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GOVERNO DO ESTADO DE RORAIMA

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA


POLÍCIA MILITAR DE RORAIMA - PMRR
ACADEMIA DE POLICIA INTEGRADA CEL. SANTIAGO

CFS
POLICIAMENTO OSTENSIVO GERAL

2018
POLICIAMENTO OSTENSIVO GERAL

POLICIAMENTO
Disciplina Carga-Horária 30 h\a
OSTENSIVO GERAL
Instrutor CAP QOCPM MOACIR R. DOS SANTOS FILHO – CAV 09
Público Alvo Alunos do CFS
 Conhecer a filosofia, doutrina e metodologia do policiamento
ostensivo e aplicá-las no serviço policial militar, bem como
Objetivo Geral estabelecer as características, princípios e requisitos de polícia
ostensiva e os métodos e técnicas de abordagens busca e
identificação pessoal a serem utilizadas pela Corporação.
 Identificar os diversos tipos de policiamento desenvolvidos na
Corporação e a correta aplicação dos mesmos na atividade
policial militar;
Objetivos  Adquirir conhecimentos básicos para a execução das ações
Específicos de polícia ostensiva e prevenção;
 Conhecer os procedimentos elementares no atendimento de
ocorrências e de acordo com a natureza do fato, tomar as
providências cabíveis e/ou solicitar o apoio necessário;
01) Conceitos Básicos: Constituição; Polícia Militar; Poder de
Polícia; Segurança Pública; Ordem Pública; Policiamento
Ostensivo; Polícia Ostensiva; Defesa Pública; Tática Policial
Militar; Técnica Policial Militar; Região; Área; Setor; Subsetor;
Posto; Itinerário de Patrulhamento; Patrulhar; Local de Risco;
Ocorrência Policial Militar; Ação Policial Militar; Operação Policial
Militar; Fração Elementar; Fração Constituída; Sistemas de
Policiamento.
02) Características do Policiamento Ostensivo: Ação Pública;
Totalidade; Dinâmica; Legalidade; Ação de Presença.
03) Princípios de Policiamento Ostensivo: Universalidade;
Responsabilidade Territorial; Continuidade; Efetividade; Aplicação;
Isenção; Emprego Lógico; Antecipação; Profundidade; Unidade de
Comando; Objetivo.
04) Variáveis do Policiamento Ostensivo: Conceituação; Tipos;
Ementa Processos; Modalidades; Circunstâncias; Lugar; Número; Forma;
Tempo.
05) Formas de empenho em ocorrências: Abordagem técnica,
empregos e diversas situações;
06) Policiamento de Grandes Eventos: Tipos de Grandes
Eventos mais comuns no Estado de Roraima; Finalidade do
Policiamento de Grande Eventos; Locais de Grandes Eventos;
Características e classificação dos locais de Grandes Eventos;
Conhecimento dos locais de Grandes Eventos; Público:
quantidade e fatores psicológicos; Das Proibições e materiais
proibidos; Das ocorrências mais comuns em Grandes Eventos;
Tropas empregadas no policiamento de Grandes Eventos.
07) Revisão sobre Radiocomunicação Militar: Alfabeto fonético;
Código Q; Códigos de ocorrência, providência e serviço prestado.
10 INVIOLABILIDADE DO DOMICÍLIO

10.1 Conceito de Domicílio


É o lugar onde se habita ou se ocupa espaço com ou sem ânimo definitivo, para
moradia, escritório, oficina, etc. Abrange o quintal e todas as dependências internas ou
externas do mesmo prédio. Dependências, para efeitos legais, é o quintal, jardim, garagem,
alpendre, devendo estar, no entanto, devidamente delimitado. Há que haver um obstáculo
senão não há domicilio no quintal. Nas propriedades rurais, só há que se falar em domicilio,
nas circunvizinhanças da sede, se delimitada, por obstáculos.
10.2 Caracterização do Crime de Violação de Domicilio
Art. 150 do CP - Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a
vontade tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências.
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.
Nos termos do art. 61, da Lei 9.099/95, a simples violação de domicílio, passou a
ser considerada infração de menor potencial ofensivo.
Dessa forma, para que ocorra o crime de violação de domicílio é necessário que o
agente entre ou permaneça em casa alheia ou de suas dependências, contra a vontade
expressa ou tácita do morador. Cabe ressaltar que a permanência é fator necessário para a
caracterização do crime.
10.3 Direitos e Garantias Constitucionais do Morador
No sentido constitucional, o termo domicílio tem amplitude maior do que no direito
privado ou no senso comum, não sendo somente a residência, ou ainda, a habitação com
intenção definitiva de estabelecimento. Considera-se, pois, domicílio todo local, delimitado e
separado, que alguém ocupa com exclusividade, a qualquer título, inclusive
profissionalmente, pois nessa relação entre pessoa e espaço, preserva-se, mediatamente, a
vida privada do sujeito.
“A casa é o asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem
consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar
socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial” (CF, art. 5°, XI).
O PM, desta forma, deve entender, cumprir e fazer cumprir a lei. Em sua atividade
muitas vezes será chamado para atender, ilícito que acontece ou aconteceu dentro da casa.
Deve, portanto tomar todas as precauções para não ferir este dispositivo legal.
10.4 Enquadramento legal do que seja considerado casa, para efeitos da aplicação da
lei.
§ 4° do Art. 150. A expressão “casa” compreende:
I - qualquer compartimento habitado (barraca de campo, favela, iate, trailers);
II- aposento ocupado de habitação coletiva (cortiço, pensionato, hotel);
III - compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou
atividade (consultório, escritório).
§ 5° Não se compreende na expressão “casa”:
I - hospedaria, estalagem ou qualquer outra habitação coletiva, enquanto aberta,
salvo a restrição do n° II do parágrafo anterior.
II - taverna, casa de jogo e outras do mesmo gênero (bares, restaurante).
Exemplo de locais que não se compreendem na expressão “casa”:
1. Restaurantes, boates, prostíbulos, cassinos, etc. (Julio F. Mirabete, Manual de
Direito Penal, v. 2, p. 175);
2. Pacífico na jurisprudência que “bar” não é casa (RT 427/407, 416/256, 329/485);
NOTA - É importante observar o que diz o inc. III, § 4°, art. 150 do CP
(compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade). Em
“bares”, normalmente existem balcões (refrigeradores, de madeira ou fórmica etc.) que
limitam o acesso somente à pessoa que esta exercendo a atividade profissional
(proprietário, balconista, comerciário, garçom etc.). Portanto, é evidente que este local do
“bar” não está aberto ao público.
3. Protegidos, porém, estão os bordéis, casas de tolerância e a casa de meretriz
nas horas de repouso ou quando o ingresso ou permanência se dá contra a vontade
expressa da moradora (RT 559/341, 456/405, 430/430, 416/393, 374/292; JTACrSP 70/330,
31/334, JTA v.1, p. 31, n° 170).
4. Não são casas os templos, aviões, trens, automóveis, caminhões etc., desde que
não haja local próprio para a permanência de morador, como, trailer, carro-habitação de
saltimbancos, cabines de trem ou navio etc. (Julio F. Mirabete, Manual de Direito Penal, v. 2,
p. 175).
10.5 Exclusão do Crime
§ 3° Não constitui crime a entrada ou permanência em casa alheia ou em suas
dependências:
I - durante o dia, com observância das formalidades legais para efetuar prisão ou
outras diligências;
II - a qualquer hora do dia ou da noite, quando algum crime está sendo ali praticado
ou na iminência de o ser.
10.6 Formalidades para se realizar diligências em residências e similares
A busca domiciliar é formal, prevista em lei e dependerá sempre de mandado
judicial nos exatos termos do artigo 5º, XI da Constituição.
O Supremo Tribunal Federal já decidiu que mesmo sendo a casa o asilo inviolável
do indivíduo, não pode ser transformado em garantia de impunidade de crimes, que em seu
interior se praticam? Assim, violação de domicílio legal, sem consentimento do morador, é
permitida, porém somente nas hipóteses constitucionais:
Dia: flagrante delito ou desastre ou para prestar socorro, ou, ainda, por
determinação judicial. Somente durante o dia, a proteção constitucional deixará de existir
por determinação judicial.
Noite: flagrante delito ou desastre ou para prestar socorro.
Art. 245 do CPP. Coloca as regras e formalidades para execução de busca
domiciliar como: de dia, leitura do mandado ao morador, em caso de desobediência a
autoridade poderá arrombar a porta e forçar a entrada, etc.

11. ABORDAGEM POLICIAL


A palavra abordagem, consoante a concepção policial, não encontra definição nos
dicionários de nossa língua, tampouco nos dicionários jurídicos.
Abordar – “aproximar-se para falar. Tratar de chegar”. (SACCONI; 1999:74).
“Aproximar-se de (alguém). Tratar de (assunto). Abordagem”. (AURÉLIO; 1977).
Entendemos que a abordagem policial seja o ato de aproximar-se de uma pessoa,
a pé ou motorizada para prestar-lhe um serviço (cidadão) ou exercer uma obrigação de
mantenedor da ordem pública nas condutas antissociais (pessoa que emana indícios de
suspeição, que tenha praticado ou que esteja na iminência de praticar ilícitos penais)
investido no poder dever.
Atualmente podemos verificar que o bom nome das Instituições Policiais encontra-
se em evidência na imprensa falada, escrita, televisionada e até mesmo na opinião pública,
por apresentarem uma má abordagem, que se comenta através da famigerada “Violência
Policial”.
Ficando assim, identificado como um dos fatores preponderantes de uma boa
Polícia, uma boa abordagem policial, por ser o primeiro contato com o cidadão, que, diga-se
de passagem, é a maioria.
Diante de tal premissa entende (OLIVEIRA; 1999), “que nem todo cidadão é
marginal; e nem todo marginal é igual”, ou seja, a maioria das abordagens policiais são
feitas em cidadãos, e que os marginais apresentam vários índices de periculosidade,
requerendo assim, técnicas diferentes, para casos diferentes.
“A educação é um poderoso agente transformador da sociedade. Ela impulsiona
empresas e alavanca países. Os últimos indicadores de desempenho das Policias do Brasil
mostram que o poder oriundo da sala da aula interfere até mesmo na segurança pública”...
A Polícia não pode prescindir da opinião pública para o exercício de suas tarefas
policiais. O consenso da população é tão importante para o sucesso de uma operação de
polícia, quanto à desaprovação o será para dificultá-la. Trabalhando para a comunidade,
não tem sentido ser desaprovada, incompreendida, destratada ou odiada por ela. A
preocupação com a opinião pública é parte integrante da ação policial, não para acarretar a
omissão por temor a sua desaprovação, mas no sentido de sempre esclarecê-la.
Como a elucidação após a ação é sempre mais penosa, a Polícia, constantemente,
deverá criar compreensão de sua função, esclarecendo seu papel social, a importância da
ordem e de segurança, sua presença investigativa, sua eficiência, sua dedicação
profissional, o valor de seus integrantes e suas tradições. A harmonia entre a comunidade e
sua ampliará cada vez mais, o crédito de confiança que a Instituição necessita para bem
executar suas tarefas.
Quando se fala em aprendizado de técnica de abordagem policial a resposta tem
que ser ativa, pois quem aprende tem que aprender fazendo, verificando na hora que
responde se acertou ou não. Em suma: o Polícia não pode ser mero espectador. É fazendo
que se possa avaliar o autocontrole, e consequentemente se está se sentindo bem. (uma
adaptação. DORIN; 1979:63).
“NÃO TEMOS UM CAMINHO NOVO. O QUE TEMOS DE NOVO
É A FORMA DE CAMINHAR”

10.1 Aspectos Basilares da Abordagem


O policial, ao efetuar uma abordagem, deve observar alguns aspectos basilares
para que possa salvaguardar sua vida, pois muitas mortes de policiais estão ligadas
diretamente a abordagens executadas ou planejadas de maneira equivocada: Segurança,
Surpresa, Rapidez, Ação vigorosa e Unidade de comando.
1) Segurança - É a certeza, a confiança, a garantia, a condição de estar seguro.
Basicamente é estar cercado de todas as cautelas necessárias para a eliminação
dos riscos de perigo.
2) Surpresa - Ato ou efeito de surpreender, aparecer inopinadamente. O fator
surpresa, além de contribuir decisivamente para a segurança da equipe, é dissuador
psicológico da resistência do abordado.
3) Rapidez - Qualidade de ser rápido, instantâneo, ligeiro, veloz. O princípio da
rapidez, dentro da progressão policial, visa impossibilitar uma reação por parte do abordado.
4) Ação vigorosa - Maneira como se exerce uma força física. Não se pode confundir
vigor com arbítrio. O policial deve fazer com que o infrator da lei sinta que há decisão de sua
parte, neutralizando o menor esboço de reação. O importante é o impacto psicológico, a
postura e a conduta, fatores inibidores de uma possível reação.
5) Unidade de comando - Ao se realizar uma abordagem, certos comandos verbais
devem ser emitidos visando o entendimento por parte do abordado das ações que deva
realizar.
Somente um dos policiais da equipe deve ser incumbido de comandar a abordagem
e de dar as ordens, pois se vários policiais emitirem ordens ao mesmo tempo a confusão
dominará a ação policial, prejudicando seriamente seu êxito.
Nem sempre nas abordagens do dia a dia todos estes aspectos estarão presentes.
Portanto, cabe ao policial avaliar os riscos da ação e a oportunidade da sua
realização, pois uma prisão pode ser efetuada hoje, amanhã ou até mesmo no ano que vem,
porém sua vida é uma só.

10.2 Fundamentação Legal da Abordagem Policial Militar


Art 244 do CPP- “A busca pessoal independerá de mandado judicial, no caso de
prisão ou quando houver fundada suspeita...”
Art 249 do CPP- “A Busca em mulher será feita por outra mulher....”
Um policial não pode guardar dúvidas quanto ao exato conceito da figura do
suspeito para fins da abordagem policial militar. Para ele será suspeito a pessoa que, por
fundadas causas, pode ser identificado como um determinado fato delituoso já ocorrido, ou
que por visíveis indícios, faça suspeitar que esteja preparando o ato criminoso. Passivo de
desculpas, pelo suspeito, se assim proceder.
1.8.3 Abordagem em residências
A casa é asilo inviolável do individuo, ninguém nele podendo penetrar sem
consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar
socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial (Art. 5º, XI, CF).
10.3 Inviolabilidade do Domicílio
"A casa é o asilo inviolável do indivíduo". A expressão "casa" compreende:
a) Qualquer compartimento habitado;
b) Aposento ocupado de habitação coletiva;
c) Compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.
Obs: As hospedarias, estalagens ou quaisquer outras habitações coletivas, enquanto
abertas (salvo a restrição de aposento ocupado), e as tavernas, casas de jogo, bares,
botequins, restaurantes e outros estabelecimentos congêneres, não se enquadram na
expressão "casa".
Por motivos de ordem funcional, o PM frequentemente se vê na contingência de
entrar em casa alheia e, portanto, precisa conhecer perfeitamente os casos e as
circunstâncias em que poderá fazê-lo.
Considera-se violação de domicílio, de acordo com o Código Penal:
Art. 150 - Entrar ou permanecer, clandestina ou
astuciosamente, ou contra a vontade expressa
ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou
em suas dependências.
§1º - Se o crime é cometido durante a noite, ou
em lugar ermo, ou com o emprego de violência
ou de arma, ou por duas ou mais pessoas:
§2º - Aumenta-se a pena de um terço, se o fato é
cometido por funcionário público, fora dos casos
legais, ou com inobservância das formalidades
estabelecidas em lei, ou com abuso do poder.
A violação do domicílio se caracteriza quando o indivíduo entra ou permanece na
casa ou suas dependências, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade, expressa
ou tácita, de quem de direito. Entretanto, é lícito ao PM entrar em casa alheia nos seguintes
casos:
§3º - Não constitui crime a entrada ou
permanência em casa alheia ou em suas
dependências:
I - durante o dia, com observância das
formalidades legais, para efetuar prisão ou outra
diligência;
II - a qualquer hora do dia ou da noite, quando
algum crime está sendo ali praticado ou na
iminência de o ser.
§ 4º - A expressão “Casa” compreende:
I - qualquer compartimento habitado;
II - aposento ocupado de habitação coletiva;
III - compartimento não aberto ao público, onde
alguém exerce profissão ou atividade.
§5º - Não se compreendem na expressão
"Casa”:
I - hospedaria, estalagem ou qualquer outra
habitação coletiva, enquanto aberta, salvo a
restrição do n.º II do parágrafo anterior;
II - taverna, casa de jogo e outras do mesmo
gênero.
A abordagem em residências poderá ocorrer em várias situações, no entanto, duas
delas nos interessam mais diretamente, ou seja, a abordagem em casos de conflito familiar
e em situação de homizio de bandidos.
Na primeira situação o procedimento a ser adotado deverá seguir os parâmetros
legais expostos acima, além do que o(s) policial (is) deve(m) ter a cautela necessária no
trato com os familiares, devendo pautar a sua atuação na prudência, cortesia, educação e
técnica profissional, primando fundamentalmente pelo respeito aos Direitos Humanos.
É importante lembrar que os doentes mentais e os drogados merecem atenção e
cuidado especial, principalmente quando em situação de agressividade, pois são pessoas
que nesses momentos necessitam de tratamento especializado.
O policial militar, nessas situações deverá utilizar a força necessária para contê-los
sem usar de violência, pois é sempre bom lembrar que os familiares e vizinhos não
concordarão com atos truculentos.
Na segunda situação os procedimentos a serem adotados, devem pautar-se
naqueles previstos para a abordagem em edificações, pois se trata de situação de flagrante
delito.

REFERENCIA BIBLIOFRÁFICA
Manual Básico de Policiamento Ostensivo – Policia Militar do Estado de Minas Gerais.
Manual Básico de Policiamento Ostensivo – Policia Militar do Estado de São Paulo.

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