Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
O dano moral somente passou a ser aceito de maneira pacífica com a Constituição de
1988.
Em uma primeira fase, diferenciou-se o dano patrimonial do dano moral nos seguintes
termos: o dano patrimonial é o que gera diminuição do patrimônio, enquanto que o dano moral
é aquele que causa dor ou sofrimento (“pretium doloris”).
No entanto, algumas situações revelavam que não havia qualquer dor ou sofrimento, mas
que havia necessidade de uma reparação. Por exemplo, no caso de dano moral à pessoa jurídica,
dano moral sofrido por deficiente intelectual incapaz de compreender a violação e dano moral
sofrido pelo nascituro.
Atualmente
Nos dias atuais, entende-se que o dano moral é consequência da violação de direitos da
personalidade.
O simples fato de decorrido longo lapso temporal não implica na perda do direito
indenizatório, exceto se ocorrer a prescrição. Não há que se falar, portanto, em “supressio” do
direito de exigir indenização (perda de posição jurídica ativa – vantagem – pelo fato do seu não
exercício durante considerável lapso temporal fazer nascer na outra parte a justa expectativa de
que não mais seria exercida). É a posição do STJ.