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1.

  Figuras de Linguagem I 

1.1.  Figuras de Palavr as (Tropos) 

1.1 Metáfora 

Em sentido estrito, é a substituição do significado de uma palavra por outro, a partir de uma semelhança. Disso 
resulta a acumulação de dois significados diferentes na mesma palavra. Exemplos: 

“Amor é um fogo que arde sem se ver.” Luís de Camões. 
Sobre o leito frio, sou folha tombada num sereno rio." Cecília Meireles 

Há  vários verbos  e  muitas  expressões  que  também se  utilizam  em sentido metafórico.  Na  expressão popular, 
quando dizemos que alguém "é difícil de engolir", não estamos cogitando a possibilidade de colocar essa pessoa 
estômago  adentro.  Nesse  caso,  associamos  o  ato de engolir  (ingerir  algo,  colocar  algo  para dentro)  ao  ato de 
aceitar, suportar, agüentar, em suma, conviver. Alguns outros exemplos: 

Havemos de nos encontrar pelas esquinas da vida, pelos becos do tempo. 
A vergonha queimava­lhe o rosto. 
Um grito rouco cortou o silêncio. 
O relógio pingava as horas, uma a uma, vagarosamente. 
Ela se levantou e fuzilou­me com o olhar. 
Meu coração ruminava o ódio. 

1.2 Catacrese 

É  a  metáfora  gasta,  inexpressiva,  mas  necessária  por  falta  de  palavra  apropriada  para  designar  determinada 
coisa. 

Exemplos: pé da mesa, boca do túnel, embarcar no trem, braço da carteira. 

1.3 Símile ou comparação 

É a relação de semelhança que se estabelece entre dois termos de sentidos diferentes através de uma conjunção. 

Exemplos: “De sua formosura 
deixai­me que diga: 
é tão belo como um sim 
numa sala negativa”.  João Cabral de Meio Neto. Morte e Vida Severina. 

“O mar canta como um canário". Oswald de Andrade 

Ele urrava feito um leão feroz. 

1.4 Personificação ou prosopopéia 

Consiste  na  atribuição  de  características,  sentimentos  e  atitudes  humanos  a  animais,  vegetais  ou  seres 
inanimados.
Exemplos: 

“De um jasmineiro os galhos encurvados, 
Indiscretos entravam pela sala, 
E de leve oscilando ao tom das auras, 
Iam na face trêmulos ­ beijá­la”. 

Castro Alves. 

“E o vento brinca nos bigodes do construtor".  Drummond 

1.5 Sinestesia 

É  o  cruzamento  dos  sentidos  humanos  (audição,  visão,  tato,  olfato,  paladar),  a  fusão  de  sensações  diferentes 
numa só impressão. 

Exemplos: 

Um cheiro verde de mato exalava no ar. (visão­verde; olfato­cheiro) 
A maciez branca de sua pele era imaculada. (tato­maciez; visão­branca) 
Uma melodia doce era ouvida de longe. (audição­melodia; paladar­doce) 

1.6 Metonímia 

É o emprego de uma palavra por outra, com base numa relação de dependência ou contigüidade (a parte pelo 
todo, o efeito pela causa, o continente pelo conteúdo, o autor pela obra etc.). 

Exemplos: 

“Sagrou­te, e foste desvendando a espuma”. Fernando Pessoa. 
“Senhora, partem tão tristes 
Meus olhos por vós, meu bem”. João Ruiz de Castelo Branco. 

Nesses exemplos, a parte (espuma, olhos) designa o todo (o mar, a pessoa que parte). 

Vejamos outras relações metonímicas: 

1. Autor pela obra: Gosto de ler Machado de Assis. ( = Gosto de ler a obra literária de Machado de Assis.) 
2  ­  Inventor  pelo  invento:  Édson  ilumina  o  mundo.  (  =  As  lâmpadas  iluminam  o  mundo.) 
3  ­  Símbolo  pelo  objeto  simbolizado:  Não  te  afastes  da  cr uz.  (  =  Não  te  afastes  da  religião.) 
4  ­  Lugar  pelo  produto  do  lugar:  Fumei  um  saboroso  havana.  (  =  Fumei  um  saboroso  charuto.) 
5 ­ Efeito pela causa: Sócrates bebeu a  mor te. ( = Sócrates tomou veneno.) 
6 ­ Causa pelo efeito: Moro no campo e como do meu tr abalho. ( = Moro no campo e como o alimento que 
produzo.) 
7  ­  Continente  pelo  conteúdo:  Bebeu  o  cálice  todo.  (  =  Bebeu  todo  o  líquido  que  estava  no  cálice.) 
8  ­  Instrumento  pela  pessoa  que  utiliza:  Os  micr ofones  foram  atrás  dos  jogadores.  (  =  Os  repór ter es  foram 
atrás dos jogadores.) 
9  ­ Parte pelo todo:  Várias  per nas passavam apressadamente. ( = Várias pessoas passavam apressadamente.) 
10 ­  Gênero pela espécie: Os mor tais pensam e sofrem nesse mundo. ( = Os homens pensam e sofrem nesse 
mundo.) 
11  ­  Singular  pelo  plural:  A  mulher   foi  chamada  para  ir  às  ruas  na  luta  por seus  direitos.  (  = As mulher es 
foram chamadas, não apenas uma mulher.)
12 ­ Marca pelo produto: Minha filha adora danone. ( = Minha filha adora o iogurte que é da marca danone.) 
13  ­  Espécie  pelo  indivíduo:  O  homem  foi  à  Lua.  (  =  Alguns  astr onautas  foram  à  Lua.) 
14 ­ Símbolo pela coisa simbolizada: A balança penderá para teu lado. ( = A justiça ficará do teu lado.) 

1.7 Antonomásia 

É a substituição de um nome próprio por um atributo conhecido. 

Exemplos: o Poeta dos Escravos (Castro Alves); o Boca do Inferno (Gregório de Matos); a Cidade Maravilhosa 
(Rio de Janeiro). 

3.2. Figuras de Constr ução 

2.1 Elipse 

Supressão de um termo, identificável através do contexto. 

Exemplos: 
“E, aqui dentro, o silêncio... 
E este espanto e este medo!” Olavo Bilac. 
Lá fora, a noite escura. 

Nos exemplos acima, observa­se a omissão do verbo, que poderia ser HAVER, EXISTIR. 

OBS.: ZEUGMA é a omissão, tal qual a elipse, específica de um termo ou expressão que já foram empregados 
anteriormente no enunciado, ou seja, ELIPSE é gênero, do qual ZEUGMA é espécie. Ex.: Paulo foi primeiro ao 
cinema; depois, ao teatro (omissão da forma verbal FOI, já expressa antes). 

2.2 Polissíndeto 

Consiste no emprego repetido de conjunções (geralmente coordenativas). 

Exemplos: 

“E eu morrendo! E eu morrendo! 
Vendo­te, e vendo o sol, e vendo o céu, e [vendo 
Tão bela palpitar nos teus olhos, querida, 
A delícia da vida! A delícia da vida!”  Olavo Bilac. 

O amor que a exalta e a pede e a chama e a implora."  (Machado de Assis) 

Alegre­se, ou cante, ou ria, ou dance. 

2.3 Assíndeto 

É a omissão da conjunção entre os elementos de um longo encadeamento de termos coordenados. 

Exemplos: 

“Tua boca, tuas pernas, teu sexo e teus olhos escutaram”. Murilo Mendes. 
“Foi apanhar gravetos, trouxe do chiqueiro das cabras uma braçada de madeira meio ruída pelo 
cupim, arrancou touceiras de macambira, arrumou tudo para a fogueira." 
(Graciliano Ramos) 
Vim, vi, venci." ( Júlio César )
2.4 Pleonasmo 

Consiste no emprego redundante de palavras para reforçar uma idéia já enunciada. Tal repetição, no falar ou no 
escrever, de idéias ou palavras que tenham o mesmo sentido  é vício quando empregado por ignorância: Subir 
para cima; é figura quando consciente, para dar ênfase à expressão. 

Exemplos: 

“Temia­a, a ela, à mulher que o guiava”. Guimarães Rosa. 
Era linda a pérola, e vi­a com estes olhos que te veem agora. 
A mim, com certeza, não me disseram nada. 
"Vi, claramente visto, o lumo vivo." (Luís de Camões) 

2.5 Hipérbato 

Consiste na inversão intensa da ordem normal das palavras na frase. 

Exemplos: 

"De tudo, ao meu amor serei atento antes" (ordem indireta ou inversa) . Em vez de "Serei atento ao meu amor 
antes de tudo" (ordem direta) 

“Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heróico o brado retumbante”. Em vez de “As margens 
plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heroico”. 

2.6. Anástrofe 

Inversão branda, da ordem natural das palavras ou dos termos entre si. 

Exemplos: 
“Se  morre,  descansa  /  Dos  seus  na  lembrança”  (Gonçalves  Dias,  Obras  Poéticas,  II,  p.  43),  em  vez  de,  ‘na 
lembrança dos seus’. 

“Apreciei do céu as estrelas”, em vez de “apreciei as estrelas do céu”. 

2.7 Aliteração 

Repetição de fonemas visando a um efeito expressivo, eufônico (positivo) ou cacofônico (negativo). (Quando a 
repetição é de vogais, recebe o nome de assonância.) 

Exemplos: 

“só, incessante, um som de flauta chora...”  Camilo Pessanha. 
“E fria, fluente, frouxa claridade / Flutua como as brumas de um letargo...”  Cruz e Sousa 
“Rara, rubra, risonha, régia rosa”  Félix Pacheco 
“Na messe, que enlourece, estremece a quermesse...” Eugênio de Castro 

2.8 Anacoluto 

É a interrupção do encadeamento sintático; mudança abrupta de construção; frase quebrada. 

Exemplos:
“Aquela mina de ouro, ela não ia deixar que outras espertas botassem as mãos”. 
José Lins do Rego. 
O Brasil, o nosso país é uma grande contradição. 
Esse calor grande, muita gente vai passar no jogo. 
“Quem o feio ama, bonito lhe parece” (prov.) 

2.9 Silepse 

Ocorre quando  o  autor  se afasta da  norma  gramatical para  fazer  a  concordância  com  a  idéia  que  as  palavras 
expressam. Pode ser: 

A) silepse de número 

Exemplos: 

“Aqui dos Citas grande quantidade [singular] 
vivem [plural], que antigamente grande guerra 
tiveram [plural], sobre a humana antiguidade”.  Luís de Camões. 

“O resto do exército realista evacua neste momento Santarém; vão em fuga para o Alentejo.” Almeida Garrett 
“Muita gente anda no mundo sem saber pra quê: vivem porque vêem os outros viverem.” (J. Simões Lopes Neto 

B) silepse de gênero 

Exemplos: 

V.Excelência [feminino] está atrasado [masculino]. 
A bela[feminino] Rio de Janeiro [masculino] continua linda[feminino]. 

C) silepse de pessoa 

Exemplos: 

Os alunos [terceira pessoa] estávamos [primeira pessoa] inquietos, aguardando o resultado da prova. 
Os brasileiros [terceira pessoa] seremos [primeira pessoa]  sempre eternos otimistas. 

2.  Figuras de Linguagem I 

2.1.  Figuras de Pensamento 

4.1.1 Antítese 

É a aproximação de dois pensamentos contrários (palavras ou frases). 

Exemplos: 

“Se de uma parte está branco, de outra há de estar negro; se de uma parte está dia, da outra há de estar noite; se 
de uma parte dizem  luz, da outra  hão de dizer  sombra;  se de uma parte dizem  desceu, da outra  hão de dizer 
subiu. Basta que não havemos de ver num sermão duas palavras em paz?” Vieira. Sermão da Sexagésima. 

Na claridade daquela manhã, idéias sombras o dominavam.


“Desceu  aos  pântanos  com  os  tapires;  subiu  aos  Andes  com  os  condores.”  (Castro  Alves) 

Felicidade e tristeza tomaram conta de sua alma. 

3.2 Paradoxo ou oximoro 

Figura de linguagem que justapõe dois termos que se contradizem: os opostos se misturam em um todo. 

Exemplos: 

“[Amor] é ferida que dói e não se sente”. Luís de Camões 
“Mas que seja infinito enquanto dure”. Vinicius de Moraes. 
“Minha alegria é triste”. Roberto Carlos 

3.2 Gradação 

Quando os elementos se organizam numa ordem crescente ou decrescente. 

Exemplos: 

“Oh  não  aguardes,  que  a  madura  idade,  Te  converta  essa  flor,  essa  beleza,  Em  terra,  em  cinza,  em  pó,  em 
sombra, em nada”. Gregório de Matos. 
No meio da noite, ouviu­se um sussurro, depois uma voz, por último um grito. 

3.4 Ironia 

A  ironia  consiste  em  dizer  o  contrário  do  que  se  pensa.  O  humor  crítico  da  ironia  resulta  da  percepção  da 
ambigüidade  ou  da  relação  contraditória  entre  o  enunciado  e  seu  conteúdo.  Só  pode  ser  percebida  em  seu 
contexto. 

Exemplos: 

A excelente dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças”. Monteiro Lobato. 
Muito competente aquele prefeito! Construiu viadutos que ligam nenhum lugar a lugar algum. 

3.5 Eufemismo 

É a substituição de uma expressão desagradável, ofensiva, ou grosseira, por outra, mais suave. 

Exemplos: 

“Tirar Inês ao mundo determina, 
Por lhe tirar o filho que tem preso,” Luís de Camões. Os Lusíadas. 

No exemplo, a expressão “tirar ao mundo” substitui o verbo “matar”. 

3.6 Hipérbole 

É o exagero deliberado, em sentido positivo ou negativo. 

Exemplos: “Mil anos há que não verso, 
Porque há mais de mil anos que brado” 
Gregório de Matos. Aos vícios.
“E me pergunto e me’ respiro 
na fuga deste dia que era mil” 
Carlos Drummond de Andrade. Elegia. 

3.7 Apóstrofe 

É  exclamação  que  interrompe  o  fluxo  poético  ou  narrativo,  dirigida  a  uma  pessoa  ou  coisa,  real  ou  fictícia, 
situada fora do contexto. 

Exemplo: “Ó mar! por que não apagas 
Co’a esponja de tuas águas 
De teu manto este borrão?” 
Castro Alves. 

4. Figuras de Repetição 

4.1 Anáfora 

Assim se chama a repetição da mesma palavra no início de cada verso ou segmento frasal. 

Exemplos: 

“É um não querer mais que bem querer; 
é um andar solitário entre a gente; 
é um nunca contentar­se de contente; 
é um cuidar que se ganha em se perder”.  Luís de Camões. 

“Vi uma estrela tão alta, 
Vi uma estrela tão fria! 
Vi uma estrela luzindo 
Na minha vida vazia.”   Manuel Bandeira 

“Era o concurso. Era a viagem. Eram os quinhentos.”  José Carlos Cavalcanti Borges 

“Depois o areal extenso... / Depois o oceano de pó... / Depois no horizonte imenso / Desertos... desertos só...” 
Castro Alves 

4.2 Epístrofe 

Repetição de palavra ou expressão no fim de frases ou orações seguidas. 

Ex.: 
“Nunca morrer assim! Nunca morrer num dia / — Assim! de um sol assim!” (Olavo Bilac, Poesias, p. 170). 
Estudava com o brinquedo, saía com o brinquedo, até dormia com o brinquedo. 

4.3 Figura pela qual se repete uma palavra, pondo outra(s) de permeio. 

Ex.: 
Dia a dia, mão em mão, um por um. 
“Dargo, o valente Dargo, a quem na guerra / ninguém nunca jamais não viu as costas” Almeida Garrett 

4.4 Epizeuxe
Figura pela qual se repete seguidamente a mesma palavra, para amplificar, para exprimir compaixão, ou para 
exortar. 

Ex.: 

“Já, já me vai, Marília, branquejando / loiro cabelo, que circula a testa” Tomás Antônio Gonzaga 
“e eu vos darei tudo, tudo, tudo, tudo, tudo, tudo...” Machado de Assis 
“Nize? Nize? onde estás? aonde? aonde?” Cláudio Manuel da Costa 

TESTANDO SEUS CONHECIMENTOS 

01. Associe segundo o código: 

(1) Metáfora 
(2) Comparação 
(3) Metonímia 
(4) Catacrese 
(5) Antonomásia 

( ) Os alunos indisciplinados quebraram os braços de muitas carteiras. 
( ) Surgiste de repente num vento da manhã. 
( ) “Conversamos de cousas várias, até que Tristão tocou um pouco de Mozart. “ 
( ) Durante o solene jantar, Juquinha mostrou ser mesmo um bom garfo 
( ) O Apóstolo do Brasil escreveu um belo poema dedicado à Virgem Santíssima. 
( ) Na primavera da vida, reinam as ilusões. 
( ) “Teus olhos são negros, negros, / como as noites sem luar...” 
( ) O criminoso enterrou a faca no braço do outro. 
( ) Muitos braços surgiram para ajudar o pobre homem. 
( ) Foi também lírico o Poeta dos Escravos. 

02. Atente para as repetições presentes nos trechos, identificando­as, segundo o código: 

(1) Anáfora 
(2) Diácope 
(3) Epizeuxe 
(4) Epístrofe 

( ) Sonhava com o poder, lutaria pelo poder, decerto alcançaria o poder. 
( ) “A minha amada veio de leve. 
A minha amada veio de longe. 
A minha amada veio em silêncio.” 
( ) Felizmente, a turma hoje está quieta, quieta... 
( ) Atente, por favor, atente para o que lhe dizem os mais experientes. 

03. Grife, nos parênteses, a figura de linguagem correspondente aos destaques dos seguintes trechos: 

A) Existem administradores que não respeitam os cofres públicos. (eufemismo ­ antítese ­ prosopopéia) 


B) André fuma dois maços de cigarro por dia. (metonímia ­ metáfora ­ comparação) 
C) “O sino de prata / Seus gritos desata.” (metonímia ­ metáfora ­ prosopopéia) 
D) Apaixonado, Renato já está pensando em pedir a mão de Julinha. (metáfora ­ metonímia ­ comparação) 
E) Gisele é branca como o frio. (metáfora – metonímia ­ comparação) 
F)  “Eis,  a  mulher  amada  /  Seja  ela  o  princípio  e  o  fim  de  todas  as  coisas.”  (antítese  ­  eufemismo  ­ 
personificação) 
G) Aqui todos temos consciência de nossos direitos. (silepse de pessoa ­ anacoluto ­ pleonasmo)
H) És linda, linda, como uma rosa. (comparação ­ epizeuxe ­ anáfora) 
I) Jamais vi prova tão boa quanto a tua. Conseguiste a nota mínima! (eufemismo ­ ironia ­ antítese) 
J) Ele era um humilde funcionário da limpeza pública. (metáfora ­ eufemismo ­ metonímia) 
I) Ao longe, soava o bronze. (metonímia ­ metáfora ­ antonomásia) 
M) Alegrava­os o repouso, alegrava­os o trabalho, alegrava­os a vida. (anáfora ­ diácope ­ epizeuxe) 
N) Vossa Senhoria é admirado por todos. (silepse de gênero ­ hipérbato ­ pleonasmo) 
O) A turma deles é mesmo a melhor do colégio; promovem seminários, exibição de filmes e vão até 
encenar uma peça teatral. (silepse de gênero – silepse de número ­ silepse de pessoa) 

04. Aponte a falsa identificação da figura de estilo: 

A) Corre, e lança, e dribla, e faz gols. (polissíndeto) 
B) Corre, lança, dribla, faz gols. (assíndeto) 
C) Somos a favor do voto universal. (elipse) 
D) Eu quero a paz; vocês, a riqueza. (zeugma) 
E) Luisinha valsava alegremente. (hipérbato) 

05. Associe segundo o código: 

(1) Anacoluto 
(2) Antítese 
(3) Hipérbole 
(4) Ironia 

(  )  O  time do  Chile  foi  mesmo  muito  violento  com os jogadores brasileiros.  Por  certo,  aquelas  cortesias  não 
serão esquecidas. 
( ) Mil vezes já lhes pedi que tenham bastante atenção às aulas. 
( ) Estava bem perto de seus olhos, mas muito longe de seu coração. 
( ) “Tua mãe, não há idade nem desgraça que lhe amolgue a índole rancorosa.” 

GABARITO: 

01. 4 – 1 – 3 – 3 – 5 – 1 – 2 – 4 – 3 – 5. 


02.  4 – 1 – 3 – 2 
03. 
a)  Eufemismo 
b)  Metonímia 
c)  Prosopopeia 
d)  Metonímia 
e)  Comparação 
f)  Anntítese 
g)  Silepse de pessoa 
h)  Comparação 
i)  Ironia 
j)  Eufemismo 
m)  Anáfora 
n)  Silepse de gênero 
o)  Silepse de número 
04. E       05. 4 ­3 – 2 – 1 

ATIVIDADES PROPOSTAS 

01. (MACK/SP) Aponte a figura:
“Naquela terrível luta, muitos adormeceram para sempre.” 

A) antítese  B) eufemismo  C) anacoluto  D) prosopopéia  E) pleonasmo 

02. (MACK/SP) “Eram as dificuldades grandes; o meio único, tentar novamente as entrevistas.” Em cada uma 
das orações, foi empregada uma figura de construção. As duas figuras são, respectivamente: 

A) silepse e assíndeto. 
B) pleonasmo e silepse. 
C) anacoluto e hipérbato. 
D) elipse e pleonasmo. 
E) inversão e elipse. 

03. (SUPLETIVO/SP) Assinale a alternativa em que há um exemplo de antítese. 

A) “E da angústia de amar­te, te esperando.” 
B) “Imagem tua que eu compus serena.” 
C) “Pelo martírio da memória imensa.” 
D) “Para esquecer o que vivi lembrando.” 

04. (UnB­DF) Assinale o exemplo de metonímia cuja caracterização entre parênteses está invertida: 

A) os mortais = os homens (o gênero pela espécie) 
B) rebanho de cem cabeças = reses (a parte pelo todo) 
C) o mundo é egoísta = os homens (o todo pela parte) 
D) é uma pena brilhante = escritor (instrumento pelo agente) 
E) é um Demóstenes = um grande orador (a classe pelo indivíduo) 

05. (SUPLETIVO/SP) A figura literária que dá relevo aos pares as mais  novas / as mais  velhas e  adormeço / 


desperto é: 

A) o pleonasmo.  B) a antítese.  C) o eufemismo.  D) a metáfora. 

06. “Tão longe vai o rastro exíguo das gaivotas.” No período ocorre: 

A) hipérbato.  B) ironia.  C) antítese.  D) hipérbole.  E) eufemismo. 

07. Não ocorre prosopopéia em: 

A) “A cidade mestiça dorme a sesta de janeiro.” 
B) “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas 
De um povo heróico o brado retumbante.” 
C) “Um sorriso triste bailou nos lábios de Marta.” 
D) “A madrugada vem se mexendo atrás do mato.” 
E) “Teus olhos são cais noturnos cheios de adeus.” 

08. Em “Deus! ó Deus! onde estás que não respondes? “, ocorre: 

A) pleonasmo.  B) hipérbole.  C) antítese.  D) apóstrofe.  E) eufemismo. 

GABARITO 

01. B
02. E 
03. D 
04. E 
05. B 
06. A 
07. E 
08. D 

MERGULHANDO FUNDO 

01..  (ESCOLA  DE  ENGENHARIA  DE  PIRACICABA/SP)  Com  relação  às  figuras  de  linguagem  destacadas 
nos poemas abaixo, é correto afirmar na ordem que são: 

I. “Meu Deus, que estais pendentes de um madeiro, 
Em cuja lei protesto de viver . 
Em cuja santa lei hei de morrer 
Animoso, constante, firme e inteiro.” 
Gregório de Matos 

II. “Seu sorriso se abre como asas de uma borboleta.” Pablo Neruda 
III. “Há de surgir uma estrela no céu 
Cada vez que ocê sorrir. 
Há de apagar uma estrela no céu cada vez que ocê 
chorar. O contrário também bem que pode acontecer 
De uma estrela brilhar quando a lágrima cair. 
Ou, então, de uma estrela cadente se jogar, 
Só pra ver a flor do seu sorriso se abrir.”  Gilberto Gil 

A) I ­ eufemismo, II ­ metáfora e III ­ comparação 


B) I­ hipérbole, II ­ prosopopéia e III ­ elipse 
C) I ­ zeugma, II ­ antítese e III ­ metonímia 
D) I ­ catacrese, II ­ personificação e III­ metáfora 
E) I ­ antítese, II ­ comparação e III – prosopopéia 

02. (FUVEST/SP) 
“Auriverde pendão da minha terra, /Que a brisa do Brasil beija e balança.” A repetição do fonema [b]. e a ação 
de “a brisa” beijar no segundo verso desse trecho de Castro Alves, caracterizam respectivamente as figuras de 
linguagem 

A) antítese ­ aliteração. 
B) pelonasmo ­ gradação. 
C) hipérbole ­ antítese. 
D) aliteração ­ personificação. 
E) metonímia ­ assíndeto. 

03. (CESGRANRIO/RJ) 

1. ”Vontade de beijar os olhos de minha pátria 
De niná­la, de passar­lhe a mão pelos cabelos.” 
2. “Pátria, eu semente que nasci do vento 
Eu que não vou e não venho, eu que permaneço.” 

A partir dos exemplos 1 e 2, indique as respectivas figuras de linguagem:
A) prosopopéia ­ aliteração. 
B) metáfora ­ gradação. 
C) hipérbole ­ antítese. 
D) aliteração ­ personificação. 
E) metonímia ­ assíndeto. 

04. (MACKENZIE/SP) 

“Ó mar salgado, quanto do teu sal 
São lágrimas de Portugal!” 

Há, nesses versos, uma convergência de recursos expressivos, que se realizam por meio de: 

I. metonímia; II. pleonasmo; III. apóstrofe; IV. personificação. 

Quanto às especificações anteriores, diz­se que: 

A) todas estão corretas. 
B) nenhuma está correta. 
C) apenas I, II e III estão corretas. 
D) apenas III e IV estão corretas. 
E) apenas I está incorreta. 

05. (FGV­EAESP/SP) Assinale a alternativa que indica a correta seqüência das figuras encontradas nas frases 
abaixo. 

­ O bom rapaz buscava, no fim do dia, negociar com os traficantes de drogas. 
­ Naquele dia, o presidente entregou a alma a Deus. 
­ Os operários sofriam, naquela mina, pelo frio em julho e pelo calor em dezembro. 
­ A população deste bairro corre grande risco de ser soterrada por esta montanha de lixo. 
­ A neve convidava os turistas, que, receosos, a olhavam de longe. 

A)  Sinestesia, retificação, gradação; apostrofe ironia. 
B)  Ironia, eufemismo, antítese, hipérbole, prosopopéia. 
C)  Antítese, hipérbole, personificação, ironia, eufemismo. 
D)  Gradação, apóstrofe, personificação, reticências, retificação. 
E)  Ironia, eufemismo, antítese, apóstrofe, gradação. 

06. (FMUlFIAM/SP) Na expressão”... a natureza parece estar chorando...”, do ponto de vista estilístico, temos: 

A) antítese.  B) polissíndeto.  C) personificação.  D) ironia.  E) eufemismo. 

07. (UFSC) Indique a alternativa em que o exemplo dado não corresponde à figura de linguagem pedida: 

A) Eufemismo: Com a alma purificada, ele partiu para a eternidade. 
B) Metáfora: “Incêndio ­ leão ruivo ensangüentado.” 
C) Prosopopéia: As ondas do mar gritam e gemem ao encontro das pedras. 
D) Antítese: Guerra nas estrelas é o maior filme de todos os tempos! 
E) Metonímia: Ler Machado de Assis é conhecer um dos maiores nomes de nossa Literatura. 

08. (EPCAR/MG) “Com a enxada, ou espada, ou verbo ardente, Todos temos um sulco a abrir na terra E mãos 
para espalhar qualquer semente”
No texto em apreço, está evidente uma figura de sintaxe: 

A) anacoluto  B) silepse de pessoa  C) pleonasmo  D) silepse de número  E) hipérbato 

09. (AMAN/RJ)”... como de encontro a uma represa, embatia, e parava, adunava­se, avolumando, e recuava, e 
partia­se a onda rugidora dos jagunços.” 

A repetição da conjunção constitui uma figura de linguagem: 

A) metáfora  B) assíndeto  C) hipérbato  D) polissíndeto  E) elipse 

10. (SUPLETIVO/SP) Na frase “O rato roeu a roupa do rei de Roma”, há exemplo de uma figura de linguagem 
denominada: 

A) aliteração.  B) metonímia.  C) antítese.  D) metáfora. 

GABARITO 

01. E 
02. D 
03. A 
04. A 
05. B 
06. C 
07. D 
08. B 
09. D 
10. A

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