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Higiene do trabalho

A higiene do trabalho, por lei, envolve também os acidentes de trajecto, ou seja, aqueles que
ocorrem no trajecto. Do ponto de vista da GRH, a saúde e seguranças das pessoas constituem
uma das principais bases para preservação da força de trabalho adequada. De modo genérico,
Higiene e Segurança no trabalho constituem duas actividades intimamente relacionadas no
sentido de garantir condições pessoais e materiais de trabalho capazes de manter certo nível
de saúde dos empregados.

Segundo o conceito emitido pela Organização Mundial de Saúde, a saúde é um estado


completo de bem-estar físico, mental e social e que não consiste somente na ausência de
doença ou de enfermidade.

Do ponto de vista da área de Relações humanas, a saúde e segurança das pessoas constituem
uma das principais bases para a preservação da forca de trabalho adequada. Segundo o
conceito emitido pela organização nacional de saúde, a saúde é um estado completo de bem-
estar físico, mental e social e que não consiste somente na ausência de doença ou
enfermidade.

Um plano de higiene de trabalho geralmente envolve o seguinte conteúdo:

1- Um plano de organização: envolve a prestação não apenas de serviços de médicos,


como também de enfermeiros e auxiliares, em tempo integral ou parcial, dependendo
do tamanho da empresa.

2- Serviços médicos adequados: envolve dispensário de emergência e primeiros


socorros, se for o caso. Essas falsidades devem incluir:
a) Exames médicos.
b) Cuidados quando há injúrias pessoais, provocadas por moléstias profissionais.
c) Primeiros socorros.
d) Eliminação e controle de áreas insalubres.
e) Registro médicos adequado.
f) Supervisão quanto a higiene e saúde.
g) Relações éticas e cooperação com as famílias dos empregados doentes
h) Utilização de hospitais de boa categoria
i) Exames médicos periódicos de revisão e Check-up

3- Prevenção de Risco de saúde a saber


a) Riscos químicos (como intoxicações, dermatoses industriais, etc)
b) Riscos Físicos (como ruídos, temperatura extrema, radiações, ionizante e não
ionizante, etc)
c) Riscos biológicos (como agentes biológicos, microorganismos, patogénicos, etc.
4- Serviços adicionais: como parte de investimento empresarial sobre a saúde de
empregado e da continuidade, incluindo:
a) Programa informativo para melhorar os hábitos de vida e esclarecer sobre assuntos de
higiene e de saúde. Supervisores médicos de empresa, enfermeiros e especialistas
proporcionam informação no decorrer de seu trabalho regular.
b) Programa formal de convénios ou colaboração com entidades locais, para prestação
de serviços de radiografia, recreativos, de ofertas de leituras, filmes, etc.
c) Verificação interdepartamentais- entre supervisores, médicos e executivos- sobre
sinais de desajustamento, que implicam mudanças de tipo de trabalho, de
departamento ou de horário.

d) Previsões de cobertura financeira casos esporádicos do prolongado afastamento de


trabalho por doença ou acidente, por meio de plano de seguro de vida em grupo, ou
planos de seguro médicos em grupo. Dessa maneira, mesmo afastado de serviço, o
empregado recebe o seu salário normal, que é completado por este plano.

e) Extensão de benefícios médicos a empregados aposentados incluindo planos de


pensão ou de aposentadoria.

Objectivos da higiene de trabalho

A higiene de trabalho ou higiene industrial tem carácter eminentemente preventivo, pois


objectiva a saúde e o conforto do trabalhador, evitando que adoente e se ausente provisória ou
definitivamente do trabalho. Entre os objectivos principais da higiene do trabalho estão:

 Eliminação das causas das doenças profissionais.


 Redução dos efeitos prejudiciais provocados pelo trabalho em pessoas doentes ou
portadores de defeitos físicos.
 Prevenção de agravamento de doenças de lesões.
 Manutenção da saúde dos trabalhadores e aumento da produtividade por meio de
controlo do ambiente de trabalho.

A higiene do trabalho envolve o estudo do controle das condições de trabalho, que são as
variáveis da situação que influenciam o comportamento humano.

Condições ambientais do trabalho

O trabalho das pessoas e profundamente influenciado por três grupos de condições:

1- Condições ambientais do trabalho: como iluminação, ruído, etc.


2- Condições de tempo: como duração da jornada de trabalho, horas extras, períodos de
descanso, etc.
3- Condições sócias: como organização informal, relacionamentos, status, etc.
A higiene do trabalho se ocupa do primeiro grupo: as condições ambientais de trabalho,
embora não se descuide totalmente dos outros dois grupos. Por condições ambientais de
trabalho querem referi-nos as circunstâncias físicas que envolvem o empregado enquanto
ocupante de um cargo, na organização. E o ambiente físico que envolve o empregado,
enquanto ele desempenham um cargo.

Os três itens mais importantes das condições ambientais de trabalho são: iluminação, ruído e
condições atmosféricas

Iluminação

A iluminação refere-se a quantidade de luminosidade de que incide no local de trabalho do


empregado. Não se trata da iluminação em geral, mas a quantidade de luz no ponto focal do
trabalho. Assim, os padrões de iluminação são estabelecidos de acordo com o tipo de tarefa
visual que o empregado deve executar: quanto maior a concentração visual que o empregado
em detalhes e minúcias, tanto mais necessária a luminosidade no ponto focal de trabalho.

A má iluminação causa fadiga a vista, prejudica o sistema nervoso, concorre para a ma


qualidade do trabalho e é responsável por razoável parcela dos acidentes. Um sistema de
iluminação deve possuir os seguintes requisitos:

1.Ser suficiente: de modo que cada foco luminoso se forneça toda quantidade de luz
necessária a cada tipo de trabalho.

2.Ser constante e uniformemente distribuída: de modo a evitar a fadiga dos olhos, decorrente
das sucessivas acomodações em virtude das variações da intensidade da luz. Deve-se evitar
contrastes violentos de luz e sombra e as oposições de claro e escuro.

Níveis mínimos de iluminação para tarefas visuais

Classes Luxes

1.tarefas visuais variáveis e simples 250 A 500

2.Observacao contínua de detalhes 500 a 1000

3.Tarefas visuais continuas e de precisão 1000 a 2000

4.Trabalhos muito delicados e de detalhes + de 2000


A distribuição da luz pode ser:

1.Iluminaҫao directa: faz a luz incidir directamente sobre a superfície iluminada. E a mais
económica e a mais utilizada para grandes espaços.

2.Iluminaҫão indirecta: faz a luz incidir sobre a superfície a ser iluminada por meio da
reflexão sobre paredes e tetos. E a mais dispendiosa. A luz fica oculta da vista por alguns
dispositivos ou anteparos opacos.

3.Iluminacao semi-indirecta: combina os dois tipos anteriores, pelo uso de globos


translúcidos para reflectir a luz no teto e nas partes superiores das paredes, que a transmitem
para a superfície a ser iluminada (iluminação indirecta).A luz e difundida directamente pelo
globo (iluminação directa), havendo, portanto ,dois efeitos luminosos.

4.Iluminacao semidirecta: e aquela em que a maior parte da luz e dirigida directamente a


superfície a ser iluminada (iluminação directa), havendo, todavia, alguma luz que e reflectida
põe intermédio das paredes e do teto.

Ruído

O ruído é considerado um som ou barulho indesejável. O som tem duas características


principais: a frequência e a intensidade. A frequência do som é o número de vibrações por
segundo, emitidas pela fonte do ruído, e é medida em ciclos por segundo (cps).A intensidade
do som e medida por decibéis (db). A evidência e as pesquisas feitas mostram que o ruído
não provoca diminuição no desempenho do trabalho. Todavia, a influencia do ruído sobre a
saúde do empregado e, principalmente , sobre sua audição é poderosa. A exposição
prolongada a níveis elevados de ruído produz, de certa forma, perda de audição, proporcional
ao tempo de exposição. Quanto maior o tempo de exposição ao ruído, maior o grau de perda
da audição.

O efeito desagradável dos ruídos depende da:

1.Intensidade do som;

2.Variacao dos ritmos ou irregularidades;

3.Frequência ou tom dos ruídos.

O controlo de ruídos visa a eliminação, ou pelo menos a redução dos sons indesejáveis.
Genericamente, os ruídos industriais podem ser:

1.Continuos:como maquinas, motores, ventiladores ou pressurizadores.

2.Intermitentes:como prensas, ferramentas pneumáticas, forjas.


3.Variaveis:como pessoas que falam, manejo de ferramentas ou materiais.

Os métodos usados para o controle dos ruídos na indústria podem ser incluídos em uma
destas cinco classificações:

1.Eliminacao do ruído: no elemento que o produz, mediante reparação ou novo desempenho


da maquina, engrenagens, polias, correias etc.

2.Separacao da fonte do ruído: mediante anteparos ou montagem das maquinas e demais


equipamentos sobre molas, feltros ou amortecedores de ruído.

3.Encerramento da fonte de ruído: dentro de paredes a prova de ruídos.

4.Tratamento dos tetos, paredes e solo: em forma acústica para a absorção de ruídos.

5.Equipamento de protecção individual (EPI): como o protector auricular, óculos de


segurança, luvas capacetes etc.

Temperatura

Uma das condições ambientais relevantes e a temperatura. Existem cargos cujo local de
trabalho se caracteriza por elevadas temperaturas, como é o caso da proximidade de fornos de
siderurgia e de cerâmica, de forjaria etc., nos quais o ocupante precisa vestir roupas
adequadas para proteger sua saúde. Em outro extremo, existem cargos cujo local de trabalho
impõe temperaturas baixíssimas, como em frigoríficos, que exigem roupas adequadas para
protecção. Nesses casos extremos, a insalubridade constitui a característica principal desses
ambientes de trabalho.

Humidade

A humidade é consequência do alto grau de teor higrométrico do ar. Existem condições


ambientais de elevada humidade do local de trabalho, como e o caso da maioria das
tecelagens que exigem alta gradação higrométrica para tratamento dos fios. porem existem
condições ambientais de pouca ou nenhuma presença de humidade, como e o caso das
industrias cerâmicas onde o ar e chamado de seco. Nesses dois casos extremos, a
insalubridade constitui a característica principal.

Segurança do trabalho

Segurança e higiene do trabalho são actividades interligadas que repercutem directamente


sobre a continuidade da produção e sobre o moral dos empregados.

Segurança do trabalho e o conjunto de medidas técnicas, educacionais, medicas e


psicológicas utilizadas para prevenir acidentes, seja eliminando condições inseguras do
ambiente, seja instruindo ou convencendo as pessoas da utilização de praticas preventivas.
Ela e indispensável ao desempenho satisfatório do trabalho. E é cada vez maior o numero de
organizações que criam seus próprios serviços de segurança.

Dependendo do esquema de organização da empresa , os serviços de segurança tem a


finalidade de estabelecer normas e procedimentos, pondo em pratica os recursos possíveis
para a prevenção de acidentes e controlando os resultados obtidos. Muitos serviços de
segurança não obtêm resultados , e ate mesmo fracassam porque não estão apoiados em
directrizes básicas delineadas e compreendidas pela direcção da empresa ou porque não
foram devidamente desenvolvidos em seus vários aspectos. O programa de segurança deve
ser estabelecido partindo-se do principio de que a prevenção de acidentes e alcançada pela
aplicação de medidas de segurança adequadas e que só podem ser bem aplicadas por meio de
um trabalho de equipe. A rigor, a segurança e uma responsabilidade de linha e uma função de
staff. Em outros termos, cada chefe e responsável pelos assuntos de segurança de sua área,
embora exista na organização um órgão de segurança para assessorar as chefias em relação a
este assunto.

Um plano de segurança envolve os seguintes requisitos:

1.A segurança em si e uma responsabilidade da linha e uma função de staff em face da sua
especialização. No fundo, a segurança e um dever de todos.

2.As condições de trabalho, o ramo de actividade, o tamanho, a localização da empresa etc.


determinam os meios materiais preventivos.

3.A segurança não deve ficar restrita somente a área de produção. Os escritórios, depósitos
etc. também oferecem riscos cujas implicações afectam a empresa toda.

4.O plano de segurança envolve necessariamente a adaptação da pessoa ao trabalho (selecção


de pessoal), adaptação do trabalho a pessoa (racionalização do trabalho), além dos factores
sociopsicológicos , razão pela qual muitas organizações vinculam a segurança ao órgão de
Relações Humanas .

5.A segurança do trabalho mobiliza todos os elementos para o treinamento e doutrinação de


técnicos e operatórios, controle de cumprimento de normas de segurança, simulação de
acidentes, inspecção periódica dos equipamentos de combate a incêndios, primeiros socorros;
e a escolha, aquisição e distribuição de uma serie de pecas de roupagem do pessoal (óculos de
segurança, luvas, macacões, botas etc.) em certas áreas da organização.

É importante a aplicação dos seguintes princípios:

1.Apoio activo da administração: compreendendo a manutenção de um programa de


segurança completo e intensivo; discussão com a supervisão, em reuniões periódicas dos
resultados alcançados pelos supervisores e medidas para melhorar as condições de trabalho.
Baseados nesse apoio, os supervisores devem agir para que os subordinados trabalhem com
segurança e produzam sem acidentes.
2. Manutenção de pessoal dedicado exclusivamente a segurança: seja para assistência,
normalização, controles, diagnósticos e relatórios de ocorrências.

3.Instrucoes de segurança para cada actividade.

As. Instruções de segurança a funcionários novatos: as instruções devem ser dadas pelos
supervisores, que podem faze-lo com perfeito conhecimento da causa e no local de trabalho.
As instruções gerais são normalizadas pelo órgão de segurança.

b. Execução do programa de segurança por intermédio da supervisão: todos têm


responsabilidades definidas no programa. Porem, os supervisores assume a responsabilidade
de linha. São as pessoas –chave na prevenção de acidentes.

c. Integração de todos os funcionários no espírito de segurança: a prevenção de acidentes e


trabalho de equipe, principalmente no que tange a disseminação do espírito prevencionista.
Todos os meios de divulgação devem ser usados para a assimilação pelos empregados.

d. Extensão do programa de segurança fora da companhia: visando a segurança da pessoa em


qualquer lugar ou em qualquer actividade e a eliminação das consequências dos acidentes
verificados fora do trabalho, que são semelhantes em e4xtensao e profundidade aos ocorridos
na industria.

4.Nao deve haver confusão entre a CIPA e o órgão de segurança: a primeira imposição e
legal; o segundo e criação da empresa.

A segurança do trabalho actua em três áreas principais de actividade, a saber:

1.Prevencao de acidentes;

2.Prevencao de roubos;

3. Prevenção de incêndios.

Prevenção de acidentes até sistemas fixos de combate a incêndio

A Organização Nacional de Saúde define acidente como "um fato não premeditado do qual
resulta dano considerável". O Nation Safety Council define acidente como "uma ocorrência
numa série de fatos que, em geral e sem intenção, produz lesão corporal, morte ou dano
material". Baptista lembra que "essas definições caracterizam-se por considerar o acidente
sempre como um fato súbito, inesperado, imprevisto (embora algumas vezes previsível) e
não premeditado ou desejado; e, ainda, como causador de dano considerável, embora não
especifique se se trata de dano econômico (prejuízo material) ou de dano físico às pessoas
(sofrimento ,invalidez ou morte)".8
A segurança busca minimizar os acidentes do trabalho. Podemos conceituar acidente do
trabalho como decorrente do trabalho, provocando, directa ou indirectamente, lesão corporal,
perturbação funcional ou doença que determine a morte, a perda total ou parcial permanente
ou temporária da capacidade para o trabalho. A palavra acidente significa ato imprevisto e
perfeitamente evitável na maioria dos casos. As estatísticas de acidentes do trabalho, por lei,
englobam também os acidentes de trajecto, ou seja, aqueles que ocorrem no trajecto do
empregado da sua casa para a organização, e vice-versa,

Os acidentes de trabalhos classificam-se em:

1, Acidente sem afastamento: após o acidente, o empregado continua trabalhando. Este tipo
de acidente não é considerado nos cálculos dos coeficientes de frequência e de gravidade,
embora deva ser investigado e anotado em relatório, além de exposto nas estatísticas mensais.

2. Acidente em afastamento: é aquele que pode resultar em;:

a) Incapacidade temporária: é a perda total da capacidade para o trabalho durante o dia do


acidente ou que se prolongue por período menor que um ano. No retorno, o empregado
assume sua função sem redução da capacidade. Em caso de acidente sem afastamento em que
ocorra agravamento de lesão que determine o afastamento, o acidente receberá nova
designação, isto é, será considerado acidente com afastamento, e o período de afastamento
será iniciado no dia em que se constatou o agravamento da lesão. Nesse caso, será
mencionado no relatório do acidente e no relatório do mês.

b) Incapacidade permanente parcial: é a redução permanente e parcial da capacidade para o


trabalho, ocorrida no mesmo dia ou que se prolongue por período menor que um ano. A
incapacidade permanente parcial é motivada por:

i. Perda de qualquer membro ou parte do mesmo.

ii. Redução da função de qualquer membro ou parte do mesmo.

iii. Perda da visão ou redução funcional de um olho.

iv. Perda da audição ou redução funcional de um ouvido.

v. Quaisquer outras lesões orgânicas, perturbações funcionais ou psíquicas que resultem, na


opinião do médico, em redução de menos de três quartos da capacidade de trabalho.
c. Incapacidade total permanente: é a perda total, em carácter permanente, da capacidade de
trabalho. A incapacidade total permanente é motivada por:

i. Perda da visão de ambos os olhos.

ii. Perda da visão de um olho com redução em mais da metade da visão do outro.

iii. Perda anatómica ou impotência funcional de mais de um membro de suas partes essências
(mão ou pé).

Iv. Perda da visão de um olho, simultânea à perda anatômica ou impotência funcional de uma
das mãos ou de um pé.

v. Perda da audição de ambos os ouvidos, ou, ainda, redução em mais da metade da sua
função.

vi. Quaisquer outras lesões orgânicas, perturbações funcionais ou psíquicas, permanentes, que
ocasionem, sob opinião médica, a perda de três quartos ou mais da capacidade para o
trabalho.

d. Morte do acidentado.

Custos directo e indirecto dos acidentes

O acidente de trabalho constitui factor negativo para a empresa, para o empregado e para a
sociedade. Suas causas e custos devem ser analisados. O Seguro de Acidentes do Trabalho
cobre apenas os gastos com despesas médicas e indemnizações ao acidentado. As demais
modalidades de seguro contra riscos fortuitos como o fogo, por exemplo, proporcionam à
seguradora a fixação de taxas de acordo com o risco individual existente em cada empresa.

Aceita-se, em diversos países, a proporção de 4 para 1 entre os valores do custo indirecto e do


directo. O custo indirecto representa, portanto, quatro vezes o custo directo do acidente do
trabalho, sem se falar na tragédia pessoal e familiar que o acidente de trabalho pode provocar.

Prevenção de roubos (vigilância)

De modo geral, cada organização tem seu serviço de vigilância com características próprias.
Além disso, as medidas preventivas devem ser revistas com frequência, para evitar a rotina
que chega a tornar os planos obsoletos.
Um plano de prevenção de roubos (vigilância) geralmente inclui:

1. Controle de entrada e saída de pessoal: é um controle efetuado geralmente na portaria da


indústria, quando da entrada ou saída do pessoal. Trata-se de um controle que pode ser visual
ou baseado na revista pessoal de cada indivíduo que ingressa ou sai da fábrica. Pode ser
controle amostral (baseado em sorteio por meio de aparelho electrónico que cada empregado
deve acionar) ou de 100%. Geralmente esse controle se restringe nos operários, por ser
revestido de aspectos pouco enaltecedores, pois está sincronizado com a Teoria "X" de
McGregor e assemelha-se ao Sistema 1 - Autocrático Coercitivo- descrito por Likert. É
amplamente utilizado em fábricas, mas não deve exagerar ao ferir a dignidade das pessoas

2. Controle de entradas e saída de veículos: a maioria das empresas exerce fiscalização mais
ou menos rígida quanto a veículos, principalmente caminhões de sua frota de transportes ou
veículos que tragam ou levem mercadorias ou matérias-primas. Quando se trata de veículos
da empresa, como caminhões, peruas ou carros, a portaria anota na entrada e saída da fábrica
o conteúdo, o nome do motorista e, algumas vezes, a quilometragem do veículo.

3. Estacionamento fora da área da fábrica: em geral, as indústrias mantêm estacionamento


dos carros de seus empregados fora da área da fábrica, a fim de evitar o transporte
clandestino de produtos, componentes ou ferramentas. Algumas indústrias não permitem o
acesso dos empregados aos seus carros no estacionamento durante o horário de trabalho.

4. Rondas pelos terrenos da fábrica e pelo interior da fábrica: é muito comum esquemas de
ronda dentro da fábrica e pelos arredores, principalmente fora do horário de trabalho, não
somente para efeitos de vigilância, como também para verificação de prevenção de incêndios.

5. Registro de máquinas, equipamentos e ferramentas: as máquinas, equipamentos e


ferramentas utilizadas pelo pessoal são registradas e inventariadas periodicamente. As
ferramentas e intrumentos utilizados pelos operários são depositados ao fim de cada jornada
de trabalho no respectivo almoxarifado, para efeito de controle e prevenção de furtos.
Algumas empresas, quando da admissão de operários, fazem recibos de entrega de
ferramentas, cabendo ao operário a responsabilidade pela sua manutenção.

8. Controles contábeis: certos controles contábeis são efetuados nas áreas de compras,
almoxarifado, expedição e recepção de mercadorias. Por outro lado, esses controles contábeis
são aferidos periodicamente por empresas externas de auditoria. Casos de super faturamento
(venda a preços menores do que consta na fatura) ou pagamento de faturas sem dar baixa no
registro possibilitam a localização de evasão de mercadorias.

Prevenção de incêndios

A prevenção e o combate a incêndios, principalmente quando há equipamentos e instalações


valiosas a proteger, exigem um planejamento cuidadoso. Não apenas um conjunto de
extintores adequado, dimensionamento do reservatório de água, sistema de detecção e alarme,
como também o treinamento do pessoal são pontos-chaves.

O fogo que provoca um incêndio é uma reação química do tipo oxidação exotérmica, ou seja,
queima de oxigênio com libertação de calor. Para haver a reação, devem estar presentes:

• Combustível (sólido, líquido ou gasoso).

• Comburente (geralmente o oxigênio da atmosfera).

• Catalizador (a temperatura).

Classificação de incêndios

Categoria Tipos de combustíveis Principais agentes Cuidados principais


de incêndio extintores

A Papel, madeira, tecidos,  Espuma Eliminação do calor por


trapos embebidos em óleo, saturação com água
 Soda-acido
lixos etc.  Água

B Líquidos inflamáveis,  Gas carbónico (CO2) Neutralização do


óleos e produtos de comburente com
 Po químico seco
petróleo ( tintas, gasolinas,  Espuma substância não
etc) inflamável

C Equipamentos eléctricos  Gas carbónico (CO2) Idem


ligados

D Gases inflamáveis sob  Po químico seco Idem


pressão
 Gas carbónico (CO2)
Métodos de extinção de incêndios

O fogo é o resultado da reacção de três elementos (combustível, oxigénio do ar e


temperatura), sua extinção exige, pelo menos, a eliminação de um dos elementos que o
compõe. Assim a

- neutralização do combustível: consiste em remover o material que está em combustão


extinção de um incêndio deve ser feita por meio dos seguintes princípios:

1. Remoção ou isolamento ou isolar outros materiais que possam alimentar ou propagar o


fogo.

• Fechar o Registro da tubulação de combustível que está alimentando o incêndio.

• Remover materiais das proximidades do fogo para delimitar seu campo de ação.

• Remover a parte do material incendiado, o que se pode conseguir com mais facilidade no
início do incêndio.

2. Abafamemto- neutralização do comburente: consiste em eliminar ou reduzir o oxigênio do


ar na zona da chama para interromper a combustão do material. É o princípio usado quando
se tenta abafar o fogo com algum cobertor ou areia.

3. Resfriamento- neutralização da temperatura: consiste em reduzir a temperatura do material


incendiado até cessar a combustão. A água é o elemento mais usado para esse fim, pelo seu
poder de resfriamento e por ser mais econômica do que qualquer outro agente extintor.

Tipos de extintores

Existem vários agentes e aparelhos extintores de incêndio. Agentes extintores são matérias
empregados para a extinção de incêndios. Para extinguir o fogo torna-se necessário, além de
identificar sua classe, conhecer qual o tipo de extintor adequado a ser utilizado. Existem
sistemas móveis e fixos para extinção de incêndio. A identificação do tipo de extintor móvel
adequado para cada classe de incêndio pode ser feita como mostra a tabela abaixo.

1. Espuma: equipamento móvel que emulsiona espuma. Pode ser centralizado e composto de
uma estação emulsionadora, sistema de distribuição de espuma e diques de protecção ou pode
ser descentralizado através de vários extintores de espuma localizados em pontos
importantes.

2. Gás carbónico: as instalações fixas ou móveis de gás carbónico destinam-se a proteger


locais de grande periculosidade, como cabinas de pintura, salas de equipamento electrónico,
porões de navios, máquinas de precisão gráfica, depósitos de óleo. O gás é acondicionado em
bateria de cilindros de aço e conduzido aos difusores por tubulações de cobre.

Administração de riscos

A administração de riscos envolve identificação, análise e gerenciamento das condições


potências de infortúnio. O risco é uma ocorrência imprevisível, mas provável. Além do
sistema de protecção contra incêndio (aparelhos portáteis, hidrantes e sistemas automáticos),
a administração de riscos requer um esquema da apólices de seguro contra fogo e lucros
cessantes, como meio completamente de assegurar o patrimônio e o andamento da empresa.

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