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Como Perdoar?

Como Perdoar?

Existe algo que você jamais perdoaria? Como, quando e por quê precisamos
do perdão de Deus? Como saber se de fato eu recebi o perdão de Deus? Quem
eu preciso perdoar? Conheça o processo pelo qual o perdão acontece!

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Sem legendas
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Como Perdoar

Nada mais importante para o ser humano do que ser perdoado por Deus, mas como, quando
e por quê nós precisamos ser perdoados?
Antes de tudo é preciso entender processo pelo qual o perdão acontece.

O processo do Perdão

1. Aceitar que existe um problema


É preciso reconhecer que existe algo errado com nosso caráter e com nosso comportamento
(Salmos 14.2-3, Ec 7.20).

Salmos 14.2-3 (NVI)


O Senhor olha dos céus para os filhos dos homens, para ver se há alguém que
tenha entendimento, alguém que busque a Deus. Todos se desviaram, igualmente
se corromperam; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer.
Eclesiastes 7.20 (NVI)
Todavia, não há um só justo na terra, ninguém que pratique o bem e nunca peque.

A dificuldade em reconhecer que existe este problema acontece principalmente por dois
motivos:
a) Se comparar com outras pessoas, que cometem erros “piores” (Gl 6.3-5).

Gálatas 6.3-5 (NVI)

Se alguém se considera alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo.


Cada um examine os próprios atos, e então poderá orgulhar-se de si mesmo, sem
se comparar com ninguém, pois cada um deverá levar a própria carga.

b) Tentar enxergar a própria sujeira se olhando no escuro (1Jo 2.11). É preciso haver luz!
(Jo 12.35, Ef 5.11).

1 João 2.11 (TB10)

Mas aquele que aborrece a seu irmão anda nas trevas e não sabe para onde vai,
porque as trevas lhe cegaram os olhos.

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João 12.35 (NVI)

Disse-lhes então Jesus: “Por mais um pouco de tempo a luz estará entre vocês.
Andem enquanto vocês têm a luz, para que as trevas não os surpreendam, pois
aquele que anda nas trevas não sabe para onde está indo”.

Efésios 5.11 (NVI)

Não participem das obras infrutíferas das trevas; antes, exponham-nas à luz.

E essa luz é Jesus Cristo! (Is 9.2, Jo 1.4, Jo 8.12).

Isaías 9.2 (ARC)

O povo que andava em trevas viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na
região da sombra de morte resplandeceu a luz.

João 1.4 (NVI)

Nele estava a vida, e esta era a luz dos homens.

João 8.12 (NVI)

Falando novamente ao povo, Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo. Quem me
segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida”.

Jesus é nosso modelo de comportamento, atitudes e pensamentos (Fp 2.5, 1Co 11.1).

Filipenses 2.5 (NVI)

Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus.

1 Coríntios 11.1 (NVI)

Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo.

Somente quando nós nos comparamos a Jesus Cristo é que passamos a entender a necessi-
dade de sermos perdoados. Nós não temos condições de permanecer na luz sem nos incomodar-
mos com a nossa sujeira. A partir daí nós temos duas opções: ou sermos limpos ou voltar para
as trevas (Jo 3.19-21). E para sermos limpos, entra a segunda parte no processo do perdão, que
é o arrependimento.

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João 3.19-21 (NVI)

Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram as trevas,


e não a luz, porque as suas obras eram más. Quem pratica o mal odeia a luz e
não se aproxima da luz, temendo que as suas obras sejam manifestas. Mas quem
pratica a verdade vem para a luz, para que se veja claramente que as suas obras
são realizadas por intermédio de Deus”.

2. Arrependimento
Arrependimento é muito mais do que uma simples emoção ou tristeza. Arrependimento é
uma mudança de mente (Rm 12.2), uma mudança de atitude (At 26.20, Mt 3.8). É seguir numa
direção oposta a qual você estava seguindo (Ef 4.28). O arrependimento é uma decisão definiti-
va, sem volta (Lc 9.62, 2Pe 2.21-22). Sem arrependimento não há perdão, não há cura e não há
salvação! (Lc 13.5, Mt 13.15).

Romanos 12.2 (NVI)

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação


da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa,
agradável e perfeita vontade de Deus.

Atos 26.20 (TB10)

Mas anunciei primeiramente não só aos de Damasco e em Jerusalém e por


toda a terra da Judeia, como também aos gentios, que se arrependessem e se
convertessem a Deus, praticando obras dignas de seu arrependimento.

Mateus 3.8 (NVI)

Dêem fruto que mostre o arrependimento!

Efésios 4.28 (NVI)

O que furtava não furte mais; antes trabalhe, fazendo algo de útil com as mãos,
para que tenha o que repartir com quem estiver em necessidade.

Lucas 9.62 (NVI)

Jesus respondeu: “Ninguém que põe a mão no arado e olha para trás é apto para
o Reino de Deus”.

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2 Pedro 2.21-22 (NVI)

Teria sido melhor que não tivessem conhecido o caminho da justiça, do que,
depois de o terem conhecido, voltarem as costas para o santo mandamento que
lhes foi transmitido. Confirma-se neles que é verdadeiro o provérbio: “O cão
voltou ao seu vômito” e ainda: “A porca lavada voltou a revolver-se na lama”.

Lucas 13.5 (NVI)

Eu lhes digo que não! Mas se não se arrependerem, todos vocês também
perecerão.

Mateus 13.15 (NVI)

Pois o coração deste povo se tornou insensível; de má vontade ouviram com os


seus ouvidos, e fecharam os seus olhos. Se assim não fosse, poderiam ver com
os olhos, ouvir com os ouvidos, entender com o coração e converter-se, e eu os
curaria.

E para tomar essa decisão nós precisamos entender a forma como Deus concedeu seu perdão,
afinal, Deus não esqueceu meus erros e simplesmente me considerou inocente, na verdade eu já fui
julgado e condenado pelo meu pecado (Ef 2.1-2). Existia um preço a ser pago (Cl 2.13-14) que eu
não teria condições de pagar. Foi então que Jesus Cristo tomou meu lugar e se ofereceu como sa-
crifício pelos meus pecados (Rm 5.8), ou seja, aquele que me perdoou se ofereceu como sacrifício.

Efésios 2.1-2 (NVI)

Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados, nos quais costumavam


viver, quando seguiam a presente ordem deste mundo e o príncipe do poder
do ar, o espírito que agora está atuando nos que vivem na desobediência.

Colossenses 2.13-14 (NVI)

Quando vocês estavam mortos em pecados e na incircuncisão da sua carne, Deus


os vivificou juntamente com Cristo. Ele nos perdoou todas as transgressões, e
cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária.
Ele a removeu, pregando-a na cruz.

Romanos 5.8 (NVI)

Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando
ainda éramos pecadores.

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Esse é o princípio: para ser perdoado é preciso arrependimento (At 3.19), e para perdoar é
preciso pagar um preço (1Co 7.23), é preciso sacrifício.

Atos 3.19 (ACF)

Arrependam-se, pois, e voltem-se para Deus, para que os seus pecados sejam
cancelados.

1 Coríntios 7.23 (NVI)

Vocês foram comprados por alto preço; não se tornem escravos de homens.

Agora, como saber se realmente eu me eu arrependi e recebi o perdão de Deus? Através da


terceira, quarta e quinta parte do processo do perdão:

3. Perdoar a si mesmo
Pode até parecer algo simples, mas muitas pessoas tem dificuldade de entender a extensão
do perdão de Deus e se sentem culpadas por pecados que já foram perdoados.
Se houve arrependimento, Deus perdoou todos os nossos pecados (Cl 2.13), do mais antigo
ao mais recente, do mais simples ao mais grave (Is 55.7, Lc 7.47-48).

Colossenses 2.13 (NVI)

Quando vocês estavam mortos em pecados e na incircuncisão da sua carne, Deus


os vivificou juntamente com Cristo. Ele nos perdoou todas as transgressões.

Isaias 55.7 (ACF)

Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se


converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque
grandioso é em perdoar.

Lucas 7.47-48 (TB10)

Por isso, te digo: Perdoados lhe são os seus pecados, que são muitos, porque ela
muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa pouco ama. Disse à mulher:
Perdoados são os teus pecados.

A Bíblia ensina que é como se Deus tivesse lançado nossos pecados nas profundezas do mar
(Mq 7.19) e não se lembrasse mais deles (Is 43.25, Jr 31.34).

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Miqueias 7.19 (NVI)

De novo terás compaixão de nós; pisarás as nossas maldades e atirarás todos os


nossos pecados nas profundezas do mar.

Isaías 43.25 (ACF)

Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus
pecados não me lembro.

Jeremias 31.34 (ACF)

E não ensinará mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo:
Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior
deles, diz o Senhor; porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me
lembrarei dos seus pecados.

E como nós não deixaremos de pecar (1Jo 1.10), o perdão de Deus abrange inclusive os pe-
cados futuros (Jo 13.10, Ap 2.4-5), porém, nossa luta agora deve ser contra o pecado (Hb 12.4).
Mas quando ele acontecer, deve haver arrependimento, devemos confessar esse pecado a Deus
(Sl 32.5) para sermos perdoados (1Jo 1.8-9).

1 João 1.10 (NVI)

Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso,


e a sua palavra não está em nós.

João 13.10 (NVI)

Respondeu Jesus: “Quem já se banhou precisa apenas lavar os pés; todo o seu
corpo está limpo. Vocês estão limpos, mas nem todos”.

Apocalipse 2.4-5 (NVI)

Contra você, porém, tenho isto: você abandonou o seu primeiro amor. Lembre-se
de onde caiu! Arrependa-se e pratique as obras que praticava no princípio. Se
não se arrepender, virei a você e tirarei o seu candelabro do seu lugar.

Hebreus 12.4 (NVI)

Na luta contra o pecado, vocês ainda não resistiram até o ponto de derramar o
próprio sangue.

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Salmos 32.5 (TB10)

Eu te confessei o meu pecado, e a minha iniquidade não a ocultei. Disse eu:


Confessarei a Jeová a minha transgressão, e tu perdoaste a iniquidade do meu
pecado.

1 João 1.8-9 (TB10)

Se dissermos que não cometemos pecado, a nós mesmos nos enganamos, e a


verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo
para nos perdoar os pecados e para nos purificar de toda injustiça.

O que não pode acontecer é o pecado consciente, praticado de forma intencional, que não
gera arrependimento e, se não gera arrependimento, não há perdão (Hb 6.4-6).

Hebreus 6.4-6 (NVI)

Ora para aqueles que uma vez foram iluminados, provaram o dom celestial,
tornaram-se participantes do Espírito Santo, experimentaram a bondade da
palavra de Deus e os poderes da era que há de vir, e caíram, é impossível que
sejam reconduzidos ao arrependimento; pois para si mesmos estão crucificando
de novo o Filho de Deus, sujeitando-o à desonra pública.

E vale lembrar que apesar do perdão de Deus, pecados geram consequências maiores ou
menores de acordo com a gravidade ou intensidade do pecado (Gl 6.7-8). Vamos supor que
você matou alguém no passado e ninguém ficou sabendo, e você entregou sua vida a Cristo,
o que acontece? Você é perdoado por Deus, mas precisa se entregar para a justiça e cumprir
a pena (Tg 4.17). Isso faz parte da caminhada com Deus, ou seja, você não está mais sozinho
para enfrentar as consequências (Fp 4.12-13).

Gálatas 6.7-8 (NVI)

Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso
também colherá. Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição;
mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna.

Tiago 4.17 (NVI)

Pensem nisto, pois: Quem sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado.

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Filipenses 4.12-13 (NVI)

Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de
viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome,
tendo muito, ou passando necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece.

Por isso que, uma vez perdoado por Deus, não deve mais haver o sentimento de culpa, por-
que isso seria duvidar da eficácia do perdão e do sacrifício de Cristo (Hb 10.10-14).

Hebreus 10.10-14 (NVI)

Pelo cumprimento dessa vontade fomos santificados, por meio do sacrifício do


corpo de Jesus Cristo, oferecido uma vez por todas.
Dia após dia, todo sacerdote apresenta-se e exerce os seus deveres religiosos;
repetidamente oferece os mesmos sacrifícios, que nunca podem remover os
pecados. Mas quando este sacerdote acabou de oferecer, para sempre, um único
sacrifício pelos pecados, assentou-se à direita de Deus.
Daí em diante, ele está esperando até que os seus inimigos sejam colocados como
estrado dos seus pés; porque, por meio de um único sacrifício, ele aperfeiçoou
para sempre os que estão sendo santificados.

E também não é preciso pedir perdão mais de uma vez pelo mesmo pecado! Se você se arre-
pendeu e pediu perdão, está perdoado! Pedir perdão repetidas vezes pelo mesmo pecado é sinal
de remorso e não de arrependimento (2 Co 7.10).

2 Coríntios 7.10 (NVI)

A tristeza segundo Deus não produz remorso, mas sim um arrependimento que
leva à salvação, e a tristeza segundo o mundo produz morte.

Agora, algo geralmente mais difícil do que perdoar a si mesmo é pedir perdão ao próximo.

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4. Pedir perdão ao próximo


A dificuldade aqui está na necessidade de se humilhar e reconhecer o erro (Lc 6.42).

Lucas 6.42 (NVI)

Como você pode dizer ao seu irmão: “Irmão, deixe-me tirar o cisco do seu olho”,
se você mesmo não consegue ver a viga que está em seu próprio olho? Hipócrita,
tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco
do olho do seu irmão.

E uma dúvida bastante comum é que “se eu já pedi perdão pra Deus, eu ainda preciso pedir
perdão pra pessoa?” Sim, é um mandamento! (Mt 5.23-26). “Mas se a pessoa já morreu?”, neste
caso pedir perdão a Deus é suficiente, ou então você pode procurar um familiar da pessoa.

Mateus 5.23-26 (ARC)

Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem
alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-
te primeiro com teu irmão, e depois vem, e apresenta a tua oferta. Concilia-te
depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que
não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial,
e te encerrem na prisão. Em verdade te digo que, de maneira nenhuma, sairás
dali, enquanto não pagares o último ceitil.

E como vou saber para quem devo pedir perdão? O Espírito Santo te faz lembrar da pessoa
e também causa um incomodo quando você encontra com ela (Jo 14.26). E é claro que você pode
orar e pedir a para Deus te revelar quais são essas pessoas.

João 14.26 (NVI)

Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes
ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse.

Como deve ser meu pedido de perdão?

a) Levantar a dívida
O pedido de perdão ao próximo devo ser específico, não funciona dizer “desculpa qualquer
coisa”. Você precisa “levantar a dívida”, ou seja, dizer exatamente o que aconteceu e reco-
nhecer o erro (Tg 5.16).

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Tiago 5.16 (ARC)

Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que
sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.

b) Sem justificativas
O pedido de perdão não pode vir acompanhado de justificativa, ou seja, dizer que falou algo
porque “estava nervoso” ou porque “teve um problema no trabalho” etc, é preciso assumir
o erro e ponto! (1Pe 5.6). Querer justificar um erro no momento de pedir perdão é tentar
manipular a consciência alheia e tentar minimizar a gravidade do seu pecado.

1 Pedro 5.6 (NVI)

Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele os exalte
no tempo devido.

E se a pessoa não te perdoar, problema dela! A sua parte foi feita (Lc 6.33-35), já houve
arrependimento, e esse é o papel de quem é perdoado.

Lucas 6.33-35 (NVI)

E que mérito terão, se fizerem o bem àqueles que são bons para com vocês? Até
os ‘pecadores’ agem assim.
E que mérito terão, se emprestarem a pessoas de quem esperam devolução? Até
os ‘pecadores’ emprestam a ‘pecadores’, esperando receber devolução integral.
Amem, porém, os seus inimigos, façam-lhes o bem e emprestem a eles, sem esperar
receber nada de volta. Então, a recompensa que terão será grande e vocês serão
filhos do Altíssimo, porque ele é bondoso para com os ingratos e maus.

E finalmente, talvez o ponto mais difícil no processo do perdão: perdoar o próximo!

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5. Perdoar o próximo
No final da oração que Jesus ensinou em Mateus 6 diz:
“Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores.” (Mt 6.12)
Na sequência Ele explica:
“Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas
se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas.” (Mt 6.14-15)
Por isso que perdoar o próximo não é opcional, muito pelo contrário, é requisito fundamental,
inclusive para salvação (Mc 11.26).

Marcos 11.26 (NVI)

Mas se vocês não perdoarem, também o seu Pai que está no céu não perdoará os
seus pecados.

E se eu preciso perdoar, em primeiro lugar eu preciso saber o que é perdoar.

O que é perdoar?
Perdoar é mais do que simplesmente abandonar o ressentimento e o desejo de vingança, per-
doar é permitir que aquele que foi perdoado, de alguma forma, se aproxime (Ef 2.13). Não significa
que essa pessoa vai se tornar seu melhor amigo, mas algo precisa ser restaurado (Ef 2.16). Perdoar
não é somente desconsiderar uma dívida, perdoar é assumir a dívida. Para perdoar é preciso pagar
um preço (1Co 6.20).

Efésios 2.13 (ACF)

Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de
Cristo chegastes perto.

Efésios 2.16 (TB10)

E reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, mediante a cruz, tendo por ela
matado a inimizade.

1 Coríntios 6.20 (NVI)

Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o
corpo de vocês.

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Existe algo que você jamais perdoaria?
É possível perdoar uma pessoa que cometeu um abuso sexual ou até mesmo um assassinato?
É possível perdoar quando o dano causado é tão grande? Se a Bíblia diz que eu preciso perdoar
para ser perdoado por Deus (Jo 20.23), significa que de alguma forma isso tem que ser possível.

João 20.23 (NVI)

Se perdoarem os pecados de alguém, estarão perdoados; se não os perdoarem,


não estarão perdoados.

Jesus ilustra essa situação com uma parábola, em Mateus 18, onde um homem que devia uma
quantia impagável ao rei, nem que ele trabalhasse por 100 anos ele não conseguiria pagá-la. E ele
implora ao rei por misericórdia, e o rei perdoa a dívida. Logo depois, este mesmo homem encontra
alguém que lhe devia uma quantia extremamente inferior, equivalente a mais ou menos 100 dias
de trabalho. Essa pessoa implora por misericórdia, da mesma forma como ele implorou ao rei,
porém, ele não perdoa e exige que essa pessoa pague cada centavo. E, por causa dessa atitude, o
rei voltou atrás e exigiu que ele também pagasse cada centavo da sua dívida. (Mt 18.23-34).

Mateus 18.23-34 (NVI)

Por isso, o Reino dos céus é como um rei que desejava acertar contas com seus
servos. Quando começou o acerto, foi trazido à sua presença um que lhe devia
uma enorme quantidade de prata. Como não tinha condições de pagar, o senhor
ordenou que ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que ele possuía fossem vendidos
para pagar a dívida. O servo prostrou-se diante dele e lhe implorou: “Tem
paciência comigo, e eu te pagarei tudo”. O senhor daquele servo teve compaixão
dele, cancelou a dívida e o deixou ir.
Mas quando aquele servo saiu, encontrou um de seus conservos, que lhe devia
cem denários. Agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: “Pague-me o que me
deve!” Então o seu conservo caiu de joelhos e implorou-lhe: “Tenha paciência
comigo, e eu lhe pagarei”. Mas ele não quis. Antes, saiu e mandou lançá-lo na
prisão, até que pagasse a dívida.
Quando os outros servos, companheiros dele, viram o que havia acontecido,
ficaram muito tristes e foram contar ao seu senhor tudo o que havia acontecido.
Então o senhor chamou o servo e disse: “Servo mau, cancelei toda a sua dívida
porque você me implorou. Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo
como eu tive de você?”
Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia.

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E o significado desta parábola é muito claro, a dívida com o rei é a nossa dívida com Deus.
E a dívida menor é a dívida que nós devemos perdoar o próximo! Não perdoar é agir como o
homem da parábola, e a consequência é a mesma (Mt 18.35).

Mateus 18.35 (TB10)

Assim também meu Pai celestial vos fará, se cada um de vós, do íntimo do
coração, não perdoar a seu irmão.

Mas como isso é possível? Como a dívida de um homem com Deus poder ser maior do que
a dívida que um assassino tem com os pais da vítima?

O preço da nossa dívida


Realmente, se você não souber o tamanho da sua dívida perdoada por Deus, fica praticamen-
te impossível perdoar algo assim!

a) O que o pecado representa para Deus


Para saber o tamanho da nossa dívida com Deus é preciso entender que a gravidade do menor
pecado é gigantesca se comparada ao nível de santidade e perfeição de Deus (Is 55.8-9). Não
é o que o pecado representa para nós, que somos falhos e que pecamos (Is 64.6), mas é o que
o pecado representa pra Deus, um ser santo (1Pe 1.16) e perfeito (Mt 5.48) que nunca pecou
(Tg 1.13).

Isaías 55.8-9 (NVI)

“Pois os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os seus


caminhos são os meus caminhos”, declara o Senhor.
“Assim como os céus são mais altos do que a terra, também os meus caminhos
são mais altos do que os seus caminhos e os meus pensamentos mais altos do que
os seus pensamentos.

Isaías 64.6 (NVI)

Somos como o impuro — todos nós! Todos os nossos atos de justiça são como
trapo imundo. Murchamos como folhas, e como o vento as nossas iniquidades
nos levam para longe.

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1 Pedro 1.16 (NVI)

Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.

Mateus 5.48 (NVI)

Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.

Tiago 1.13 (NVI)

Quando alguém for tentado, jamais deverá dizer: “Estou sendo tentado por
Deus”. Pois Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta.

b) O problema é contra quem nós pecamos


Não foi contra um ser humano, mas foi contra o criador do Universo (Êx 3.14, Mt 10.28),
contra um ser eterno, onisciente, onipresente e onipotente! O fato de não crer em Deus, ig-
norar sua existência, seus mandamentos e o seu juízo, é algo gravíssimo (Jo 16.8-11, Sl 14.1,
Rm 3.10-18, Rm 2.4, Dn 9.9-10), pois a partir daí é que surge todo tipo de pecado, da simples
mentira ao assassino.

Êxodo 3.14 (TB10)

Disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU; e acrescentou: Assim dirás aos
filhos de Israel: EU SOU enviou-me a vós.

Mateus 10.28 (ARC)

E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes,
aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo.

João 16.8-11 (NVI)

Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Do pecado,


porque os homens não crêem em mim; da justiça, porque vou para o Pai, e vocês
não me verão mais; e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está condenado.

Salmos 14.1 (NVI)

Diz o tolo em seu coração: “Deus não existe”. Corromperam-se e cometeram


atos detestáveis; não há ninguém que faça o bem.

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Romanos 3.10-18 (NVI)

Como está escrito: “Não há nenhum justo, nem um sequer; não há ninguém
que entenda, ninguém que busque a Deus. Todos se desviaram, tornaram-se
juntamente inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer.
Suas gargantas são um túmulo aberto; com suas línguas enganam. Veneno de
serpentes está em seus lábios. Suas bocas estão cheias de maldição e amargura.
Seus pés são ágeis para derramar sangue; ruína e desgraça marcam os seus
caminhos, e não conhecem o caminho da paz. Aos seus olhos é inútil temer a
Deus”.

Romanos 2.4 (NVI)

Ou será que você despreza as riquezas da sua bondade, tolerância e paciência,


não reconhecendo que a bondade de Deus o leva ao arrependimento?

Daniel 9.9-10 (ARC)

Ao Senhor, nosso Deus, pertence a misericórdia e o perdão; pois nos rebelamos


contra ele e não obedecemos à voz do Senhor, nosso Deus, para andarmos nas
suas leis, que nos deu pela mão de seus servos, os profetas.

O tamanho de uma dívida é medido pelo preço a ser pago. É assim que funciona! Qual seria
nossa punição pelo pecado? A eternidade no inferno (Mt 25.46), esse era o preço! Mas o que
aconteceu? Jesus pagou o preço! (1Pe 1.18-19). Por isso o sofrimento de Jesus foi tão grande. O
preço era muito alto!

Mateus 25.46 (ACF)

E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.

1 Pedro 1.18-19 (ACF)

Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes
resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos
pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e
incontaminado.

E o mais impressionante é que, mesmo sem merecer, nossa dívida foi paga (2Co 5.21), e nós
ainda recebemos o dom da Vida Eterna (Rm 6.23). Jamais esqueça isso: além da dívida paga, nós
também recebemos a Vida Eterna!

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2 Coríntios 5:21 (ACF)

Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos
feitos justiça de Deus.

Romanos 6.23 (ACF)

Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida


eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.

Por isso que nós, uma vez perdoados por Deus, devemos perdoar nosso próximo, indepen-
dente do que ele tenha feito. Entender que Deus julga com sua justiça que é perfeita (Rm 2.2,5).
Se houver arrependimento, não há mais condenação (Rm 8.1), mas se não houver arrependimen-
to, a condenação será terrível.

Romanos 2.2 (NVI)

Sabemos que o juízo de Deus contra os que praticam tais coisas é conforme a
verdade.

Romanos 2.5 (NVI)

Contudo, por causa da sua teimosia e do seu coração obstinado, você está
acumulando ira contra si mesmo, para o dia da ira de Deus, quando se
revelará o seu justo julgamento.

Romanos 8.1 (TB10)

Agora, pois, nada de condenação há para os que estão em Cristo Jesus.

Lembre-se: um assassino convertido deixará de matar e poderá salvar vidas através de


Cristo.
Não cabe a nós o julgamento (Lc 6.37, 1Co 4.5), pois de uma forma ou de outra, nós está-
vamos na mesma situação (Rm 2.1, Is 59.2), foram nossos pecados quem levaram Jesus Cristo
para a cruz (Rm 4.25). Nossa obrigação agora é perdoar como Ele nos perdoou (Cl 3.13, Ef 4.32).

Lucas 6.37 (NVI)

Não julguem, e vocês não serão julgados. Não condenem, e não serão condenados.
Perdoem, e serão perdoados.

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1 Coríntios 4.5 (NVI)

Portanto, não julguem nada antes da hora devida; esperem até que o Senhor
venha. Ele trará à luz o que está oculto nas trevas e manifestará as intenções dos
corações. Nessa ocasião, cada um receberá de Deus a sua aprovação.

Romanos 2.1 (NVI)

Portanto, você, que julga, os outros é indesculpável; pois está condenando a si


mesmo naquilo em que julga, visto que você, que julga, pratica as mesmas coisas.

Isaías 59.2 (NVI)

As suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de


vocês o rosto dele, e por isso ele não os ouvirá.

Romanos 4.25 (NVI)

O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.

Colossenses 3.13 (NVI)

Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os
outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou.

Efésios 4.32 (TB10)

Tornai-vos, porém, bondosos uns para com os outros, compassivos, perdoando-


vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.

Perdoar é uma atitude


Perdoar é uma atitude, é uma decisão! Ninguém sente vontade de perdoar. Perdoar é como
tratar uma ferida infeccionada, ninguém quer abrir a ferida e jogar álcool pra limpá-la, isso vai doer
muito! Mas depois você fizer isso, você vai poder fechar esta ferida de vez, e a dor vai diminuir com
o passar do tempo, e o tempo só cura feridas que foram tratadas (Lc 10.33-34). Por isso também que
perdoar não é esquecer o que aconteceu, afinal você vê a cicatriz, pode tocá-la, mas não há mais dor.

Lucas 10.33-34 (ACF)

Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de


íntima compaixão; E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e
vinho; e, pondo-o sobre o seu animal, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele.

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Quantas vezes devo perdoar?


Quantas vezes forem necessárias! (Lc 17.3-4, Mt 18.21-22)

Lucas 17.3-4 (NVI)

Tomem cuidado. “Se o seu irmão pecar, repreenda-o e, se ele se arrepender,


perdoe-lhe. Se pecar contra você sete vezes no dia, e sete vezes voltar a você e
disser: “Estou arrependido”, perdoe-lhe.

Mateus 18.21-22 (TB10)

Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, quantas vezes pecará meu
irmão contra mim, que lhe hei de perdoar? Será até sete vezes? Respondeu-lhe
Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.

Quando devo perdoar?


O mais rápido possível, Jesus disse “Pai, perdoa-lhes, porque eles não sabem o que fazem”
(Lc 23.33-34) no momento em que ele ainda estava sendo pregado na cruz.

Lucas 23.33-34 (TB10)

Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram a ele, e também


aos malfeitores, um à direita, e outro à esquerda. Disse Jesus: Pai, perdoa-lhes,
pois não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dele, deitaram sortes
sobre elas.

Se você entendeu o que está em jogo no fato de perdoar ou não, com toda certeza você vai
encontrar forças para perdoar! (2Co 5.14-15).

2 Coríntios 5.14-15 (ACF)

Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu
por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem
não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.

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