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I. PARTE
INTRODUÇÃO
I. INFÂNCIA INTELECTUAL.
II. ADOLESCÊNCIA INTELECTUAL.
III. MATURIDADE INTELECTUAL.
II. PARTE
1. LIVROS PUBLICADOS.
2. LIVROS A SEREM PUBLICADOS.
III. PARTE
Aos nove anos desnutrido e pobre, uma desidratação quase morri, uma
semana no hospital. Depois mudança para a cidade, escola primário, aos doze
anos e aos quatorzes anos mudança de Américo para Votuporanga, lá fiz o
colegial, cientifico, voltei para roça. Essas mudanças, tudo isto entre 1950, data
de meu nascimento a 1970 depois para São Paulo fazer Faculdade, Seminário,
Teologia e Filosofia.
Comecei a ler Hebraico, porque não acreditava nas traduções feitas, e depois
Gregas para ler a Biblia nos originais. O Antigo Testamento cheio de erros
propositais de tradução. A Biblia cheia de mitos, lendas, sagas, prosas e
poesias. Estava engatinhando nas letras e no pensar. Como entender certas
coisas como: Deus ditou, o homem escreveu? Como pessoas que eram
maravilhosas cometiam aberrações como Davi e Salomão: como Saulo de
perseguidor a perseguido, fundador da Igreja.
Enfiei a cara nos livros. De 0,25º a sete graus de óculos e hoje com 7,50º.
Passando a fase da teologia e da filosofia e de pastor passei a ver outra
realidade, a igreja de outra maneira. A politica é mais suja que a politica civil.
Não cabia mais na minha cabeça certos pieguismos e piedades de certas
pessoas. A realidade politica e eclesial se rompem. Preparei-me para outra
coisa, fui dar aulas. Grego, Hebraico, Teologia e Filosofia. Outra realidade,
para ser professor tem que estudar e saber e me preparar, eu tive bons
professores e bons enroladores. Fui fazer o mestrado. Logo cedo aprendi que
Revelação é um termo da Dogmática, não é bíblico. Na Biblia fala da
manifestação de Deus que é diferente.
Aquele texto de Genesis que Deus criou o homem a sua imagem e semelhança
virou a ser: o homem criou o seu deus a sua imagem e semelhança. Deus da
troca, do seu negocio, o deus do comercio, negociata, toma lá dá cá, a igreja
virou um supermercado, um comercio com prateleiras; os milagreiros vieram;
dizem e fazem milagres, mas as suas vidas estão cheias de podridão; pedofilia,
prostituição, riquezas, fazendas, bois, são os falsos profetas, falsos pastores e
enganadores do povo.
Li muito a Biblia de novo, agora com novos olhos, com a crítica literária,
histórica, com aparatos novos da exegese e da hermenêutica. A leitura mais
acurada, sem aquele fanatismo da infancia intelectual; esta leitura me fez ver
coisas que não tinha visto ainda. A comparação com os textos traduzidos para
os originais passou a ser mais necessários. Aprendi um ditado: tradutore
traitore, todo tradutor é um traidor. Aqui quem traduz faz conforme suas ideias
e doutrinas e convicções. O ato de traduzir os textos Hebraicos, o Aramaico e
Grego para o nosso vernáculo se torna cada vez mais complicado.
A tradução difere de edição e de como cada Igreja crê e edita sua Bíblia. Os
nomes passaram a ser identidades de pessoas que nunca existiram. Os
dogmas fizeram coisas horrorosas sobre certas personagens mitológicas;
pessoas, mitos, etiologias, locais, cidades inexistentes foram dogmatizadas
sem critérios nenhum.
Seu livro que tive acesso era: El precio de la gracia, obra fabulosa, fantástica,
o existencialismo me ajudou muito com uma marca indelével de Kierkegaard,
a vida do teólogo foi marcada porquê tentou derrubar Hitler do poder, foi
enforcado por isso. Escrevi uma biografia deste autor. Que coragem e loucura,
insensatez ou tentativa de mudar a historia. Que historia!.
Neste período de crise social, politica, amorosa a maturação veio com muito
sacrifício intelectual. Fui pai e mãe, mestrado e doutorado, separação. Saí de
São Paulo fui para o Rio de Janeiro e de lá para Goiânia, doutorado e pós-
doutorado, aposentadoria e quase 30 livros publicados. Doença a maturidade
intelectual. Mais leituras, mais escritos e mais perseguição.
III - MATURIDADE INTELECTUAL.
Em que creio? Por que creio? Tantas coisas boas e muitas más e a vida se faz
repensar a vida: repensar tudo. A fé, a razão, as relações, coisas simples
complicadas. Uma pergunta: será que creio? Em quem? No homem, jamais,
em mulher pior ainda. A não ser num ser superior. A certeza perdeu o lugar
para a incerteza e dúvida, a crise preencheu o lugar e todos os espaços da
vida.
Piedosos são as piores pessoas, que se escondem debaixo da piedade,
crentes traidores, fieis são infiéis. Os camaleões na frente é uma coisa e por
trás é outra. Muitos creem na sua capacidade de enganar os outros.
Verdadeiros camaleões, homens enganadores, invejosos e vingativos.
Aqui começa a mudar tudo. A maturidade intelectual começa um novo rumo.
Como acreditar nas pessoas. Ladrões de esperanças, o que pensava não
pensa mais, a filosofia de vida muda o norte; a teologia é mais racional, não
existe crença que é mitológica.
No período namorei o marxismo, mas vi que é tudo igual, existencialismo,
autodefesa, contra os invejosos, a crença em descrença. A hermenêutica e a
Fenomenologia, de Paul Ricoeur a Edmund Husserl, de Martin Heidegger a
teologia ou filosofia. Foi no existencialismo para a fenomenologia. Na Teologia
de Dietrich Bonhoeffer a Rudolf Bultmann, de John A T Robinson a Oscar
Cullmann, esta maturidade veio a partir de varias decepções intelectuais,
sociais e econômicas, politicas.
A descrença aqui significa não perder a fé, mas acreditar de outra forma, não
pensar como os outros, não crer como os outros.
Qual a influência intelectual dos filósofos em minha vida? Tudo faz parte desta
mudança intelectual. Tudo faz parte, o que foi determinante em vida? Não sei
se ainda vou medir as coisas. Entre filosofia e teologia? Decidir qual vou
seguir? Desconfiar de tudo e de todos. Música, solidão, amigos só os
cachorros, e a biblioteca, os livros. A crise existencial virou fenômeno
existencial.
O que me fez mais amadurecer foi às leituras, os escritos. Aprendi a ler e a
escrever, melhor companhia do que esta não existe. Aquela mente da roça não
saiu, sai da roça, mas a roça não saiu de mim. Pássaros, frutas, plantas,
lembranças que voam e pensamentos que são doces, sempre quis voar, mas o
medo de cair sempre me acompanhou. Medo das alturas, talvez esteja
preparado para voar para a eternidade.
A vida é cruel, não tem pena de ninguém, ou ninguém tem pena de ninguém.
Saudosa, pitoresca e engraçada é a vida. A vida traz percalços, traz alegrias e
tristeza. Que ninguém pode tirar.
Foi através de muito esforço que cheguei onde estou muitas noites sem dormir,
quebrando a cabeça, gastando muito. As leituras existenciais passaram a
serem fenômenos da vida, e da leitura. Ler livros em oito idiomas, traduzir,
somente com esforço e sofrimento. Isto cada vez mais me aproximou da
fenomenologia da vida, da religião, teologia e filosofia.
Fiquei muito tempo entre filosofia e teologia, depois somente na filosofia, tive
um tempo entre Bíblia e teologia, mas nunca abandonei nenhuma, passei por
novas compreensões e entendimentos. Depois de não dar mais aula de Bíblia,
teologia e filosofia, e por ultimo em Educação depois de dar aulas de Grego e
Hebraico. Na filosofia tive um tempo de filosofia alemão, judaica, jurídica e
ética, a antropologia, e por ultimo na sociologia. Isto me fez mais duro
intelectualmente. A leitura de Karl Marx, Max Weber, Emile Durkheim, Peter
Berger, Thomas Luckmann, antes por filósofos clássicos depois outros
desconhecidos como Emanuel Levinas e Martin Buber.
A maturidade surge com crise, crise vem do Grego Krinein – julgar; ver além
de outros problemas. Crise significa mudar a direção, crescimento, mudar as
ações e atitudes; a crise leva ao sofrimento, mas ao amadurecimento. Julgar é
bom e o que é ruim, a crise é do pensar é crise de raciocínio, crise emocional.
A emoção leva a situações agradáveis e desagradáveis. A crise religiosa,
econômica leva a um maior amadurecimento, amadurecer a ler e pensar
filosofia e teologia.
Comecei a ler obras e autores clássicos e não clássicos, da razão a duvida, do
racionalismo ao existencialismo, a fenomenologia. Tinha visto que a existência
passa a ser relação com o outro, e a fenomenologia consigo mesmo, ver o
outro, me fascinou Buber e Levinas, judeus de origens pensam sobre o rosto, o
tu e o eu, Deus e o homem, a relação com o ser. Vi nestes autores a existência
e o fenômeno, as relações humanas. Muitas vezes nem sabia o porquê desta
aproximação. Isto na filosofia.
Na teologia tive profunda admiração em Bonhoeffer e a teologia alemã. A
leitura de Bultmann, Cullmann, Barth levou-me a apensar toda a forma de
teologia, de Igreja, pregação, nunca fui digno de um sistema e dogma, não era
a minha área, sempre foi a teologia bíblica. Na minha dissertação de mestrado
sob orientação de Milton Schwantes foi Claus Westermann, depois Walter
Zimmerli, e Gerhard von Rad. a primeira leitura era do Antigo Testamento, os
profetas, os poetas, os livros historico, fascinantes, acusadores da vida social,
da corrupção dos reis e do povo, a denuncia sobre os falsos profetas, falsos
reis e reis opressores. Comecei ver nas leis e na Torah o fascínio. Pesquisei
sobre as lendas, mitos, narrativas, poesias e a sabedoria.
No período da teologia veio a teologia da Libertação, Rubem Alves, monografia
de Bacharel no Seminário foi sobre T. d. L em Alves, Boff, Gutierrez, sobre a
Cristologia em Jon Sobrino. Período fértil e de muita acusação nas igrejas por
onde passei. Eu era marxista e anti-imperialista. Este marca meu primeiro
escrito depois vem um ensaio sobre a opressão em Amós, o profeta, mas o
primeiro livro publicado foi sobre Arqueologia Bíblica. Descobri que nem tudo
que se fala na teologia e na igreja é comprovado arqueologicamente, as
descobertas arqueologia mostram que muitas coisas nem aconteceram.
Quanto mais leio mais me aproximo da fenomenologia, do outro, do si mesmo
como o outro. Aprendi mesmo que quem faz aqui, aqui se paga, o que planta
se colhe.
A Biblia e os livros, a filosofia e a teologia me ensinaram coisas boas, a vida é
um caminho de duas pistas: ida e volta. Não dá para ir à contra mão; podemos
chocar; a pista dupla nem sempre dá para ultrapassar. Sempre tem alguém
procurando derrubar e enganar os outros; a pista é escorregadia.
Depois da filosofia e Teologia fui para a História e educação. Por décadas
ensinando Historia de Israel, antiga, resolvi escrever sobre o assunto. Cinco
volumes sobre tal história. Um sobre as origens de Israel, ele surgiu onde:
Abração, Egito, no deserto, tribos, confederação, Amfictionia, revolução ou
guerra?
Como os reis se originaram, foi ordem do povo e seus pedidos ou de Deus? Foi
carisma passagem de juízes a reis, de líder da guerra. O volume três sobre os
reis, a luta e briga pelo poder, mortes assassinatos, intrigas, mulheres, trono,
filhos se matando, muita mitologia. O quarto sobre o pecado, exilio na
Babilônia, desterro, fim do reinado, a historiografia em seu começo, o quinto
sobre o retorno e a construção do trono e do Templo e de Jerusalem. A
influência persa sobre Israel, reescrever a historia, a primeira canonização dos
escritos do Antigo Testamento. Mudaram histórias, reescrevem duas ou três
vezes, canonizaram a Torah. O sexto livro fala dos Gregos e Romanos, a
história de Israel estava completa.
Tive um período de grande decepção com igreja e teologia, me voltei para a
Educação e filosofia. Antes escrevi sobre Exodo no livro do profeta Amós.
Literatura extra-canônica, entre o Anto e o Novo Testamento. Escrevei sobre a
Torah e o deuteronomista. Enveredei-me sobre a questão da teodiceia e a
questão do mal, escrevi sobre os nomes de Deus, escrevi sobre magia e
adivinhações, sobre a apocalíptica, escreveram sobre logica. Escrevi sobre
mitos e sagas na Biblia, falei sobre teologia, escrevi numa época sobre ética e
justiça, falei sobre os dez mandamentos, sobre fenomenologia na educação e a
educação na Bíblia.
Andei traduzindo livros de Paul Tillich, seus sermões e teologia. Traduzi Barth e
Cullmann, sobre teologia do Antigo testamento, sobre os Evangelhos Sinóticos.
A bíblia, a teologia e a filosofia me ajudaram a consolar e pensar direito. A vida
vivida em razão dos problemas sociais e econômicos. A vida vivida em razão
da politica. Pensar direito foi um consolo paras as decepções. Viver só é
melhor do que mal acompanhado. A vida é a existência bem vivida. A
experiência me ajudou a controlar todas as coisas. Ler, traduzir, pensar é viver
bem.
II. PARTE.
1. ESCRITOS PUBLICADOS.
Comecei escrever pelos idos de 1976. Aqui fiz a primeira tentativa. Escrevi o
TCC sobre a Teologia da Libertação. Era o período na época da T. d. L. Depois
escrevi sobre o TCC de Filosofia: sobre Ernest Bloch. Mas o primeiro escrito
publicado data somente de 1984, tinha feito um mestrado em teologia bíblica.
Escrevi sobre a Arqueologia Bíblica, este foi o primeiro livro a ser publicada
na década de 80, esta obra já esta na quinta edição e na segunda editora. Este
livrinho foi adotado em varias universidades, tratava de uma introdução aos
conceitos e as técnicas arqueológicas. Dividido em duas partes, na primeira
tratava sobre o uso e o abuso da arqueologia na teologia, na igreja, as
escavações e técnicas, sistemas de memorias, comprovação ou não e as
interpretações das descobertas. A segunda parte fala sobre as cidades
descobertas: Ebla, Jerusalem, Cafarnaum, Nabratein e a arca. A primeira é
uma critica dos que querem provar tudo pela arqueologia e fazem uma
forçação de barra das descobertas, tudo passa pela Biblia e pela arqueologia,
uma explica a outra, nem sempre é assim.
Às vezes uma nega a outra, as provas nem sempre são satisfatórias, nem
sempre revelam o passado, nas escavações o trabalho de campo e os
métodos e as provas são negadas. Os campos, fotografias, as escavações, as
cerâmicas, as moedas, as controvérsias, o local, a existência e não existências
de tudo isto. Como o relato de Josué e a queda do muro de Jericó que caiu ao
toque das trombetas, ficou comprovado que Jerico foi queimado muitos séculos
antes de Josué e a chegada dos Israelitas.
O terceiro livro tem tema A maior justiça é de Deus em segunda edição, tem
o titulo reformulado e o livro também como Ética e Justiça. Trata da ética no
evangelho de Mateus: as pesquisas modernas e a autoria de Mateus, as ideias
centrais do evangelho; as tradições e fontes, o lugar e o tempo de composição,
outras autorias, quem é Mateus, esboços, estruturas e a forma do evangelho.
O capítulo dois trata da ética: a ética em Mateus conforme alguns autores,
conforme: Jack T Sanders, Willi Marxsen, e outros; o autor e redator de Mateus
e a exegese, a imagem de Mateus sobre Jesus, o Mestre da Justiça, o sermão
do monte e a exegese do livro. O terceiro capítulo fala sobre a maior justiça é
de deus: o reino dos céus como tema da ética; a grande justiça no sermão do
Monte; Jesus e os religiosos de sua época; juízo e retribuição em Mateus; ética
humana e a salvação de Deus em Mateus; a moral de Jesus em Mateus. A
conclusão e as referencias especializadas; este livro tem uma mensagem
especial que a justiça humana é falha e a de Deus não.
O quinto livro tem uma história de duas décadas e meia. O livro começou com
a sala de aula e aulas de filosofia em vários cursos como: direito, pedagogia,
economia, enfermagem, filosofia e teologia. Resolvi escolher alguns filósofos
importantes como: Sócrates, Platão, Aristóteles, Descartes, Kant, Hegel,
Heidegger e por fim, acrescentei depois da quinta edição a fenomenologia. O
titulo do livro é Um Guia Introdutório de filosofia e seus interpretes. A cada
autor tem uma pequena biografia, obras, e filosofia. Passou a ser um manual
usado em vários cursos. Apenas é uma explicação simplista destes filósofos
que não viram e não entendem filosofia.
O sétimo livro foi sobre as Origens da Monarquia e dos Reis de Israel, fala
como foi inventado a monarquia e a história dos primeiros reis: as duas
histórias sobre a escolha por Deus de forma carismática, e a segunda sobre a
necessidade de ter um rei como os outros povos. Ainda narra a historia da
divisão do reino; Saul, Davi, Salomão e a separação. As historias da sucessão,
das brigas e mortes para a sucessão enegrece o reino e o trono, esta origem
da monarquia é muito interessante desde o mito e a saga do trono. Como Davi
sucede após a morte e a trama da morte de Saul, depois Salomão como faz
para subir ao trono de Davi, matando todo mundo e os herdeiros superiores a
ele. A sucessão era na maioria das vezes herança, primogênito, mas Salomão
é o ultimo de uma mulher espúria, briga, luta, mata e sucede. Nestas historias
vemos também a sucessão de Salomão que segue estes parâmetros, mas a
divisão, brigas, lutas mortes e a divisão do Norte e do Sul. O norte tem como
capital Samaria e o sul Jerusalem. Esta divisão provoca ainda a luta entre
Judaítas e samaritanos que ainda tem resquícios na época de Jesus. Na
realidade há uma ideologia entre norte e Sul, a comunidade de Jerusalem, a
centralização do culto, a monarquia unida, a fé profanada, a fé da liberdade e a
comunidade livre e o começo do fim da sucessão.
Neste intermezzo escrevi um livro que era manual de muitas décadas e que
agora foi publicado sobre Lógica para iniciantes. Já esta na terceira edição e
esgotado. É o decimo livro e é composta de cinco capítulos, a palavra logica, o
grego logos, definições, a dedução, a verdade, as regras de dedução, a logica
formal e dialética. O objeto da logica, a evolução da logica, como se dá a
logica no raciocínio; o pensamento, a linguagem e a pergunta; os tipos de
logica; a antiga logica; a medieval, e a logica matemática; a arte de convencer,
a petição de principio; o circulo vicioso; a falsa causa; a causa comum; e a
dialética. A filosofia e a história, as religiões; o estruturalismo; Hegel, Marx;
Gramsci; Lukacs. A palavra logica vem do grego, criada por Aristóteles; os pré-
socráticos, os materialistas criaram a logica.
O decimo primeiro livro foi escrito e somente agora publicado com o titulo:
YHWH, seus escolhidos e seus lugares. Trata de um texto de doutorado em
Bíblia. O original era: os lideres, as leis, e os lugares que YHWH escolheu. É
uma analise de Dt 16-18, analise de vários autores, o TH, TM, exegese do
texto. Trata dos lideres, das leis e do culto em Israel; os juízes, os escribas, os
sacerdotes e o profeta. A comparação de Dt com Ex, Ii Cron, Prov 17, os juízes
levitas e os oficiais da lei; a corte, as leis sobre os lideres, a revisão do Dtr; a
reelaboração dos Códigos de Leis, o direito e a consulta ao Direito, casuístico e
apodítico; a função judicial dos reis; o tribunal no templo e na porta da cidade.
O decimo segundo livro é a tese de Doutorado em Ciências da Religião: A
Torah e o Deuteronomista. Trata das revisões literárias e sociais sobre a
influencia dos persas, fala do contexto historico e crítico, as fontes literárias
documentais para a reconstrução da Torah; a politica de tolerância persa para
com os conquistados, os funcionários persas e Judaítas, o caos social em
Israel. As revisões literárias obrigadas pelos persas; o escrito P as revisões Dtr
e da Torah; a redação final e a canonização da Torah; nos séculos V e IV a. C.
trata da Obra Historiográfica Dtr, que vai de Dt a 1 e 2 Rs.
O 13º livro foi sobre os Imaginários do Mal, escrito como pesquisa dentro de
Ciências da Religião: fala sobre o mal na Biblia, na Teologia, e na filosofia. Fala
sobre o mal em Ricoeur e Espinoza, o homem falível; os símbolos e a culpa; o
mal e o mal radical; a salvação do mal, a ética e a justiça; o conceito de justo; o
mal radical a religião no mal; os carismáticos, pentecostais, a igrejas
tradicionais, o anticristo; Michel Foucault e o mal; Rene Girard e o bode
expiatório.
15º livro publicado foi sobre a lei e os Dez Mandamentos. Começo a explicar
os mandamentos do Pentateuco, os nomes, os livros, limites dos livros, o
conteúdo do Pentateuco, as repetições inclusive dos Dez mandamentos que
vira Doze, as contradições, os documentos, resquícios das leis em Genesis,
Exodo, Números, e em Deuteronomio. Um comentário sobre os Dez
mandamentos, em Hebraico, a chave de leitura do Decálogo e o Dodecalogo, a
tradução dos mesmos. Os mandamentos são palavras declaradas como leis
apodíticas. Estas leis são universais em todo mundo sabem o que é não matar,
não roubar, e assim por diante.
Um texto que demorou a ser publicado foi sobre A Literatura entre o Antigo e
o Novo Testamento, foi escrito para explicar o período existente entre os dois
testamentos e é o 16º livro. Foram escritos no período de Daniel canônico,
Henoc, Jubileus, os Salmos de Salomão, a obra Zadoquita, o apocalipse de
Sofonias. São escritos do período do I século a. C. e do 1 século d. C: são
assunção de Moisés, o livro eslavo de Henoc, a vida de Adão e Eva, 4º Esdras,
apocalipse de Baruc, Ascenção de Isaias, apocalipse de Abraão, o testamento
de Abraão. O período foi fértil nas escrituras, mas nenhum foi parar no Canon
Bíblico e tem as ideias encontradas no Novo Testamento como: fim dos
tempos, a nova era, o destino dos bons e maus, a ressurreição, o dualismo
persa, as ideias pagãs Cananeias de recompensa, a ideia de inferno, vida
intermediaria, e vida eterna.
Nesta obra retorno à teologia, escrevo sobre Dietrich Bonhoeffer, este livro
estava esboçado a dezenas de anos, é o 21º livro, Dietrich Bonhoeffer,
traduzi muitas obras deste autor, faço uma cronologia de sua vida e obra, ele
tentou derrubar Hitler do poder e foi enforcado, ele é um homem comprometido
com a teologia e a Igreja, conspirador pacifista, teólogo e pastor, não como
muitos ligados por aí ao dinheiro e ao poder.
O 28º livro trata História da Igreja Antiga. Para uso das origens no século de
criação da Igreja ao I século d. C. para a dispersão de Atos dos Apóstolos, as
regiões eclesiásticas, a expansão do cristianismo, o Cristianismo de Paulo, a
saída de Jerusalem e Antioquia, Grécia, Chipre, e Roma.
O 34º livro fala sobre a Filosofia, Direito e a Justiça, auxilia nas aulas de
filosofia do direito, a conexão, o direito e o trabalho, as revoluções francesa e
inglesa, industrial, as horas de trabalho, ética, retorica, logica.
O 39º livro é sobre Gramatica de Grego I e II é uma obra que nunca foi
publicada. O texto é dividido em duas partes constituídas de Gramatica e outra
de Exercícios, alfabeto Maiúsculo e o minúsculo, substantivos, artigos,
declinações de 1ª e 2ª e 3ª declinações. Em Grego tudo é declinado, as
conjugações dos verbos em seus tempos, os exercícios, escrever em Grego
clássico é uma coisa, mas o grego Koinê é outra. Este é o idioma do Novo
testamento, dos evangelhos, das epistolas, das cartas e do apocalipse. Cada
escrito tem uma característica, Paulo tem uma forma e seus amanuenses
outras ditadas por Paulo, Lucas o médico escreve melhor e o Grego pior é o de
Pedro.
O 40º livro é de Hebraico Bíblico, outro manual, para sala de aula, duas
partes, gramatica e exercícios. O alfabeto é consonantal, escrito ao contraria
da direita para a esquerda, os tempos verbais, os prefixos e sufixos
determinam os tempos verbais e os pronomes, os adjetivos, o masculino e o
feminino. As vogais foram inventadas pelos Massoretas, são 10 ao total, breves
e longas, as declinações, verbos, perfeitos e imperfeitos, os numerais são só
alfabeto, o Hebraico aqui é o bíblico e quadrático e não o moderno e cursivo,
falado hoje em Israel.
O 44º livro é sobre Teologia do Antigo Testamento. Mostro que não há uma,
mas varias teologias, não no esquema sistemático, nem temático, a mudança
de escrever uma nova Teologia foi de Gerhard von Rad, onde ele mostra que
esta teologia é feita a partir das tradições históricas de Israel; do pentateuco,
dos livros históricos, e dos profetas, dos livros sapienciais, conforme
Gerstenberger existem varias teologias, para Milton a teologia é um
caleidoscópio de uma variedade de pensamentos. Escrever uma teologia a
partir dos pobres e oprimidos, a aplicação das ciências bíblicas, e as auxiliares:
historia, antropologia, a demolição do Pentateuco, o Deus dos Patriarcas, o
redator final, a aliança, o exílio, o Exodo, o Dtr e o Cronista, a teofania, o
retorno a queda e o fim de Israel, do culto e de Jerusalem.
O 45º livro trata Violência na Biblia, no mundo e no Cotidiano. Este livro traça
o pretexto de anuncia as evidencias dos níveis da vida pessoal. A violência não
é somente física, psicológica, mas mental. O desemprego, a inveja, a
perseguição politica, o trabalho, ser comandado por inferiores, o medo de
perder o cargo, a sustentação no poder, a teoria mimética, o bode expiatório, o
poder obcecado pelo poder, a incapacidade e a incompetência geram a
violência.
III. PARTE.
Na Biblia: Claus Westermann, Zimmerli, Von Rad, Hans Walter Wolff, fizeram
companhia na minha trajetória. E mais autores modernos eu procurei ler
sofregamente, Bultmann, Cullmann, Karl Barth, Paul Tillich. E muitos outros
teólogos como Bonhoeffer. Não queria o: Credo quia absurdum est, nem:
fides quaerens intellectum, mas a razão falou mais alto. Heidegger, Ricoeur,
Levinas, Husserl, e muitos outros.
Não se pode estudar teologia e Biblia sem filosofia, não há uma equação,
concordo com Kierkegaard a fé é um salto no escuro. E acreditar não é mais
possível quando se lê e estuda, e pesquisa.