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HIDRAULICA EXPERIMENTAL
PROJETO DE
ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA CIDADE DE
JAGUARIBE - CE
Alunos:
SUMÁRIO
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Universidade Federal de Campina Grande – UFCG. Área de Engenharia de Recursos Hídricos. 2013.2
Projeto de Abastecimento de Água da Cidade de Jaguaribe – CE
1. APRESENTAÇÃO
É inegável a importância da água para a existência e manutenção da vida no nosso planeta. O ser
humano, por sua vez, necessita da água tanto para suas funções biológicas vitais, quanto para o
desenvolvimento das diversas atividades econômicas do seu meio. Sendo assim, o abastecimento de
água deve levar em consideração os aspectos de preservação da saúde humana, como também do
desempenho econômico e social.
Neste contexto, o presente trabalho trata da proposta de um Sistema de Abastecimento de Água para
a cidade de Jaguaribe – CE, município localizado no Vale do Rio Jaguaribe, no sudeste cearense. Nesta
primeira parte do projeto, serão apresentadas as soluções encontradas para as etapas de captação,
adução e tratamento da água.
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Projeto de Abastecimento de Água da Cidade de Jaguaribe – CE
2. CARACTERÍSTICAS DO MUNICÍPIO
O município de Jaguaribe está localizado na microrregião do Médio Jaguaribe, porção leste do estado
do Ceará, e limita-se com os municípios de Jaguaribara e Jaguaratema, a norte, Pereiro e Iracema, a
leste, Orós e Icó, a sul, e Solonópole e Quixêlo, a oeste. Apresenta uma extensão territorial de
1.876,806 km² e sua sede posiciona-se a uma altitude de 119,4m acima do nível do mar. Com relação
às suas coordenadas geográficas, o município encontra-se a 5° 53’ 12” de Latitude Sul e 38° 37’ 13’’
de Longitude Oeste.
Distante pouco mais de 300 km da capital estadual Fortaleza, Jaguaribe é cortado pelas rodovias BR-
116 (sentido Norte-Sul) e CE-275 (sentido Leste-Oeste). Demais vilas, lugarejos e fazendas estão
interligados por estradas asfaltadas e/ou pequenos acessos em terra batida.
Inserido no clima tropical quente semi-árido, Jaguaribe é coberto na sua maior parte pela caatinga
arbustiva aberta (raramente densa) e pela caatinga arbórea com variedades espinhosas. Matas
ciliares são encontradas ao longo dos rios principais, como é o caso do Rio Jaguaribe, maior rio que
corta o município de Norte a Sul.
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Como pode ser observado no mapa (Figura 2), boa parte do território do município faz parte da
Depressão Sertaneja, em que o relevo tem formas suaves, com altitudes que oscilam próximas dos
200 m. Este sistema natural é caracterizado por
Ainda segundo Gatto (1999), em geral, podemos caracterizar os solos do município em questão como
pouco espessos, pedregosos e originados da alteração de rochas do embasamento cristalino. Quanto
à sua composição, predominam os solos Litólicos de textura arenosa e média, Bruno Não-Cálcicos,
Planossolos Solódicos e Podzólicos Vermelho-Amarelos.
Figura 2 – Mapa de Potencial Geoambiental e Sistemas Naturais da Bacia do Rio Jaguaribe. Fonte:
IBGE, 1997 (modificado pelos autores).
O município de Jaguaribe está totalmente inserido na bacia hidrográfica do Médio Jaguaribe. O rio
Jaguaribe já foi conhecido como “o maior rio intermitente do mundo”, mas hoje é totalmente
perenizado, o que faz com que corra água sobre o seu leito o ano todo. A sua perenização deve-se à
construção dos açudes de Orós e o Castanhão, no município de Jaguaribara (Figura 3). Jaguaribe
encontra-se numa posição estratégica em relação aos recursos hídricos superficiais, pois encontra-se
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Projeto de Abastecimento de Água da Cidade de Jaguaribe – CE
Figura 3 – Trecho perenizado do Rio Jaguaribe entre os reservatórios de Orós e Castanhão. Fonte:
Google Earth, 2013 (modificado pelos autores).
Com relação aos recursos hídricos subterrâneos, sabe-se que o cristalino é o aquífero mais
importante da Bacia do Rio Jaguaribe, sendo a única alternativa de exploração de águas subterrâneas
pela população da região. Infelizmente, o Sistema Cristalino trata-se de um aquífero de fraca
potencialidade, constituído por um meio fraturado, descontínuo e heterogêneo, o que o torna
bastante limitado. A recarga deste aquífero está relacionada diretamente à pluviometria, rede
hidrográfica e aluviões. Entretanto, a circulação é praticamente inexistente.
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3. MEMORIAL DESCRITIVO
3.1 Concepção do projeto
3.2 Captação
3.3 Adução
3.3.1 Água bruta
3.3.2 Água tratada
3.4 Estação de Tratamento de água
3.5 Croqui do sistema proposto
4. MEMORIAL DE CÁLCULO
4.1 População de projeto
4.1.1 Projeção aritmética
4.1.2 Projeção geométrica
4.1.3 Taxa decrescente de crescimento
4.1.4 Análise dos resultados
4.2 Demanda hídrica do projeto
4.2.1 Vazão média
4.2.2 Vazão nos dias de maior consumo
4.2.3 Vazão nos dias de maior consumo na hora de maior demanda
4.2.4 Vazão de projeto
4.3 Dimensionamento da adutora
5. CONSIDERAÇÕES PARCIAIS
6. BIBLIOGRAFIA
FILHO, Carlos F. M. Abastecimento de Água. Campina Grande, 2009, 154p. Apostila do curso de
Engenharia Civil – Universidade Federal de Campina Grande – UFCG. Disponível em:
<http://www.dec.ufcg.edu.br/saneamento/Abastece.pdf>. Acesso em 29/11/2013.
GATTO, Luiz Carlos Soares (supervisor). Diagnóstico Ambiental da Bacia do Rio Jaguaribe: Diretrizes
gerais para a ordenação territorial. Salvador: IBGE – Diretoria de Geociências - 1ª Divisão de
Geociências do Nordeste – DIGEO 1/NE.1; 1999. 77p.
IPECE – Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará. Perfil Básico Municipal 2011:
Jaguaribe. Fortaleza: Governo do Estado do Ceará – Secretaria do Planejamento e Gestão, 2011. 18p.