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1.

O papel da informática na gestão de empresas

A informática, i.e., o tratamento automático da informação, é possível graças ao


aparecimento do computador a meio do séc. XX1, embora o seu grande desenvolvimento
e uso massivo se tenha verificado nas três últimas décadas, em especial entre o final dos
anos 1990 e início de 2000.

No princípio, o uso da informática era reservado aos especialistas. Mas, aos poucos esta
ferramenta foi se tornando mais flexível, acessível e fácil de manejar e, com efeito,
actualmente ela aplica-se em todos os domínios da actividade humana, sem ser preciso
uma especialização na área, invadindo as nossas casas e libertando-nos da execução de
tarefas rotineiras e morosas.

Ao nível das empresas, a informática pode ser utilizado na gestão de stocks, na emissão
e preenchimento de documentos (e.g., facturas), na obtenção de informação relevante,
no controlo das existências em armazéns, etc. Todas essas tarefas são executadas com o
auxílio de um computador. Mas, o que é exactamente um computador e como funciona.

1.1. Computador – conceito e princípio de funcionamento

Computador é uma máquina constituída por elementos electrónicos, magnéticos e


mecânicos que permite transformar dados em informação. A despeito da complexidade

1
Na realidade, o verdadeiro início dos computadores, tal como os conhecemos hoje, deu-se em meados
do séc. XIX, e foi concebido pelo professor de matemática Charles Babbage (1792-1871). Este matemático
tentou construir uma máquina mecânica (a Difference Engine, que mais tarde deu origem à máquina
analítica) para efectuar cálculos. Os projectos de Babbage baseavam-se no mesmo princípio de
funcionamento dos computadores modernos, com dispositivos de entreda de dados, dispositivos de saída
de informação, a memória, a unidade de controlo e a unidade aritmética e lógica (Cf. Fig. 1.1.). Contudo,
os seus conceitos só puderam ser postos em prática no final da segunda Guerra Mundial, quando, ao fim
de cinco anos, o professor norte-americano Howard Aiken terminou a construção do computador
electromecânico Mark I em 1944.
da sua composição, o princípio de funcionamento do computador é bastante simples,
conforme a ilustração abaixo.

ENTRADA PROCESSAMENTO SAÍDA

unidade de unidade central de unidade de


entrada de dados processamento saída de dados

Fig. 1.1. Princípio de funcionamento do computador

O computador funciona a partir da entrada de dados (introduzidos pelo utilizador) que


são processados e transformados em informação (essa constitui a saída).

De acrodo com a figura 1.1, o computador funciona mediante os dois seguintes


elementos:

 Unidade de processamento central (CPU), que processa os dados


inseridos pelo utilizador;
 Unidades periféricas:
 de entrada (teclado, mause, ...), que permitem a comunicação entre o
utilizador e o computador;
 de saída (impressora, ...), que permitem a comunicação entre o
computador e o utilizador2.

A Unidade de Processamento Central, CPU (do inglês Central Processing Unit), divide-
se em:

2
Ao conjunto de todas estas unidades físicas dá-se o nome de hardware. Internamente, o computador
utiliza a linguagem binária, i.e., só admite dois estados: a não passagem de corrente e a passagem de
corrente (0 ou 1).
 Memória central, que guarda a informação;
 Unidade de Controlo (UC), que comanda os circuitos da informação
binária;
 Unidade Aritmética e Lógica (ALU), que executa as operações
aritméticas e lógicas.

Obs.: a memória central do computador é insuficiente na maioria das utilizações, pelo


que é necessário recorrer a memórias externas (periféricos auxiliares de armazenamento)
com o objectivo de aumentar a capacidade da memória central (Cf. a figura 1.2.).

A estrutura dum computador pode representar-se esquematicamente conforme a


ilustração da figura 1.2.

CPU

Unidade Unidade
de arimética e
controlo lógica

Periféricos Periféricos
Memória central
de entrada de saída

Fluxo de infor-
Periféricos auxiliares mação
(memórias externas)
Fluxo de ordens

Fig. 1.2. Estrutura do computador

1.2. Componentes de um computador e suas funções

Unidade de processamento central, CPU (ou processador), executa os programas e


controla todos os restantes equipamentos do sistema. As características da CPU é que
determinam a capacidades do computador, o tipo de programa que pode executar e a que
velocidade processa os dados.
Os componentes da unidade de processamento central são:

Unidade aritmética e lógica (ALU)

A ULA executa as operações aritméticas e lógicas com dados numéricos ou


alfanuméricos.

Memória central

A memória central é um órgão interno reutilizável, i.e., podemos alterar o seu conteúdo
de acordo com as necessidades de processamento. As suas funções são:

 Guardar os programas necessários ao controlo do funcionamento do computador


e à execução das tarefas pretendidas;
 Guardar temporariamente os dados a serem processados e os resultados do
processamento.

Durante o processamento, os dados são comunicados às células da memória sob a forma


de forma de código, originando a substituição dos dados residentes nessas células pelos
novos; este processo repetir-se-á até que todos os dados sejam processados.

De acordo com as funções executadas, pode considerar-se a memória dividida em


quatro zonas:

Zona de entrada de dados, é a zona da memória que recebe e guarda os dados


introduzidos por um periférico de in put até que sejam processados;

Zona de saída de informação, é a zona da memória que guarda temporariamente o


resultados dos dados – informação – até que possam ser comunicadas a um periféricos
de out put;

Zona de programas, é a zona da memória onde residem residem os programas que: (i)
visam o controlo e gestão interna de todos os órgãos do computador;

Zona de trabalho, é a zona da memória que recebe e guarda os dados introduzidos por
um periférico de in put até que sejam processados;
AVANÇOS DECISIVOS

DATA ACONTECIMENTO

Cuatro inventos que deram lugar a quatro gerações de computadores:

1904 1ª GERACÁO: VÁLVULAS

Inventadas em 1904 por John Ambroise Fleming, foram a base dos primeiros

1947 2ª GERACÁO: TRANSISTORES

Tornaram possível urna segunda geraqáo de computadores mais rápidos,


bastante mais pequeños e, aínda, capazes de realizar 10 000 cálculos por
segundo.

1958 3ª GERACÁO: CIRCUITOS INTEGRADOS

Baseada na substituidlo dos transistores por circuitos integrados, os chips.


Um circuito substituía centenas de transistores e realizava miihóes de
cálculos por segundo. O pi ¡meiro foi criado por Jack Kilby em 1958. Robert
Noyce aperfeicoou-o em 1959, fabricar,du-o em silicio.

1971 4ª GERACÁO: MICROPROCESSADORES

O microprocessador é um computador inteiro dentro de um só chip.


Permitiu que os computadores se tornassem máquinas mais pequeñas de
forma a poderem ser colocados na mesa de trabalho. O primeiro foi criado
por Federico Faggin, Marcian E. Hoff e Stan Mazor, engenheiros da Inte!
Computadores - pesadas máquinas de cálculo.

in Revista Quo, Setembro de 1999 (adaptado)

A imidade de processamento central (CPU) divide-se em:

CENTRAL PROCESSING UNIT — CPU


MEMORIA CENTRAL Guarda a informado.

UNIDADE DE CONTROLO (UC) Comanda os circuitos da informadlo binária.

UNIDADE ARITMÉTICA E LÓGICA (ALU) Executa as operaqóes aritméticas e lógicas.

Memoria central
E um orgäo interno reutilizävel, isto e, podemos alterar o seu conteüdo de acordo com as
necessidades de processamento. As funcöes da memoria central säo:
8
guardar os programas necessärios ao controlo do funcionamento do computador e ä execugäo das
tarefas pretendidas;
* guardar temporariamente os dados a serem processados e os resultados do
processamento.

Durante o processamento, os dados säo comunicados äs celulas da memoria sob a forma de


cödigo, originando a substituicäo dos dados residentes nessas celulas pelos novos; este processo
repetir-se-ä ate que todos os dados sejam processados.
De acordo com as fungöes executadas, pode considerar-se a memoria dividida em quatro zonas:

MEMORIA CENTRAL '

ZONA DE ENTRADA DE DADOS E a zona da memoria que recebe e guarda os dados introduzidos por um
periferico de input ate que sejam processados.

ZONA DE SAIDA DE
INFORMA^ÄO E a zona da dos dados — informaqäo — ate que possam ser comunicados a um periferico de output.
memoria que guarda
temporariamente o E a zona da memoria onde residem os programas que:
resultado do tratamento
•visam o controlo e gestäo interna de todos os örgäos do computador;
• coot denam as operaqöes de processamento.

E a zona da memoria onde se processam os dados e se mantem os resultados


ZONA DE PROGRAMAS
intermedios ate se chegar ä informaqäo final.

ZONA DE TRABALHO

Hä dois tipos de
8
Random Access Memory (RAM) ou memoria de acesso aleatorio: e uma memoria näo
permanente (volätil), pois perde-se toda a informacäo nela contida com o corte de corrente.
Tem como funcäo armazenar temporariamente programas e dados, de forma a que o operador
faqa o seu trabalho. Existem dois tipos de RAM:
— DRAM (Dynamic RAM): constitufda por transfstores e condensadores, apresentando
uma grande capa- cidade de armazenamento;
— SRAM fStatic RAM): constitufda apenas por transfstores (flip-flop), apresentando como
caracterfsticas maior rapidez e custo mais elevado.
8 Read Only Memory (ROM) ou memoria de leltura: e uma memoria inalterävel instalada pelo
fabricante do computador. E constitufda por um conjunto de programas e de festes aos
dispositivos do computador, que tem como objectivo o controlo interno da mäquina. A ROM
constitui, assim, uma memoria permanente, näo volätil, que permite apenas operaqöes de
leitura.

Existem ROM'S programaveis pelo utilizador, a que se da o nome de PROM'S (Programmable Rom);
contudo, uma vez programadas, nao sao susceptiveis de alteracao. Ha no entanto PROM'S que permitem a
alteracao da programacao: nesse caso chamam-se EPROM (Erasable Programmable Rom).
Nos-computadores e corrente instalar-se uma memoria CACHE, entre a RAlvl e o processador, com
velocidade superior a. da RAM, tendo como objectivo minimizar a diferenca de velocidade de processamento.
A memoria de urn computador e constituida por um grande conjunto de celulas — celulas de memoria
— que se encontram identificadas —- enderecadas. O «enderecar» as celulas de memoria facilita a procura de
dados, pois permite localizar rapidamente a celula que contem o dado pretendido.
Ao longo de uma sessao de trabalho podem colocar-se varios dados numa celula de memoria. Cada vez
que se escrever um dado ou uma instrugao de programa numa celula, o conteudo anterior e destruido (memoria
volatil); porem, se apenas se realizarem operacoes de leitura, o conteudo das celulas mantem-se inalteravel. Em
conclusao:

• operates de escrita alteram o conteudo das celulas de memoria;


° operates de leitura nao alteram o coirteudo das celulas de memoria.

Cada celula de memoria representa um bit (0,1). Portanto, o bit e a mais pequena unidade de informacao.
No entanto, a capacidade de memoria de um computador mede-se ern multiples do bit. Os multiplos mais
utilizados sao:

1 byte = 8 bits
1 Kbyte (Kilobyte) = 1024 bytes
1 Mbyte (Megabyte) = 1024 Kbytes = 1024 bytes x 1024 bytes = 1048 576 bytes
1 Gbyte (Gigabyte) = 1024 Mbytes = 1024 bytes x 1024 bytes x 1024 bytes = 1073 741 824 bytes.

Unidade de control©
A unidade de controlo e o orgao interno que tern como funcoes:
e o controlo do fluxo de dados dentro da unidade de processamento central;
• c controlo das comunicacoes com os perifericos; s o
acompanhamento, interpretagao e execugao dos programas.

E a unidade de controlo que determina a velocidade de processamento dos dados e garante o controlo do
funcionamento de todos os orgaos do computador, apoiada em software fornecido pelo proprio fabricante.
S J t Articufecao dos varios componentes

De acordo com o esquema da pagina 12, a parte central (Unidade de Controlo; Unidade Aritmetica e
Logica; Memoria Central) serve para executar instrugoes. Compete a CPU armazenar e consultar as instrucoes
do programa que permitem o processamento dos dados, enquanto a ALU efectua todas as uperagoes aritmeticas
e logicas. Todo o processamento e controlado pela unidade de controlo. Apos o tratamento de dados, a
informagao (resultado do processamento) e enviada para um dispositive de salda (periferico). O mais utilizado
e a impressora.
Igualmente, os dados e instrugoes sao comunicados atraves de um dispositive de entrada.
Nos computadores pessoais, o processador, a ROM, a RAM e os conectores que permitem a ligacao aos
perifericos fazern parte de uma placa conhecida por motherboard (placa mae) ou mainboard (placa principal).

E na ROM que se encontra instalado o BIOS (Basic Inpui/Output System — sistema bäsico de entradas
e safdas), ou seja, um conjunto de programas que permite a ligaqäo entre os equipamentos e os

programas
Proteja-se

dos virus informaticos

Para uma empresa, um vfrus informatico pode ser piór que urn incendio ou uma
inundaęao. A perda de informaęao que Ihe esta associada pode conduzir um negócio a
falencia.

programador nao esperava. As primeiras experien-


cias com programas que se auto-replicam repor- tam a
1960. Mas só em. 1986-87, com a explosao dos PC,
comeęaram a aparecer os primeiros programas com o
n objectivo de se reproduzirem sem autorizaęao do
utiiizador. O nome «virus» foi enta^ aplicado a estes
programas - tal como um v(rus bio- lógico, o programa
informatico faz cópias de si próprio e nao pode
\ \ m arlos dirige uma grandę empresa. Da ultima sobreviver sem um sistema que o «aiimente».
vez que ligou o computador, apareceu-lhe uma A guerra contra os vfrus e cicjica. Sempre que
mensagem a dizer que o siste- ma fcra alterado, os aparece um novo vfrus, e criada uma «vacina»
dispositivos deixaram de ser valido=. Para piorar as (programa para eliminar ou evitar o vfrus - o anti-
coisas, o sistema operativo nao a.'ancava. Esta e uma virus). Mas logo surgem variantes ou novos programas
situaęao que !he pode acontecer a si ou a qualquer que podem colocar em questao a estabilidade do seu
pessoa que usa com- putadores. sistema informatico. Nao e possfvel evitar a criaęao de

Todos os dias, milhares de computadores sac novos virus e nao existem sistemas totalmente imunes.
infectados por vfrus. Muitos sao desastres inforr 'ó- E uma guerra sem firn.

ticos que nao chegam ao conhecimento do grando Se nao os pode vencer e evitar, entao como
publico. Outros atingem uma dimensao devastado- ra, minimizar os seus efeitos e ficar alerta para a
impossń/el de esconder. Como aqueles casos em que os eventualidade de uma catastrofe informatica no seu
computadores podem estar infectados por um virus sistema?
desconhecido, mas que só actua dali a meses, fazendo
perder o trabalho de anos.
Pode parecer uma visao negativa e pessimista, mas,
se nao tomar algumas medidas preventivas, o próximo
Como atacar o probiema!
computador a ser atacado pode ser o seu.
Se o seu sistema nao foi ata-
cado ou infectado por um
virus, entao esta com sorte. A
primeira coisa a fazer e
adquirir um bom antmrus. Na Internet e possfvei
encontrar bons programas para o proteger dos vfrus
conhecidos, em sites como o da McAfee,

(pequeno programa informatico) desenhado e


escrito para fazer cópias de si próprio sem a in-
tervenęao humana e para passar de local para !o- cai
sem o conhecimento do utilizador. Os vfrus sao criados
por programadores e podem nao ter um objectivo
destrutivo. Pode ser uma experiencia que, por vezes,
toma proporęóes que o próprio
O PAPEL DA INFORMÁTICA NA GESTÁO DE EMPRESAS

Norton ou Computer Associates. Pode fazer di- rectamente o download para o seu computador e efectuar a
instalagao sem grandes dificuldades. Mas implementar o antivirus nao chega. Deve fazer regularmente a
actualizacao do programa que protege o seu sistema. Se tem um antivirus que nao e actualizado ha mais de tres
meses, e a mesma coisa que nao ter proteccao no seu sistema. O ideal sera fazer uma actualizacao mensal. Mas so
o antivirus pode nao chegar, uma vez que o sistema pode ser infectado por um programa desconhecido. Deve ter
sempre copias de segu- ranca de todos os seus fic'neiros de trabalho. As copias de
seguranga devem ser efectuadas di- ariamente, para nunca perder mais de um dia de
trabalho.
Por outro lado, se o seu sistema ja esta infectado com um virus, o primeiro
conselho e nao entrar em panico. A maioria das vezes basta iniciar o sistema com uma
disquete de arranque, que tenha o antivirus, para que o problema fique re- solvido.
Siga escruoulosamente as instrugoes do fabricante dos sistemas de protecgao e, se
tiver acesso aos ficheiios, tente recuperar o maximo de informagao possivel, se nao
tiver um backup actualizado. So deve partir para solugoes ma.s drasticas, como a formatagao de todo o disco, em
ultimo recurso. Existem empresas especiali- zadas na recuperagao de dados e no trabalho com virus que Ihe
poderri prestar uma grande ajuda. Evite entregar o trabalho a curiosos, que podem ser mais nefastos do que o
proprio virus.

As diversas formas de virus


Nao existe um tratamento tipico para os virus. Tal como as doengas que afectam o ser humano, os sistemas
podem ser atacados de diversas formas. Alguns afectam ficheiros, alterando o seu
tamanho ou apagando informagao. Por vezes, a sua unica ac- oao e ir roubando
esgago em disco e tornar o sis- tema mais lento. Mas ha tambem os que vao directos ao
sistema operativo, afectando o arranque do seu computador, dando origem a famosa
frase «Non-system Disk or Disk Error» - neste caso significa que ficou sem sistema de
arranque e pode ter ficado definitivamente sem sistema operativo (e sem dados no
disco). Existem tambem os que simplesmente sao para brincar com o utilizador e enviar
mensagens subversivas, sem
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afectar a sua informagao. No entanto, todos estes virus sao prejudiciais. Nao existem virus bons, existem os menos
maus. Todos necessitam de algo que os active, seja uma data, uma acgao especifica do utilizador ou somente o
facto de o computador estar ligado. O unico limite para a cria- gao dos virus e para o seu processo de actuagao e
destruigao esta na imaginagao de quern os cria.

Fafsos alarmes
Aproveitando a nossa preocupagao com os sis informaticos e o medo subjacente aos virus, todos os dias
recebemos nas nossas caixas de correio electronico uma nova mensagem a dizer que existe um novo virus que esta
a ser pro- pagado atraves de correio electronico. Algumas destas mensagens podem ter um pouco de ver- dade,
mas a maioria sao brincadeiras (hoaxes), que aproveitam o efeito Internet e colocam estes boatos a circular. As mais
cornuns afirmam que a mensagem maliciosa e identificada pelo assunto (subject), avisam que todos os ficheiros do
disco ri- gido irao ser apagados se a mensagem for lida. A mensagem diz ainda que teve origem (e e apoiada) por
conceituadas universidades e empresas de tecnologia de informagao e contem um pedido para que a envie as
pessoas suas conhe- cidas.
O objectivo e somente criar trafego nas redes informaticas. A verdade e que e tecnicamente im- possivel afectar
qualquer parte do seu sistema somente pelo facto de ler uma mensagem, mesmo que esta se faga acompanhar por
outro ficheiro Para que um virus se propague, ou para que o ficheiro que acompanha a mensagem faga altera-
goes ao seu sistema, e necessario mandar execu- tar esse programa - nos casos das macros de Word e Excel, por
exemplo. Quando estiver a ler uma mensagem, esta somente a visualizar informagao em texto.
Por outro lado, se ler ou mandar executar um ficheiro que acompanhe uma mensagem, entao as consequencias
podem ser bastante graves. Desta forma, o conselho sera nunca abrir um ficheiro que venha de um sistema exterior
ao seu, com especial atengao para ficheiros que vem de fontes desconhecidas ou duvidosas.
Se o correio electronico, so por si, nao pode cau- sar qualquer dano ao computador, e no entanto o

Ъ SOFTWARE

2o 1 NO£AO DE SOFTWARE
О termo software e utilizado para indicar um conjunto de programas que controlam о computador e
ordenam a execugao de tarefas praticas.
Os computadores, para exeoitarem uma tarefa, necessitam de receber ordens perceptiveis e precisas sobre
о que «fazer». Esta operacao consegue-se com a execugao de um programa.

• Programa ё о conjunto de instrugoes, com uma dada sequencia logica, que origina a execugao
de determinada tarefa.

Actualmente ha uma industria propria de software, independente da de hardware.


Existein muitos programas: uns resolvem situagoes especfficas, enquanto outros realizam, eficazmente,
operagoes rotineiras. О sistema operativo ё о software mais complexo, pois e ele о responsavel pelo funcionamento
do hardware.

22 TiPOS DE SOFTWARE
О software pode classificar-se em:
e
software de base ou sistema;
• software de aplicagao.
O PAPEL DA INFORMÁTICA NA GESTÁO DE EMPRESAS

2,2o I Software de base ou de sistema

O software de sistema e constituido por um conjunto de programas que visa:

• a gestao e controlo do funcionamento do hardware;


• a criacao e manutencao de ficheiros;
• о diagnostico e correccao de erros;
• о apoio a execugao de programas de aplicagao.

О software de sistema esta intimamente relacionado com о computador que vai controlar e, por isso, e
fomecido conjuntamente com a maquina. Os programas que constituent о software de sistema podem dividir-se
em:

• sistemas operatives (Operating Systems);


9 linguagens de programagao (Program Languages);

utilitarios (Utilities);

ferramentas especiais (Tools).

2.2,1. i Sistemas operativos


0 sistema operativo é um programa complexo que supervisiona o funcionamento do computador.

• Sistema operativo é um conjunto de programas que controla o funcionamento interno do computador e


apoia a execugáo dos programas de aplicando.

O funcionamento de um computador só é possível se na su a memoria interna residir um sistema operativo


que permita a gestáo e controlo de todos os seus órgáos.
O sistema operativo tem como principáis fun^óes:

• apoiar a execucáo dos programas de aplicacáo;

-4 coordenar o hardware interveniente;

• fazer a gestáo de todas as operagóes de leitura e escrita

(input/ontput); 4 fazer a gestáo da memoria interna do

computador;
• executar as ordens dos operadores transmitidas por
comandos e enviar mensagens de apoio ou de erro durante
a execucáo das tarefas.

O sistema operativo torna viável a comunicado entre o operador e o computador, identificando as ordens
dadas através de linguagem própria. Se as ordens dadas forem correctas, o computador executa-as; caso contrario,
O PAPEL DA INFORMÁTICA NA GESTÁO DE EMPRESAS

envia urna mensagem de erro para que o operador proceda á correcgáo da ordem dada.
O sistema operativo é um programa muito complexo e extenso; por isso, apenas o conjunto de programas
que garante o funcionamento da máquina — supervisor — é carregado das memorias permanentes para a RAM,
sempre que se liga o computador. Quando a execucáo de urna tarefa exige um programa de software de sistema
que nao está na memoria interna, o supervisor encarrega-se de o 1er na memoria permanente, eliminando-o após
a execucáo da tarefa.
Os sistemas operativos podem classificar-se em:

ESPECÍFICOS Sao criados pelos fabricantes de computadores


exclusivamente para determinada máquina
(por exemplo o MAC OS8 para uso em
MACINTOSH).

STANDARD Sao sistemas operativos que podem ser utilizados em


diferentes marcas de computadores:

WINDOWS 98
MS-DOS

OS/2

XENIX
UNIX
LINUX

222 Software de aplicaçâo


0 softıvare de aplicaçâo engloba um vasto conjunto de programas que permite a
utilizaçâo do computador em actividades bem definidas como:

• exames medicos;
• ensino assistido por computador;
8
gestâo integrada;
• desenho industrial;
0
tratamento estatıstico;
• processamento de texto;
• bases de dados;
• tratamento de imagem;
• ... ete.

Alguns destes programas sâo criados por encomenda para um utilizador


especffico e com ıım fim esperifico. O softumre de aplicaçâo pode dividir-sc em:
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APLİCAÇÖES

İNDUSTRİAİS
Programas que tem como
objeetivo controlar a
produçâo e/ou a qualidade
dos produtos.
GESTÂO Programas que visam a gestâo das empresas e que
podem englobar desde a
gestâo de stoeks â
contabilidade analıtica,
possibilitando a râpida
execuçâo de todas as tarefas
de tratamento de dados
relativos â empresa.

UTİLİZADOR
Engloba todas as aplicaçöes
feitas por encomenda para
um determinado utilizador e
com um fim especıfico.
STANDARD As aplicaçöes Standard sâo as mais conhecidas do
utilizador e visam resolver a
maior parte dos seus
problemas.

2.2.2. i Programas de utiỉizacão generalizada Processadores


de texto
P-rogramas processadores de texto são editores que permiíem a criacẫo de íicheiros de texto.
A edigão dos Ẽcheừos faz-se ateavés de comandos que permitem deslocar 0 cursor e inserir e/ou eliminar
carãcteres em qualquer posigão do íicheiro.
Com 0 objectivo de íacilitar a criagão de íicheiros, os editores de texto possuern comandos que possibilitam
apagar ou inserir paỉavra(s), mover conjuntos de caracteres para outra posigão, inserir texto de outro íicheiro, etc.
Depois de criado 0 ficheữo pode gravar-se em đisco para posterior utilizacão e/ou alteracão.
Os actuais processadores de texto possibilitam:

• deíinừ margens;
5 íormatar parágraíos;
• imprimứ várias cópias;
8 controlar caracteres de impressão;
• ... etc.
O PAPEL DA INFORMÁTICA NA GESTÁO DE EMPRESAS

Relativamente a uma máquina de escrever, os processadores de texto apresentam como vantagens:

• íacilidade na criagão de đocumentos;


• íaciiidade na correcqão de erros;
8 impressão do documento só após a sua conclusão;
• alteraẹão do documento, sem ser necessário digitar de
novo todo 0 texto,

Polhas de cáỉculo
Uma folha de cálculo é um programa que coloca à disposicão do utilizador uma matriz programável.
As linhas da matriz são numeradas e as colunas são identiíicadas por caracteres alíabéticos, correspondendo
a cada célula (espaco deíinido pela linha e pela coluna) uma só identiíicacão. Cada célula pode conter iníormaẹão
Ìiumérica, alíanumérica ou íórmulas oue relacionam linhas e/ou colunas entre si.
As íolhas de cáỉculo possuem um conịunto de comandos que Visa íađlitar a utilizaQão/ possibilitando a sua
con- íiguragão de acordo com os obịectìvos do utilizador. Também permitem a utiIizacão de íuncões pré-definidas
(fun- ỊÕes trigonométricas, lógicas, ữnanceiras, etc.)'. Conduzem à rápida realizacão de cálculos complexos.

Bases de dados
Os sỉstemas de gestão de bases de dados (SGBD) permitem a H,.■nipulacão e inter-relacão de grandes
volumes de iníormaẹão organizada em íicheiros.
Cada íicheừo é composto por um conjunto de registos que, por sua vez, se decompõe em campos. Podem
rela- donar-se íicheừos desde que exista um campo comum.

Tratamento gráílco
o software de gráíicos possibilita a representacão grábca de conjuntos de dados relacionados
entre si, permitindo uma análise mais concludente da evolugão dos valores analisados.

J^lk I

computador do seculo XXI, um computador omnipresente, sera um servidor que coordenara o que
antes eram electrodomesticos e agora serao perifericos. Cada iar tera este sistema de controlo, mais
comodo e efectivo.

SEKV1UUK
E no servidor, o computador central, que se compilam os dados dos servidores perifericos e que
se actualizam os conteudos dos que lhe acedem de diversos modos: telemovel, PDA,
computador porta til. Modificar um luxmero de telefone, a partir da agenda do servidor,
implicara uma mudanga automatica em todos os periféricos
O PAPEL DA INFORMÁTICA NA GESTÁO DE EMPRESAS

CODICOS DE BARRAS
Os frigorificos incorporarao leitores de codigos de barras, permitindo a aquisicao de bens quando esses se
esgotem e o aviso da data de caducidade.
As roupas terao chips que darao as instrucoes as maquinas de lavar para a lavagem correcta.
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3, WINDOWS

0 WINDOWS comeca por ser uma interface grafica para PC's produzida pela Microsoft, constituindo um
ambiente de trabalho que complementa oti substitui o MS-
DOS.

“.
Em 1985 apareceu no mercado a primeira versao do WINDOWS, mas este so se generalizou como ambiente
de trabalho dos PC's a partir de 1990.
De entao para ca, outras versoes surgiram, mas ate a versao WINDOWS 95 o computador inicializava a
partir do sistema operaiivo MS-DOS e so depois entrava no ambiente de trabalho do WINDOWS. As versoes
Windows 98 e 2000 sao muito semelhantes ao WINDOWS 95. 0 WINDOWS 98 distingue-se do WINDOWS 95
porque o painel de abertura do primeiro e semelhante ao da Internet Explorer 4. Quanto ao WINDOWS 2000, e
mais seguro e potente que as versoes anteriores, porque se baseia na nova versao de WINDOWS NET.
A versao WINDOWS 95 constitui nao so um ambiente de trabalho, mas tambem um sistema operativo,
deixan- do o computador de inicializar a partir do MS-DOS.
Este sistema operativo apresenta como grande vantagem nao ser necessario memorizar comandos e
respecti- vas sintaxes, pois eles estao vislveis nas janelas e a selecgao faz-se atraves de «cliques» do botao do rato.
Ao iniciar o WINDOWS 95 aparecera a imagem designada por ambiente de trabalho ou desktop:

m,
0 Meu computador

A Internet

A receber

Reciclagem

Porta-documentos

'
O PAPEL DA INFORMÁTICA NA GESTÁO DE EMPRESAS

1
S
:
2
0

Este ecra pode ser personalizado, acrescentando-lhe programas, impressoras, atalhos, entre outras coisas.

Para iniciar as operagoes no WINDOWS 95 deve-se «clicar» com o botao do rato sobre ^ Iniciai j, que se
en- contra na barra de tarefas, apos o que aparecera a janela abaixo:

Abrir documento do Office

Novo documento do Office

Programas Este icone permite o acesso aos


programas instalados no compu-
tador.

Documentos Apresenta os quinze ultimos


ficheiros utilizados, ordenados por
ordem alfabetica.

Definigoes Da acesso a outras janelas que


contem programas para confi- gurar o
sistema.

Localiza ficheiros no compu


Local'i2ar
tador, ou em outros, caso este jam
ligados em rede.

Permite o acesso ao sistema de


ajuda do WINDOWS 95.

Executar Abre pastas ou executa progra-


mas que nao se encontrem no icone
programas.

Encerrar Encerra o computador apos


uma sessao de trabalho no
WINDOWS 95.

dfilniciad
O PAPEL DA INFORMÁTICA NA GESTÁO DE EMPRESAS

L-L, :o„ .... : . ..


WINDOWS

Vamos seleccionar -°s'aMas e seguidamente ~^J Exploradot do Windows ; ap5s


qUe aparecera a janela:
0

Botao de
minimizar
Barra de Botao de
titulos maximizar
Caixa- de
;ftf A explore MS Office
Barra de Botao de HEIH
listagem fecho
Ficheiro Ecjtar Ver Ferramentas Ajuda menur
HU
Qjf MSOffice
T odas as Pastas
3a]jiMal 3xlal ililajir ----------------
Conteudo de 'MSOffice'
------------- 1 i __________
; SO MSOffice
I ; SO Access
A
. | me
ccess I
No
OA
Tamanhol Tipo
Pasta de Ficheiros
1 Modificado
08-11-199714:05 1
O Exemplos CD Pasta de Ficheiros 08-11-139714:15
f i ! JS'Q Clipart Clipart ‘ 1 Pasta de Ficheiros 08-11-199714:10
Excel
B Q
: i-Q
Excel Arvore de
Bibliote O Modelos O Office directories Pasta de 08-11-139? 14:06
:
i - Q Schedule Pi Sons Ficheiros Pasta 08-11-193714:05
C3 XLInicio O WinWord §|£ de Ficheiros 08-11-199714:14
SO Microsoft Pasta de 13-11-1997 2:52
Modelos Scheduler !»] Ficheiros Pasta
1KB de
08-11-139714:05

O Mscreate.dir Ficheiros 13-11-1997 2:55


Apresentapoes Pasta de 08-11-199714:05
•O Ficheiros Atalho
Arquivadores - 0KB DIR Ficheiro
n Cartas e Faxes Barra de rolamento !
O
DesenhosdeA
O Memoiandos
O Qutros
Docurm □ P u b O
Relatorios O
O PAPEL DA INFORMÁTICA NA GESTÁO DE EMPRESAS

6 Para visualizar a informants que se encontra na disquete ou no disco, deve


proceder-se do seguinte modo:
— Seleccionar a unidade desejada, «clicando» sobre Disquete de »(A:) ou [C],
procedimento apos o qual aparecera a arvore de directories da unidade
O PAPEL DA INFORMÁTICA NA GESTÁO DE EMPRESAS

seleccionada.
• Para visualizar o conteudo das pastas da janela de documentos, deve-se:
— Seleccionar a pasta apos o que ela e transferida para a janela de pastas.
» Se pretendermos, simultaneamente, seleccionar varias pastas ou ficheiros, deve-
se:
— Premir a tecla
— Com o rato seleccionar os diversos documentos.

S3 Disquete de 3H (A,;)

j§ 0 MEU BELO CDMPUTADOfj

Caso os documentos se encontrem em linha, deve-se: — «Clicar» sobre o


primeiro documento a seleccionar.
- Premir
— Apontar o ultimo documento e «clicar».
« Para criar uma pasta, deve-se:
— Seleccionar a unidade (C:, A:) onde se pretende coloca-la.
— No menu Ficheiro apontar Novo e «clicar», apos o que aparecera uma janela.
— Na janela seleccionar Pasta, procedimento que origina o aparecimento de

v
jMova Pasta •
— Digitar o nome que pretendemos.
• Se pretendermos copiar ficheiros de urn disco para a disquete e vice-versa,
deve-se:
— Seleccionar os ficheiros a copiar.
— Apontar com o rato a zona marcada e, mantendo o botao esquerdo
premido, arrastar para a unidade e pasta onde pretendemos guardar o
documento.
— Soltar o botao, procedimento que leva a copia dos documentos pretendidos.
• Para transferir documentos de uma pasta para outra na mesma unidade, deve-
se:
— Com o rato, seleccionar os ficheiros a transferir.
— Apontar um dos ficheiros seleccionados, premir o botao esquerdo do rato,
arrastar c ficheiro para o local onde o pretendemos colocar e soltar o botao.
• Se se pretender alterar o nome de uma pasta ou ficheiro, deve-se:
— Seleccionar a pasta ou ficheiro ao qual pretendemos alterar o nome.
— No menu Ficheiros seleccionamos Mudar o Nome.
— Digitar o novt? nome. . *
• Para eliminar uma pasta ou ficheiro, deve-se:
— Marcar a pasta ou ficheiro.
— No menu Ficheiros seleccionar Eliminar.
— Apos responder as questoes colocadas deve-se «clicar» sobre Sim.
O PAPEL DA INFORMÁTICA NA GESTÁO DE EMPRESAS

método mais utilizado para propagar os vírus. Para

evitar problemas mais graves, deve certificar-se de

que o seu programa de e-mail não executa ou lê

automaticamente os ficheiros que são enviados que

o seu programa de e-mail não executa ou lê auto

maticamente os ficheiros que são enviados

com as mensagens. Os ficheiros devem ser guar

dados numa pasta (directório), verificados com um

antivírus actualizado e só depois executados ou

lides. A leitura directa dos ficheiros a partir do seu

programa de correio electrónico pode activar ime

diatamente o vírus e provocar danos irreparáveis.

Cs vírus são um problema sério e que o devem

preocupar, se é utilizador de computadores. E o

seu trabalho que está em questão e a confiança

excessiva nos programas que recebe diariamente

pode ser prejudicial para si e para a empresa.

Os vírus não aparecem só aos outros e o pró

xirnc pode ser fatal para o seu computador e

para o seu negócio.

RECOMENDAÇÕES

CONTRA QS VÍRUS

Ter um bom antivírus instalado no seu sistema (em todos os servidores


e estações de

trabalho e sistemas de e-mail).

Fazer actualizações regulares do antivírus (no minime uma vez por


mês).

Não executar nenhum programa (ou ficheiro com macros, como Word e
Excel) sem o

verificar prìmei.o .

Desactivar a leitura automática de macros.


O PAPEL DA INFORMÁTICA NA GESTÁO DE EMPRESAS

Desactivar a leitura autor /t’ca de ticheirs no programa que lê o


correio electrónico

Não uUliza programas de origem deco hecida ou duvidosa.

Fazer ragularmente Cópias de segurança do seu sistema.

Se receber um vírus, informe de imediato a pessoa que o enviou para


que este tome

medidas curativas e para que não envie o vírus para outros


utilizadores.

António Gonçalves, in Revista Exame, Setembro de 1999 (adaptado)

17

A INFORMÁTICA E OS SERVIÇOS COMERCIAIS

2. SOFTWARE

2. NOÇÃO DE SOFTWAI(L

() termo software é utilizado para indicar um conjunto de programas


que controlam o computador e ordenam

a execução de tarefas práticas.

Os computadores, para execarem uma tarefa, necessitam de receber


ordens perceptíveis e precisas sobre o

que «fazer». Esta operação consegue-se com a execução de um programa.

° Programa é o conjunto de instruções, com uma dada sequência lógica,


que origina a execução de determinada

tarefa.

Actualmente há uma indústria própna de software, independente da de


hardware.

Existem muitos programas: uns resolvem situações específicas, enquanto


cutros realizam, eficazmente, operaçöes

rotineiras. O sistema operativo é o software mais complexo, pois é ele


o responsável pelo funcionamento do hardware.

2.2 TIPOS DE SOFTWARE

O software pode classificar-se em:

e software de base ou sistema;

f>ware de aplicação.

2.2. Software de base ou de sistema


O PAPEL DA INFORMÁTICA NA GESTÁO DE EMPRESAS

O software de sistema é constituído por um conjunto de programas que


visa:

‘ a gestão e controlo do funcionamento do hardware;

‘ a criação e manutenção de ficheiros;

‘ o diagnóstico e correcçäo de erros;

‘o apoio à execução de programas de aplicação.

O software de sistema está intimamente relacionado com o computador


que vai controlar e, por isso, é fornecido

conjuntamente com a máquina. Os programas que constituem o softzvare


de sistema podem dividir-se em:

sistemas operativos (Operating Systems);

° linguagens de programação (Program Languages);

‘ utilitários (Utilities);

‘ ferramentas especiais (Tools).

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