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• Segundo Adorno (2009, p.

127) “a identidade pura é aquilo que é posicionado pelo


sujeito, e, nessa medida, algo trazido de fora.” Em outras palavras, a identidade que se
pretende alcançar através do idealismo dialético puramente abstrato leva a conceitos
que, de uma maneira ou de outra, são sempre incluídos de fora. Não é o método
dialético puro que conduz ao conceito, mas é o sujeito que vai impondo o conceito. P.
38

• “A necessidade de dar voz ao sofrimento é condição de toda verdade. Pois sofrimento


é objetividade que pesa sobre o sujeito; aquilo que ele experimenta como seu
elemento mais subjetivo, sua expressão, é objetivamente mediado.” (ADORNO, p. 24)

• Campo dos mecanismos do poder soberano e do poder disciplinar;

“Em uma sociedade como a nossa, mas no fundo em qualquer sociedade, existem relações de
poder múltiplas que atravessam, caracterizam e constituem o corpo social e que estas relações
de poder não podem se dissociar, se estabelecer nem funcionar sem uma produção, uma
acumulação, uma circulação e um funcionamento do discurso.” (FOUCAULT, 1984, p. 179)

• Jogo duplo das forças da ordem e da desordem para evidenciar essas relações;

• Somos julgados, condenados, classificados, obrigados a desempenhar tarefas e


destinados a um certo modo de viver ou morrer em função dos discursos verdadeiros
que trazem consigo efeitos específicos de poder. (FOUCAULT, 1984, p. 180)

• Não tomar o poder como um fenômeno de dominação maciço e homogêneo de um


indivíduo sobre os outros, de um grupo sobre os outros, de uma classe sobre as outras;
mas ter bem presente que o poder (...) não é algo que se possa dividir entre aqueles
que o possuem e o detêm exclusivamente e aqueles que não o possuem e lhe são
submetidos. (FOUCAULT, 1984, p. 183)

• Fazer uma análise ascendente do poder: partir dos mecanismos infinitesimais que têm
uma história, um caminho, técnicas e táticas e depois examinar como estes
mecanismos de poder foram e ainda são investidos, colonizados, utilizados,
subjugados, transformados, deslocados, desdobrados, etc., por mecanismos cada vez
mais gerais e por formas de dominação global. (FOUCAULT, 1984, p. 184)

• Micromecânica do poder;

• Não é importante o “rebelde” mas sua exclusão para que a máquina do poder se
consolide;

Avelar localiza no dia 11 de setembro de 1973 um momento crucial na história política e cultural
da América Latina. O golpe de estado que bombardeou o palácio de La Moneda encerrou, de
maneira abrupta e sangrenta, dois movimentos emancipatórios que visavam, cada um a seu
modo, pôr fim à nossa centenária dependência. Por um lado, o político, se encerrava o breve
sonho do projeto popular alternativo de Salvador Allende; por outro, se esgotava uma
concepção de literatura muito própria, conhecida como boom, que, pela primeira vez, inverteu o
sinal da influência cultural em relação à Europa.

• ADORNO, Theodor, W. Dialética negativa. Tradução de Marco Antônio Casanova. Rio


de Janeiro: Jorge Zahar 2009.
• AMORIM, Ana Maria. ROSIM, Tania. Clube da Luta: a decadência do capitalismo.
Revista de história contemporânea. Nº 02, Maio-Outubro, 2008.

• Clube da luta (Fight Club). Direção de David Fincher. 1999.

• FOUCAULT, M. Soberania e Disciplina. In: Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal,


1984. (p. 179-191 - cap. XII)

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