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UERJ/CEDERJ

ANDERSON SILVA DE SOUZA

RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO IV REALIZADO NA 2º


SÉRIE DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO ESTADUAL
CENTRAL DO BRASIL, RIO DE JANEIRO, RJ

Rio de Janeiro, RJ.


2018.
RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO IV REALIZADO NA 2º
SÉRIE DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO ESTADUAL
CENTRAL DO BRASIL, RIO DE JANEIRO, RJ

Relatório em estrutura dissertativa relativo


ao Estágio IV realizado por Anderson Silva
de Souza, Matrícula 14112140222, 8º
período, primeiro semestre de 2018, no
Colégio Estadual Central do Brasil, Rio de
Janeiro, RJ.

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


LICENCIATURA À DISTÂNCIA EM GEOGRAFIA
Sumário
Introdução ..................................................................................................................................... 4
Estrutura do relatório..................................................................................................................... 4
Atividades realizadas .................................................................................................................... 7
Conclusão .................................................................................................................................... 19
Referência bibliográfica .............................................................................................................. 20

Figura 1 Fachada do Colégio Central do Brasil, município do Rio de Janeiro, RJ. (Blog Sou Meier. Disponível
em: https://www.soumeier.com.br/todas-as-noticias/estudantes-voltam-ocupar-colegio-central-do-brasil/.)
Introdução
"O estágio é o eixo central na formação de professores, pois é através dele que o
profissional conhece os aspectos indispensáveis para a formação da construção da identidade e
dos saberes do dia a dia" (PIMENTA E LIMA, 2004).

O estágio é um dos passos mais importantes da formação profissional de um


professor. Trata-se da execução prática de todo o embasamento teórico de anos de estudos e da
aprendizagem in loco de uma série de fatores e experiências que não foram aprendidos em
gabinete, até mesmo por impossibilidade da descrição e análise de todas as situações aleatórias
da vida. Portanto, qualquer experiência e conhecimento adquiridos em processo de estágio,
devem ser muito valorizados pelo estagiário.

Necessariamente a prática é o fim de qualquer aprendizagem. Não se pode


considerar devidamente aprendido algo que é retido, uma vez que se torna inerte, qual cédula
enterrada que não tem valor. Portanto, o Estágio possibilidade o exercício e a comprovação da
real aprendizagem como preparação ao cumprimento profissional.

De maneira geral, o Estágio IV realizado com a turma da 2ª série do Ensino


Médio do Colégio Estadual Central do Brasil, Rio de Janeiro, RJ, foi uma experiência
enriquecedora, cheia de empecilhos e contratempos, mas que, acima de tudo ensinou e
certamente colaborou com a formação profissional do estagiário. A seguir segue um relatório
em estrutura dissertativa, não exaustivo, cuja formatação seguiu o modelo proposta pelos
professores responsáveis pela disciplina.

Estrutura do relatório
O Relatório do Estagio IV no Colégio Estadual Central do Brasil possui uma
estrutura fundamentada nas sugestões do material de apoio. Ele não pretende ser exaustivamente
descritivo, mas, numa estrutura dissertativa, pretende expor com boa qualidade as impressões,
os conhecimentos e a experiência adquirida. A descrição da escola, das atividades exercidas e
conclusões estão em estilo dissertativo. O mesmo está estruturado por:

 Descrições sobre o relatório;


 Caracterização da Escola;
 Atividades realizadas;
 Conclusão e avaliação.

Espera-se que este relatório possa ser de leitura agradável, além de muito bem
informativo, de maneira que desperte os mesmos afetos de todos os alunos e profissionais
envolvidos com esta escola.
Figura 2 Localização do Colégio Central do Brasil

Caracterização da Escola
O Colégio Estadual Central do Brasil é uma escola que abrange o segmento de
Ensino Médio. Atualmente conta com aproximadamente 1200 alunos (informação da
secretaria), atendendo nos dois turnos diurnos.

Características físicas e de materiais


A escola atende uma população carente de uma área periférica do município do
Rio de Janeiro. Entretanto, conta com uma infraestrutura precária que necessita urgente reforma
e modificação. Há relatos de incidentes relacionados à péssima infraestrutura e necessidade de
manutenção, como quedas de detritos do prédio sobre alunos, salas de aula e dependências
fechadas, problemas elétricos e outros. Além de tais relatos de problemas estruturais, a escola
está inserida numa região muito violenta, sendo vítima de diversos roubos, furtos e assaltos,
alguns amplamente noticiados pela grande mídia.

Seu complexo físico-arquitetônico está dividido em (seguem-se descrições de


suas funções técnico-administrativas, pedagógicas, ambientais e outras):

 14 salas de aulas
 Sala de diretoria
 Sala de professores
 Laboratório de informática
 Quadra de esportes descoberta
 Biblioteca
 Banheiro dentro do prédio
 Sala de secretaria
 Banheiro com chuveiro
 Almoxarifado
 Auditório
 Pátio descoberto

A escola conta com água filtrada e climatizada (filtros espalhados pela escola,
alguns quebrados), água da rede pública, energia da rede pública, fossa, lixo destinado à coleta
periódica, reciclagem de materiais, acesso à internet banda larga, computadores administrativos,
38 computadores para alunos, 1 TV, 1 copiadora, 1 equipamento de som, 1 impressora (de
terceiros), 1 videocassete, 1 aparelho de DVD, 1 aparelho de som, 1 projetor multimídia
(datashow) e 1 câmera fotográfica/filmadora.

A escola conta com um importante suprimento de materiais para os ensinos


regular, mas com relativa carência. Há fornecimento por parte do Estado de materiais escolares
e didáticos, tanto para a escola como para os alunos individualmente, incluindo uniformes,
livros, etc., mas defasado. O estado de conservação da escola pode ser considerado insatisfatório
para uso, conforme anteriormente informado. Há muito que se fazer para a criação e
manutenção de um ambiente a ser caracterizado como ideal. Pôde-se constatar, entre outras
coisas: portas quebradas ou emperradas, carteiras quebradas, lousas desgastadas, partes do piso
soltas, janelas com problemas diversos, pedaços do forro do teto pendentes, goteiras, sanitários
destruídos, etc.

Recursos humanos e docentes


Digno de destaque é o relato de uma série de dificuldades políticas, financeiras,
técnicas, jurídicas e administrativas muito complexas que a escola vem passando, com forte
efeito na qualidade do ensino e com forte ameaça à continuidade do ensino técnico em especial,
além do processo relatado. (É importante ressaltar que tais dificuldades são tão grandes que
comprometeram a elaboração deste relatório.) Tais dificuldades remetem a contextos externos
de esferas federativas, estaduais, municipais e locais, mas, obviamente, em especial da esfera
estadual. Greves, corte de funcionários, atraso de pagamentos, corte de verbas, precarização da
qualidade do suprimento de materiais, etc. A direção da escola tem se esforçado fortemente em
superar tais dificuldades, mas com baixo apoio da comunidade local ou de outras entidades que
deveriam ter uma atuação mais forte em defesa da escola e de todas as suas atribuições.

O Estado do Rio de Janeiro está em crise fiscal há alguns anos. Com esta
alegação, o Estado comprometeu o quadro de funcionários da escola desde o início do ano
letivo. Além de não efetuar contratações e substituições para o quadro docente, tendo o ano já
começado defasado com a falta de professores, o Estado efetuou demissões compulsórias, não
negocia com o sindicato, diminui, atrasa ou não fornece o suprimento completo de materiais
didáticos, de escritório, alimentícios e outros, dentre outras improbidades. Isso tudo
desestruturou muitos aspectos político-pedagógicos e técnico-administrativos da escola. Os
alunos estão desmotivados, os funcionários estão desmotivados, há uma abstenção de aulas
altíssima, importante perda de dias letivos, dentre outros problemas que simplesmente podem
ser resumidos por perda do ano letivo.

Ainda muito relevantes são os relatos constantes de furtos, roubos e assaltos à


escola que, mesmo sendo muito recorrentes, não resultam em investimentos em segurança por
parte do Estado.

Apesar de todos estes problemas, a equipe técnico-administrativa e pedagógica


da escola por ser considerada diversa e, de maneira geral, bem qualificada, contando com
profissionais pós-graduados, especialistas bacharéis, especialistas técnicos, licenciados, etc. Tal
equipe é composta por 122 funcionários de apoio técnico-administrativo e docentes, a maioria
do sexo feminino, por volta de quarenta anos e de formação técnica, sendo 58 professores,
compostos por bacharéis e licenciados, todos de formação pedagógica correspondente; pelo
menos 5 profissionais coordenadores e de direção, bacharéis e pós-graduados, todos com
formação pedagógica, dentre outros.

A organização político-pedagógica da escola é estabelecida pelo Corpo


Diretivo, com supervisão, direção e coordenação, e Coordenação Pedagógica por período, que
são dois, Manhã e Tarde. Ainda é importante citar a participação externa, como a Supervisão de
Ensino, a Assistência Social e Conselho Tutelar e Orientação Educacional. O quadro diretivo e
de coordenação pedagógica da escola está incompleto em função dos transtornos causados pelas
já citadas crise fiscal e improbidade do Estado.

Discentes e comunidade
Tais profissionais trabalham para um público razoavelmente homogêneo do
ponto de vista socioeconômico de cerca de 1200 alunos. Os alunos em sua grande maioria são
da de famílias de classes D e E de comerciários e trabalhadores domésticos, alguns moradores
de favelas próximas, cujos pais têm, em média, apenas formação escolar até o Fundamental.
Boa parte dos alunos (não foi confirmado o número exato) recebe auxílios de renda
governamentais (especialmente Bolsa-família). As matrículas estão distribuídas da seguinte
maneira (fontes: Diretoria e site QEdu1):

Ensino Médio 1201


Educação de Jovens e Adultos 0
Educação Especial 9

Pode-se afirmar que a escola possui uma baixa incidência de problemas


complexos internos, como problemas disciplinares-comportamentais, apesar dos problemas
locais de violência. Entretanto, há um relevante problema quanto ao aspecto qualitativo do
ensino que não tem refletido bons resultados em índices de desempenho, como o IDEB, e
relatos de tráfico de drogas entre os alunos. O índice é médio-baixo e insatisfatório: 5,3
(2015)2.

A escola possui uma importante integração com a comunidade local, o que


causa estranheza quando se depara com a baixa mobilização da população atendida quanto aos
problemas da escola. Além de contar com uma Associação de Pais e Mestres e com Conselhos
de Classe trimestrais (acompanhando a programação curricular trimestral da escola), a escola é
muito ativa na criação e promoção de eventos e oficinas. As reuniões pedagógicas com os pais
dos alunos costumam acontecer aos sábados, organizadas de acordo com os segmentos
educacionais.

Atividades realizadas
O Estágio IV é um estágio de atuação e coparticipação. O trabalho proposto
nesse momento de atividade prática é o de exercer com auxílio de um profissional a função do
professor ou de auxiliar de classe. Portanto, a função-fim do curso de geografia passa a ter seu
exercício. Isso ressalta a importância desse Estágio, da atividade. Todo o embasamento teórico
enfim é testado, praticado e passa a ter sua dinâmica empírica desenvolvida. São novos
conhecimentos, os práticos, os vivenciados, onde a experiência atuará como nova tutora no
eterno caminho de aprendizagem que a profissão da docência traça.

A experiência na 2ª Série do Ensino Médio do Colégio Estadual Central do


Brasil foi extremamente enriquecedora. Até mesmo os contratempos envolvidos na realização
do Estágio IV tiveram, por assim dizer, sua singularidade didática, uma vez que nenhuma
experiência profissional é privada de incidentes. Deveras, a atual situação socioeconômica e

1
http://www.qedu.org.br/escola/175363-ce-central-do-brasil/sobre
2

http://www.qedu.org.br/brasil/ideb?gclid=EAIaIQobChMIzrfgnICf2wIVhYGRCh1f8wmCEAAYASAA
EgI1l_D_BwE
política do país, mas especialmente do Rio de Janeiro, tem trazido tantas intempéries aos órgãos
públicos e à população, que resiliência e criatividade em face dos imprevistos são as mínimas
virtudes que quaisquer bons profissionais devem exercer.

A experiência neste Estágio exigiu, de fato, tais virtudes e iniciativa da parte do


estagiário. A começar pelas dificuldades a nível burocrático para o próprio exercício do Estágio
IV. A título de informação, para a realização do estágio por parte do aluno de licenciatura, são
necessários no mínimo cinco documentos assinados e carimbados por partes diversas, cada um
com sua peculiaridade, com seus prazos, com suas exigências. Esse tipo de burocracia se faz
ainda pior para o aluno que estuda à distância, que depende de prazos de entregas de
correspondências e malotes, mensageiros, etc. No caso do estagiário em questão, que reside à
250 km de distância e em outro Estado, a dificuldade aumenta. Assim, se faz necessário
registrar tal dificuldade qual atividade relacionada ao exercício do Estágio.

Digno de nota, no entanto, é o apoio dado pelos tutores. Especialmente os Srs.


Kátia Regina de Paula Coelho e Thiago Correia foram de grande presteza e solicitude para com
o estagiário e puderem amenizar muito os contratempos e empecilhos em face da realização do
estágio.

Abaixo seguem duas planilhas. A primeira com os dias e os temas de cada aula
em que o estagiário pôde atuar diretamente. A segunda com as demais atividades.

Tabela 1Planilha de aulas realizadas por data e temática.

Data Mês Tema/Atividade


8 Fevereiro Aula teórica: “Geografia Geral: Conceitos básicos de Economia”.
9 Fevereiro Aula teórica: “Geografia Geral: Economia Mundial e Globalização”.
9 Fevereiro Aula Teórica: “Geografia Geral: Estrutura Industrial Mundial”.
22 Fevereiro Aula teórica: “Geografia Geral: Estrutura Agrícola Mundial”.
23 Fevereiro Aula teórica: “Geografia Geral: Comércio, Turismo, transporte e telecomunicações”.
23 Fevereiro Aula teórica: “Geografia econômica do Brasil: Estrutura Industrial Brasileira”.
1 Março Aula teórica: “Geografia econômica do Brasil: Estrutura Industrial Brasileira”.
2 Março Aula teórica: “Geografia econômica do Brasil: Estrutura Agrícola Brasileira”.
Aula teórica: “Geografia econômica do Brasil: Transporte, Comércio e
2 Março telecomunicações”.
8 Março Aula teórica: “Imigração e Globalização”
9 Março Aula Teórica: “Imigração e Cultura”
9 Março Aula Teórica: Educação Patrimonial e atividade prática.
15 Março Apresentação de trabalhos de atividade prática.
16 Março Avaliação Bimestral.
16 Março Avaliação Bimestral
22 Março Aula Teórica: Geografia Geral: “Estados Unidos I”.
23 Março Aula Teórica: Geografia Geral: “Estados Unidos II”.
23 Março Aula Teórica: Geografia Geral: “Estados Unidos III”.
5 Abril Aula Teórica: Geografia Geral: “Estados Unidos IV”.
6 Abril Aula Teórica: Geografia Geral: “Europa I”.
6 Abril Aula Teórica: Geografia Geral: “Europa II”.
12 Abril Aula Teórica: Geografia Geral: “Europa III”.
13 Abril Aula Teórica: Geografia Geral: “Europa IV”.
13 Abril Aula Teórica: Geografia Geral: “Mundo Desenvolvido – definições”.
19 Abril Aula Teórica: Geografia Geral: “Japão”.
20 Abril Aula Teórica: Geografia Geral: “Canadá”.
20 Abril Aula Teórica: Geografia Geral: “Austrália e Nova Zelândia”.
26 Abril Aula Teórica: Geografia Geral: “Mundo Emergente – definições”.
27 Abril Aula Teórica: Geografia geral: “Mundo Emergente: CEI – Federação Russa I.”
27 Abril Aula Teórica: Geografia geral: “Mundo Emergente: CEI – Federação Russa II.”
3 Maio Aula Teórica: O Dia do Trabalho – História e contextualização.
10 Maio Aula Teórica: Geografia geral: “Mundo Emergente: Ucrânia”.
11 Maio Aula Teórica: Geografia geral: “Mundo Emergente: Cáucaso e Ásia Central”.
11 Maio Aula Teórica: Geografia geral: “Mundo Emergente: Índia I”.
17 Maio Aula Teórica: Geografia geral: “Mundo Emergente: Índia II”.
18 Maio Aula Teórica: Geografia geral: “Mundo Emergente: Índia III”.
18 Maio Aula Teórica: Geografia geral: “Mundo Emergente: China I”.
24 Maio Aula Teórica: Geografia geral: “Mundo Emergente: China II”.
25 Maio Aula Teórica: Geografia geral: “Mundo Emergente: China III”.
25 Maio Aula Teórica: Geografia geral: “Mundo Emergente: Sudeste Asiático”.
7 Junho Aula Teórica: Geografia geral: “Mundo Emergente: Oriente Médio I”.
8 Junho Avaliação Bimestral.
8 Junho Avaliação Bimestral
14 Junho Aula Teórica: Geografia geral: “Mundo Emergente: Oriente Médio II”.
15 Junho Aula Teórica: Geografia geral: “Mundo Emergente: Oriente Médio III”.
15 Junho Aula Teórica: Geografia geral: “Mundo Emergente: Oriente Médio IV”.
21 Junho Aula Teórica: Geografia geral: “Mundo Emergente: África”.
22 Junho Aula Teórica: Geografia geral: “Mundo Emergente: África do Sul I”.
22 Junho Aula Teórica: Geografia geral: “Mundo Emergente: África do Sul II”.
28 Junho Aula Teórica: Geografia geral: “Mundo Emergente: África Oriental”.

Tabela 2 Planilha de atividades realizadas por data, temática e tempo dedicado.

Data Mês Tema/Atividade Horas


1 Fevereiro Reunião com Regente-tutor e Coordenação Pedagógica. 2
1 Fevereiro Reunião com Regente-tutor e Diretoria. 2
1 Fevereiro Apresentação da Escola pela Coordenação Pedagógica. 2
2 Fevereiro Acompanhamento de Conselho de Classe. 4
8 Fevereiro Reunião com Tutor-regente para definições de conteúdo. 3
10 Fevereiro Acompanhamento de Reunião de Pais. 5
Reunião com Tutor-regente para definições de atividade
2
8 Março prática.
Reunião com Coordenação Pedagógica para definições de
1
8 Março atividade prática.
6 Abril Reunião com Tutor-regente sobre a Avaliação Bimestral. 3
Reunião com Regente-tutor para acompanhamento de
1
3 Maio desempenho.
4 Maio Acompanhamento de Conselho de Classe. 4
5 Maio Acompanhamento de Reunião de Pais. 5
Reunião com Regente-tutor para acompanhamento de
1
24 Maio desempenho.
8 Junho Reunião com Regente-tutor para fechamento de Estágio. 1
Reunião com Coordenação Pedagógica para fechamento de
1
8 Junho Estágio.

Os alunos se mostraram muito receptivos às aulas do estagiário. De fato, a


experiência precedente de três anos de docência formal e dezessete anos de assistência
socioeducativa com alfabetização de jovens e adultos e diversas formas de ensino colaboraram
com a habilidade do estagiário para o sucesso em sala de aula. O regente-tutor, no entanto, teve
grande importância quanto à orientação de certos procedimentos e comportamentos em sala de
aula em função do público-alvo em questão. Se o estagiário já possuía grande experiência em
sala de aula, esta experiência foi construída em atividades filantrópicas em ruas, cortiços,
favelas e de casa em casa, ademais de aulas particulares e em classe, mas em escolas privadas.
Já as aulas no Colégio Estadual central do Brasil ganharam contornos específicos por
envolverem um público de educação formal de grau de maturidade diferenciado e residentes em
áreas periféricas. Isso trouxe uma oportunidade muito importante de para o estagiário. Pode-se
relatar que, dentre outras virtudes, o estagiário se viu confrontado com o desafio de ensinar e
orientar de uma maneira simples, objetiva, de alto didatismo, mas com respeito e tato. Aliás,
simplicidade e humildade foram, deveras, as virtudes mais treinadas durante esta experiência,
tanto pelo exercício em si do estágio, quanto por todos os fatores envolvidos.

Além das aulas regulares cujos temas já foram especificados na Tabela 1, uma
atividade específica de autoria e proposição do estagiário que fez com que a rotina se quebrasse
e o caráter lúdico e interacionista pudesse ser exercido, este de maior interesse do estagiário, foi
a Atividade Prática realizada em meados de Março. Tal atividade prática teve origem na
proposta da Atividade à Distância 2 (AD2), em que se solicitava que o estagiário realizasse uma
atividade prática, preferencialmente uma aula-passeio, com a temática interdisciplinar de
“migração” e “educação patrimonial”, valendo-se dos conceitos geográficos de “paisagem” e
“lugar”. Apesar da impossibilidade de se realizar uma atividade de campo, ou aula-passeio,
conforme orientações da Coordenação Pedagógica, a atividade foi elaborada de maneira
alternativa com sucesso.

Segue uma parte do trabalho realizado para a atividade3.

PATRIMÔNIO CULTURAL E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL


Voltando-se agora a respeito das definições acerca do tema escolhido para a
atividade proposta, isto é, uma atividade que abranja a temática de Educação Patrimonial, segue
uma definição do que seria tal conceito.

O guia “Educação Patrimonial, Programa Mais Educação” nos traz a seguinte


definição:

“...processos educativos formais e não-formais que têm como foco o


patrimônio cultural apropriado socialmente como recurso para a compreensão sócio-histórica
das referências culturais em todas as suas manifestações, com o objetivo de colaborar para o
seu reconhecimento, valorização e preservação.”

3
ATIVIDADE À DISTÂNCIA 2 (AD2) DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV DE ANDERSON
SILVA DE SOUZA – UERJ/CEDERJ. Rio de Janeiro, 2018.1. Autoral.
O Iphan considera ainda que:

“...os processos educativos devem primar pela construção coletiva e


democrática do conhecimento, por meio do diálogo permanente entre os agentes culturais e
sociais e pela participação efetiva das comunidades detentoras das referências culturais onde
convivem diversas noções de patrimônio cultural.”

A Constituição da República federativa do Brasil, de 1988, (BRASIL, 1988)


estabelece no seu Artº 216 que

"Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e


imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à
ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se
incluem:

I. as formas de expressão;
II. os modos de criar, fazer e viver;
III. as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
IV. as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços
destinados às manifestações artístico-culturais;
V. os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico,
artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.

Sendo assim, a gama de elementos que podem enquadrar-se como “Patrimônio


Cultural” é muito extensa. Não à toa, o Guia “Educação Patrimonial” do Programa Mais
Educação, chega a afirmar que o “patrimônio cultural... que nos faz ser o que somos.”

ATIVIDADE DE CAMPO PROPOSTA: INVENTÁRIO DO PATRIMÔNIO


CULTURAL DO BAIRRO DO MÉIER
Sob esta ótica constitucional e de acordo com a definição proposta
anteriormente no “Guia”, podemos enquadrar diversos elementos do bairro do Méier quais
Patrimônios Culturais, elementos estes constituintes de sua história e da dialética da formação
cultural do país. Considerando-se tais fatores, desenvolveu-se uma atividade prática para a
turma da 2ª Série do Ensino Médio do Colégio Central do Brasil a proposta de realização do
Inventário do Patrimônio Cultural do bairro do Méier. A própria realização do Inventário é um
elemento de alto valor cultural que engloba os demais, de acordo com a concepção de Educação
Patrimonial. Essa atividade possui muita relevância para o desenvolvimento do conhecimento
por parte dos estudantes do próprio bairro e, além disso, do fortalecimento identitário regional e
cultural, do desenvolvimento de habilidades de pesquisa transdisciplinar, dos conhecimentos
histórico-geográfico e social do bairro em que vivem e, consequentemente, da cidade em que
vivem, do reconhecimento da multiplicidade de fenômenos e processos que ocorrem no
desenvolvimento de um bairro, das singularidades culturais da cidade e do bairro, do
enriquecimento cultural, dentre outros fatores. Automaticamente, portanto, tal atividade segue o
conceito de Educação Patrimonial, conforme a proposta da Atividade Presencial 1 anteriormente
considerada.

Para tal atividade, organizou-se uma aula de 50 minutos (o que é muito pouco e
deve ser usada apenas como uma etapa teórica de participação ativa do professor na sala de
aula4) que seria usada para a apresentação dos conceitos sobre Patrimônio Cultural e Educação
Patrimonial, da síntese histórica do bairro e de algumas características geográficas relevantes do

4
É importante registrar a estranheza sentida ao deparar-se como uma proposta tão interessante de
atividade, mas para a realização apenas em uma aula de 50 minutos.
mesmo, além da demonstração de alguns dos principais elementos do bairro do Méier que
fazem parte do Patrimônio Cultural Carioca e Brasileiro. Sendo eles:

 O Coreto, no jardim do Méier, sendo tombado como Patrimônio


Cultural Carioca em 16/12/1985, sob o processo e-18/300.288/85;
 A Basílica Coração de Maria, na Rua Coração de Maria, 66, sendo
tombado como Patrimônio Cultural Carioca, em 11/12/2009, sob o
decreto 31.584;
 Edifício do 3.o Batalhão da PMERJ, na Rua Lucídio Lago, 181, sendo
tombado como Patrimônio Cultural Carioca, em 11/12/2009, sob o
decreto 31.584;
 Edifício do Colégio Imaculado Coração de Maria, na Rua Aristides
Caire, 141, sendo tombado como Patrimônio Cultural Carioca, em
11/12/2009, sob o decreto 31.584;
 Antigo edifício do Corpo de Bombeiros, na Rua Santa Fé, 62 sendo
tombado como Patrimônio Cultural Carioca, em 11/12/2009, sob o
decreto 31.584;
 Edifício do Corpo de Bombeiros, na Rua Santa Fé, s/n, sendo tombado
como Patrimônio Cultural Carioca, em 11/12/2009, sob o decreto
31.584;
 Cine Bruni Méier, na Avenida Amaro Cavalcanti, 1055;
 Cine Imperator (Centro Cultural João Nogueira), na Rua Dias da Cruz,
1705;
 Cinema Mascote, na Rua Arquias Cordeiro, 2325;
 Cinema Paratodos, na Rua Arquias Cordeiro, 3505;
 Cinema Roulien, na Rua Arquias Cordeiro, 5965;
 Centro Coreográfico do Rio, na José Higino, 115;
 Polo Gastronômico do Alto Méier, na Rua Galdino Pimentel;
 E outros como Galeria Condado de Estoril, o “Baixo Méier”,
Associação das Escolas de Samba da Cidade do Rio de Janeiro, o Sport
Club Mackenzie, bem como as feiras livres, a Feira de Artesanato do
Méier, o Circuito Criativo Grande Méier, etc.

Após essa conceituação, é proposta uma atividade de campo aos alunos: os


mesmos devem por uma semana realizar pesquisas de campo em que possam identificar outros
elementos que possam compor o Inventário do Patrimônio Cultural do Méier – um elemento
para cada aluno. Tais elementos identificados devem ser descritos, fotografados (tanto os
materiais quanto os imateriais na sua forma de execução), conceituados, associados ao conceito
de Patrimônio Cultural e compilados em cartazes de cartolina ou material de tamanho similar
com textos descritivos e imagens, incluindo fotografias e/ou ilustrações, adicionados a uma
exposição permanente que deve estar posicionada em área de grande circulação no Colégio.

Digno de nota foi a preparação administrativo-pedagógica para a realização


desta atividade. Visto que a atividade estaria sendo ministrada por um estagiário, ainda que
assegurado em termos legais e administrativos, não foi possível com que se organizasse uma
aula-passeio precisamente, mesmo que fosse nas imediações do colégio. Isso se deveu a
restrições impostas pela coordenação pedagógica e pela disponibilidade de tempo da parte do
estagiário. Entretanto, toda a atividade foi idealizada de maneira que os alunos mesmos
pudessem realizar o “passeio”, isto é, a atividade de campo de maneira independente,
principalmente por se tratarem de adolescentes e de a grande maioria viver nas imediações do
colégio, na região do Grande Méier. Muitos dos alunos já conheciam muitos dos elementos
tidos como parte do Patrimônio Cultural do Grande Méier, sendo que uns tantos outros
5
SOUSA, Raquel Gomes. 2014.
elementos também conhecidos por eles, apenas não haviam sido compreendidos pelos mesmos
quais integrantes do Patrimônio Cultural. Toda a orientação foi dada numa aula antes aos alunos
para posterior apresentação dos trabalhos durante aula regular.

Segue o Plano de Aula da orientação para a atividade e apresentação conceitual:


NOME DO ÁREA DO
Anderson Silva de Souza Geografia SÉRIE/ANO 2º A EM
PROFESSOR CONHECIMENTO

Nome da escola Colégio Estadual central do Brasil CIDADE Rio de Janeiro

Objetivo/habilidade Conceituar Educação Patrimonial e orientar uma atividade de pesquisa de campo de realização do Inventário Patrimonial do bairro
curricular do Méier. .

OBJETIVO DA AULA Que o aluno seja capaz de apontar os principais elementos constituintes do Patrimônio Cultural do Bairro do Méier, além
de apreender maneira adequada à idade os conceitos de Educação Ambiental, desenvolvimento histórico-geográfico,
O que você quer que seus alunos desenvolvimento sociocultural; ademais de realizar o reforço identitário, contribuir com os conhecimentos transversais
saibam ou sejam capazes de fazer culturais, históricos e geográficos. Orientar quanto à realização do Inventário do Patrimônio Cultural do bairro do Méier
(habilidade) ao final da aula. e sua exposição.

AVALIAÇÃO

Descreva como você vai verificar se Na sala de aula, aluno deverá participar da dinâmica da aula com perguntas aleatórias a respeito do tema durante a
eles aprenderam: apresentação pelo professor. Ademais, os alunos poderão participar com comentários pontuais a respeito da apresentação
por parte do professor e sobre possíveis dúvidas quanto ao desenvolvimento da pesquisa.
- Qual pergunta o aluno deverá
responder ou qual atividade deverá Na atividade, os alunos deverão ser avaliados quanto à qualidade textual, ao conteúdo das pesquisas realizadas, à
desempenhar? qualidade estética e informativa dos cartazes para exposição, à contextualização da pesquisa, à pontualidade, à coerência
teórica e à proposta realizada.
- Que instrumento será ser usado
para fazer a verificação?

ATIVIDADES

PROFESSOR ALUNO ORGANIZAÇÃO DA SALA TEMPO RECURSO MATERIAL

Tempo em minutos
O que os alunos farão enquanto
O que você fará Como a sala estará organizada para cada etapa Recursos necessários
isso
(incluir transições)
Boas vindas.
Conceituar Educação
Patrimonial e
Patrimônio Cultural. Os alunos deverão ouvir a revisão.

Questionar por
dúvidas.
Em fileiras convencionais. 15’ Aula de dinâmica oral.
Os alunos deverão se sentir
motivados a fazer comentários
Solicitar comentários sobre pontos altos da aula anterior
espontâneos a e apresentar possíveis dúvidas.
respeito.

Usar imagens de
exemplos de
Patrimônio Cultural.

Alunos deverão prestar atenção e


Fazer breve relato
realizar anotações nos mapas
histórico sobre o
correspondentes das apostilas.
desenvolvimento
histórico-geográfico e Em fileiras convencionais. 15’ Usar Datashow com slide com mapa.
social do bairro do
Méier.

Questionar por
dúvidas.
Os alunos deverão se motivar a
apresentar dúvidas ou
Solicitar comentários comentários.
espontâneos a
respeito.
Solicitar comentários
espontâneos a
respeito.

Apresentar proposta
de atividade de
pesquisa de campo. Alunos deverão prestar atenção e
Em fileiras convencionais.
Explanar como deve realizar anotações.
ser feita com o uso de
um exemplo.
15’ Usar cartaz de exemplo.
Solicitar comentários
espontâneos a
respeito. Os alunos deverão se motivar a
apresentar demandas de dúvidas Em fileiras convencionais.
ou comentários.
Questionar por
demandas dos alunos.

Tempo Livre extra.


5’ Tempo de imprevistos e fechamento.
Fechamento de aula.

Devem por uma semana realizar pesquisas de campo em que possam identificar outros elementos que possam compor o Inventário do
Patrimônio Cultural do Méier – um elemento para cada aluno. Tais elementos identificados devem ser descritos, fotografados (tanto os
A atividade de campo: materiais quanto os imateriais na sua forma de execução), conceituados, associados ao conceito de Patrimônio Cultural e compilados
em cartazes de cartolina ou material de tamanho similar com textos descritivos e imagens, incluindo fotografias e/ou ilustrações,
adicionados a uma exposição permanente que deve estar posicionada em área de grande circulação no Colégio.
A ATIVIDADE DE CAMPO
Com as tarefas definidas, os alunos passaram a relatar que não sentiram
dificuldades para a realização da atividade, visto que a aula de apresentação contou com
demonstrações de exemplares conhecidos do Patrimônio Cultural e, de maneira geral, o conceito
ficou bem esclarecido para todos. Por uma semana os alunos realizaram a atividade por
desenvolverem pesquisas conceituais, visitas aos elementos do Patrimônio Cultural por toda a
região do Grande Méier, consultas aos professores envolvidos, tomada de fotos, seja por
máquina fotográfica, seja por pesquisas diversas, confecção de cartazes com fotos e legendas,
preparação de suas apresentações para a aula seguinte.

Abaixo seguem alguns exemplares de imagens coletadas por fotografia ou


pesquisa pelos alunos (devido às limitações de tamanho de arquivo para envio pela Plataforma
Mooddle/CEDERJ, foram escolhidas poucas imagens).

LEGENDA:

1. Atividade noturna do Polo Gastronômico do Alto Méier. 6


2. Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro. 7
3. Baixo Méier. 8
4. Galeria Condado de Estorial. 9
5. Feira de Artesanato do Méier. 10
6. Igreja do Imaculado Coração de Maria. 11
7. Cine Imperator. 12
8. Sport Club Mackenzie. 13

6
https://oglobo.globo.com/rio/meier-vive-momento-de-aquecimento-do-comercio-efervescencia-cultural-
8134941
7
http://www.wikidanca.net/wiki/index.php/Centro_Coreogr%C3%A1fico_da_Cidade_do_Rio_de_Janeiro
8
Google StreetView.
9
Wikimapia.
10
Foursquare.
11
https://oglobo.globo.com/rio/igreja-do-imaculado-coracao-de-maria-joia-do-suburbio-em-estilo-
neomourisco-13692687
12
http://mapadecultura.rj.gov.br/manchete/imperator-centro-cultural-joao-nogueira
13
Wikimapia.
1

2 3

4
6

7 8
APRESENTAÇÃO DA ATIVIDADE
A atividade foi apresentada na semana seguinte em sala de aula. Alguns alunos
foram fantasiados à escola como referência à cultura do samba e do Carnaval, elementos
integrantes do Patrimônio Cultural de grande relevância. As apresentações não seguiram ordem
pré-estabelecida, visto que alguns trabalhos se repetiram quanto ao conteúdo, mas foram
realizadas com fluidez, num clima de conversação, onde se comentava a respeito das
experiências e da significância dos elementos escolhidos. Deveras, a não-exigência de rigidez
nas apresentações segui a concepção de que os conceitos já haviam sido assimilados, uma vez
que os trabalhos estavam muito bem elaborados. A atividade já estava construída. A
apresentação é uma oportunidade de desenvolvimento da expressividade, não um
aprofundamento individual no conceito. De fato, a apresentação é uma oportunidade de
aprofundamento coletivo dos conceitos abordados. Sendo assim, é importante que o professor,
qual intermediador, crie um ambiente em que essa expressão flua da melhor maneira possível
para que os conhecimentos e as experiências fluam conjuntamente da melhor maneira possível.
Essa fluidez pela descontração é que garantirá a maior troca de conhecimentos e o sucesso da
aula. Deveras, isso foi o que aconteceu em sala.

Percebeu-se um clima de descontração, típico de atividades que remetem ao


ludicismo. Avalia-se que o objetivo de incentivo à atividade escolar, de valorização do
interacionismo, do ludicimo, da identidade, da experiência escolar, e de outros fatores, foram
devidamente alcançados com grande êxito.

Figura 3 Apresentação dos cartazes pelos alunos

Conclusão e avaliação
O Estágio IV foi enriquecedor e certamente muito marcante. Marcante do ponto
de vista pedagógico pela aprendizagem adquirida, do ponto de vista pragmático, pela
experiência vivida, do ponto de vista pessoal, pelo networking desenvolvido, enfim, de maneira
holística. A resiliência, a competência, o profissionalismo, a perseverança e tantas outras
virtudes demonstradas e explanadas pelos profissionais que acompanharam o estágio são
qualidades que saltaram aos olhos e ensinaram muito. O público novo, as experiências dos
alunos, a colaboração dos tutores e do corpo docente, enfim, as pessoas envolvidas tornaram a
experiência muito importante qual professor em formação, qual cidadão, qual profissional.
Houve um grande esforço para uma realização significativa do Estágio IV. Os
imprevistos, a burocracia, as distâncias e outros obstáculos, antes de mais nada, ensinaram
muito. Mesmo este relatório que não é exaustivo demonstra a veracidade da qualidade desta
experiência.

Referência bibliográfica
Além das fontes citadas no decorrer deste relatório, segue-se:

BRASIL, Constituição Federal. Art. 216, promulgado em 05/10/1988. Brasília,


DF. Outubro de 1988.

Guia do Patrimônio Cultural Carioca, Bens Tombados, 2014. 5a edição revista e


ampliada. Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. 2014.

PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e


Docência. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2004.

SOUSA, Raquel Gomes de. Cinemas do Rio de Janeiro: trajetória e recorte


espacial. Orientador: Roberto Lobato Corrêa. Dissertação de Mestrado da Universidade Federal
do Rio de Janeiro, Departamento de Geografia, Programa de Pós-Graduação em Geografia.
2014.

SOUZA, Anderson Silva de. “Atividade Presencial 1 (AP1)”. Estágio


Supervisionado IV. Curso de Licenciatura de Geografia CEDERJ/UERJ, turma 2018.1. Rio de
Janeiro, 2018.

Páginas da internet:

“História do Méier”. Blog “História do Méier”. Diretoria da Associação dos


Moradores do Méier. Maio de 2013. Disponível em: http://historiadomeier2.blogspot.com.br/.
Acessado em: 06/04/2018.

“Méier: conheça um dos mais importantes bairros da zona norte do Rio de


Janeiro”. “Guia de Bairros”. 28/08/2015. Revista do Zap. Disponível em:
https://tinyurl.com/ya4x3qz6. Acessado em: 06/04/2018.

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