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O que é moral?

Procure o motivo
Segundo Kant, a moralidade não está ligada ao efeito que ela gera,
mas sim ao motivo que determina o resultado de uma ação. Para ele o
importante é fazer a coisa certa, pelo fato de isso ser o certo e não com a
intenção de satisfação pessoal ou algo parecido.
Para a filosofia Kantiana o dever é o motivo que determina a
moralidade de uma ação, é fazer a coisa certa pelo motivo certo, isso sim
determinará o valor moral de uma ação, ou seja, é necessário que haja plena
compatibilidade entre o que o sujeito pensa e a sua ação, o que o sujeito pensa
deve ter extrema coerência com a sua ação, com o que ele vai fazer.
Agir de qualquer outra maneira que não seja o dever, Kant refuta e
não confere valor moral.
Ele faz comparação entre motivos e chama esses motivos de
“motivos de inclinação” pelo fato de serem motivos não morais segundo a sua
concepção. Um exemplo que ele cita é o do comerciante calculista que efetua a
venda de um pão de forma para uma criança em seu comércio e só faz essa
venda pelo valor justo e correto, porque fica com medo de os pais da criança
reclamarem ou de as vendas em seu comércio caírem se alguém descobrir,
para Kant o comerciante só agiu honestamente por interesse próprio, ele fez a
coisa certa, porém não fez pelo motivo certo, portanto o motivo de sua ação
não tem valor moral. Um outro exemplo é de um garoto que participa de uma
competição de soletração e faz a soletração errada, no entanto os juízes não
percebem que ele errou, porém o garoto diz que soletrou errado e é visto como
um herói, ele expõe que o motivo de ter revelado que errou foi para não se
sentir como um “verme”, de acordo com a filosofia kantiana, se o garoto revelou
apenas para não se sentir mal ou culpado, esse motivo não tem valor moral,
porém, se ele revelou porque sabia que isso era o correto a se fazer, aí sim sua
ação teria total valor moral na concepção kantiana.

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