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Simples Nacional

O Simples Nacional é um regime de tributação do governo Federal que


visa simplificar a burocracia das empresas. Esse regime possui obrigações
mensais facilitadas, além de uma carga tributária reduzida e unificada. São
abrangidos 8 impostos ao total, sendo eles: IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, IPI,
ICMS, INSS Patronal e ISS. Sua base de tributação é a receita bruta mensal e
para optar por essa modalidade de tributação simplificada a empresa precisa se
enquadrar numa série de requisitos como o tipo societário, atividade e o
faturamento anual.
Dentre as regras para não enquadramento no Simples estão:
- Empresas que possuam faturamento que exceda a R$ 4.8 milhões (ou
proporcional para empresas novas) no ano calendário ou no anterior.
- Empresas que possuam um ou mais sócios com participação superior a
10% em empresa de Lucro Presumido ou Lucro Real e a soma do faturamento
de todas empresas não ultrapasse R$ 4.8 milhões;
- Empresas com um dos sócios com mais de uma empresa optante pelo
Simples (Super Simples) e a soma dos faturamentos de todas suas empresas
ultrapassa R$4.8 milhões
- Empresas que possuam pessoa jurídica (CNPJ) como sócio;
- Empresas que participam como sócias em outras sociedades;
- Empresas que estão em débito com o Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS), ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja
exigibilidade não esteja suspensa;
- Empresas que possuam Filial ou representante de Empresa com sede
no exterior;
- Empresas que são: Cooperativas (salvo as de consumo), sociedades por
ações (S/A), ONGs, Oscip, bancos, financeiras ou gestoras de créditos / ativos;
- Empresas que são resultantes ou remanescentes de cisão ou qualquer
outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um
dos 5 anos-calendário anteriores.
Seu faturamento varia entre R$ 360.000,00 para ME e até R$
4.800.000,00 para EPP. Apesar de ser um regime de tributação simplificado, na
prática, sua legislação e cálculo são mais complexos do que se imagina.
Com a nova alteração do Simples Nacional através da Lei Complementar
155/2016 que entrou em vigor a partir de janeiro de 2018 foram criados novos
limites para as empresas, com a criação de sublimites para ICMS e ISS. Foram
criados novas alíquotas, redução do número de anexos e faixas. Uso do fator R
para enquadramento nos anexo e alteração no formato do cálculo, sendo feito
através da alíquota efetiva.
Dentre as alterações, a manutenção do limite para ICMS e ISS obriga o
contribuinte a ter controles melhores sobre seu faturamento. Apesar do
faturamento total do Simples Nacional ser R$ 4.800.000,00 caso a EPP atinja
um faturamento anual acima do limite anterior que era R$ 3.600.000,00 os
impostos ICMS e ISS serão recolhidos de forma separada, com isso a EPP
passará a ter uma série de obrigações acessórias aplicáveis as empresas
optantes pelo regime normal de tributação.
Como vimos, a receita tributável nesta modalidade é a receita bruta da
empresa, a venda de bens do ativo imobilizado possui particularidade para fins
de enquadramento ou não da receita bruta do Simples Nacional. O bem
desincorporado após o 13º mês será calculado como ganho de capital e ficará
sujeito ao recolhimento do IRPJ pela alíquota de 15% sobre o ganho. Caso esse
bem seja desincorporado antes do 13º mês o valor deverá compor a receita para
fins de tributação do Simples Nacional através do Anexo I e passará a compor a
receita bruta acumulada.
Empresas que optam por ter regime de tributação através de regime de
caixa a base de cálculo tributável é a receita recebida, porém para fins de limite
de receita bruta e determinação da faixa será utilizado a receita bruta auferida
(regime de competência).
Por fim, uma das novas regras do simples é a tributação de algumas
atividades pelo Fator R (folha de salário) considerando salários, pró labore,
contribuição patronal previdenciária e FGTS. Este fator visa verificar o nível de
utilização de mão-de-obra remunerada de pessoas físicas ligadas a atividade da
empresa. Portanto, se o cálculo do Fator R que é representado pela divisão da
folha mensal citada acima pelo faturamento dos últimos 12 meses. Quando esta
divisão for igual ou superior a 28% a tributação se dará pelo Anexo III, já quando
for inferior a 28% a tributação se dará pelo Anexo V.

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