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ATIVIDADE – UNIDADE I
CONVERSORES A/D E D/A
MOSSORÓ/RN
JULHO DE 2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................. 4
2. CONVERSORES A/D ....................................................................................... 5
2.1. CONVERSOR A/D PARALELO OU “FLASH” .......................................... 6
3. CONVERSORES D/A ....................................................................................... 8
3.1. CONVERSOR D/A EM ESCADA R-2R ...................................................... 9
4. CONCLUSÃO ................................................................................................. 11
5. REFERÊNCIAS .............................................................................................. 11
1. INTRODUÇÃO
Dentre as características mais importantes dos conversores A/D e D/A são o tempo e
a taxa de conversão entre um tipo de sinal e outro, que indicam quantas vezes o sinal
analógico ou digital é quantificado ou reconstruído durante um segundo, e a resolução. O
tempo total necessário desde a obtenção do sinal analógico (ou digital) até a sua conversão
final é chamado de tempo de conversão. Para a maioria dos conversores que não tenham
nenhum atraso adicional, o tempo de conversão é essencialmente idêntico ao inverso da taxa
de conversão.
Uma grande quantidade de técnicas tem sido desenvolvida para se conseguir alcançar
cada vez mais altas resoluções e em conjunto com grandes taxas de amostragem,
principalmente, na conversão A/D.
2. CONVERSORES A/D
Abaixo é possível notar as principais características dos conversores A/D e na seção 2.1
será apresentado um tipo de conversor analógico para digital através da explicação do seu
princípio de funcionamento.
Linearidade: Tal como para os DACs (Conversores de sinais analógicos para
digitais) o erro de linearidade mede as diferenças entre o comportamento real do
ADCs (Conversores de sinais digitais para analógicos) e o ideal na perspectiva da
proporcionalidade entre as diferentes entradas e as correspondentes saídas.
Monotonia: Um conversor de sinal analógico para digital deve ser monótono, isto é,
a saída digital deve sempre aumentar em resposta a uma entrada crescente. Um
comportamento monótono de um conversor de analógico para digital implica um erro
de não linearidade integral inferior a 1/2 LSB.
Resolução: A resolução é um parâmetro muito importante porque determina de forma
direta o erro de quantificação que é, normalmente, uma das maiores contribuições
para a falta de precisão. A resolução pode ser apresentada como um valor percentual
em relação à gama do sinal de entrada ou ser calculada em função desta, pela seguinte
expressão:
Como pode ser observado na Figura 1, são necessários (23 – 1) 7 comparadores com
7 níveis de referência (steps) de tensão. Todas as entradas dos comparadores são conectadas
entre si e recebem a tensão analógica de entrada simultaneamente. Para um determinado valor
de Vin, todos os comparadores cuja tensão de referência estiver abaixo deste irão para o nível
baixo e os demais comparadores cuja tensão de referência estiver acima irão para o nível alto.
Nas saídas dos comparadores, teremos o chamado código termômetro. A Tabela 1
mostra este código para um conversor de 3 bits.
Teoricamente a conversão A/D pode ser realizada em apenas um ciclo de clock,
embora, na prática utilize-se normalmente 2 ciclos de clock, um para amostrar o sinal,
comparar e reter o sinal e outro para completar a operação de codificação. Este tempo é
chamado de latência.
Tabela 2: Códigos.
3. CONVERSORES D/A
Abaixo é possível notar as principais características dos conversores D/A e na seção
3.1 será apresentado um tipo de conversor digital para analógico através da explicação do
seu princípio de funcionamento.
Resolução: A resolução de um conversor de digital para analógico resulta
directamente do número de bits que o conversor utiliza e permite perceber qual é o
valor mínimo que o conversor pode representar. Por exemplo um conversor com 10
bits permite obter 210 = 1024 valores de saída distintos o que resulta numa resolução
de aproximadamente 0, 1%. No mercado estão disponíveis conversores de digital para
analógico de 6 a 24 bits.
Linearidade: Num conversor ideal a incrementos iguais na entrada digital
corresponderiam incrementos iguais na saída analógica. Num conversor real isto nem
sempre se verifica e o termo linearidade representa aqui uma medida de quanto o
conversor real está próximo do ideal nesta perspectiva. Para se medir a linearidade de
um dispositivo representa-se graficamente a sua relação entrada/saída e traça-se a
reta mais provável desta relação. A medida de linearidade é dada pelo maior desvio
em relação à reta mais provável por comparação com a variação correspondente ao
bit menos significativo (LSB- do inglês Least Significant Bit). Uma vez que o erro de
linearidade é ligeiramente inferior a meio LSB seria indicado como e<(1/2)LSB.
Monotonia: Um conversor de digital para analógico deve ser monótono, isto é a saída
deve sempre aumentar em resposta a uma entrada digital crescente. Para que esta
característica se verifique basta que a não linearidade diferencial não exceda 1 LSB
em módulo.
Precisão: A precisão de um conversor é uma medida da diferença entre a tensão de
saída analógica obtida e a tensão que idealmente deveria estar à saída. A falta de
linearidade é um dos fatores que contribui para a imprecisão, sendo os outros a
variação das tensões de referência, a precisão das resistências e as características do
amplificador operacional. A especificação da precisão pode ser fornecida pelo
fabricante como "0.2% da escala completa ±1/2LSB".
Tempo de conversão: O tempo de conversão pode ser dividido em duas partes: o
tempo de propagação e tempo de estabelecimento. O tempo de propagação
corresponde ao tempo que decorre entre uma mudança na entrada e a correspondente
mudança na saída, enquanto o tempo de estabelecimento (em inglês setling time)
corresponde ao tempo necessário para a saída estabilizar dentro de uma percentagem
do valor final. Neste último caso são comuns valores de 10 a 1% e considera-se o
tempo de estabelecimento como o tempo necessário para a saída ficar dentro de um
intervalo definido pelo valor final ± a percentagem com que se está a trabalhar.
Sensibilidade à temperatura: A variação da temperatura provoca alterações nos
valores das resistências e no comportamento do amplificador operacional pelo que
um conversor poderá apresentar, para uma mesma entrada digital, valores de saída
distintos em função da temperatura. Valores típicos da sensibilidade à temperatura
andam na gama de variação de ±50ppm/°C para um conversor comum até
±1.5ppm/°C para um conversor de boa qualidade.
Daqui resulta que cada entrada perde peso, pelo efeito de divisão de corrente, à
medida que está mais afastada do amplificador operacional.
Como o amplificador está montado numa configuração não inversora é apenas
possível garantir que a tensão dos dois terminais de entrada (V+ e V−) do amplificador
operacional é idêntica. Para o terminal negativo pode escrever-se:
4. CONCLUSÃO
Ao finalizar essa atividade foi possível observar a importância dos conversores
A/D (Analógico para digital) e D/A (Digital para analógico) no processamento de sinais,
pois os mesmos são responsáveis por nos ajudar a executar diversas tarefas do dia-a-dia,
sejam elas simples ou complexas, apresentando também as diversas características
possuídas por esses tipos de conversores, apresentando também suas vantagens e
desvantagens e erros de conversão.
Além disso é possível notar que o foco do estudo foi o funcionamento do
conversor A/D Paralelo ou Flash e do conversor D/A em Escada R-2R tentando detalhar
de forma sucinta como os conversores agem apresentando suas características e modelos
com seus respectivos componentes, aumentando assim nosso conhecimento sobre o tema,
possibilitando entender como é feita a conversão de sinais e como isso é aplicado para
ajudar a desenvolver projetos de controle.
5. REFERÊNCIAS