Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
ATELIER IV
______________________________________________________
Salvador - BA
2018
SUMÁRIO
1. LEGISLAÇÃO FEDERAL/ESTADUAL........................................4
1.1.1. LEI FEDERAL Nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979..............4
1.1.2. DEFINIÇÃO E OBJETIVO.........................................................4
1.1.3. PARCELAMENTO DO SOLO...................................................4
1.1.4. PROIBIÇÕES E LIMITADORES DO PARCELAMENTO
URBANO...................................................................................6
1.1.5. REQUISITOS URBANÍSTICOS PARA LOTEAMENTO............8
1.1.6. PROJETO E LEGALIZAÇÃO DO LOTEAMENTO..................11
1.1.7. DISPOSIÇÕES PENAIS..........................................................12
1.2. ESTATUTO DA CIDADE.......................................................................12
1.3. ESTATUTO DA METRÓPOLE (Lei nº 13.089/2015).............................13
1.3.1. O QUE É O ESTATUTO DA METRÓPOLE? .........................13
1.3.2. O QUE É METRÓPOLE? .......................................................14
1.3.3. COMO SE INSTITUI OFICIALMENTE UMA REGIÃO
METROPOLITANA?................................................................14
1.3.4. COMO FUNCIONA A GOVERNANÇA
INTERFEDERATIVA?.............................................................15
1.3.5. CONCEITOS DE “DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL” E
“COMPENSAÇÃO AMBIENTAL”............................................13
1.3.6. QUAIS SERÃO OS INSTRUMENTOS PARA IMPLEMENTAR
O ESTATUTO?........................................................................16
1.3.7. COMENTÁRIOS......................................................................16
2. PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL......16
2.1. VERTICALIZAÇÃO................................................................................17
2.2. ZONEAMENTO.....................................................................................20
2.2.1. ZPR.........................................................................................20
2.2.2. ZRU.........................................................................................21
2.2.3. ZEUS.......................................................................................22
2.2.4. ZPT..........................................................................................23
2.2.5. ZEUTR....................................................................................24
2.2.6. ZEIS........................................................................................25
2.2.7. ZOC........................................................................................27
2
2.2.8. ZIN...........................................................................................28
2.2.9. ZEIA.........................................................................................30
2.2.10. ZPM.........................................................................................31
2.2.11. ZAE..........................................................................................31
2.2.12. CAD.........................................................................................32
2.3. INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA...........................................36
2.3.1. DIREITO DE PREEMPÇÃO....................................................36
2.3.2. OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADAS.........................37
2.3.3. OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR.........37
2.3.4. DIREITO À POSSE DE TERRA..............................................38
2.3.5. ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA.............................38
3. APA.............................................................................................39
3.1.1. APA - PLATAFORMA CONTINENTAL DO LITORAL
NORTE.39...............................................................................42
3.1.2. APA - JOANES IPITANGA................................................ ....44
3.1.3. ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO DA ÁREA DE
PROTEÇÃO AMBIENTAL – APA JOANES-IPITANGA..........46
3.1.4. ZONAS RURAIS......................................................................49
4. INCENTIVOS FISCAIS...............................................................51
4.1.1. LEI Nº 1590.............................................................................51
4.1.2. LEI Nº 1573.............................................................................52
4.1.3. LEI Nº 1572.............................................................................52
5. CÓDIGO DE OBRAS..................................................................54
5.1. LEI MUNICIPAL Nº. 1.252 DE 06 DE JULHO DE 2007. ......................54
5.1.1. Capítulo IV - DAS LICENÇAS - SEÇÃO III - DA ANÁLISE DE
ORIENTAÇÃO PRÉVIA (AOP). .............................................55
5.1.2. Capítulo IV - DAS LICENÇAS - SEÇÃO IV - DA LICENÇA DE
IMPLANTAÇÃO (ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO) ....................55
5.1.3. Capítulo IV - DAS LICENÇAS - SEÇÃO V - HABITE-SE.......55
5.1.4. Capítulo V - DA FISCALIZAÇÃO.............................................56
5.1.5. Capítulo VI - DISPOSIÇÕES FINAIS .....................................56
6. CÓDIGO SANITÁRIO.................................................................56
6.1.1. LEI Nº 696/1991......................................................................56
3
7. CÓDIGO DE POSTURA.............................................................57
7.1.1. LEI Nº 247/73..........................................................................57
8. CONCLUSÃO.............................................................................59
9. REFERÊNCIAS .........................................................................60
4
1. LEGISLAÇÃO FEDERAL/ESTADUAL
Logo, a diferença básica entre Gleba e Lote é que o último nada mais é
que o primeiro devidamente regulamentado e adequado às leis do Plano
Diretor da região onde ele se encontra.
6
Figura 1 - Exemplo projeto de bairro planejado, em que o terreno (gleba)
foi dividido por meio de loteamento, contendo os lotes para futura ocupação.
- terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem
que sejam previamente saneados;
- terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento) salvo se
atendidas exigências específicas das autoridades competentes;
7
- áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça
condições sanitárias suportáveis, até a sua correção.
- A longo das águas correntes e dormentes e das faixas de domínio público das
rodovias, ferrovias e dutos, será obrigatória a reserva de uma faixa "non
aedificandi" de 15 (quinze) metros de cada lado, salvo maiores exigências da
legislação específica;
8
- Consideram-se comunitários os equipamentos públicos de educação, cultura,
saúde, lazer e similares.
9
Figura 4 - Exemplo de Área Non Edificandi, que se aplica às águas
correntes, porém a faixa não edificável não está sendo respeitada às margens
do Rio Sapato, no município de Lauro de Freitas.
10
Figura 6 - Exemplo de Área Non Edificandi, às margens da Estrada do
11
respectiva, para edificações localizadas em zona urbana ou de expansão
urbana.
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e
cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem
12
oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o
domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
13
instituídas pelos estados. Isso quer dizer que essas ações teriam funções
públicas de interesse comum, ou seja, que seja inviável para um município
realizar sozinho ou que cause impacto em municípios vizinhos. São exemplos:
transporte público, saneamento básico, habitação e destinação final de lixo.
14
1.3.4. Como funciona a governança interfederativa?
15
um município à metrópole. Por exemplo, um município que possui um aterro
sanitário que recebe dejetos de outras cidades deve ser compensada pelas
outras prefeituras.
1.3.7. Comentários
16
realização de transformações urbanísticas que sejam aptas a ampliar a
concretização de direitos fundamentais sobre os espaços urbanos e territoriais.
2.1. VERTICALIZAÇÃO
Tratando-se da verticalização, os parâmetros serão estabelecidos de
acordo com o tamanho do lote, tendo em vista:
17
I - Um plano de massas a ser elaborado pelo Poder Executivo Municipal,
contemplando estudos de volumetrias - cheios e vazios, gabaritos e
inserções edilícias;
II - Estudos de qualidade ambiental urbana, compreendendo massa
arbórea, ventilação e insolejamento;
III - Estudo de impacto de vizinhança e avaliação prévia dos impactos dos
polos geradores de tráfego, contemplando os seguintes aspectos:
a) análise da circulação na área de influência na situação sem o
empreendimento:
b) previsão da demanda futura de tráfego;
c) avaliação de desempenho e identificação dos impactos na
circulação na situação com o empreendimento;
d) revisão do projeto e da planta de situação do empreendimento
sob a ótica viária.
Como restrição, está estabelecido, em um dos artigos, que não será
permitida a verticalização nas zonas de interesse ambiental e nas Zonas de
Ocupação Controlada (ZOC).
Poderão ser permitidas edificações residenciais com até 15 (quinze)
pavimentos, desde que atendidas todas as condicionantes abaixo:
a) os imóveis onde serão implantadas tais edificações deverão ser
lindeiros a vias arteriais;
b) deverá ser comprovada, através de relatório de sondagem
devidamente acompanhado da Anotação de Responsabilidade Técnica -
ART do profissional responsável, a impossibilidade de serem
implantadas garagens em subsolo;
c) o índice de permeabilidade mínimo será de 50% da área do lote;
d) as edificações não poderão ser enquadradas como "moradia
econômica", devendo, portanto, obedecer às áreas mínimas de
compartimentos previstas no Código de Obras do Município;
e) a quota de conforto mínima da unidade imobiliária deverá ser de 14
m²/hab (quatorze metros quadrados por habitante).
18
b) 29% da área do lote, para gabarito de 12 pavimentos;
c) 27% da área do lote, para gabarito de 13 pavimentos;
d) 25% da área do lote, para gabarito de 14 pavimentos;
e) 23% da área do lote, para gabarito de 15 pavimentos.
19
de Trânsito e Transportes - SMTT, com base na localização e no porte do
empreendimento.
2.2. ZONEAMENTO
O PDDM divide o município em diversas zonas, estabelecendo diretrizes
para o crescimento das mesmas, das quais serão especificadas abaixo.
2.2.1. ZPR
As Zonas Predominantemente Residenciais (ZPR) são áreas com
predominância de residências, porém com a possibilidade de implantação de
atividades de comércio e serviços, como Miragem, Vilas do Atlântico, Jardim
Aeroporto, Jardim Belo Horizonte, Morada do Sol, Praia de Ipitanga, Jardim
Ipanema, Bosque dos Quiosques, Portão do Sol, Rua Priscila Dutra e a
20
parcela do território municipal respectivos ao Zoneamento do antigo Jockey
Clube e Parque Jockey Clube. Suas diretrizes incluem:
a) controle do processo de transformação desordenada dos padrões
urbanos existentes evitando o adensamento;
b) conservação do atual padrão existente, através de estudos
urbanísticos específicos para definição de índices pactuados com
moradores locais;
c) implementação dos seguintes equipamentos:
1. Parque Municipal de Lazer de Ipitanga;
2. mobiliário urbano;
3. ciclovia;
4. terminal rodoviário em Vilas do Atlântico;
d) ordenamento do comércio informal e das barracas da orla;
2.2.2. ZRU
As Zonas De Requalificação Urbana (ZRU) são áreas densamente
ocupadas, que necessitam de um plano específico de requalificação, no intuito
de reordenar as ocupações e, no caso da Área Central, reordenar também o
sistema viário. Participam dessa divisão a Área Central, Jardim União, Pomar
do Rio, Portão e Caixa D`Água. Suas diretrizes incluem:
21
a) revitalização da área a partir de projetos urbanísticos específicos para
criar praças, avenidas, estacionamentos, e ações de controle e
ordenamento do espaço urbano;
b) implantação dos seguintes equipamentos:
1. concha acústica;
2. mobiliário urbano;
c) ordenamento do comércio ambulante e informal;
d) regulamentação da publicidade e propaganda;
2.2.3. ZEUS
As Zonas De Expansão Urbana Sustentável (ZEUS) são áreas pouco
adensadas, originalmente destinadas à implantação de chácaras e sítios, que
devem ser objeto de incentivo à expansão urbana de forma ordenada e
sustentável. Está inserido neste zoneamento Área do Caji-Picuaia (exceto
Jardim Castelhão) e Jardim Meu Ideal.
22
a) fiscalização no sentido de evitar a reprodução do processo de
ocupação espontânea, a partir da elaboração de um programa de
habitação popular sustentável, capaz de propiciar condições de moradia,
emprego e renda, para populações de menor poder aquisitivo;
b) elaboração do Plano de Habitação Popular sustentável, visando
definir um modelo de ocupação de boa qualidade, capaz de oferecer
oportunidades de emprego e renda para os seus moradores;
c) implantação de um programa de habitação popular;
d) execução do Projeto "Cozinha Experimental";
e) implantação de um Pólo de Empregos;
2.2.4. ZPT
As Zonas Predominantemente Turísticas (ZPT) são zonas ao longo da
orla atlântica e ao longo do Rio Joanes (Marisol, Praia de Ipitanga, Orla de
Vilas, Buraquinho, Marina Riverside), onde deverão ser estimulados
empreendimentos turísticos e hoteleiros, bem como a criação de parques,
23
sempre em consonância com os princípios de preservação ambiental. Suas
diretrizes abrangem:
24
l) elaboração de plano de desenvolvimento turístico especial para a
Zona;
m) elaboração de plano de desenvolvimento de esportes náuticos;
n) recuperação ambiental do manguezal do rio Joanes;
o) instalação de mobiliário urbano;
p) desenvolvimento de plano de desenvolvimento turístico, para atrair
empreendedores da área de turismo de negócios, hotelaria, restaurantes
e bares;
q) elaboração de plano de desenvolvimento turístico especial para a
Zona;
r) ordenamento do comércio e das barracas da orla;
s) implantação de mobiliário urbano;
t) revitalização da orla marítima;
2.2.5. ZEUTR
As Zona De Expansão Urbana Turística E Residencial (ZEUTR) são as
zonas situada entre o povoado de Jambeiro e o Rio Joanes a oeste do
25
Município. As recomendações para esta área apenas foram instituídas na lei de
2011.
2.2.6. ZEIS
As Zonas De Especial Interesse Social (ZEIS) são zonas densamente
povoadas, compostas por assentamentos precários, onde se deve promover a
26
regularização urbanística e fundiária, como é o caso de Itinga, Jardim,
Castelhão, Jardim Ipitanga, Vida Nova, Lagoa dos Patos, Vila Praiana e
Vilamar, Lagoa da Base, Chafariz, Caixa D`Auga, Capelão, Fonte das Pedras -
Portão, Caji - Picuaia - CAIC – Caji. Para este tópico, foi definido o art.22 com
suas recomendações. Os projetos para estas áreas deverão conter:
a) previsão e tratamento adequado de áreas verdes e espaços livres;
b) diretrizes para o saneamento básico, compreendendo os sistemas de
abastecimento de água, de esgotamento sanitário, de drenagem de
águas pluviais e a coleta regular de resíduos sólidos;
c) diretrizes para a iluminação pública;
d) adequação dos sistemas de circulação de veículos e pedestres;
e) eliminação de situações de risco, estabilização de taludes e de
margens de córregos;
f) instalação de equipamentos sociais e dos usos complementares ao
habitacional;
g) projeto de recuperação das edificações degradadas, bem como das
novas unidades criadas para transferir a população localizada em áreas
de risco ou excedente do processo de reurbanização;
27
2.2.7. ZOC
As Zonas De Ocupação Controlada (ZOC) são zonas compostas em sua
maioria por condomínios fechados, regidos por Termos de Acordo e
Compromisso, como o Trecho A do Recreio de Ipitanga, Santo Antonio,
Encontro das Águas, Village, Chácaras do Rio Joanes, Vilas do Bosque,
Pedras do Rio, Amsterdã, Reserva Ecovillas, Ecoville, Jardim dos Pássaros,
Villa Inglesa, Parque dos coqueiros. Suas diretrizes não foram estabelecidas.
2.2.8. ZIN
As Zonas Industriais (ZIN) são as áreas do Trecho B do Recreio
Ipitanga, Pólo Industrial Henrique Fabian, Pólos Industriais Midas, Pólo
Industrial Tarumã, Portal Norte, ZIN6 - corresponde ao vazio urbano na porção
noroeste da bacia do Caji, contida entre a Rua Djanira Maria Bastos e a Diretriz
de Desvio da Estrada do Coco. Suas diretrizes incluem:
a) implantação de Polo Tecnológico, com infraestrutura adequada à
atração de empresas de tecnologia;
28
b) desenvolvimento de modelo de polo tecnológico, detalhando projeto,
para a atração de indústrias de tecnologia para a zona;
c) implantação de infraestrutura de suporte a telemática (redes de fibra
ótica e de telecomunicação sem fio);
d) implantação dos seguintes negócios relacionados à tecnologia:
1. rede de fornecedores de serviços de tecnologia da informação
e comunicação;
2. Centro de Hospitalidade;
3. Centro Tecnológico Municipal;
4. Núcleo de Inclusão Digital;
5. núcleo de formação e qualificação de empresários, líderes
comunitários, gestores e cooperativas nas áreas de gestão e
projetos;
6. Centro de Qualificação Técnica e Profissional. implantação de
um Polo Tecnológico;
29
2.2.9. ZEIA
As Zona Especial De Interesse Ambiental (ZEIA) são as áreas
remanescentes do antigo Jockey. Recomenda-se para estas áreas:
30
2.2.10. ZPM
As Zona De Proteção De Mananciais (ZPM) correspondem à:
ZPM1 - Reserva Cachoeirinha: desenvolvimento de plano turístico,
de esportes náuticos e pesca esportiva na Represa da Cachoeirinha
e estímulo a criação do Parque Metropolitano da Cachoeirinha
objetivando estimular o desenvolvimento turístico desta Zona dada a
sua proximidade com a represa;
ZPM2 - correspondente a porção extrema do Município, pertencente
à bacia do Rio Cachoeirinha, cuja rede hídrica deságua na represa
da Cachoeirinha, integrante do sistema de abastecimento Joanes,
constituindo-se uma área de proteção de mananciais de
abastecimento;
Não há recomendações específicas para estas áreas nesta lei.
2.2.11. ZAE
As Zona Agro-Ecológica (ZAE) -são delimitações correspondente à área
da bacia do rio Cabuçu, com fragmentos florestais remanescentes e pequena
agricultura. Não há recomendações no PPDM.
31
2.2.12. CAD
Os Corredores De Atividades Diversificadas (CAD) são locais como a
Avenida Santos Dumont (Estrada do Coco), Avenida Beira Rio, Avenida Gerino
de Souza Filho (Estrada do Trabalhador), Avenida Luiz Tarquínio, Ruas A e B
do Varandas Tropicais, Avenida Praia de Itapuã, Rua Dejanira Bastos
(incluindo a ligação Vida Nova/Areia Branca), Avenida Brigadeiro Mário
Epinghaus, Avenida Amarílio Thiago dos Santos, Avenida Fortaleza, Rua São
Cristóvão. São recomendações para estes locais:
32
f) fomento à oferta de serviços a empresas - jurídicos, financeiros, de
consultoria, de engenharia, de logística, de segurança, de limpeza,
alimentação, manutenção e reparos;
g) implantação dos seguintes equipamentos:
1. mobiliário urbano;
2. ciclovia;
h) regulamentação da publicidade e propaganda;
i) instalação de empresas de serviços empresariais e de intermediação
comercial e financeira;
33
do Centro; implantação de sistema de biblioteca que atenda todo o
Município. recuperação da Lagoa do Jockey e implantação do Parque
Municipal no seu entorno.
● II - Itinga: implantação de um complexo cultural, esportivo e de lazer nas
áreas adjacentes à Escola Dois de Julho; instalação de nova escola de
nível médio; aumento do número de médicos e do fornecimento dos
medicamentos; ampliação de serviços urbanos (bancos, correios e
outros); aquecimento da economia; saneamento básico; requalificação
urbana; instalação de escola de nível média profissionalizante.
● III - Caji - Picuaia: estruturação da macrodrenagem da área conhecida
como Caji da EMBASA; estímulo da ocupação, porém de forma
preventiva do ponto de vista ambiental, voltada para o desenvolvimento
econômico local, devendo ser objeto de operações consorciadas;
melhorias no atendimento do Centro Nelson Barros; implantação de
container para armazenamento do lixo em Vila Nova e Jardim Castelão;
● IV - Portão: maior participação da comunitária nas decisões, através da
abertura para uso público do Centro Comunitário de Portão; fomento a
atividades econômicas, para possibilitar oferta de emprego; inclusão da
micareta de Portão no calendário festivo oficial do Município;
implantação de escolas técnicas e de ensino médio; implantação de
posto de saúde com especialidades médicas e odontólogo; construção
do ginásio de esportes; necessidade de retorno dos incentivos às
atividades esportivas; melhoria do saneamento básico efetivo; alocação
de praças equipadas e criação áreas públicas de lazer; melhoria da
oferta e distribuição dos transportes e fiscalização do trânsito; melhoria
da qualidade ambiental e remoção das construções em áreas de
preservação; melhoria da limpeza pública; urbanização, pavimentação e
saneamento para a rua do cemitério;
● V - Areia Branca/Quingoma: transporte escolar; escolas de 2º grau,
faculdades e escolas técnicas; unidades hospitalares que atendam a
todas as especialidades e medicamento nos postos de saúde.
● VI - em Areia Branca/Quingoma: unidade e assistência médica;
implantação de posto de saúde 24h e sistema de segurança pública;
ampliação do quadro de escolas de 1º e 2º graus; geração de emprego e
34
renda local frente à construção de pousadas e outros empreendimentos;
desativação do lixão e melhoria da coleta de lixo incluindo todas as ruas
e não somente as transversais e criação de cooperativas para a
reciclagem do lixo; construção de habitações de interesse social;
melhoria do atendimento de água, rede de esgoto e drenagem;
tratamento da poluição da rede hidráulica; segurança pública;
equipamentos básicos; criação do Parque Metropolitano de
Cachoeirinha.
● VII - em Vilas do Atlântico: respeito às áreas de ocupação consolidadas;
proteção das águas e mananciais, bem como da Mata Atlântica;
instalação de posto de saúde; estabelecimento de uma escola pública,
mediante convênio com as escolas particulares funcionamento noturno-
curso profissionalizante; segurança pública; sinalização; coleta seletiva;
identificação de áreas pública do Município em estado de ocupação
irregular ou não, definidas na aprovação do projeto originário do
loteamento.
● VIII - para a Orla de Buraquinho: urbanização, requalificação e
estruturação da orla de Buraquinho, para implantação de um Parque
Municipal de Lazer, com tratamento das barracas existentes;
estruturação do espaço para o desenvolvimento de atividades náuticas
na foz do Rio Joanes; pavimentação Miragem/Buraquinho; saneamento
básico; melhoria do transporte coletivo; segurança pública; fiscalização
em terrenos baldios;
● IX - para Ipitanga: tratamento para qualificação das barracas e áreas da
orla de Ipitanga; construção de casas populares; implantação de
equipamentos de lazer na área ocupada pelo Kartódromo; saneamento.
● X - para a região do Jockey Clube: requalificação urbanística e
ambiental; implantação de uma centralidade urbana, envolvendo a
implantação de universidade pública e um Centro de Engenharia
Ambiental.
35
Mapa 1 - Zoneamento de Lauro de Freitas
36
podendo ser aplicado em toda a área urbana, atendendo às seguintes
finalidades e condições:
I - Constituição de reserva fundiária para a execução de programas e
projetos habitacionais de interesse social;
II - Implantação de infraestrutura, sistema viário, equipamentos de
saúde, educação, promoção social e para implantação de projetos
estratégicos;
III - Constituição de reserva fundiária;
IV - Criação de espaços públicos e de lazer;
V - Recuperação ou proteção ambiental;
VI - Proteção de imóveis de interesse histórico-cultural.
3. APA
Citada no artigo 14, inciso I da lei do SNUC (Sistema Nacional de
Unidades de Conservação, Lei N.º 9.985 de 18/07/00), a APA (Área de
Proteção Ambiental) faz parte do grupo das unidades de conservação de uso
sustentável.
É uma área em geral extensa, com grau de ocupação humana, com
atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais, [...] e tem como objetivos
básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e
assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais (SNUC – Lei
9.985/2000).
A "APA” é uma das categorias de UC que pode ser constituída por terras
públicas e/ou privadas. E nela deve-se restringir o uso e ocupação do solo,
desde que observados os limites constitucionais e, nas áreas sob propriedade
particular, o proprietário é quem deve estabelecer as condições para visitação
e pesquisa de acordo com as exigências legais.
39
A unidade deve dispor de um Conselho Gestor presidido pelo órgão
responsável por sua administração -- o ICMBio, se for APA federal ou órgão
ambiental estadual, se for APA estadual ou municipal -- e constituído por
representantes dos órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e da
população residente, conforme se dispuser em seu regulamento.
(SNUC).
40
3.1. APA - PLATAFORMA CONTINENTAL DO LITORAL NORTE
41
IV – proteger a biodiversidade marinha;
V – promover o desenvolvimento de atividades;econômicas compatíveis com o
limite aceitável de câmbio do ecossistema (LAC);
VI – buscar uma melhoria constante da qualidade de vida das comunidades
que usufruem da área.
42
Fonte: SEMA, 2017.
● Pesca predatória
● Disposição inadequada de resíduos sólidos
● Exploração inadequada dos recifes de corais
● ·Colisão das baleias Jubarte com embarcações
43
3.2. APA - JOANES IPITANGA
44
Os manguezais, ricos em biodiversidade, são encontrados no estuário
do Rio Joanes.
Na APA são encontrados remanescentes de Mata Atlântica e avifauna
bastante representativa.
Locais como, Praias e lagoas de Busca Vida, Praia de Buraquinho, Praia
de Jauá, Dunas de Abrantes e Jauá, Represas de Joanes e Ipitanga e Recantos
Ecológicos, são seus aspectos relevantes.
45
3.2.1. ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO DA ÁREA DE
PROTEÇÃO AMBIENTAL – APA JOANES-IPITANGA
46
aprovado pelo Decreto Estadual No 7967/01, sendo esta integrante do parecer
técnico objeto do processo de licenciamento.
47
Art. 5o - Constitui Área de Preservação Permanente a área situada:
48
Disposto na Lei nº 1330, de 30 de dezembro de 2008. Que instituiu o
Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal de Lauro de Freitas,
O PDDM divide o município em diversas zonas, e suas diretrizes para
crescimento, das quais serão especificadas abaixo as Zonas Rurais dispostas
no artigo 10º da Seção II.
49
junho de 1999, na zona rural as disposições do respectivo Zoneamento
Ecológico-Econômico - ZEE.
Parágrafo Único - São diretrizes definidas para as Zonas Rurais de que trata
esta Lei:
50
máximo de 30 (trinta) dias, visando à compatibilização dos licenciamentos com
o plano de manejo da unidade de conservação.
4. INCENTIVOS FISCAIS
4.1. LEI Nº 1590
Segundo a lei nº 1590 de 17 de novembro de 2015, fica concedida a
isenção de imposto e das seguintes taxas às associações, fundações ou
instituições filantrópicas, sem fins lucrativos e oficialmente declaradas de
Utilidade Pública Municipal no Município de Lauro de Freitas – Bahia.
I - Taxa de Licença de Localização - TLL;
II - Taxa de Licença de Fiscalização do Funcionamento - TFF;
III - Taxa de Licença de Urbanização - TLU;
IV - Taxa de Licença para Exposição de Publicidade nas Vias e
Logradouros Públicos e em Locais Expostos ao Público - TLP;
V - Taxa de Licença Especial de Utilização Sonora - TLEUS;
VI - Taxa de Vigilância Sanitária - TVS;
VII - Taxa de Controle Ambiental - TCA;
VI - Taxa de Serviços Públicos – TSP;
IX - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana-IPTU.
51
III - cadastro imobiliário do imóvel onde a atividade se desenvolve.
IV - lei de utilidade pública municipal;
53
(quinze) anos, incidente sobre o imóvel locado a contar do exercício
posterior à data de locação.
IV - taxas pelo exercício do poder de polícia;
V - contribuição de melhoria.
5. CÓDIGO DE OBRAS
5.1. LEI MUNICIPAL Nº. 1.252 DE 06 DE JULHO DE 2007.
Art. 1º Fica instituído o Código de Obras do Município de Lauro de Freitas, que
estabelece as normas para elaboração e aprovação de obras, tendo como
objetivos gerais:
Capítulo I - 6 anexos
54
5.2. Capítulo IV - DAS LICENÇAS - SEÇÃO III - DA ANÁLISE DE
ORIENTAÇÃO PRÉVIA (AOP).
I - ao uso do solo,
II - à infra-estrutura;
III - às restrições ambientais e de tombamento de imóveis, quando for o caso, e
dos condicionamentos possíveis de serem indicados para minimizar impactos
ou potenciais impactos sobre a vizinhança, a paisagem e o meio ambiente,
inclusive os visuais;
IV - à abertura e ligação de novos logradouros ao sistema viário urbano;
V - ao número de unidades imobiliárias especificadas, por categoria de uso;
VI - à fração ideal do terreno por edificação, quando se tratar de
empreendimento em condomínio;
VII - exploração de atividade mineral.
6. CÓDIGO SANITÁRIO
6.1. LEI Nº 696/1991
I - de trabalho em geral;
IV - de prestação de serviços;
56
Além das especificações do presente Código compatíveis com os
regulamentos Federais e Estaduais de saúde, a legislação sanitária
compreende leis, Decretos e normas complementares, que disciplinam o
comportamento individual ou de empresa com relação aos interesses coletiva.
7. CÓDIGO DE POSTURA
7.1. LEI Nº 247/73
a) multa
b) embargo
c) interdição
57
e) demolição
58
8. CONCLUSÃO
59
9. REFERÊNCIAS
PDDM - https://leismunicipais.com.br/plano-diretor-lauro-de-freitas-ba
Verticalização - https://leismunicipais.com.br/a/ba/l/lauro-de-freitas/lei-
ordinaria/2008/133/1329/lei-ordinaria-n-1329-2008-estabelece-parametros-
para-construcoes-verticalizadas-no-municipio-de-lauro-de-freitas-na-forma-que-
indica-e-da-outras-providencias?q=verticaliza%E7%E3o
61