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ISSN - 2238-921-0
RESUMO: Este trabalho aborda o fenômeno social conhecido atualmente como bullying,
seus conceitos, suas características e suas consequências e é resultado de uma pesquisa que
teve como objetivo verificar se a postura do professor inibe ou incentiva tal prática no
ambiente escolar, elencando quais as atitudes que devem ser tomadas na sua prevenção e
combate. De acordo com a natureza do objeto da pesquisa, definiu-se uma abordagem
quantitativa. A coleta de dados para aferir a hipótese deu-se pela aplicação de questionário e
entrevista com alunos e professores de escola pública do ensino básico. Ao analisar a postura
do professor diante dessa prática, percebeu-se que suas ações podem sentenciar, de forma
positiva ou negativa, os envolvidos. Constatou-se, ainda, que, no que concerne à formação
dos professores, há uma lacuna quando se trata desse problema, e é imprescindível que os
professores estejam aptos a lidar com esse tipo de situação que os números mostram não ser
corriqueira. Considerando a responsabilidade social que o professor exerce na formação do
indivíduo, pode-se limitar tal fenômeno social, colaborando, assim, com a construção de uma
sociedade mais justa e igualitária.
ABSTRACT: This paper addresses the social phenomenon known as bullying, their
concepts, their characteristics and their consequences. This research aims to verify if the
posture of the teacher encourages or inhibits this practice in the school environment,
highlighting what are the attitudes that must be taken to prevent and combat. According to the
nature of the object of this research defined a quantitative approach. The data collection to
assess the hypothesis was made through a questionnaire and interviews with students and
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Trabalho apresentado no XIV Encontro Regional de Estudantes de Letras. XIII Encontro Mato-
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Graduada em Letras Inglês/ Português pela Faculdade Anhanguera de Anápolis. Email:
julianemeotti@hotmail.com
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Mestre em Linguística Aplicada pela Universidade de Brasília (2002). Professor da
UniEVANGÉLICA - Centro Universitário e na UEG-Anápolis. Email: mspericoli@yahoo.com.br
Revista Panorâmica On-Line. Barra do Garças – MT, vol. 15, p. 66 - 84, dez. 2013.
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teachers of public school education. When analyzing the posture of the teacher in front this
practice, we realize that their actions can sentencing in a positive or negative way the
involved. We verified with regard to teacher training there’s a gap about this problem, and it
is essential that teachers are able to handle this type of situation that the numbers show is not
trivial. Considering the social responsibility that the teacher has in shaping the individual can
limit this social phenomenon, thus corroborating with the structuring of a fairer and more
equalitarian society.
INTRODUÇÃO
colegas, vaiar, esconder o material do colega. Mas se essas atitudes tiverem a intenção de
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magoar ou ferir, física e/ou psicologicamente um ou mais alunos, a violência pode ser
identificada como bullying. Ele certamente estará presente no ambiente escolar, afirma Fante
(2005), porém, muitas vezes, de forma mascarada.
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Constatamos que na formação dos professores há uma lacuna, quando se trata desse problema,
e é imprescindível que os professores estejam aptos a lidar com uma situação que os números
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mostram não ser corriqueira. Conhecer esse fenômeno social e como ele se manifesta é uma
das formas de prevenir e combater a prática do bullying.
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Os estudos sobre bullying tiveram início na Noruega com o cientista Dan Olweus na
década de 1970, mas, somente a partir de 1990 é que os estudos científicos sobre o assunto
começaram a ganhar interesse mundial. No Brasil, o interesse pelo fenômeno tem seu início
no ano 2000. Nesta década dois casos causaram espanto por resultarem em homicídios; vale
ressaltar que em ambos houve morte de professores.
Uma pesquisa feita pela Pesquisa Plan, no ano de 2009, constata que a maior
incidência dessa prática é em sala de aula e aponta a região Centro-Oeste com o maior
número de ocorrências registradas no Brasil, estabelecendo o índice de 14%, à frente,
inclusive, da região sudeste com 12%.
Em 2003, na cidade de São Paulo, um estudante obeso de 18 anos invadiu a escola
onde estudava e feriu 5 alunos, e, em seguida, cometeu suicídio. Em 2004, na Bahia, um
adolescente de 17 anos matou um colega e a secretária e as investigações revelaram que o
garoto sofria com as brincadeiras feitas pelos colegas na escola. Em 2010, uma garota
Irlandesa que morava nos EUA suicidou, sendo que sua mãe e pelo menos quatro alunos
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tentaram comunicar que a garota sofria humilhações na escola; o problema já era conhecido e
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Nos estudos sistematizados de bullying o pioneiro foi Dan Olweus. Sua pesquisa
baseava-se em um questionário aplicado a todos os alunos da Noruega, da qual participaram
voluntariamente 85% da população estudantil do país. Os resultados da pesquisa foram
publicados no livro “Bulying at School” (Blackwell Publishing, EUA, 1993); nele, Olweus
define que o estudante está sofrendo bullying, ou sendo vitimado, quando é exposto,
repetidamente e durante um tempo, a ações negativas de um ou mais estudantes.
O significado do termo “ações negativas” citado por ele, nesse mesmo livro, refere-
se a quando alguém intencionalmente inflige, ou tenta infligir, dano ou desconforto em outro.
Segundo ele, esse termo só deve ser utilizado, quando há desequilíbrio de forças. Essas forças,
muitas vezes, não estão relacionadas à força física e, sim, ao ato de dominar. Isso acontece
quando um aluno, de alguma forma, domina o outro com a intenção de humilhar, bater ou
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Cléo Fante (2005 p. 28) define esse fenômeno como “[...] um conjunto de atitudes
agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou
mais alunos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento [...]”, sendo facilmente
reconhecido quando é praticado, já que seu conceito é bem definido.
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Em 2009, uma pesquisa realizada pela Pesquisa Plan envolveu 5.168 estudantes e
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mostrou que 50% dos casos de bullying ocorrem em sala da aula. O estudo também mostrou
que 12% das vítimas são meninos, e 7% são meninas. De acordo com o Relatório
Internacional da Saúde Mental, o bullying é um problema mundial: cerca de 10% das vítimas
sofrem abusos praticados por colegas, várias vezes por mês. Em se tratando de gênero, os
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continuar sua prática. É comum notar nas vítimas traços depressivos e redução do
desempenho escolar; muitas delas não sentem vontade de ir à escola, fingem-se de doente, ou
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se apoiam em qualquer pretexto que as afaste da sala de aula. No recreio passam a maior parte
do tempo sozinhas, temendo qualquer tipo de convívio social.
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Estudos mostram características comuns entre agressores, afirma Fante (2005, p.71 a
74). O conhecimento delas facilita a identificação do agressor no contexto escolar. Como o
nome já diz, a agressividade é uma dessas características. O aluno pode ser agressivo com os
colegas, com os adultos, inclusive com os professores. Alguns apenas reproduzem o modo
como são tratados no ambiente familiar.
Em geral, os alunos que praticam o bullying são impulsivos; os primeiros a fazer
piada dos mais variados temas. Sentem necessidade de dominar os outros e, muitas vezes,
fazem uma avaliação positiva de si mesmas. Essas características são detectadas tanto em
agressores masculinos quanto em femininos. Todavia, em relação às meninas, podem existir
diferenças, como no caso do bullying verbal e/ou psicológico/moral que pode ser configurado
sem a presença da vítima e sem agressividade ou impulsividade. As conhecidas “rodinhas de
fofoca” podem surgir no ambiente escolar tanto dentro quanto fora da sala de aula; as alunas
criam apelidos pejorativos ou mentiras (difamação) sobre colegas. A agressão aqui consiste
em rir, apontar ou espalhar para a escola. Essa é uma agressão silenciosa, portanto, mais fácil
de ser identificada a vítima do que seus agressores.
O bullying terá mais sentido e/ou motivo para quem o pratica, quando o ato tem
resposta imediata ou posterior, fazendo com que os colegas sejam cúmplices, quando riem,
aplaudem e imitam, ou cumpram as ordens do agressor. Assim, são chamados de Agressores
Secundários, pois não tomam a iniciativa nas agressões. Pode existir ainda o agressor que age
como um mediador, que, de forma um pouco mais discreta, incentiva o outro à prática do
bullying, como, por exemplo, pedindo para criar um apelido maldoso, bater, etc. A vítima se
sente atacada por todos os tipos de agressor.
Segundo a Pesquisa Plan (2009), as consequências dos maus tratos sofridos vão
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desde a perda do entusiasmo, seguida pela perda de concentração até o medo de ir à escola.
Esses dados permitem inferir que o maior impacto desse tipo de violência é justamente no
processo de aprendizagem e no desenvolvimento escolar, confirmando, assim, o que diz
Vygotysk (1974) sobre “interação social”, pretendendo que o desenvolvimento cognitivo do
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aluno se dá pela interação com o ambiente e com as pessoas com as quais se relaciona, que
são fonte de modelos para o desenvolvimento do indivíduo. A interação social no contexto
escolar se dá no convívio, principalmente, em sala de aula.
Conforme a pesquisa realizada pela ABRAPIA, no ano de 2003, a maioria das
agressões ocorre no interior da sala de aula, na presença do professor. Com este dado fica
evidente a importância do professor e de suas ações perante tal prática. Assim, o professor que
conhece o conceito e suas consequências é capaz de elaborar planos de ações e atividades que
a coíbam.
Segundo Pauer (2005), o bullying não é parte de uma fase do desenvolvimento
normal de uma criança. É durante a escola que o indivíduo constrói sua personalidade que
será moldada de forma negativa por esse tipo de prática, gerando adversidades no convívio
escolar e na vida adulta. Se o aluno sente medo de que o colega o ridicularize, muito
dificilmente será participativo na sala de aula; se tem baixa autoestima, também, quase nunca
confiará na sua capacidade intelectual e, certamente, não desejará ir à escola, pois lá estará o
motivo de sua tristeza.
As agressões podem gerar na vítima um isolamento social. O aluno pode ainda
desenvolver sintomas físicos e psicológicos, como dores repentinas de cabeça e de estômago,
ansiedade e depressão, entre tantos outros, podendo agravar problemas existentes devido à
exposição prolongada ao stress. Em casos mais graves, a situação gera o suicídio e o
homicídio. Os agressores também sofrem consequências, pois carregarão consigo
comportamentos antissociais, dificuldades em obedecer a regras e reações agressivas,
comportamentos que criam uma barreira no relacionamento professor/aluno e no processo
ensino/aprendizagem e, nos casos mais graves de agressão, podem ser presos.
1.6 O PROFESSOR
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De acordo com a pesquisa realizada, em 2009, pela Plan, constatou-se que 50% dos
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casos de bullying ocorrem em sala de aula. O estudo também mostrou que 68% dos casos
ocorridos em sala de aula acontecem na presença do professor. Esses números são indicadores
da responsabilidade do professor perante essa prática. A atitude por ele tomada servirá de
exemplo aos demais alunos presentes e o exemplo pode ser tanto positivo quanto negativo.
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No entanto, o professor pode não ser o único responsável por esse fenômeno social,
porém está intimamente ligado a ele. No cotidiano escolar, suas ações podem ou não
ocasionar situações propícias a essa prática. Pavan destaca a importância do papel do
professor em sala de aula:
O convívio escolar deve ser levado em consideração, pois ele é parte fundamental no
processo de ensino/aprendizagem e na formação do indivíduo. O aluno convive diariamente
com o professor, muitas vezes mais do que convive com os pais ou outros membros da
família. Morales (1999, p. 22) afirma que o professor atua como modelo de identificação e
destaca:
Sua postura pode muitas vezes sentenciar o indivíduo e suas atitudes; assim, para
uma melhor conduta e um melhor aprendizado é necessário que haja no ambiente escolar uma
perspectiva de igualdade entre seus membros. É importante que a diversidade seja trabalhada,
de forma positiva, em sala de aula, fazendo com que o aluno reflita sobre o problema,
evitando que as diferenças possam gerar conflitos e, posteriormente, sejam potencializados
em forma de agressão.
2 A PESQUISA
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2.1 A ESCOLA
ao 9° ano, Ensino Médio e a Educação para Jovens e Adultos (EJA). Funciona em três turnos:
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matutino, com 8 salas de aula, vespertino, com 9 salas de aula e noturno, com 11 salas de
aula, sendo que uma delas é emprestada por outra instituição que fica próxima da escola, e
outra sala funciona no galpão do Colégio. Todos os turnos têm acesso às salas da biblioteca,
de informática e de apoio.
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Compõem o corpo discente da escola cerca de 530 alunos entre o 6° ano do ensino
fundamental e o 3° ano do ensino médio. As salas escolhidas como objeto de pesquisa são
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relacionada à dominação, ao poder; pode ser este o fator que justifica a predominância do
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meninas. A maioria das pesquisas já publicadas afirma que o número de agressores do sexo
masculino é maior que o do feminino. Destaca-se que essa diferença corresponde a somente
2% nesta pesquisa, número considerado pequeno. É possível afirmar que existe uma constante
crescente do número de agressores do sexo feminino.
A questão mais relevante da pesquisa corresponde à análise da postura do professor
diante do bullying em sala de aula. Quando questionados se já presenciaram tal prática em
sala de aula, 78% dos alunos afirmaram que sim. Foi perguntada qual a atitude tomada pelo
professor e se o aluno concordava com ela. Eles podiam optar por três alternativas em relação
à atitude: nenhuma, incentivadora e repreensora.
Nesta questão os dados seguem divergentes, e, em uma primeira análise, até
conflitante com os demais dados da pesquisa. Pelas respostas e justificativas dadas formaram-
se quatro grupos de respostas.
Grupo A- Formado pelos que não concordam com a atitude repreensora do
professor, pois acreditam que não passa de uma brincadeira.
Grupo B- Formado pelos que concordam com a atitude repreensora; este grupo é
composto, em sua maioria, por alunos que se dizem vítimas. Destaco a seguinte frase retirada
de uma das justificativas “[...] na escola agente ta [sic] é pra aprender”.
Grupo C- Formado pelos que não concordam com a atitude considerada
incentivadora, pois se sentem ridicularizados.
Grupo D- Formado pelos que concordam com a atitude incentivadora, alegando que:
“uma brincadeira durante a aula alivia a chatice”.
Esses grupos foram divididos pelo número total de participantes, podendo existir esta
codivisão entre os alunos da mesma sala de aula. Destaco as seguintes questões: Um dos
alunos assinalou a alternativa “Nenhuma”, porém na justificativa disse que o professor apenas
riu e continuou a aula. É possível considerar o riso uma atitude incentivadora, incluindo este
professor como agressor secundário, que, de acordo com Fante (2005, p.73) “[...] é aquele que
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professores afirmam que a postura deles não contribui com essa prática “[...] é um problema
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que sempre existiu, mas, todo problema não pode ser central ele surge com problemas
inferiores”, relata o Professor C. Os 22% que responderam que não têm certeza, ressaltam
que depende da situação.
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necessários para o exercício da cidadania. De acordo com esses parâmetros, o professor deve
trabalhar em seu cotidiano os conteúdos de ética, respeito mútuo, justiça, diálogo e
solidariedade (BRASIL, 1998).
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3 GRÁFICOS E TABELAS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a pesquisa foi possível observar que o tema bullying já é conhecido pela
maioria dos professores e alunos, embora seu conceito e suas características ainda não tenham
sido estudados em sua plenitude. A proposta do estudo, ao analisar a postura do professor
diante do bullying, em sala de aula, teve o intuito de traçar um plano de ação que combatesse
e prevenisse essa prática, porém a maioria dos professores desconsidera o papel social que o
professor exerce sobre a formação do indivíduo, atribuindo-a à família.
A sociedade em si passa por grandes transformações; vivemos na era da informação,
e, mesmo com tanto conhecimento, não se pode resolver problemas do cotidiano. O que
vemos é um atribuindo a causa do problema ao outro. Se o bullying é um fenômeno social e
você está inserido na sociedade, este problema também é seu. De nada adianta identificar o
problema, se não houver a busca de uma solução.
A transmissão de sentimentos e valores deve ser feita pela família, mas levando em
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consideração que o indivíduo passa a maior parte do tempo na escola e é nela que se encontra
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o problema relacionado à sociabilização, então, é dela que deve partir a atitude de solucionar
esses problemas. O professor não deve ser o único responsável pela erradicação do bullying,
deve existir uma ação conjunta entre a família e a escola. Ter consciência de que suas atitudes
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podem influenciar na formação do aluno como indivíduo, pode limitar este fenômeno social,
contribuindo, assim, com a estruturação de uma sociedade mais justa e igualitária.
REFERÊNCIAS
ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonço de. Etnografia da prática escolar. 2ª. Ed. Campinas,
SP: Papirus, 1998.
Arquivo. campanhaeducacao.org.br/semana/2011/pesquisa_plan_resumo.pdf
FANTE, Cléo. Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a
paz. São Paulo: Verus, 2005.
HELLER, Agnes. O cotidiano e a história. 4. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1972.
MORALES, Pedro. A Relação Professor-Aluno: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola,
1999.