente subter .
rãneo, poderá ser b l o q u e a d o em seus sumidcu
. ros, o que certamente acarretará inundações
' •*' . c a t a s t r ó f i c a s , previsíveis para a t i n g i r mui_
tos m e t r o s acima dos níveis atuais. •

b — 0 f i l i t o q u e r e c o b r e as c a m a d a s de c a l c a —
’ rio poderá afundar, em f u n ç ã o da d i s s o l u ç ã o
do c a l c á r i o abaixo. Este fenômeno ê conheci..
. do pelo nome de pseu do -k ãr st ico e a ele a— -
t r i b u i - s e a g ê n e s e d a d o l i n a n e s t a porção,e.:
■mesmo à gênese da L a g o a Santa. Ha numero— '
■ s o s e x e m p l o s n o m u n d o e, m e s m o e m u m p r o j e —
to de b a r r a g e m no Ri o P a r a g u a ç u , Bahia,que ■
_ não foram realizados, de v i d o a estas condi-,
ções estruturais comuns nas regiões calcarei
as.

3. - - A n a l i s a n d o - s e os t r a j e t o s de ap roximação dos-
ir- aviões ao aeroporto, na Carta em anexo, verifi—
:yv;. c a - s e q u e eles se e f e t u a m s o b r e as localidades
- * l A *

■/L-V P o ç õ e s , Cerca Grande e a planície de Mocambeiro,


o n d e se e n c o n t r a m os m a i s preciosos monumentos
a r q u e o l ó g i c o s do País. Estudos realizados em ou
tras regiões Karsticas, revelaram o desprendimen.
t o e d e s a b a m e n t o de e s t a l a c t i t e s e outros tra-'
.v e r t i n o s das. g r u t a s , pela vibração causada ' por
.L-LC'. a e r o n a v e s em sobrevôo. A reverberação do . som.
»■

M IN IS T É R IO DA EDUCAÇAO E C U LT U R A
U N IV E R S ID A D E F E D E R A L D E M IN A S G E R A IS
INSTITUTO D E GEO CIÊNCIAS *
V.':.’ 30.000 - BELO HORIZONTE, MO
1...7 -m.--V:..'..-.,:

j.,,. -
. J.*»- . -4 ­
-'1'* ►'.’i', ■

* .
J l“

e m si m e s m a , pode causar o m e sm o efeito, sen


do n o r m a c o m u m nas gr ut as a m a nu te nç ão de um
■— 1.
•t. '*■f •' *.
-V. V .
baixo ní ve l de ruídos. v .

Vy T ; V v p 4 A i n s t a l a ç ã o de u m a e r o p o r t o m e t r o p o l i t a -
. -V. n o d a t e r c e i r a c i d a d e b r a s i l e i r a e m p o p u l a - ;■
ft
• V - *í.'.. - '■ ção, ira se m dúvida, romper o equilíbrio geo
. morfológico e mesmo geo-ecologico do Karst •.
V-Vy-Í-*'a•"1:.•Ãi-t.-v'-' i •’ 3 0 N o r t e d e B e l o H o r i z o n t e , que se c a r a ct er í
.;v.-s,. / . f f Vkã-ãlV VíÃV : z a n ã o s ó p o r u m d o s m e l h o r e s exemplos de
' Karst tropical do mundo, pela significação
.> Ã r T Ã ' - ' L '... '■ dos achados p a l e o n to ló gi co s, e por ser uma
y.L :‘ .- ‘F.- . ãrea tí p i c a de ve ge ta çã o . d e s c r i t a p o r Warming*
t.;

v -.'»r -.-.tf -. 4. - -,‘*i --


• 5 I**-.7

‘ Belo Horizonte, 24 d e m a i o d e 1 9 79

;'V >AVv*:> 'i'j, ■ ' HE INZ C H A R L E S K O H L E R


■Jb, ;■ : ;-.|i • V-;;. •* .\ J •-- V ■
i ■• • • ■ Pr of es js or /de ffieomor fia da- r U F M G

•C - • ./ ’ GETÚLIO VARGAS BARBOSA


->i. . '! •*
;”v* v- Profdssor de Ge om or fo lo gi a da UFMG

*•<* -.*/>'• * ■r,.«v-,v ,V " it **,*. -■*. .. .• . # *. • ..... ■!’ •


“ . . ?* ■
■v i - •*; .’--V.-r*.‘'.'V'*' * ’i í; r - . ‘ „**'•+’. .
.:;Vy *•’
. ; V * -• . .*+ •• - s • ■- • *
*■-v. "* *L 1 - . 1'* " ■* “ * '; * •-- **j, ^:. > . ^ ■1. ' ' , * . . .

. ** . -
V» *' * u TÍ.* ./ ’ L* *. ■i'V * . ■' I1 • _1 . '*■ • ,j. - ' ■*» , * •' r ■. *• ,
v*. ’ V-. - /*-' • • ■ ' .V il* V. •c i.- .%*. - ;
■:V. ;:i • *4J*. ■--■-■■■ .• ; .■•. ■ 1 ■'■• ■ •: ■. • ■ '■ • ■ . ■! ■i.
»• ■■■ . ’7“-' " ' - •;.* ■ '.T.f'A •;*- -
V-‘ • “a ' ' . í’ 'V.
/ . : ‘ •. f \ .. . *• .'‘ ‘ vi * * * .
-i
•:-•i
I>
ANEXO 7

C o n s i d e r a ç õ e s do M u s e u de H i s t ó r i a

Natural - Uardim Botânico, da U n i ­

versidade Federal de M i n a s Gerais -

- 59 -
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS 1-
MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL —- JARDIM BOTÂNICO
CAIXA POSTAL 2475 —- 30.000 — BELO HORIZONTE, MG.

CONSIDERAÇtSES SO BR E 03 SÍTIOS A R Q U E O L Ó G I C O S L O C A L I Z A D O S P A

X H E A P R E V I S T A P A R A IPSTALAÇÂO DO AE R O P O R T O D E B E L O H C R I Z C P
TE
_ A

A região compreendida no perímetro c o r r e s p o n d e grojs

so m o d o a u m afloramento ca lcário no qual existem várias gru­

tas e abrigos, f a v o r á v e i s ao h a b i t a t do h o m e m p r e - h i s t o r i c o ,

p a r t i c u l a r m e n t e no período m a is antigo (pré-cerâmico).

Estes abrigos e gratas foram bastante explorados pelos


arqueologos amadores e profissionais desde a d é c a d a de 1920.

Cs vestígios de o c u p a ç ã o m a i s r e c e n t e n ã o f o r a m a i n d a s i s t e

ma ti c a m e n t e procurados, faltando portanto prospecções comple


mentares em zo na s a céu aberto p a r a a v a l i a r a p o t e n c i a l i d a d e

da z o n a considerada à respeito. íTo e n t a n t o , tais sítios recen


tss (d o p e r í o d o cerâmico) poderiam ser localizados e explora­

dos em prazo re la ti va me nt e curtos, caso fosse necessário, ha­


vendo provavelmente poucos lugares favoráveis, cujas jazidas
devem se r quase superficiais. Assim sendo m e n c i o n a r e m o s exclu

sivamente os s í t i o s em a b r i g o s e grutas, que a p r e s e n t a m ma io r


potencial e são já conhecidos.

Os sítios diretamente afetados pela construção do aero­

porto (no se nt id o de e n c o n t r a r e m n a á r e a d e l i m i t a d a ) s ã o : a

L a p a M o r t u á r i a de C o n f i n s e o conjunto de a b r i g o s e g r ut as da

L a p a V e r m e l h a de P e d r o Leopoldo (que n ã o deve ser confundida'


c o m a L a p a V e r m e l h a de L a g o a S a n t a , já destruída).

0 1 - A L a p a M o r t u á r i a de C o n f i n s ( c a d a s t r o n o IPHAÍ7 s o b o n ^ M O

EF 4 6 ):
Foi um grande cemitário pré-cerâmico, estudade por Padberg-

D r e n k p h l do M u s e u do R i o em 1 9 2 6 . A A c a d e m i a de Ciências '

de M i n a s Gerais em 1933 t o m o u a escavar o sítio achando nos 8


estratos inferiores, restos de fauna extinta do !
JNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
2
MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL — JARDIM BOTÂNICO
CAIXA POSTAL 2475 — 30.000 — BELO HORIZONTE, MG.

O " H o m e m de Confins", em pogição estratigráfica duvidosa.

Este ultimo achado levantou novamente a tese da contemporaneida

de do H o m e m e da f a u n a e x t i n t a n o B r a s i l a b a n d o n a d a desd e o sé­

culo XIX. Este importante sítio teve seu s e d i m e n t o completamen­

te removido, não podendo ma is ser aproveitado para pesquisas ar

q u e o l o g i c a s de c o n t r o l e .

0 i n t e r e s s e da gruta, portanto, é ma i3 historico, como te st em u­


n h a d e u m a c o n t r o v é r s i a qu e t o m o u celebre no m u n d o científicc 1

internacional: o H o m e m de C o n f i n s .

B i b l i o g r a f i a sobre o s í t i o :

-Padberg-Brenkpohl: relatorios manuscritos dos ssu3 trabalhos 1

realizados n a região de L a g o a S a n t a , d e p o s i t a d o s n o M u s e u íTaci

o n a l d o H i o.
- S t e w a r t & 7/alter, " P luorin e A n a l y s i s of P u t a t i v e l y A n c i e n t K a n

a n d A n i m a l b o n e s f r o m C o n f i n s Ca v e , M i n a s Serais, Brazil", 1955.


- W a l t e r "The P r e h i s t o r y of La go a S a n t a R e g i o n / A p r e - h i s t o r i a d a 1

região de L a g o a Santa (Minas Serais)", 1948.

-Walter, C a th ou d e Kattos, "The C o n f i n s K a n - A c o n t r i b u t i o n f o r

the st ud y of E a r l y K a n in south America, in E a r l y man, Philadel

phia, 1937. '


- W a l t e r " A r q u e o l o g i a d a r e g i ã o de L a g o a S a n t a (Minas Gerais )/Ar-

c h a e l o g i a of the L a g o a S a n t a Re gi on ", 1958.


A .

- C u n h a " S o b r e o H I P P I D I O R d a L a p a M o r t u á r i a de C o n f i n s , Lagoa *

Santa, M i n a s Gerais, I960.


-Mattos, Anihal, "L ag oa S a n t a Kan" i n H a n d b o o k of S o u t h A m e r i c a n

Indians, Wachington, 1943.


-Mattos, A R a ç a de L a g o a S a n t a , Brasiliana, C i a E d i t o r a Nacional,

São P a u l o , 1941.
2- 0 conjunto d a L a p a V e r m e l h a de P e d r o L e o p o l d o (registrado n o ’

I P H A N c o m os n ú m e r o s M G BP 35 a 38):
A d e p r e s s ã o f e c h a d a da L a p a V e r m e l h a (dolina), l i m i t a d a p o r *
n m p-Fl nalfíárin. foi h a b i t í ^ 3 " ‘'
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL — JARDIM BOTÂNICO 3_
CAIXA POSTAL 2475 — 30.000 —• BELO HORIZONTE, MG.

cos que ocupam as grut a3 e os a b r i g o s a b er to s n o rochedo, 1

a s s i m como as zonas baixas, n a b e i r a da l a g o a atual, onde *

t i v e r a m m o r a d i a s a céu aberto. São 06 sítios reconhecidos.

Membros da A c a d e m i a de Ciênci as de M i n a s G e r a i s sondaram o


a b r i g o n® IV (nomeclatura da Missão Branco Brasileira) e es '

c a v a r a m n a q u a s e t o t a l i d a d e os a b r i g o s d a s g r u t a s I e VI en

t r e 1 9 3 7 a 1944. A f a u n a da região estava sendo e s t u d a d a em

1 9 7 1 p e l o s z o ó l o g o 3 d o líuseu de H i s t o r i a N a t u r a l da UBMG.

A M i s s ã o B r a n c o B r a s i l e i r a ( U R A 25 e R C P do C N R S B r a n c ê s , *

M u s e u N a c i o n a l do R i o , e, m a i s t a r d e , S e t o r de A r q u e o l o g i a 1

d a TJBMCr) d e d i c o u g r a n d e p a r t e d a 3 s u a s c a m p a n h a s d e 1 9 7 1 - 1 9 7 6

ne3te conjunto, e s c a v a n d o b o a p a r t e d a L a p a IV , e realizando


sondagens importantes no sítio a céu aberto. R e p r o d u z i r a m n a

sua totalidade para fins de e s t u d o as g r a v a ç õ e s e p i n t u r a s *

rupestres das La pa s I,l/ll e IV.


Paleontõlogos do M u s e u ^ a c i o n a i do R i o fizeram também sonda­

ge ns ne st e período.

A L a p a nQ I V :
Este sítio ap r e s e n t a u m a i m p o r t â n c i a m u i t o grande pa
r a a p r é - h i s t ó r i a b r a s i l e i r a . S u a s c o n d i ç õ e 3 p r i v i l e g i a d a s de
/ ^ JL /■
s e d i m e n t a ç ã o p e r m i t i r a m e n c o n t r a r m a t e r i a l a r q u e o l o g i c o em '
ótimas condições estratigráficas na maio r parte d o s 1 5 m ds 3e_

- dimento escavado. Espera-se o b t e r a p a r t i r do m a t e r i a l reco— *

lhido, um panorama particularmente apurado da evolução, tan­

to das a t i v i d a d e s h u ma na s, como da evolução da f a u n a e da v e ­

getação durante os ú l t i m o s 2 0 o u 3 0 . 0 0 0 a n o s . Ap es ar da inter

rupção das e s c a v a ç õ e s d e p o i s do f a l e c i m e n t o de A . Laming-Empq

raire, responsável científica pela Missão, o material já reco

lhido c o n t i n u a sendo estudado por numerosos pesquisadores.

P a r a d a r irmã i d é i a d a i m p o r t â n c i a d e s t a p e s q u i s a i n t e r d i s c i p P i

nar, a i n d a sem p a r no Brasil, declinaremos o nome dos princi-


í/NIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
4
MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL — JARDIM BOTÂNICO*
CAIXA POSTAL 2475 — 30.000 — BELO HORIZONTE, M a

pais laboratórios e es pe ci al is ta s e m p e n h a d o s n a t a r e f a de anali


sar os vestígios e amostras coletadas:

Instituto de P e s q u i s a s T e c n o l ó g i c a s d a U S P ( i d e n t i f i c a ç ã o vege_

tal dos ca rvões vegetais) ; Laboratoire des Fa ib le s ra di o activjí

tés (Gif s/Yvette, França) da ta ç õ e s pelo r á d i o - c a r b o n o ) ; H C P ns

9 4 do C N R S (arte rupestre), tTuseu N a c i o n a l do P i o de J a n e i r o '


(Zoologia, Antr op ol og ia Física, parte da industria), Depto. de

Botânica da USP (fitólitos), Muséum. d ' H i s t o i r e N a t u r e l l e de P a ­

ris (Paleontologia), M u s e u de Z o o l o g i a da U S P (Conchas), Labora

tório d e p a l i n o l o g i a do M H N d a U P M G ( e s t u d o s de p a l i n o l o g i a de'

sedimentos), Laboratoire de G é o m o r p h o l o g i e d u CN R S , Caen (Fran­

ça), Instituto de B i o l o g i a de S ã o P a u l o (restos de i n se ct os )

S e t o r de A r q u e o l o g i a da U F K G (parte d a i n d u s t r i a , coordenação*

dos trabalhos a p a r t i r dos documentos escritos durante as esca­

vações) .

Não se de v e e s p e r a r a n t e s de 1 9 8 0 O u 1 9 8 1 a v a l i a ç ã o g e r a l do *

resultado desta escavação que funcionou como escola para estagi

á r i o s de v á r i o s E s t a d o s (Rio Gr an de do S u l, Paraná, São Paulo ,

Goiás, M i n a s Gerais) do B r a s i l e de outros países. Evocaremos *

somente dois aspectos que t i v e r a m p a r t i c u l a r im pa ct o n o s meios*


científicos: ■ .
— A datação de o b r a s r u p e s t r e s , efetuada pela primeira vez na *

A m é r i c a Latina. Com efeito, pinturas e gravações foram enter-


/ „ -r, : .
radas pela sedimentação d u r a n t e 0 d e c o r r e a de m i l ê n i o s .

Algumas das p i n t u r a s p u d e r a m ser d a t a d a s pe lo r a d i o c a r b o n o por* .


se a c h a r e m no m e s m o n í v e l estratigráfico das fogueiras, que i n ­

dicaram, i p s o f a c t o , u m a i d a d e m í n i m a p a r a a s o b r a s in feriores.'

A op in iã o g e n e r a l i z a d a até então entre os a r q u e ó l o g o s b r a s i l e i ­

ro e r a de que a3 obras r u p e s t r e s não tinham senão p o u c o s séculc©


de existencia. As datações obtidas revelaram Idades superiores *

a 4 . 0 0 0 anos. Acrescentamos que a ” e s t r a t i g r a f i a ” das p i n t u r a s *

enterradas permite verificar uma evolução estilística já suspei­


t a d a a p a r t i r do es tu do de o u t r o s sítios.

'r a , ‘ O y r - y s - h
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS * 5 ~

MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL — JARDIM BOTÂNICO . ^


CAIXA POSTAL 247S — 30.000 — BELO HORIZONTE, M a

—Da ta çõ es das diferentes camadas arqueológicas permitirão datar


as o c u p a ç õ e s cerâmicas, .pré-cerâmicas e plei st oc ên ic as, mostran

do u m a continuidade da pr es en ça h u m a n a durante u m período ainda

nao c o n h e c i d o no Brasil. As datações, cujo significado a i n d a e_s

t a s e n d o a n a l i z a d o c a s o p o r caso, m o s t r a a p r e s e n ç a d o H o m e m n e s ,

te l o ca l desde o período pleistocênico (m a i s de 1 0 . 0 0 0 anos) a­

te o século XVTI. H a d a t a ç õ e s de m a i s de 2 0 . 0 0 0 a n o s , tornando*

a l a p a V e r m e l h a u m dos tres sítios com datação m a i s antiga da *


A m é r i c a d o Sul.

A l a p a V e r m e l h a .I V f o i es c a v a d a em m a i s de 2/ 3 da sua*

superfície , sem. q u e a "base e s t e r i l te nh a a i n d a sido encontra— *

da . P o r t a n t o , é i n d i s p e n s á v e l que se c o n s e r v e a possibilidade 1

de e s c a v a r as camadas inferiores, trabalho penoso e demorado em


função das condições to po gr áf ic as e da minuciosidade requerida.

P o r o u t r a parte, os b a r r a n c o s , de 1 3 m de a l t u r a , são f e i t o s em .

sedimento arenoso e portanto extremamente instáveis, arriscando


r u i r se expostos a vibrações intensas. 0 ruido provocado pela '

ascenção e pouso d03 grandes jat03 iria impedir a possibilida­

de t a n t o de f u t u r a s e s c a v a ç õ e s de c o n t r o l e como a co n s e r v a ç ã o 1
de b e l í s s i m o t e s t e m u n h o d a e s t r a t i g r a f i a h o l o c ê n i c a e p l e i s t o c e
nica.AlV IV tomou-se l o c a l de v i s i t a o b r i g a t ó r i a d o s cientis­

t a s l i g a d o s a s á r e a s de g e o l o g i a do quaternário, arqueologia e
p a l e o n t o l o g i a que p a s s a m p e l a ' r e g i ã o . Exemplificaremos o fato ,

lembrando que u m congresso internacional cu ja sede e s t a v a em 1


São Paulo, o r g a n i z o u u m a v i s i t a c i e n t í f i c a à l a p a V e r m e l h a em *

3etembro de 19 7 8 (Colloque s u r 1* A p p l i c a t i o n d e l a c a r t o g r a p h i e

des Porm at io ns Superficielles et s o n a p p l i c a t i o n ) .

A lana Vermelha I
Esta gruta conserva ainda pinturas rupestres bastante*

apagadas, e alguns vestígios de s e d i m e n t o , q u e p o d e r i a m peroii— *

tir um controle das es c a v a ç õ e s r e a l i z a d a s a n ti ga me nt e, e que *

podem ser consideradas insatisfatórias nos moldes a t u a i s de


UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL — JARDIM BOTÂNICO 6-
CAIXA POSTAL 2475 — 30.000 — BELO HORIZONTE, M a

sa arqueológica.

Sendo c a d a s t r a d o n o IPHAN p o r c o n t e r v e s t í g i o s p r ó - h i s t ó r i -

C03, esta gruta ta mb em não pode s e r destruída,, N o entanto ,

e p r o v a v e l m e n t e m u i t o m e n o s v u l n e r á v e l q u e a L a p a Iv: as *

pinturas provavelmente não sofreriam com a proximidade do * '


aeroporto d e s d e q u e se v e d a s s e a e n t r a d a ao p u b l i c o .

As e s c a v a ç õ e s d o s r e s t o s de s e d i m e n t o p o d e r i a m s e r f e i t a s '

dentro de u m p r a z o r a z o á v e l sem pr e j u d i c a r a qual id ad e da 1

pesquisa. No entanto, n ã o podemo s n o s p r o n u n c i a r so br e as '

possibilidades de d e s a b a m e n t o d a p r ó p r i a grut a, que teriam'

que ser avaliadas por peritos técnicos.

A L a p a Vermelha i/ll

Trata-se de u m p e q u e n o abrigo com u m patamar e vestí­


g i o s de pinturas. 0 se dimento a r qu eo ló gi co já foi removido,

e p e n s a m o s que este n ã o i r á s o f r e r d a no s maiores, contanto

que o paredão seja protegido do p u b l i c o .

A L a p a Ve rm el ha VI

G r u t a c u j o s a l ã o d e m a i s d e 60 iji de c o m p r i m e n t o é este

ril arqueologicamente. Ma s junto a entrada principal à es­

querda, Walter escavou machados, cachimbos, restos ósseos*

humanos e u m crânio infantil.


Os outros abrigos e gr u t a s que m a r g e a m a de pressão n ã o n o s

pa re ce m ter mais v a l o r arqueológico, por terem sido já reme


xidos. Não s a b e m o s a i n d a se o s í t i o a c e u a b e r t o entraria *
n o s l i m i t e s da ár ea de s e g u r a n ç a do a e r o p o r t o . Em t o do caso,
p o r se e n c o n t r a r p r o t e g i d o p e l a a r g i l a s u p e r f i c i a l , e s e r si_

tuado topograficamente em zona baixa, imaginamos que sua área


não se ri a ap ro ve it ad a n e m ameaçada. No c a s o de s e r p r e v i s t a

a construção de i m ó v e i s n o l o c a l , tornar-se-à no entanto in­

d i s p e n s á v e l p r o t e g e r a á r e a ou orga ni za r es cavaçao de r e s g a ^
ilNIVERSlDADE f e d e r a l d e m in a s g e r a is _ 7-
MUSEU DE HISTORIA NATURAL — JARDIM BOTÂNICO
CAIXA POSTAL 2475 ■— 30.000 — BELO HORIZONTE, MG.

te. A s m e d i d a s d e p r o t e ç ã o devem, s e r e s t e n d i d a s t a m b é m em r e ­

lação à c o m p a n h i a de m i n e r a ç ã o que exploram as pedreiras pró­

ximas, abalando os abrigos»

CONCLUSÕES

N o s s a posição consiste e m l e m b r a r qu e p e l a le i, os s í t i o s t o m '

bados não podem ser destruídos, sendo pa tr im on io na ci on al .

Este caso se a p l i c a a o s l u g a r e s j á c a d a s t r a d o s , acima mencio­

nados, No entanto, d e v e m o s l e m b r a r que a t é a ç õ e s i n d i r e t a s po_

dem a f et ar a conservação, como v i b r a ç õ e s i n t e m p e s t i v a s , capa­

z e s de p r o v o c a r d e s a b a m e n t o s de p a r e d e s o u de t e r r a , sendo o

sítio mais exposto a L a p a Y e r m e l h a IV, justamente a mais ex-1

p r e s s i v a em t ermos arqueológicos.

B i b l i o g r a f i a sobre Lapa Vermelha

- L a m i n g - A m p e r a i r e , Prous, Moraes, Beltrão "Grottes e t A b r i s de

l a r é g i o n de L a g o a S a n t a " 1974.
-Leme "A E a u n a m a l a c o l ó g i c a de escavações em L a g o a Santa, Mi­

na s Gerais" 1977
-Cunha e Guimarães " A E a u n a s u b - r e c e n t e de v e r t e b r a d o s do f

Grande Abrigo da Lapa Ve rm el ha (PL) de P e d r o L e o p o l d o , Minas

Gerais, 1978
—Prous"L'Home et l a Nature-"-dans l a r é g i o n d e L a g o a S a n t a " , '

1979. ' ’
"Mission d'Estudes s u r l ' A r t "Rupestre d e L a g o a S a n t a , MG, ’

Brésil" 19 7 4 *
Mattos, Anibal " A R a ç a de L a g o a S a nt a" , Brasiliana, Cia Edi­

tora Nacional, São Paulo, 1941


Walter, Harold, " A r q u e o l o g i a d a L a p a V e r m e l h a de P e d r o Leopol

do" in scientia, e s tu do s da A c a d e m i a de C i ê n c i a s de M i n a 3 G e ­

rais, B e l o H o r i z o n t e 1947.
u n iv e r s id a d e f e d e r a l d e m in a s g e r a is 8-
MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL — JARDIM BOTÂNICO
CAIXA TOSTAL 2475 — 30.000 — BELO HORIZONTE, MG. '

C h e f e do Sfctor de A r q u e o l o g i a

do M u s e u de H i s t ó r i a H a t u r a l d a UFI.ÍG-

{>

Pr o f . Faulo Alva:erga Junqueira

P e s q u i s a d o r do Setor de A r q u e o l o g i a

do l-useu d e H i s t ó r i a H a t u r a i d a UFiiCr

/
AIMEXO 8

R e l a t ó r i o do S e t o r de E s p e l e o l o g i a

do M u s e u de H i s t ó r i a N a t u r a l - B a r d i m

Botânico -

* 68 -
r e l a t O r io das f o r m a ç O es e s p e l e o l ü g i c a s

NA REGlAO DA CONSTRUÇÃO DO AEROPORTO


METROPOLITANO DE BELO HORIZONTE.

SETOR DE ESPELEOLOGIA
MHN/JB - UFMG
Prof:.RONALDO TEIXEIRA

- MAIO/1979 “
ESPELEOLOGIA DA REGIftO.

As grutas da região sao formadas pelo calcário do Grupo Bambui ,


pertencentes a Formação Sete Lagoas, constituindo o topo do Pré-Cambriano de
Minas Gerais. A região constitui a borda Sul-Sudoeste da cobertura da Plata -
forma do São Francisco.

. A região exibe vários tipos de estágio geomorfolÕgico exterior e


interior ãs cavidades. Localizam-se no interflúvio do Ciclo Velhas. A atitu -
de de acamamento é sub-horizontal a horizontal.

As grutas Lapa Vermelha I e Lapa Vermalha II possuem galerias em


formas de túnel. Apresentam evoluções tTpicas.de senilidade e estruturas indi_
cadoras de estagio juvenil. ' ■

Suas geneses estão intimamente relacionadas com cursos hipogeos 1


de deslocamento variável. .

- . Nas paredes laterais da Lapa Vermelha I observam-se formas con -


choidais moldadas pelo rebaixamento do nível da corrente turbulenta.
/

As grutas Galinheiro e Mortuária ou Confins são feições típicas *


carsicas em forma de paredões. ■-

• A morfologia da gruta de Confins permitiu a sua estrutura sel&da.


Sua penetração foi realizada por uma abertura artificial por membros da Aca -
demia Mineira de Ciências.

Os antigos canais de drenagem que atravessavam os maciços calcá­


rios da região formaram as grutas atuais da área.
F O R M A Ç O E S E'SPELE0LCSGICAS n a região da construção do aeroporto

• ■ • . METROPOLITANO DE BELO HORIZONTE.

A construção do Aeroporto Metropolitano de Belo Horizonte na re -


giao de Confins (vide mapa anexo) poderá interferir na preservação - das
seguintes grutas: (veja mapa anexo). . .

1. Gruta de Confins ou Mortuaria 0)


2. Lapa do Galinheiro (2) -
3. Lapa Vermelha de Pedro Leopoldo(3)
■ 4; Gruta do Sumidouro e Lagoa do Sumidouro (veja mapa anexo círcij
los vermelhos). Nascente do CÕrrego Samambaia. Qualquer distãr
bio em sua nascente acarretara consequências imprevisíveis na
Lagoa e Gruta do Sumidouro.

. V . . . ,
• Qualquer efeito da construção do Aeroporto que afete a integrida­
de, principalmente, da Lapa Vermelha de Pedro Leopoldo (3, veja mapa anexo)
poderã criar um conflito legal, pois tal formação espeleologica esta prote
gida pela Lei.3.924 de 26 de julho de 1961, em seu artigo 29 nos itens B_e

Sera embaraçoso o Estado destruir o que e determinantemente proi­


bido aos particulares. ' ’ . '
Empresas particulares que tentam destruir sítios semelhantes tem sofrido pu_
__ J ^
niçoes e limitações pelo Poder Público. ■ ■ - .
Sera um estímulo e mau exemplo para os destruidores de sítios protegidos 1
por diplomas legais. *
G R U T A D OS C O N F I N S

V I S T A G E R A L

LO CALIZAÇÃO : . . •

A gruta de C on fin s situ a -se no d is t rito de C on fin s, a 8 km

nordeste de Pedro L eo poldo e 12 k m NW de Lagoa Santa.

Esta situ ada em t e r r e n o s da p rop ried ad e do Sr. Pui de Sou­

za. F ica a 1 km a p ó s a Ig re ja , próxim a a uma o la ria e peguena lag o a .


■ »

D E S C R IÇ Ã O : ■ - ~......... - -

A gru ta está sob um r o c h e d o c a lc á rio de aproxim adam en te *

20 m dea l t u r a , form ando em s u a parte d ia n te ira , um ab r i go-^sob-roch a.

A en trad a, ã leste da gru ta, era bastante b a ix a, d ific u l -

tando o acesso. A parte in tern a da gruta ê form ada por um ú n i c o salao

tendo 1 1 ,2 1 m de com prim en to, 6 m de la rg u ra e 3 m de a ltu ra .

Na p arte p o sterio r do sa lão e x iste uma fen d a com 3,6 0 m de

com prim ento e 3 ,3 0 m de largu ra, que se abre na enccsta do rochedo.

No teto do sa lã o o b serv a-se u ma fen d a que o corta em seu com prim ento.

A u sên cia de e sp ele o te m a s.

Em 1926, J. Padbung D re n k p o l,‘ do Museu N ac io n a l, re a liz o u 1

varias escavações, tendo d eso bstru íd o a entrada da gruta e re co lh id o '

num erosas ossadas de ín d io s, e, acred itan d o , então, tra ta r-se de um '

cem itério in d íge n a, d eu -lh e o nome de gruta m o rtu ária. Membros da Aca

ôem ia M in eira de C iê n c ia s, durante os anos de 1933/35 e 1956, re a liz a

ram exau stiv as escavações, encontrando restos fragm en tário s de anim a­

is p le is to c ê n ic o s, in clu in d o a lh am a, m astodonte, urso, p re gu iça -g i -

gante, cap iv a ra s, c a v a lo e cu lm in an do com o encontro do p olêm ico crâ-


■*íVrít>** V i>?:..;^,; -;i- - - . y
1 •'■• - ' •■ •-« í*.1■*•>.- *. Y *- “ . .*« -i-W. ■•-' ,-i ,.iv-^S;'.íY -■
. ' ‘ •••%•* 'ir r “ ■•p.". ■ ' y .. •-•'• ~-''s*zrjg\v.VbK
o p ú scu lo "The C on fin s Man” de au to ria de H. V. W alte r, A rn aldo C a-’

*-ou(3 e A n ibal M attos, e o liv ro "A rq u eo lo g ia da R egião da Lagoa San

(3e H. V. W alte r. ê n ecessário tom ar p r o v id ê n c ia s para a preser-


ti
5o de tão im p ortan te s ítio arqu eo ló gico , p o is n o ta-se já in sta la-

(jo e m s u a p r o x i m i d a d e uma c aie ira que poderá usar o c a lc á rio do s í - '

tio arq u e o ló gic o , se não forem orien tad os os seus p ro p rie tá rio s. A-

d5 s e x a m in a rm o s d etalh ad am en te o sítio , pensam os que não estão esgo­

tadas as suas reservas- arq u e o ló gic a s e p a le o n to lõ gic a s. Entre o lo -

cal que fo i encontrado o crân io e o ab rigo escavado por D rem k pol, e

x iste u ma capa e sta la g m ític a que oferece con dições para escavações.

Procuram os in d ício s de p in tu ras rupestres no abrigo , e sõ

m ente nos chamou a atenção algu m as manchas verm elh as que podem ser *

v e stíg io s de p in tu ra s. . - -

Fotografam os ta is manchas e coletam os m aterial p a r a pesqui

sa, se de fato tra ta -se de p in tu ras ou m eras in filtra ç õ e s de lim o n i-

ta no calcário .

Foto 1

Parte externa form ando o

abrigo . A entrada lo cali_ f-J f•í*.


*i-YYY: ■•V
^t;.’V.ív“;V '
ci
za-se na extrem idade les ’1 -C ■•»VWjÍ
tYY'YY <e

'• * ãz* - V--

Foto 2

V ista da entrada e do ü—

n ico sa lã o que form a a 1

gruta de C on fin s. A en -

trada fo i aberta.

■J-V,**íJ^VT.
“V ^
3

3
3

3
1

3
. . .
[* *«*? v~-~.'‘-Â-VíC* — -V'-* »w-• ■*'«i- «-”í•"V í í •ji~•-vlôi/’ '*v.± -S■*'ï-; -J;- ’*17- ' * ' vc

■ ■ ? * £ •-* '• v . v - f 'V . ■


’ ■• - v :- > .- i- r '- ù '4 ^ - V '- j . 'v - ,* .*

.-■• .-. v -ZSÏ ■ - r"'‘ r •*-• --- '-■>*->


■■■'v*'. ■— -;■. -vV... •; ■* • - -*! “ ' T - '• •-'. •*
reto 3
L o c a l onde f o i encontrado o*
c r â n i o do " H o m e m d e C o n f i n s *_
Pedaços d e e s t a l a g m i t e s sob

V-f. ' '••--/-ÍV'.:; .• A - s

,.sss
L> T?' S /*‘ÃX-vC
5-íb£<
"
ii
-
it*fW /-*;;
~í-stS<T-?
i v '., "•••\ tVVA,'vV^
ív'7
fcPV.-^ -:'C“
'■
»* •‘T'A’ ’;•
• . ■
-.r/;*<

‘-.i' l ü

Foto 4
Fenda na parte p o s te rio r da gale

ria . T a lv e z por a í penetravam os

fosseis encontrados no in te rio r'

da g ale ria .

Foto 5

Ha ponta da caneta, uma concha

bastante m in eraliza d a de Stropho


ch e ilu s. E xistem v á ria s no lo cal
;\ WV*. TW r- W
W § =
IIV
Si.

Foto 6
O p olêm ico crân io cio Homem

de C on fin s" encontrado na € ’-'..vY í-Í;


gruta de C o n fin s- Lagoa San
feV-Çy.K;'’ "
.1- *-»■ “ '
ta ~ M G . . ' .
illf e

— --X

Foto 7
C aieira c o n stru íd a próxim o do

rochedo, fi n e c e s s S r i o c au tela

para seu fun cion am en to para e

ta r d estru ição da gruta.


v i
-v
Toto B

E le v aç ã o coberta p ela

vegetaçao.

A gruta abre-se a m eia

en costa.

Toto 9

V e stígio s em

verm elh o, ta l
/ ’
vez, de p i n t a

ras âe 1 antro

pom orfo e uma

fig u ra in d e fi­

n id a.
V I S T A G E R A L

L O C A L I Z A C A O :- • ‘ . .

A g r u t a 'd o G alin h eiro situ a -se no d is trito de C o n fin s, a

8 km nordeste de Pedro L eo p old o. H o je, en co n tra-se nos fundos do

q u in ta l da re sid ê n c ia da fam ília V e lo so . A d iv isa dos M u n icípios de

Pedro L eo p o ld o e Lagoa Santa passa próxim o da gruta, que d i s t a 12 km

NE do' m u n ic íp io de Lagoa Santa.

DESC RIÇÃ O: ' •

A gruta está sob um r o c h e d o c a lc á rio , form ando, em sua

parte d ia n te ira , um a b r i g o - s o b - r o c h a . A e n t r a d a * , -â leste da gruta ,

é bastante b a ix a, d ific u lta n d o o acesso. A gruta e pobre de e sp ele o

tem as e g a le ria s , sendo quase toda form ada por tú n eis e stre ito s e

b a ix o s que se cruzam . A c irc u laç ão aérea é escassa, ocasio n an do uma

tem peratura m ais e le v a d a em seu in te rio r; o grau h igro m etrico tam -

bém 5 ele v a d o . - _ _
O que desejam os aqui d eixar c la ro e a firm ar com ên fase e

que urge tom ar p ro vid ên cias para a preservação do G alin h e iro .

Quando a li estivem os, em ju lh o de 1977, observam os brin q u ed o s e ou­

tros o b je to s, que dem onstram a breve depredação e mesmo m u tila ç ão

oue estará su je ito tao im portan te s ít io arq u eo ló gico . P o d e-se, tam

bém, observar a p roxim id ad e de re sid ê n c ia s e , fatalm en te, as ativi^

dades dom ésticas destas m orad ias afetarão a gruta. A con selh am os ,

também a con tin u ação de p eq u isas, p o is o s it io nao e sta esgotad o nas

suas reservas p aleo n to lõ gicas e a rq u e o ló gic a s. A gru ta, como fon te


ivH A o. m orcegos, a
racn íd eo s e ou tros, pela nossa equipe, leva-H O S a tal s u p o s i ç ã o . 0 16“
-,-,
4 fn n o a rá fic o da gruta é n e c e s s á r i o e já tomamos p rovid ên cias
vantamento topoy ^ - y +r<r * * vls* * r K g 7 ir ™ r ™ > *iK ^ ^
r e a l i z a - lo.
para

Foto 2
Parte externa form ando

a b rig o . A entrada local:!

za-se na extrem id ad e lesj. •.

±o ---- — ---- «..j!. *t" '-\ - " ' v-

... . . 'w^S?
‘ •:‘ V’v£*.*^ - ■- r'- r ' X > - ,v?*)+5v*c
•’-- -ífi•■"■'■'•*'WA-^ ' 1 , **< L t/í K j-.
'r*-Y . - Jfy -. -- ntrefèágcs'
\*
5<p— rîêiit

Foto 4
T ú n eis c a ra c te rístic o s de

G alin h e iro . S o lo bastante

rem ovid o .
Foto 5

M orcego preso ao teto de um d o s

tú n eis da gruta.

Feto 6
Ur. dos ra ro s^esp eleo tem as da

cruta: e stalagm ite de grande

proporção. '

7
eis baix o s, e stre ito s e de

scassa c ircu laç ao a é re a .S o lo

do e friá v e l.
o to 8

•■ fS:'d ^ •••• -■■■•' •■'■-ív-h vL’V ' — -*’~'*^y.-j'


% Í Í ? ^ ^ s§ S £ S ^ 3 = £ í ^ ^

- 4.rq(ia e n a o a r e d e f r o n t a l »
No teto aa e n t r a d a e . ^ onTl 0
+ ' _ i O S de n i n t n r a s e m v e _ — • ■
notam-se vestígio .
-i vi l-i a s d o s " .
V a n d a lis m o feito pelos c-v_ -

poto 9

P
V I S T A G E R A L

LOCALIZAÇAO: ' * •

Aproximadamente a.6 km a nordeste de Pe dr o L e o p o l d o e p r ó ­


x i m o do d i s t r i t o de Co nf in s , ergue-se em um maciço calcário com vá­
rias grutas e abrigos-so b-rochas. Encontra-se em terreno de proprieda
de da família Simões. !

DESCRIÇÃO:
*

As principais aberturas do maciço ganharam de Lund e ou­


tros p e s q u i s a d o r e s do lo ca l r e f e r ê n c i a s como: L a p a v e r m e l h a . : I, I I ,
III, IV, v / VI, VII. . ■ • .
Quando estivemos no local, e m j u l h o de 1974, penetramos na
Lapa II e v i s i t a m o s a Lapa IV, onde a Profa . Annette Laming Emperaire
estabeleceu uma estação arqueológica. Foram realizados, pela pesquisei
d o r a , cortes estratigraficos segundo princípios científicos. Num dos
cortes, com aproximadamente 3 m de pr of undidade, a Profa . Annette en­
controu uru f o g u e i r a , c u j a s c i n z a s foram submetidas ao t e s t e de c a r b o ­
no 14. Infelizmente, nã o nos foi ainda fornecido o resultado. Pintu -
ras ru pe st re s, em pigmento vermelho, próximas as e s c a v a ç õ e s , com exe-
ç ã o d e d o i s v e a d o s , e s t a o q u a s e i n d e f i n í v e i s . A L a p a II p o s s u i u m a e n
" I ’
t r a d a de g r a n d e b e l e z a cê nica. N ã o p o s s u i r i q u e z a de e s p e l e o t e m a s . O b
servamos muitas galerias cora s i n a i s de e s c a v a ç õ e s antigas. Nas outras
nrutas do maciço, nao chegamos a entrar, d e v i d o ao f a t o r tempo. Estã
V ista externa do Abri

e o Tapa V erm elh a IV .

O bserva-se a terra '

re tira d a na escavsçac

da -orõía. Annette.

.
-T.J- P ro fa. Annette e m em bros de

r & v ? L jr*r , sua eq u ip e. C en teiro s e stra

t tig rá fic o s com s e u s cortes.


'^r-'Ãtr' jdçgjz •r*' ■>!<T -■ • -*
:-* r TJ>c-. .-t..-«í^- ■’K-. r . i '
'--*—'-*Jr. t.. -.av ^
■?=-—. ts
-Foto 5
p j*ofa . Annette Lam ing e cortes es

t r a t i g ráfic o s da estação arq ú eo ló

a ica e sta b e le c id a na Lapa Verme -

Foto 6
C o l u n a , e s t r a t i g r á f ic e . n is ;

xim aâam ente 3 m. O o s a rT a :

fogu eira próxim a do s e íg ir m

m arco.

'oto 7
re s t í g i o s da fogu eira encontrada

io c o r t e e s tra tig rá fic o executa-

lo p e l a equ ip e da P ro f. Annette.
Foto 8
V is ta externa da e n tr a
da d a LAPA VERMELHA I I

Foto 9 -
Vista i n t e r n a d a en tr ad a da Lapa
V e r m e l h a II . O bservar a b eleza ’

cên ica da f o r m a ç i o .

Foto 10
*G a l e r i a da L a p a V e r m e l h a II ‘
com s i n a i s de e s c a v a ç d e s ant^_
gas. Solo com estalagmites

quebrados.
ItmSfrr^.■‘
-ti-ui fa

F o t o 11 .
G a leria da Lapa V e r m e lh a II, com’
s in a is de escavações. S olo a rg ilo

so e üm ido.

F o t o 12
V i s t a externa d a entrada d a
L a p a Vermelha V I .
Po^o 13

Pinturas parietais e vestígios em vermelho

no Abrigo l a p a V e r m e l h a IV. As p i n t u r a s so

terradas foram datadas pela profa. Aimette.

Eataçao de 4 . 0 0 0 anos.

v oV % •- - ^ f r
«V r^o^" - í*-

F o t o ’14
F o to 15

Abrigo entre as Lapas V e r m e l h a s I e IX. Sm

suas üsreoes o b s e r v a m — se p i n t u r a s em v s m £

lho, c o m o a s d a f o t o 16 . .

F o to 16
GRUTA' LAPA VERMELHA I
FAZ. DO QUILOMBO
PEDRO LEOPOLDO - MG
ESCACA:1:250

convenções
6UX(K A8ATOOS .
°° ESTALACTITES -ESTALAGMITES
V VEKTACÃO
•i ESTACÏO TOPOOAÁFICA
CONTOÍlHO EXTERNO
CCÛT£ ÛÛ BURACO (W* CASCA r A
V$) buraco
ACLIVE

19-04-7S

PÇAflL

JESLALü— U3M.
P E R F IL b - b

MAPA £5T£MAT!CO
P F 10 £ n \ 7 * C A 0

P E R R L A-A

R . ANTA
coNveNÇOea

L LAPA VERMELHA H
^Z.QÜLOMÒb-PÉ CíFiÓlEOPclOü-VT
SOCiEOaíJE £ C Ü R S iG n I S I S T
E S P C L EOLOGIGAj.iJi.-i i,
Cacofo- L35o
í * -a * f * -« ní* . . . . . . i_

^ Scí.
D**;alAMíX^TS

I
4

f
‘UlNrAdDO‘ ,
u ^ o au R o *^

f f ií:

£/.. *730
'li. do Engín>

loeií a n; 5-jj&
^ s'í f ^FízTFi&lg?

Olhos^ï^
*

ANEXO 9

- Movimento de p a s s a g e i r o s no A e r o p o r t o

da P a mp ul ha , de 1951 a 19 73

- 93 -
.-S

~LL M i"
(? r,». ( \ ó L *■ ï. \ ) ï 4 t; C i:■'C-'- ïf 'C )

Ll VctîL l-r'* S1,*)L b li i i 6L


Bfî9Z.ÇPt i /.r ■ r. 9CÇf H'
•0 *.5 il^C î f•f 6 ï ( c. Li e i ï t i
6 S i ; 2 IT Z <? Ç i £ 1 PZ£v9ïiï
'i^ «i *;F t i. t *■•( it. f ■; & ; f>
2 ■ CL il il c r u 8i
.C ilîZl toi Lt 9 l i C 99 ?
L t i k C c' ii'Shii V 'l?:>]il9
2£> i V 25 \iÇ*rtb i, i 9 r r>h
8^9 ‘ 6 8 Ê 2 ;.6 i i.<. '.8 i
JLB i+,I£ 8 LÍ:Z*7Í 89 L t if
LZ \ i i i 9 Lt ç t 2 8 C 1*i rc
<t*cLZ et C 0 12
16 9 ^ ? 6 Z Ç t\ ? 892 f i t
8 i l 12 c */0*.-Cc l Z i 10 h Ç'i
88 ï& 1 1 9 9f f 8 'i 9 7 9 2 Ç. t
8*7 Zi ZZ ■ i. Ç c 9 û5 i

s vis iw-ur sris ïa ü ^g ' SïiSI H S s?d


S C .C V s n r t s y c i\/
!î n '■,■

f '12 ! . i h
I 0 r- -
•'» '■( M v J/ c*:c ' = c l c '{. ? ? / * .* * 0 C r ?. V r n • V I » -I r . - '. - , ; JT > ■
<í •! :i 9 c c = " c r •í. 7 -.-r c r p - . ^ :vj t i
f 1 I - f vVVvJ h j /> ’’ 1.n r *»7 p*'v. rj [ f ~i.. f a <-•_ ■ r ••to «J t j.“ - ’-f .
I*í1 ^ *1p j c r
» r /e — c *
y h•=t 1
-1s"? _
["3n i^ ^
■T f< \ ' \ .. .i\ ,l\ ,J i/'..'''''1 : 4 /' •'T -[T ■.- ' _ A,J _r r '
: í V : ' 1■ " .1 ; ) ;; 1, J V " ’ V •-•*» » I T >*. o •Ti* T *;r» r V = £•,
f Í V . V ° .1 i :> N .1 J . T v ’- n T 0 » '1 MM r ■>í I - J Î ’ w i = -1 -I
•( ' . ' l ,■»I • V ' -!->-ji : -i * V '- 'O w : > r * •• ! t;r ■»1 -!o. < ç V r4 3^. /

\ ------- Cl
t
Ç{

ç.
e
trs V '
r .*
1 «*7.a -^
c •V ,

[ '( b . r tcoc
9 1 /c r* ■?t r r
4 • - . 4-,
i A" c C-7/. ^ c -7
I V << ? 90 / - V *" ?
cr:> •*. r o ç S^ ?
ci ü?0 F r,r jot; L
c/bí f t t90^ 9

9 2 ; r" 7 p í,rvo V
J/k ?:t 1,0O 7 •j. •_7 L f ‘ 4
i.? ,■ ! 0OAT £ õ ô .* r ç
r-'
Ví 9 l Î Lf>o? T 3 CÕr c
vO<r\

n 7 c 7 -, -
,
b09 7 YO0 5 \h
C C J . i
V; C 7 7 T 7<‘i•
'~ 4
,
C i ■- 9 .4, 7
ú C 7 O -A.ÓC
h 79 * 7 í, ^ 7 7
/<rc •; O '! «■? /‘.Tf K
u çr 'I ç r■
*•7
'.•4? " *’ ,
■> *■*
> c õ >)õ õ ;
/ > nl iV ? ri r
r->r.
v r f ps Io is •>r>t ■ >>
!f i ">3 C
j j o n C 0 r -n n
'•I Tf- ^ M j / j j o u -n-,c " n Pi'‘0 o r 'i- V - - P , v c; ~ W ^

; )

J C O p H
ANEXO 10

Movimento de p a s s a g e i r o s no A e r o p o r t o

da P a m p u l h a , 19 73 a 1978 -

- 95 -
EMPR&3A BRAbiLEIRA DS INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA - INFRAERO
'■ HOVxíÍemTC ESTATÍSTICO DO AEROrORTO  BELO HORIZONTE
■ ANO - 1 9 7 3 ■

ES AE E 0 NAVE P AS SAGEIRO S C A R G A-Kg. C O R E E I O-Kg.


: 1.978 Pouso Decolagem Embarque Desembarque Transito Embarque Desembarque Embarque Desenib. j

EIRO 1.78 9 1.381 1+


1+.733 1+
1.2 8 8 6 .8 7 O 99.878 2 0 5 . 571+ 8.898 7 . 3IO
’’SREIRO 1.660 1.629 37.872 37.391 : 7 . 1+58 9 0 . 001+ 18 8 .5 8 1 8 . 1+82 7.575
IÇO 1.993 2 .OI+3 1+
8.323 1+
5 . 821+ 7.981 113.728 261+.932 12.232 10 .118

IIL 1.912 1.8 7 0 1+


5 .25^ 1+
2.686 6.620 116.569 257.0 06 9.861 7.078

.0 1.977 1.975 U6 . 0 7 2 1+3.973 7 . 1+28 110.352 2 6 8 . 61+1 11.2 10 •13*665


IHO 1.8 5 8 1.879 1+
3 . 101 + 1+
1 . 71+7 6.758 IO I . 9 8 7 256.109 11.912 I 6 .32 0
jH O 2 .1 8 o 2.229 61.012 5I+.I+IO 8.172 10 6.683 259.293 11.0 0 8 i 6 .73 0
)STO 2.096 2 .1 M+ 51.360 50.105 5.313 101+.0 30 287.125 1 2 . 811 + j 1 8 . 1 7 0

nZK3 R0 2.076 2.10 0 50.232 1+8.137 6.317 10 1 +. 5 0 0 21+5 . 6 7 2 H . 71+7 | I . 9 2 O


rUBRO 2 .18 8 2.207 52.096 1*9 . 3 3 3 6.539 117 .18 0 283.378 12.627 5 . 81+3
/enbro 2.10 6 2 .12 1 l+B.ll+7 1+9.161 7 . 201 + 12 1.3 3 6 306.585 12.153 5.332

zembro 2.20 5 2.185 50.756 1+


9 . 01+9 ■6 . 6 2 I+ 1 157.836 315.359 1 2 .1+67 1.337

rAL: 2 U.0U0 23.763 578.966 5 5 3 . 101+ 8 3 *281 + I . 31+1+.083 3.138.255 101.398 1 3 5 *1+11

o: 1977 2 U.V00 2 ^ , 36 '+ 532.857 511+.737 6 5.729 1 .1 5 2 . 0 7 2 1 .867.853 1+


1+2.615 553.256

d: 1976 2 1 .1+13 2 1 . 1+08 1+


1+8.265 1+
1+8.'+32 61+. 200 1 . 11 +9 . 1+82 1 . 5 0 0 . 0 1 9 I . 1+0 7 . 1 3 I+ 2 .OOI+ . 8 1 3
0 : 1975 19 .2 2 0 19.225 375.506 3 7 0 . 151+ 6 9 . 98 U 1 . 1 2 U. 5 3 0 1 . 570.156 691.530 1 . 063.311

0 :' 1 9 7 *+ 16.913 17 . 00i+ 3 0 7 . 92I 301.813 5 6 .690 8 10 .50 3 1 .1 8 7 . 5 6 9 - -

0 : 1973 16 .2 6 7 1 6 J +03 252.797 256.270 60.993 75 2 .10 2 1 . 1+3 3 . 1+1+0 6 0 . 11+8 6 6 . 731 +
- L6 ~

soiTaõessad ap o a S a foid ap o e S a f x e A e a y -

II s0X3Ntf
D E P A R T A M E N T O DE ESTEADAS' DE R O D A G E M D O E S T A D O D E M I N A S G E R A I S
ASSESSOEIA D A DIRETORIA GERAL .

.„REAVALIAÇÃO D A .PRO.TEÇÃQ .DE P A S S A G E I R O S

I D E N T I F I C A Ç Ã O ^ A e r o p o r t o d a P o m p u l h a em B e l o H o r i z o n t e

CURV A DE TSND EN CI Áí Y = 286098 + 54362*X + 7078*X**2 C O E F I C I E N T E ' D E C O R R E L A Ç Ã O « 0 . 99 93

— ---- ** .v.,,___ * ♦•tmiyrywttBi


ANO X M O V I M E N T O DE P A S S A G E I R O S ANO X M O V I M E N T O DE PASSAGEIROS
Verificados A j us ta do s Verificados /Justados

1965 -5 180902 191444 1983 13 21 39226


1966 ■_4 179292 182102 T984 14 2434712 > v.. -.£À j

1967 -3 1981 30 186916 1985 15 2694344


1968 -2 240380 205887 1986 16 2968133
1969 -1 244367 000 014 1987 17 3256078
1970 0' 258723 86298 4988 18 35581 80
1971 .1 331204 •j 1 ’RO
R^ 1989 .19 3874438
1972 2 409132 423336 1990 20 4204853
o
1.973 o 509170 513089 1991 21 4549425
1974 4 609734 617000 1992 • 22 ■49031 53
1975 5 745660 735066 1993 23 5231027
1976 6 896697 867290 1994 24 5653079 w.
1977 7 1047594 1013669 1995 25 6069276
1978 8 11 32 07 0 1 174206 1996 2.6 6484631
1979 .9 1 348399 1997 27 6914141
19S0 10 1537748 1998 28 7357309
1981 11 17 4 07 54 1999 29 7815633

Das könnte Ihnen auch gefallen