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DETERMINAÇÃO DA CINÉTICA DE
CRISTALIZAÇÃO EM DIFERENTES ESCALAS
VISANDO O PROJETO DE CRISTALIZADOR EM
BATELADA UTILIZANDO O SISTEMA
MONOPENTAERITRITOL-ÁGUA COMO MODELO
ANDRÉ BERNARDO
SÃO CARLOS – SP
2007
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
DETERMINAÇÃO DA CINÉTICA DE
CRISTALIZAÇÃO EM DIFERENTES ESCALAS
VISANDO O PROJETO DE CRISTALIZADOR EM
BATELADA UTILIZANDO O SISTEMA
MONOPENTAERITRITOL-ÁGUA COMO MODELO
ANDRÉ BERNARDO
SÃO CARLOS – SP
2007
Ficha catalográfica elaborada pelo DePT da
Biblioteca Comunitária/UFSCar
Bernardo, André.
B523dc Determinação da cinética de cristalização em diferentes
escalas visando o projeto de cristalizador em batelada
utilizando o sistema monopentaeritritol-água como modelo /
André Bernardo. -- São Carlos : UFSCar, 2007.
194 f.
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Prot. Dr. Silas Derenzo
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Prat.
~ oJosé Antonio Silveira ~onçalves
PPG-EQ/UFSCar
Às mulheres da minha vida, A.R. e S. A.
AGRADECIMENTOS
Ao orientador, mentor, amigo Prof. Dr. Marco Giulietti, pelo humor, pelas lições
quase diárias, apoio, incentivo e confiança.
À FAPESP, pelo suporte financeiro que permitiu que este trabalho pudesse ser
realizado.
Aos demais ex-colegas e amigos do LPP Maria Inês Ré, Shirley Thais Dias
Letícia Deróbio, Maria Helena Zanin, Marisa Zuccolo, Marcelo Martins Seckler,
Efraim Cekinski, Danniel Panza, Wagner Aldeia, João Guilherme Rocha Poço,
Carlos Alberto da Silva, Pierre Delmório e todos os demais que tenha omitido,
pelo incentivo e pelos anos de convívio.
Às estudantes Cristina Tiago, Viviane Buonno, Gabriela Lopes por boa parte do
trabalho aqui contido.
Aos Drs. Carlos Eduardo Calmanovici, Silas Derenzo, e José Antônio Silveira
Gonçalves pelas sugestões e comentários no exame de qualificação.
(Paulinho da Viola)
i
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS.........................................................................vi
LISTA DE TABELAS.......................................................................xix
LISTA DE SIMBOLOS...................................................................xxiii
RESUMO......................................................................................xxvii
ABSTRACT...................................................................................xxix
1. INTRODUÇÃO..............................................................................1
1.3 Objetivo...................................................................................5
2. REVISÂO BIBLIOGRÀFICA..........................................................7
2.1 Introdução...............................................................................7
2.2 Cristalização............................................................................7
2.2.4 Nucleação.....................................................................12
2.8 Pentaeritritol..........................................................................42
3. MATERIAIS E MÉTODOS..........................................................48
3.1 Introdução.............................................................................48
3.2 Materiais...............................................................................48
3.3 Equipamentos.......................................................................49
3.4 Método..................................................................................55
3.4.1Determinação da concentração de soluções de
pentaeritritol..................................................................55
4.1 Introdução.............................................................................61
5.1 Introdução.............................................................................68
6.1 Introdução.............................................................................83
7.1 Introdução.............................................................................96
7.3.1Monitoramento da solução...........................................105
8.1 Introdução...........................................................................122
9.1 Conclusões....................................................................156
ANEXO 1......................................................................................164
ANEXO 2......................................................................................168
ANEXO 3.......................................................................................174
vi
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
Tabela 3.1 Parâmetros da equação (3.1) ajustada a partir de dados
experimentais................................................................59
LISTA DE SIMBOLOS
Símbolos Latinos
a, b, c, d, e, f, g, h, i, j: parâmetros da equação (3.1);
A: área de troca térmica (m²);
A: constante de proporcionalidade da taxa de nucleação primária;
a: semi-eixo do fundo (elíptico) do cristalizador (m);
AP(L): área projetada por um cristal de dimensão característica L;
B(L): taxa de surgimento de cristais em função do tamanho (#/m³/s);
B: largura das chicanas do cristalizador;
B0: taxa de nucleação secundária (#/m³/s, #/g solvente/s);
C*: concentração de equilíbrio;
C: concentração do soluto;
CD: coeficiente de arrasto;
cp: calor específico (kJ/kg/K);
CV: coeficiente de variação da distribuição de tamanhos de cristal;
D(L): taxa de desaparecimento de cristais em função do tamanho (#/m³/s);
D: diâmetro do impelidor (m);
dH: diâmetro hidráulico da meia-cana da camisa do cristalizador;
EG: energia de ativação do crescimento (J/mol);
f: fator indicativo da heterogeneidade do sistema (igual a 1 na nucleação
homogênea e menor que 1 na heterogênea);
G: energia livre de Gibbs (J/mol);
g: aceleração da gravidade (m/s²)
g: ordem de crescimento;
G: velocidade de crescimento dos cristais (m/s);
h: altura do cristalizador (m);
h: coeficiente de troca térmica por convecção (W/m²/K);
H: entalpia (J/mol);
Hext: calor retirado do sistema (W);
I.R.: índice de refração da solução;
I: intensidade da luz não difratada que passa por uma suspensão de cristais;
xxiv
Símbolos Gregos
β: kernel de aglomeração;
δ(L - L0): função delta de Dirac atuando em L = L0.
∆ρ: diferença entre a densidade do cristal e do fluido;
ε: fração volumétrica livre de sólidos;
φ: fração volumétrica de sólidos;
γ: tensão interfacial (J/m²);
ν: viscosidade cinemática do fluido (m²/s);
ν: volume do monômero ou unidade de crescimento;
ρ: densidade da suspensão (kg/m³);
ρC: densidade do cristal (kg/m³);
ρ0: densidade do fluido refirgerante;
ρS: densidade do cristal;
µ: viscosidade da suspensão (Pa.s);
µ0: viscosidade do fluido refrigerante (Pa.s);
µ0: viscosidade do solvente (Pa.s);
µj: j-ésimo momento (mj/g solvente);
µS: viscosidade na temperatura da parede (Pa.s);
τ: turbidez da suspensão;
xxvii
RESUMO
ABSTRACT
INTRODUÇÃO
1.3. Objetivo
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. Introdução
2.2. Cristalização
∆N dN
n = lim = (2.1)
∆L → 0 ∆L dL
∆m
n= (2.2)
kV ⋅ ρ C ⋅ L 3 ⋅ (∆L )
∂n ∂(Gn ) ∂V V& n
+ +n + D(L ) − B (L ) + ∑ i i = 0 (2.3)
∂t ∂L V∂t k V
∂n ∂ (Gn ) V& n
+ − B 0δ (L − L0 ) + ∑ i i = 0 (2.4)
∂t ∂L k V
B0
n (L0 , t ) = (2.5)
G L =L
0
d (εVC )
= −∑ ε kQkCk − R (2.6)
dt k
10
d (Vµ j ) ∞
∂ (Gn ) j ∞
+V ∫ L dL − VB 0L0j + ∑ Qk ∫ nk Lj dL = 0 (2.7)
dt 0 ∂L k 0
∞
µ j = ∫ n ⋅ L j ⋅ dL (2.8)
0
d (Vµ j ) ∞ ∞
= jV ∫ GnLj −1dL + VB 0L0j − ∑ Qk ∫ nk Lj dL (2.9)
dt 0 k 0
dT d (PV )
ρVc p
dt
=
dt
( )
− ∑ ρ k Qk c pk Tkout − Tkin − ∆H C R − H ext (2.12)
G = kg ∆C g (2.13)
E
kg = k g0 exp − G (2.14)
RT
2.2.4. Nucleação
16π ⋅ (fγ )3 ⋅ν 2
J = A exp − 3 3 2
(2.15)
3k ⋅ T ln S
Termodinâmica (do grego, mudança de calor) é estudo das leis que regem
as relações entre calor, trabalho e outras formas de energia, mais especificamente
a transformação de um tipo de energia em outra, a disponibilidade de energia para
a realização de trabalho e a direção das trocas de calor. Ao lidar com processos
nos quais sistemas trocam massa ou energia, a termodinâmica não trata da taxa
na qual os processos ocorrem, mas se ocorrem e em que condições. Por essa
14
G = H − TS (2.17)
∂n ∂n
+G = B0 (2.18)
∂t ∂L
dµ j
= j ⋅ G ⋅ µ j−1 + B ⋅ r0j , j = 0 ,1, 2K (2.19)
dt
dC ρ ⋅k
dt m solvente
(
= − C v 3 ⋅ G ⋅ µ 2 + B 0 ⋅ L3N ) (2.20)
dT ρ ⋅k UA
dt
( )
= − C v 3 ⋅ G ⋅ µ 2 + B 0 ⋅ L3N ⋅ ∆Hc −
m ⋅ cp m ⋅ cp
⋅ (T − TC )
(2.21)
∂µ j
+ ∇ o (v e µ j ) = r0j ⋅ B 0 + j ⋅ G ⋅ µ j−1 + B − D , j = 0, 1, 2... (2.22)
∂t
1 j
Bag , j (t ) − Dag , j (t ) = − ⋅ 1 − ⋅ β ⋅ µ 0 (t ) ⋅ µ j (t ) , j = 0, 1, 2... (2.23)
2 3
dT
Ti = Ti −1 + ⋅ ∆t (2.24)
dt i
C * = f (Ti ) (2.25)
∆Ci = Ci − C * (2.26)
dC ρ ⋅k
C i = C i−1 +
dt i−1 m solvente
( )
⋅ ∆t = C i−1 − C V ⋅ 3 ⋅ (G ⋅ µ 2 )i−1 + (B 0 )i−1 ⋅ L3N ⋅ ∆t (2.27)
G = kG ∆Cig (2.29)
µ4
L 4,3 = (2.31)
µ3 i
µ4 ⋅ µ2
CV = (2.32)
µ 32 i
(y exp
i − y iteo )
2
(2.33)
Nunca foi possível fazer um ajuste único, minimizando um erro global que
considerasse o somatório dos erros quadráticos, o erro no tamanho médio do
produto e o erro no balanço de massa. Nesses casos, o cálculo do Solver sempre
resultava em erro.
I
= exp(τ ⋅ l ) (2.34)
I0
∞
τ = ∫ n (L )AP (L )Q(L )dL (2.35)
0
onde I é a intensidade da luz não difratada que passa por uma suspensão de
cristais, I0 é a intensidade da luz incidente, τ é a turbidez da suspensão, l é a
largura da célula de fluxo, n(L) é a densidade populacional, AP(L) é a área
projetada por um cristal de dimensão característica L, Q(L) é o fator de eficiência
de extinção que vale 2 para qualquer L se a difração de Fraunhofer for assumida
como fenômeno de espalhamento de luz dominante.
Para o caso de partículas não esféricas, a equação (2.35) pode ser re-
escrita:
∞ ∞
( 4)(k 6L )dL = 3k ∫ n(L)L dL
τ = ∫ n (L ) 1 a
2
a
2
(2.36)
0 0
40
2.8. Pentaeritritol
(TNT), e nunca é usado sozinho como detonador. PETN é também usado como
vasodilatador. O remédio para doenças coronárias "Lentonitrat" é PETN puro. Tall
oil, ou talol, esterificado com pentaeritritol é usado como composto de adesivos e
vernizes base óleo (Wikipedia, 2006).
CAPÍTULO 3
MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 INTRODUÇÃO
3.2 MATERIAIS
o Água destilada
3.3 EQUIPAMENTOS
Turbidímetro
Pt 100 (temperatura)
Reator LabMax
Volume 0,6 L
Diâmetro interno 80 mm
Reator SYSTAG
Volume 2,0 L
Diâmetro interno 90 mm
03 Chicanas 10 mm largura,
com 10 mm de distância
PT100 (temperatura) da parede do reator
Impelidor:
- 4 pás inclinadas 45 ° (90 mm diâmetro);
- âncora 100 mm X 100 mm
Refratômetro
3.4. MÉTODOS
40
35 y = 714,59x - 946,57
2
R = 0,9998
30
25
Concentração (%)
20
15
10
0
1,32 1,33 1,34 1,35 1,36 1,37 1,38
I. R.
Como o refratômetro industrial EMC MPR E-Scan não mede valores reais
de índice de refração, foi necessário que se realizassem inicialmente ensaios nos
quais foi variada a concentração de pentaeritritol em solução no reator. Esses
valores foram alterados de 0 a 32% em massa. Nesses ensaios a solução, contida
no cristalizador, foi resfriada numa faixa de temperatura que fosse possível
visualizar seu ponto de saturação. Esses ensaios tiveram o objetivo de criar uma
correlação entre o índice de refração e a temperaturas medidos e as
concentrações da solução usadas em cada ensaio. Para isso utilizou-se o
software Table Curve 3D (Systat), que ajusta superfícies e equações aos dados
tridimensionais experimentais. Com os valores de índice de refração das soluções
(variando com a temperatura), na zona de processamento (dissolução e
cristalização), e suas respectivas concentrações reais, pôde-se encontrar a curva
de concentração em função de IR e T:
Como não há retirada pelo fundo do cristalizador, para retirar uma amostra
do cristalizado, acoplou-se um filtro fechado de aço inox, munido do papel de filtro
do tamanho adequado (Whatmann 40 de 110 mm), a um kitassato de quatro litros.
Este devia ser conectado a um kitassato menor contendo esferas de sílica gel azul
(para evitar a entrada de umidade na bomba), e este devia estar conectado a uma
bomba de vácuo. Uma mangueira era, então, colocada com uma das pontas na
60
CAPÍTULO 4
4.1 INTRODUÇÃO
a −1 b
ln x * = − ⋅ TK + ⋅ ln TK + c (4.1)
R R
∆H* = a + b ⋅ TK (4.2)
6440,84
ln x* = + 30,1104 ⋅ ln TK − 197,773 (4.3)
TK
45
40
Experimental
35
Calculado
Concentração (%massa)
30
25
20
15
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Temperatura (°C)
-0,2
Dados experimentais
Cheon et al. (2005)
-0,4
log(fração mássica)
-0,6
y = 0,01156x - 1,43534
-0,8
R2 = 0,99935
-1
-1,2
-1,4
-1,6
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Temperatura (°C)
d(∆C) dC dC * dC dC *
∆C = C − C* = cte ⇒ =0= − ⇒ = (4.4)
dt dt dt dt dt
dC ρ ⋅k
dt m solvente
(
= − C v 3 ⋅ G ⋅ µ 2 + B 0 ⋅ L3N ) (2.20)
dC * dC * dT dC * ∆T
= ⋅ ≅ ⋅ (4.5)
dt dT dt dT ∆t
ρC ⋅ k v
−
m solvente
(
3 ⋅ G ⋅ µ 2 + B 0 ⋅ L3N)
∆T = ⋅ ∆t (4.6a)
dC *
dT
Ou ainda:
ρC ⋅ k v
−
m solvente
(
3 ⋅ G ⋅ µ 2 + B 0 ⋅ L3N)
Ti+1 = Ti − ⋅ ∆t (4.6b)
dC *
dT Ti
dC *
= 0,02662 ⋅ 10 0,01156 T −1,43534 (4.7)
dT
dT ρ ⋅k UA
dt m ⋅ cp
( )
= − C v 3 ⋅ G ⋅ µ 2 + B 0 ⋅ L3N ⋅ ∆Hc −
m ⋅ cp
⋅ (T − TC ) (2.21)
dT ρ ⋅k UA
dt m ⋅ cp
( )
= − C v 3 ⋅ G ⋅ µ 2 + B 0 ⋅ L3N ⋅ ∆Hc −
m ⋅ cp
⋅ (LMTD ) (2.22)
0,012
0,010
0,008
dC*/dT
0,006
0,004
0,002
0,000
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Temperatura (°C)
reator cada vez maiores na medida em que a cristalização avança, por outro as
variações de temperatura são limitadas pelo produto UA(T-Tc), onde U e A são
característicos do equipamento, e a diferença (T-Tc) é limitada pela largura da
zona metaestável. Na prática, há uma faixa estreita de valores de
supersaturação possíveis de serem mantidos constante na cristalização por
resfriamento, sendo que a viabilidade dessa política de resfriamento e controle
depende do tempo de batelada – há um tempo de batelada mínimo que
depende da capacidade do cristalizador de retirar calor do meio.
68
CAPÍTULO 5
5.1 INTRODUÇÃO
18
300 rpm
16
400 rpm
500 rpm
14 600 rpm
700 rpm
12 800 rpm
M(L) (%volume)
Semente
10
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000
L (µ
µm)
& = µ 0 f − µ 0i
N (5.1)
t batelada
Pot
Tq = (5.2)
2πN
onde Tq é o torque, N é a rotação do impelidor e Pot é a potência aplicada ao
impelidor.
Como o volume total era 350 ml em todos os ensaios (assumindo a
hipótese de que a variação do volume é desprezível durante a cristalização e,
portanto, a densidade para essa proporção de pentaeritritol e água é de 1142,9
kg/m³), a potência específica (potência fornecida ao sistema pela agitação
dividida pelo volume do sistema, Pot’) foi calculada. Os valores de nucleação
& e potência específica Pot’ estão apresentados na Tabela 5.3 e na
média N
Figura 5.2.
10000000
700 rpm
1000000
10000
1000
100
10
600 rpm
400 rpm
1
300 rpm 500 rpm
0,1
1,00 10,00 100,00 1000,00
Pot' (kW/m³)
Nos ensaios de 700 e 800 rpm, obteve-se cristais bem menores, e com
muitas imperfeições, quebras e rugosidade. No ensaio de 800 rpm, os cristais
72
apresentam uma rugosidade muito maior. Isso pode ter ocorrido devido a uma
grande abrasão das partículas pelo fluido. A Tabela A.4 do Anexo 4 mostra que
os produtos dos ensaios a 700 e 800 rpm têm cristais com tamanhos menores
do que 36 µm, diferentemente da semente usada e dos produtos dos demais
ensaios.
Tabela 5.4 Microscopia óptica dos produtos obtidos em cada ensaio (aumento
de 100X, e 40X para os ensaios 05 e 06)
Outro fato observado com relação aos ensaios de 700 e 800 rpm foi a
mudança no meio reacional, com a presença de muitas bolhas no sistema com
o aumento da rotação. Isso poderia explicar a diminuição da potência dissipada
dos ensaios de 700 para 800 rpm, e a maior taxa de nucleação. Com o
aumento da aeração do sistema ocorreria uma diminuição da densidade
73
180
160
140
120
700 rpm
Potência (W)
100
y = 0,0697x
80 R2 = 0,4405
60
40 800 rpm
20
0
0 500 1000 1500 2000 2500
Rotação³ (Hz³)
τ(%)
µ 2(exp ) = µ 2i + (µ 2 f − µ 2i ) ⋅ (5.3)
100
0,001
0,0009
0,0008
0,0007
0,0006
µ2 (m²)
0,0005
0,0004
0,0003
Pontos Experimentais
Pontos Calculados
0,0002
0,0001
0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000
Tempo (s)
12,5
y = 1,0985x + 6,3678
R2 = 0,7207
12,0
ln(kN/(#/gsolvente/s))
11,5
11,0
10,5
10,0
3,6 3,9 4,2 4,5 4,8 5,1 5,4
ln(Pot'/(kW/m³))
R2 = 0,7207
12,5
y = 2,672x + 11,085
R2 = 0,9097
12,0
ln(kN/(#/gsolvente/s))
11,5
11,0
10,5
10,0
-0,3 -0,2 -0,1 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
ln(vT/(m/s))
R2 = 0,9097
2,67
B 0 = 65186 ⋅ v T ⋅ ∆C 3,8 (5.7)
− 40
G = 6,49 ⋅ 10 −5 ⋅ exp ⋅ ∆C
1,9
(5.8)
T
Neste ensaio foi utilizada sementes de tamanho maior (246,6 µm) que a
dos ensaios anteriores (176,0 µm). Foi utilizada uma freqüência de rotação de
400 rpm. Utilizando a equação (5.6) o valor de kN obtido a partir da potência
81
CAPÍTULO 6
6.1 INTRODUÇÃO
18
Semente
16 600 rpm
650 rpm
14 700 rpm
750 rpm
12
800 rpm
M(L) (%vol)
850 rpm
10
0
0 500 1000 1500 2000
L (µm)
& = µ 0 f − µ 0i
N (5.1)
t batelada
0,9
0,8
y = 1,2441x - 3,5222
0,7
R2 = 0,9338
log(N/(#/g solvente/s))
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
2,9 3 3,1 3,2 3,3 3,4 3,5
log(rotação³/Hz³)
Tabela 6.4 Microscopia óptica dos produtos obtidos em cada ensaio com
aumento de 6,7X e 45X para todos os ensaios
τ (% )
µ 2(exp ) = µ 2i + (µ 2 f − µ 2i ) ⋅ (5.3)
100
0,0008
Pontos Experimentais
0,0007 Pontos Calculados
0,0006
0,0005
µ2 (m²)
0,0004
0,0003
0,0002
0,0001
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
Tempo (s)
12 -16,4
nucleação
11,7 -16,5
aglomeração y = 6,522x + 3,4193
11,4 R2 = 0,9055 -16,6
11,1 -16,7
ln(kN/(#/gsolvente/s))
10,8 -16,8
ln(β)
10,5 -16,9
10,2 -17
9,9 -17,1
9,6 -17,2
9,3 -17,3
9 -17,4
0,8 0,85 0,9 0,95 1 1,05 1,1 1,15 1,2 1,25
ln(vT/(m/s))
R2 = 0,9055
− 47
G = 5,49 ⋅ 10 −5 ⋅ exp ⋅ ∆C
1,9
(6.3)
T
2,50E-03
2,00E-03
y = 0,0021x - 0,0045
1,50E-03 R2 = 0,9151
kN*β
1,00E-03
5,00E-04
0,00E+00
2 2,2 2,4 2,6 2,8 3 3,2 3,4 3,6
vT (m/s)
CAPÍTULO 7
7.1 INTRODUÇÃO
14
12
10
M(L) (%vol)
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
L (µm)
12
200 rpm pá inclinada
250 rpm pá inclinada
10
300 rpm pá inclinada
320 rpm pá inclinada
8 350 rpm pá inclinada
380 rpm pá inclinada
M(L) (%vol)
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
L (µm)
12
0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
L (µm)
& = µ 0 f − µ 0i
N (5.1)
t batelada
1,4E+06
Taxa de nucleação média (#/s/g solvente)
1,2E+06
pá inclinada
1,0E+06 âncora
8,0E+05
6,0E+05
4,0E+05
2,0E+05
0,0E+00
-2,0E+05
0,8 50,8 100,8 150,8 200,8 250,8 300,8 350,8
Cubo da rotação do impelidor (Hz³)
Aqui cabe uma observação: foram utilizados dois impelidores – tipo pás
inclinadas 45° e tipo âncora. Entretanto, os dois impelidores foram utilizados
em regime turbulento. Essa observação é necessária, pois impelidores do tipo
âncora são normalmente utilizados em outras condições: agitação de meios
viscosos em regime laminar (rotações mais baixas do que as utilizadas aqui)
com diâmetro mais próximo ao diâmetro do vaso.
200 rpm pá inclinada magnitude 15X 200 rpm pá inclinada magnitude 45X
200 rpm âncora magnitude 15X 200 rpm âncora magnitude 45X
30
semeadura
200 rpm pá inclinada
Equilíbrio
25
Concentração (% massa)
20
15
10
5
20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80
Temperatura do reator (°C)
25
23 Equilíbrio
200 rpm pá inclinada
200 rpm âncora
21 250 rpm pá inclinada
250 rpm âncora
300 rpm pá inclinada
semeadura
13
11
5
20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80
Temperatura do reator (°C)
6,00 80
Supersaturação
Temperatura do reator
4,00 70
semeadura
Supersaturação ((C-C*)/%m)
0,00 equilíbrio 50
-2,00 40
-4,00 30
-6,00 20
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000
Tempo (s)
18
16
Concentração de sólidos (%massa)
14
12
200 rpm pá inclinada
200 rpm âncora
10
250 rpm âncora
300 rpm âncora
8
350 rpm pá inclinada
0
0 2000 4000 6000 8000 10000
Tempo (s)
16000
14000
Freqüência menor que 50 mícrons (#/s)
12000
10000
8000
0
0 2000 4000 6000 8000 10000
Tempo (s)
1600
1400
1000
0
0 2000 4000 6000 8000 10000
Tempo (s)
0,1
0 2000 4000 6000 8000 10000
Tempo (s)
Os ensaios com pá inclinada a 250 e 300 rpm não são apresentados por
um problema na extração dos dados.
horas, sendo cerca de vinte minutos a 76°C – sete graus acima da temperatura
de saturação. Apesar disso, somente para os ensaios a 300, 350 e 400 rpm
com impelidor do tipo âncora, as cordas menores do que 50 mícrons atingem
um patamar mínimo. Isso é um indício de que há uma deficiência na agitação
da suspensão. Além disso, nota-se que o impelidor do tipo âncora promove
uma agitação mais intensa, o que corrobora os cálculos de taxa de nucleação
média.
Para as cordas maiores do que 200 mícrons, nota-se que o ensaio a 200
rpm com impelidor de pás inclinadas tem um número total de partículas com
cordas maiores do que 200 mícrons menor do que os demais ensaios. Entre
esses não há uma relação direta entre intensidade de agitação e contagem de
112
1200 18
1100 16
1000
Concentração de sólidos (% massa)
14
Freqüência de cordas (#/s)
900
12
800
700 10
600 8
500 Cordas 50<L<200 mícrons
Concentração de sólidos 6
400
4
300
200 2
100 0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000
Tempo (s)
0,35
0,30 Experimental
Teórica
Concentração (g/gsolvente)
0,25 Equilíbrio
0,20
0,15
0,10
0,05
0,00
20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70
Temperatura do Reator (°C)
30 -21,5
y = 9,8568x + 17,559
-22,0
25 R 2 = 0,9909
y = 9,0056x + 16,794
R2 = 0,9822 -22,5
ln(kN/(#/s/gsolvente))
20
-23,0
ln(β )
15 y = -2,5949x - 22,356 -23,5
2
R = 0,9075
constante nucleação pás inclinadas
constante nucleação âncora -24,0
10 kernel aglomeração pás inclinadas
kernal aglomeração âncora -24,5
5 y = -3,1742x - 22,519
R 2 = 0,9262 -25,0
0 -25,5
-0,1 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
ln(vT/(m/s))
-1
y = 6,6827x - 4,9601
R 2 = 0,9639
-2
-3
ln(kN*β)
-4
y = 6,4107x - 5,5627
R2 = 0,9377
-5
-6 pás inclinadas
âncora
-7
-0,1 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
ln(vT/(m/s))
R2 = 0,9822
9,86
Âncora: k N = 4,225 ⋅ 10 7 ⋅ v T (7.2)
R2 = 0,9909
−2,60
Pás inclinadas: β = 1,954 ⋅ 10 −10 ⋅ v T (7.3)
R2 = 0,9564
−3,17
Âncora: β = 1,660 ⋅ 10 −10 ⋅ v T (7.4)
R2 = 0,9564
− 270
G = 9,63.10 −6 ⋅ exp ⋅ ∆C
1,9
(7.5)
T
9,86
Âncora: B 0 = 4,225 ⋅ 10 7 ⋅ v T ⋅ ∆C 3,8 (7.7)
i
Pás inclinadas: Bag,i ( t ) − Dag.i ( t ) = −1,954 ⋅ 10 −10 ⋅ 1 − ⋅ v T− 2,60 ⋅ µ 0 (t ) ⋅ µ i (t ) (7.8)
3
120
i
Âncora: Bag,i ( t ) − Dag.i ( t ) = −1,660 ⋅ 10 −10 ⋅ 1 − ⋅ v T− 3,17 ⋅ µ 0 (t ) ⋅ µ i (t ) (7.9)
3
menos ruim, pois significa que o valor de projeto seria pior do que o obtido na
prática.
CAPÍTULO 8
8.1 INTRODUÇÃO
Turbidímetro
Pt 100 (temperatura)
Reator LabMax
Volume 0,6 L
Diâmetro interno 80 mm
Reator SYSTAG
Volume 2,0 L
Diâmetro interno 90 mm
03 Chicanas 10 mm largura,
com 10 mm de distância
PT100 (temperatura) da parede do reator
Impelidor:
- 4 pás inclinadas 45 ° (90 mm diâmetro);
- âncora 100 mm X 100 mm
Refratômetro
30
nucleação
25 nucleação+aglomeração
ln(kN/(#/gsolvente/s))
20
y = 2,672x + 32,348
R2 = 0,9097
15
10 y = 8,5423x + 59,835
R2 = 0,9884
0
-9 -8 -7 -6 -5 -4 -3
.
ln(vT.V/(m4 s-1))
2,7
Sistemas sem aglomeração: B 0 = 1,118 ⋅ 10 14 ⋅ (v T ⋅ V ) ⋅ ∆C 3,8 (8.2)
127
-15
-16
-17
-18
-19
-20 y = -4,9643x - 46,104
ln(β)
-21 R2 = 0,9697
-22
-23
-24
-25
-26
-6,5 -6 -5,5 -5 -4,5 -4
4 -1
ln(vT.V/m .s )
8,0E-05 2500
4,0E-05
1000
3,0E-05
y = 8E-05e-330,79x
2,0E-05
R2 = 0,9991
500
1,0E-05
0,0E+00 0
0 0,001 0,002 0,003 0,004 0,005 0,006 0,007
Volume total de suspensão (m³)
− 270
G = 9,63.10 −6 ⋅ exp ⋅ ∆C
1,9
(7.5)
T
9,01
B 0 = 1,966 ⋅ 10 7 ⋅ v T ⋅ ∆C 3,8 (7.6)
i
Bag,i ( t ) − Dag.i ( t ) = −1,954 ⋅ 10 −10 ⋅ 1 − ⋅ v T− 2,60 ⋅ µ 0 (t ) ⋅ µ i (t ) (7.8)
3
Torre Resfriamento
Tanque Água
Camisa
RC Solução inicial
Transbordo
FC
VAPOR
TI
TC
DI
Trocador de calor
VAPOR
Filtração
resultados não são imprescindíveis ao escopo deste trabalho e, por isso, optou-
se por não apresenta-los neste trabalho. Compreende-se que para cada
cristalizador, as dimensões dos outros equipamentos apresentados na Figura
8.4 variam.
kg cristal suspensão m3
Volume = 10100 ⋅ ⋅ ≅ 27 m 3 (8.7)
batelada 0,32 kg cristal 1159,2 kg
A partir dos valores da tabela 8.2, tem-se que o nível ocupado pela
suspensão durante a batelada seria inicialmente igual a 4,3 m. Considerando
que a camisa do reator seja do tipo meia-cana presente na parte cilíndrica do
vaso, a área de troca térmica A é:
A = π ⋅ T ⋅ h = π ⋅ 3,0 ⋅ ( 4,3 − 0,6) = 35,3 m 2 (8.8)
Outras dimensões do tanque que são possíveis de serem calculadas são
o diâmetro do impelidor (D) e a largura das chicanas (B). Chicanas são
utilizadas em tanques agitados para diminuir o vórtice e evitar a rotação da
suspensão em vasos cilíndricos. Geralmente, são instaladas chicanas com um
diâmetro de T/10, verticalmente dispostas ao longo da parede do vaso. Para
evitar volume morto atrás das chicanas, essas são instaladas a uma distância
de T/50 da parede (Figura 8.6).
Tabela 8.2 Variação do volume ocupado com o nível (para o vaso descrito na
Tabela 8.1).
Nível (m) Nível (%) Volume (m³) Volume (%)
0,2 3,3 0,4 1,1
0,4 6,7 1,5 3,7
0,6 10,0 2,8 7,1
0,8 13,3 4,2 10,7
1,0 16,7 5,7 14,3
1,2 20,0 7,1 17,9
1,6 26,7 9,9 25,0
2,0 33,3 12,7 32,1
2,4 40,0 15,6 39,3
2,8 46,7 18,4 46,4
3,0 50,0 19,8 50,0
3,4 56,7 22,6 57,1
3,8 63,3 25,4 64,3
4,0 66,7 26,9 67,9
4,4 73,3 29,7 75,0
4,8 80,0 32,5 82,1
5,0 83,3 33,9 85,7
5,4 90,0 36,8 92,9
5,8 96,7 39,2 98,9
O material de construção pode ser aço carbono, uma vez que será
utilizado em faixas de temperaturas moderadas (<150°C), a pressão
atmosférica e utilizando água (camisa) e solução aquosa de produto orgânico
não corrosivo. A espessura do vaso pode ficar em torno de 20 mm.
300 mm
10 mm
4 mm
R = 200 mm
70 mm
0,14
0,67 0,33 µ
Nu = 0,33 ⋅ Re ⋅ Pr ⋅ (8.10)
µS
42,2 mm
7,2 mm
3,6 mm
R = 17,6 mm
17,6 mm
2500
6,2L
1,58m³
2000 29,32m³
Tamanho médio final (L43/µm)
1500
1000
500
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3
Velocidade da ponta do impelidor (m/s)
2500 10
Tamanho médio
CV
1500 6
1000 4
500 2
0 0
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3
Velocidade na ponta do impelidor (m/s)
g ⋅ d p ⋅ (ρ p − ρ )
u t = 1,73 (8.12)
ρ
dp ⋅ ρ ⋅ u
onde ρ é a densidade do fluido e Re p = , dp é o diâmetro da partícula.
µ
24
CD =
Re
(
1 + 0,14 ⋅ Re p0,7
) (8.13)
p
4 ⋅ g ⋅ d p ⋅ ( ρ p − ρ)
ut = (8.14)
3 ⋅ ρ ⋅ CD
1,33
T
S = 2 (8.17)
D
10,000000
uTcorr (m/s)
vJS (m/s)
1,000000
Velocidades (m/s)
0,100000
0,010000
0,001000
0,000100
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000
Tempo (s)
70
Experimental
60 Teórico
Temperatura do Reator (°C)
50
40
30
20
10
0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000
Tempo (s)
70
Experimental
Temperatura do Reator (°C) 60 Teórico
50
40
30
20
10
0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000
Tempo (s)
ρC ⋅ k v
−
m solvente
(
3 ⋅ G ⋅ µ 2 + B 0 ⋅ L3N )
∆T = ⋅ ∆t (4.6a)
dC *
dT
dT UA
1. Resfriamento natural: =− (T − Tm ) (8.19)
dt m ⋅ CP
dT
2. Resfriamento constante: = kc (8.20)
dt
dT k V ρ S G 3 Bt 3
=− (8.22)
dt (
dC *
dT
)
x
T − T0 t
5. Resfriamento controlado: = (8.23)
Tf − T0 t f
70 1400
60 1200
FBRM
40 800
30 600
20 400
10 200
0 0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000
Tempo (s)
50
40
30
20
0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000
Tempo (s)
0,09
0,08
Supersaturação (g/g solvente)
0,07
0,06
0,05
x=0,2
0,04 x=0,3
0,03 x=0,6
x=1
0,02 x=2
x=3
0,01
0
1 10 100 1000 10000 100000
Tempo (s)
3000 6
L43 x=0,2
L43 x=0,3
L43 x=0,6
2500 L43 x=1 5
L43 x=2
L43 x=3
CV x=0,2
2000 4
CV x=0,3
CV x=0,6
L43 (µm)
CV x=1
CV
1500 CV x=2 3
CV x=3
1000 2
500 1
0 0
0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000
Tempo (s)
90
70
60
50 reator x=0,1
reator x=0,2
reator x=0,3
40
reator x=0,6
reator x=1
30 reator x=2
reator x=3
20
0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000
Tempo (s)
90
80
TR 2 m³
70
TJ 2 m³
Temperatura (°C)
TR 40 m³
60
50
TJ 40 m³
40
30
20
0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000
Tempo (s)
0,07
0,06
40 m³
Supersaturação (g/g solvente)
2 m³
0,05
0,04
0,03
0,02
0,01
0
10 100 1000 10000 100000
Tempo (s)
4000
3500
40 m³
3000
2500
L43 (µm)
2000
1500 2 m³
1000
500
0
0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000
Tempo (s)
5
40 m³
2 m³
4
CV
0
0 10000 20000 30000 40000 50000
Tempo (s)
9.1 Conclusões
A motivação deste trabalho era obter os parâmetros cinéticos de
cristalização do monopentaeritritol em água e utilizar essa cinética como modelo
para o projeto de sistemas industriais de cristalização. A partir dos resultados
apresentados nos capítulos anteriores, pode-se concluir que:
CAPÍTULO 10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ANEXO 1
CRISTALIZAÇÃO NO LABMAX
0,0009
0,0008
0,0007
0,0006
µ2 (m²)
0,0005
0,0004
Pontos Experimentais
Pontos Teóricos
0,0003
0,0002
0,0001
0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000
Tempo (s)
0,001
0,0009
0,0008
0,0007
0,0006
µ2 (m²)
0,0005
0,0004
0,0003
Pontos Experimentais
Pontos Teóricos
0,0002
0,0001
0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000
Tempo (s)
0,0012
0,001
0,0008
µ2 (m²)
0,0006
0,0004
Pontos Experimentais
Pontos Teóricos
0,0002
0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000
Tempo (s)
0,0012
0,001
0,0008
µ2 (m²)
0,0006
0,0004
Pontos Experimentais
Pontos Teóricos
0,0002
0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000
Tempo (s)
0,45
0,4 Equilíbrio
Reator
0,35
0,25
0,2
0,15
0,1
0,05
0
20 30 40 50 60 70 80
Temperatura Reator (°C)
0,45
0,4
Equilíbrio
0,35
Concentração (g/g solvente)
Reator
0,3
0,25
0,2
0,15
0,1
0,05
0
20 30 40 50 60 70 80
Temperatura Reator (°C)
0,45
0,4
Equilíbrio
0,35 Reator
0,25
0,2
0,15
0,1
0,05
0
20 30 40 50 60 70 80
Temperatura Reator (°C)
0,45
0,4
Equilíbrio
0,35
Concentração (g/g solvente)
Reator
0,3
0,25
0,2
0,15
0,1
0,05
0
20 30 40 50 60 70 80
Temperatura Reator (°C)
ANEXO 2
CRISTALIZAÇÃO NO SYSTAG
0,0008
0,0007
0,0006
0,0005
µ 2 (m²)
0,0004
0,0003
0,0001
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
Tempo (s)
0,0008
Pontos Experimentais
Pontos Teóricos
0,0007
0,0006
0,0005
µ 2 (m²)
0,0004
0,0003
0,0002
0,0001
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
Tempo (s)
0,0009
0,0008
0,0007
0,0006
µ 2 (m²) 0,0005
0,0004
0,0003
Pontos Experimentais
0,0002 Pontos Teóricos
0,0001
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
Tempo (s)
0,0009
0,0008
0,0007
0,0006
µ2 (m²)
0,0005
0,0004
0,0003
Pontos Experimentais
0,0002 Pontos Teóricos
0,0001
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
Tempo (s)
0,001
0,0009
0,0008
0,0007
0,0006
µ 2 (m²)
0,0005
0,0004
0,0003
Pontos Experimentais
0,0002 Pontos Teóricos
0,0001
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
Tempo (s)
0,001
0,0009
0,0008
0,0007
0,0006
µ 2 (m²)
0,0005
0,0004
0,0003
Pontos Experimentais
0,0002 Pontos Teóricos
0,0001
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
Tempo (s)
0,45
0,4
0,35
0,25
0,2 Equilíbrio
Reator
0,15
0,1
0,05
0
20 30 40 50 60 70 80
Temperatura Reator (°C)
0,45
0,4
0,35
Concentração (g/g solvente)
0,3
0,25
0,2 Equilíbrio
Reator
0,15
0,1
0,05
0
20 30 40 50 60 70 80
Temperatura Reator (°C)
0,45
0,4
0,35
0,25
0,2
Equilíbrio
0,15 Reator
0,1
0,05
0
20 30 40 50 60 70 80
Temperatura Reator (°C)
0,45
0,4
0,35
Concentração (g/g solvente)
0,3
0,25
0,2
Equilíbrio
0,15 Reator
0,1
0,05
0
20 30 40 50 60 70 80
Temperatura Reator (°C)
0,45
0,4
0,35
0,25
0,2
0,15 Equilíbrio
Reator
0,1
0,05
0
20 30 40 50 60 70 80
Temperatura Reator (°C)
0,45
0,4
0,35
Concentração (g/g solvente)
0,3
0,25
0,2
Equilíbrio
0,15
Reator
0,1
0,05
0
20 30 40 50 60 70 80
Temperatura Reator (°C)
ANEXO 3
CRISTALIZAÇÃO NO IPT-FAPESP
0,07
0,06
Supersaturação (g/gsolvente)
0,03
0,02
0,01
0,00
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000
Tempo (s)
0,07
0,06
Pontos experimentais
Supersaturação (g/g solvente)
Pontos teóricos
0,05
0,04
0,03
0,02
0,01
0,00
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000
Tempo (s)
0,07
0,06
0,04
0,03
0,02
0,01
0,00
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000
Tempo (s)
0,07
0,04
0,03
0,02
0,01
0,00
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000
Tempo (s)
0,07
0,06
Pontos experimentais
0,04
0,03
0,02
0,01
0,00
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
Tempo (s)
0,07
0,06
Supersaturação (g/g solvente)
0,03
0,02
0,01
0,00
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
Tempo (s)
0,07
0,04
0,03
0,02
0,01
0,00
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000
Tempo (s)
0,07
0,06
Pontos experimentais
Supersaturação (g/g solvente)
0,04
0,03
0,02
0,01
0,00
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000
Tempo (s)
0,07
0,06
Pontos experimentais
0,04
0,03
0,02
0,01
0,00
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000
Tempo (s)
0,07
0,06
Supersaturação (g/g solvente)
Pontos experimentais
0,05
Pontos teóricos
0,04
0,03
0,02
0,01
0,00
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000
Tempo (s)
0,07
0,06
0,04
0,03
0,02
0,01
0,00
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000
Tempo (s)
0,07
0,06
Supersaturação (g/g solvente)
0,05
Pontos experimentais
Pontos teóricos
0,04
0,03
0,02
0,01
0,00
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000
Tempo (s)
ANEXO 4
27,39 0 0 0 0 0 0 0
30,07 0 0 0 0 0 0 0
33,01 0 0 0 0 0 0 0
36,24 0 0 0 0 0 0 0
39,78 0 0 0 0 0 0 0
43,67 0,031 0 0 0 0 0 0
47,94 0,45 0 0 0 0 0 0
52,62 1,32 0 0 0 0 0 0
57,77 1,58 0 0 0 0 0 0
63,41 0,97 0 0 0 0 0 0
69,61 0,55 0 0 0 0 0 0
76,42 0,81 0 0 0 0 0 0,003
83,89 1,6 0 0 0 0 0 0,038
92,09 2,23 0 0 0 0 0 0,099
101,1 2,34 0 0 0 0 0 0,12
111 2,33 0 0 0 0 0 0,12
121,8 3,12 0 0 0 0 0 0,14
133,7 5,54 0 0 0 0 0 0,17
146,8 9,6 0 0 0,2 0,21 0 0,22
161,2 13,8 0 0 0,3 0,4 0,11 0,26
176,9 16 0 0 0,19 0,26 0,39 0,31
194,2 15,4 0 0 0,19 0,14 0,61 0,38
213,2 12,3 0,19 0,15 0,34 0,3 0,59 0,44
234,1 7,55 0,49 0,45 0,46 0,59 0,55 0,52
256,9 2,39 0,53 0,44 0,48 0,56 0,74 0,65
282,1 0,17 0,68 0,53 0,66 0,78 1,18 0,92
309,6 0 1,14 0,89 1,09 1,5 1,88 1,41
339,9 0 1,73 1,3 1,72 2,28 2,9 2,21
373,1 0 2,61 1,99 2,66 3,3 4,31 3,33
409,6 0 3,93 3,15 4,02 4,67 6,09 4,74
449,7 0 5,63 4,58 5,67 6,19 8,03 6,33
493,6 0 7,29 6,12 7,28 7,65 9,57 7,93
541,9 0 8,5 7,56 8,54 8,56 10,2 9,38
594,9 0 9,21 8,74 9,43 9,01 10,1 10,5
653 0 9,47 9,5 10 9,39 9,75 11
716,8 0 9,27 9,8 10,1 9,54 9,08 10,8
786,9 0 8,61 9,75 9,5 8,98 7,84 9,67
863,9 0 7,64 9,32 8,31 7,75 5,98 7,78
948,3 0 6,4 8,6 6,65 5,82 3,71 5,48
1041 0 5,03 7,66 4,7 3,43 1,84 3,24
1143 0 3,83 5,75 2,78 1,96 1,23 1,45
1255 0 2,55 2,23 1,15 1,69 1,4 0,34
¹O tamanho de cristal refere-se ao canal de detecção do aparelho utilizado na medida (Beckman Coulter
LS 13 320 laser) e indica que os cristais daquela faixa de tamanho são maiores ou iguais àquele valor.
189