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AUTO POSTO ECO

MARJA

2017 RELATÓRIO DE DESEMPENHO DOS


PROGRAMAS AMBIENTAIS
RAZÃO SOCIAL:

GILMAR DE SOUZA FRANCO & CIA LTDA – EPP

CNPJ: NOME FANTASIA:


23.277.328/0001-55 AUTO POSTO ECO MARAJÁ

RAMO DE ATIVIDADE:
COMÉRCIO VAREJISTA DE COMBUSTÍVEIS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES

A. TERRENO A. CONSTRUÍDA ALTU. EDIF. N° PAVIMENTOS

1.344,00 M² 197,00 M² 6,30 M 01

ENDEREÇO: CLASSIFICAÇÃO COSCIP:


AVENIDA NOVO MARAJÁ DE USOS ESPECIAIS DIVERSOS

BAIRRO: CIDADE: NÚMERO:


MARAJÁ COROATÁ 01

UF: CEP: SITUAÇÃO:


MARANHÃO 65.415 - 000
( ) CONSTRUÍDO ( X ) A CONTRUIR

REQUERENTE: CPF REQ.


CÉSAR ROBERTO NASCIMENTO GUIMARÃES 708.365.663-00

CARGO DO REQUERENTE:
ENGENHEIRO AMBIENTAL

EMPREENDEDOR: PROPRIETÁRIO CNPJ/CPF:


GILMAR DE SOUZA FRANCO 883.323.143-72

RESPONSÁVEL TÉCNICO: CREA


CÉSAR ROBERTO NASCIMENTO GUIMARÃES 020983995-3

TÍTULO: TELEFONE
ENGENHEIRO AMBIENTAL (98) 99177 - 3034

RELATÓRIO DE DESEMPENHO DOS PROGRAMAS AMBIENTAIS – R.D.P.A

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SUMÁRIO

1. EQUPE TÉCNICA DE ELABORAÇÃO DO R.D.P.A ................................... 3


2. NORMATIZAÇÃO ........................................................................................ 4
3. OBJETIVOS ................................................................................................ 5
3.1 . OBJETIVO GERAL. ............................................................................... 5
3.2 . OBJETIVO ESPECÍFICO. ..................................................................... 5
4. CONTEXTO DO PROJETO ......................................................................... 6
4.1 . IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR. ............................................ 6
4.2 . IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSSÁVEL TÉCNICO. ............................. 6
4.3 . CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO. ...................... 6
5. INTRODUÇÃO............................................................................................. 7
6. RISCOS AMBIENTAIS E EMISSÕES ......................................................... 8
6.1 . RISCOS AMBIENTAIS. .......................................................................... 8
6.2 . EMISSÕES. ........................................................................................... 8
6.3 . ESGOTAMENTO SANITÁRIO. .............................................................. 9
6.4 . ÁGUAS PLUVIAIS. ................................................................................ 9
6.5 . EFLUENTES ATMOSFÉRICOS. ........................................................... 9
6.6 CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NAS ATIVIDADES E
OPERAÇÔES. ............................................................................................... 10
6.7 RISCOS FÍSICOS.................................................................................. 10
6.8 RISCOS QUÍMICOS. ............................................................................. 10
6.9 RISCOS BIOLÓGICOS. ......................................................................... 11
6.10 RISCOS ERGONÔMICOS. .................................................................. 11
6.11 RISCOS MECÂNICOS OU ACIDENTES. ........................................... 12
6.12 LIMITES DE TOLERÂNCIA DOS RISCOS AMBIENTAIS. .................. 14
6.13 MAPA DE RISCO. ............................................................................... 14
7. PROTEÇÃO COLETIVA ............................................................................ 15
7.1 IMPLANTAÇÃO DE PROTEÇÃO COLETIVA .......................................... 15
8. PROTEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ........................................................ 19
9. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA ..................................................... 22
10. PROCEDIMENTOS PARA CONCRETAGEM ......................................... 30
11. RECOMENDAÇÕES ............................................................................... 32
12. BIBLIOGRAFIA ....................................................................................... 35
13. RESPONSÁVEL TÉCNICO ..................................................................... 36

RELATÓRIO DE DESEMPENHO DOS PROGRAMAS AMBIENTAIS – R.D.P.A

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1. EQUPE TÉCNICA DE ELABORAÇÃO DO R.D.P.A

EQUIPE TÉCNICA

PROFISSIONAL FORMAÇÃO / RESPONSABILIDADE


REGISTRO TÉCNICA
PROFISSIONAL

CÉSAR ROBERTO Eng.º MECÂNICO RESPONSSAVEL


NASCIMENTO TECNICO DO
Eng.º AMBIENTAL
GUIMARÃES LICENCIAMENTO
CREA: 020983995-3 AMBIENTAL

MILENA LIMA ROSA GRADUADA EM APOIO TÉCNICO


GUIMARÃES GEOGRAFIA / ESP. ADMINISTRATIVO E DE
EDUCAÇÃO CAMPO
AMBIENTAL.

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2. NORMATIZAÇÃO

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem


citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições
indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma
está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base
nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das
normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em
um dado momento.

Resolução CONAMA Nº 20, 18 de junho de 1986.


ABNT NBR 5590:1995 – Tubos de aço-carbono com ou sem costura, pretos ou
galvanizados por imersão a quente, para condução de fluidos.
ABNT NBR 13212:2004 – Posto de serviço – Construção de tanque atmosférico
subterrâneo em resina termofixa reforçada com fibra de vidro, de parede simples
ou dupla.
ABNT NBR 13312:2003 – Posto de serviço – Construção de tanque atmosférico
subterrâneo em aço-carbono
ABNT NBR 13782:2001 – Posto de serviço – Sistemas de proteção externa para
tanque atmosférico subterrâneo em aço-carbono
ABNT NBR 13783:2005 – Posto de serviço – Instalação do sistema de
armazenamento subterrâneo de combustíveis – SASC
ABNT NBR 13784:1997 – Detecção de vazamento em postos de serviço.
ABNT NBR 13785:2003 – Posto de serviço – Construção de tanque atmosférico
de parede dupla, jaquetado.
ABNT NBR 13787:1997 – Controle de estoque dos sistemas de armazenamento
subterrâneo de combustíveis (SASC) nos postos de serviço.
ABNT NBR 14605:2000 – Posto de Serviço – Sistema de drenagem oleosa.
ABNT NBR 14639:2001 – Posto de serviço – Instalações elétricas.
Lei Estadual n° 6.546 de 29 de dezembro de 1995 – (COSCIP).

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3. OBJETIVOS

3.1 . OBJETIVO GERAL.

Expor uma visão macro dos impactos, positivos e negativos causados


com a implantação do empreendimento com foco nas medidas mitigatórias
quanto aos impactos negativos e seu monitoramento.

3.2 . OBJETIVO ESPECÍFICO.

Apresentar o – Relatório de Desempenho do Programas Ambientais,


seguindo as diretrizes para a execução do licenciamento ambiental aos quais
estão expressas na Lei 6.938/81 e nas Resoluções CONAMA nº 001/86 e nº
237/97. Apresentaremos as alterações acrescentadas da ABNT NBR 7500/2003
necessárias para Identificação, manuseio, movimentação e armazenamento de
produtos combustíveis líquidos, como base para licença junto à Secretaria de
Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão SEMA, da GILMAR DE
SOUZA FRANCO & CIA LTDA - EPP.

Figura 01: fonte Google Earth: AUTOPOSTO ECO MARAJÁ

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4. CONTEXTO DO PROJETO

4.1 . IDENTIFICAÇ ÃO DO EMPREENDEDOR.

EMPREENDEDOR; GILMAR SOUZA FRANCO.


CPF: nº 883.323.143-72
ENDEREÇO: Avenida Magalhães de Almeida, s/n, Bairro - Centro.
CEP: 65.415-000 – Coroatá - MA

4.2 . IDENTIFICAÇ ÃO DO RESPONSS ÁV EL TÉCNICO.

RESPONSSÁVEL TÉCNICO; CÉSAR ROBERTO N. GUIMARÃES.


CPF: 708365663-00 – Eng.º Ambiental - CREA: 020983995-3
ENDEREÇO: Rua José Domiciano Siqueira nº 120 B, Bairro - Torre.
CEP; 65.485-000 – Itapecuru Mirim - MA.

4.3 . CARACTERIZAÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO.

EMPREENDIMENTO; GILMAR SOUZA FRANCO & CIA LTDA - EPP.


CNPJ: 23.277.328/0001-55
ATIVIDADE A SER DESEMPENHADA: A empresa desempenhará como
atividade econômica principal, o comércio varejista de combustíveis para
veículos automotores, bem como, o comércio a varejo de lubrificantes e demais
derivados do petróleo.
ÁREA TOTAL DA GLEBA: 1.344,00 m²
ÁREA TOTAL DE CONSTRUÍDA: 197,00 m²
COORDENADAS GEOGRÁFICAS: X = 4º7’31”63 e Y = 44º8’59”64
ENDEREÇO: Av. Novo Marajá, Nº 01. Bairro Marajá.
CEP: 65.415-000 – Coroatá – MA
BACIA: Rio Itapecuru
MÃO-DE-OBRA: Ao tempo, o empreendimento encontra-se com 06 (seis),
funcionários cumprindo sua função social e econômica, devidamente treinados
e capacitados para exercerem suas funções.
PERÍODO DE FUNCIONAMENTO: O período de funcionamento do posto é em
horário Integral, atendendo às 24h diárias, onde 02 (dois) bombeiros trabalham
em regime de turno de revezamento.

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5. INTRODUÇÃO

Este documento constitui o (RDPA) RELATÓRIO DE DESEMPENHO


DOS PROGRAMAS AMBIENTAIS solicitado pela Secretaria de Meio Ambiente
e Recursos Naturais do Maranhão SEMA, em São Luís do Maranhão,
contendo as informações complementares, necessárias à análise do pedido da
Licença de Instalação (LI) para a Atividade Comércio de Combustíveis e
Derivados de Petróleo do Auto Posto Eco Marajá. No âmbito da empresa,
GILMAR DE SOUZA FRANCO & CIA LTDA - EPP. Localizada na Avenida Novo
Marajá, nº 01, Bairro Marajá, Coroatá/MA.
O empreendimento constitui-se no parcelamento de solo em área de
limites urbano do município de Coroatá; com fim exclusiva ou
predominantemente Comercial. O porte e potencial poluidor da atividade do
Posto de Serviço são inferiores ao menor estabelecido pela Lei nº 6938/81; a
Resolução CONAMA nº 001, de 23 de janeiro de 1986, que estabeleceu
diretrizes gerais para elaboração do Estudo de Impacto Ambiental - EIA e
respectivo Relatório de Impacto Ambiental – RIMA nos processos de
licenciamento ambiental; e a Resolução nº 237, de 19 de dezembro de 1997, que
estabeleceu procedimentos e critérios, e reafirmou os princípios de
descentralização presentes na Política Nacional de Meio Ambiente e na
Constituição Federal de 1988. Toda infraestrutura para exploração desta
atividade será proposta e de responsabilidade do empreendedor.

Foto 02: Fonte Autor – Futuras Instalações do Posto

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6. RISCOS AMBIENTAIS E EMISSÕES

6.1 . RISCOS AMBIENTAIS.

Não é evidenciada a emissão de efluentes líquidos e/ou atmosféricos, em


todo o fluxo do processo construtivo, dada as potencialidades da obra.
Quanto aos resíduos sólidos, os mesmos são exclusivamente oriundos do
refeitório, escritório, canteiro de obras, banheiros e sanitários e são devidamente
acondicionados e posteriormente coletados e destinados pelo serviço de limpeza
pública da prefeitura de Coroatá/MA.
Os efluentes sanitários serão destinados para fossas sépticas. Quanto aos
níveis de ruído oriundos da circulação de máquinas e funcionamento dos
equipamentos, todos se encontram abaixo do nível de exposição estabelecido
pela NR – 15 (Atividades e Operações Insalubres).
Atividades laborais, no empreendimento são observadas as seguintes
funções: Motorista, Operadores de Processo, Operadores de Máquinas, Vigia,
Auxiliar de serviços, Auxiliar de escritório. As demais atividades desenvolvidas
no empreendimento possuem caráter eventual não justificando a exposição.
Obs.: Ver laudos técnicos contidos no PPRA (Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais), e no PCA (Programa de Conservação Auditiva) e
PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional).

6.2 . EMISSÕES.

Ruído – Segundo a Lei Nº 6.514 de 22 de dezembro 1977, a Portaria n. º


3.214, de 08 de junho de 1978, disposto no anexo 01 da NR – 15. O limite de
exposição ao ruído contínuo é de 85 dB(A) para uma jornada de 08:00 horas
diária de trabalho. E vedada a permissão de trabalhadores no local de trabalho
exposto a um limite de exposição que ultrapasse 115 dB(A) sem proteção
adequada.

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6.3 . ESGOTAMENTO S ANITÁRIO.

Considerando o número de funcionários destinados a obra, total de 8 e a


contribuição média de 50 litros / pessoa / dia de esgoto sanitário, estima-se uma
geração de 0,68 m³ / dia e um total de 20,40 m³ / mês.
N = 8 pessoas
C = 50 litros / pessoa / dia
T = (8 x 50 = 400 litros) = 1 dia
K = [1 ano (intervalo) ] = 57 dias
Lf = 0,20 l/pessoas dia
V = 1000 + 8 (50 x 1 + 57 x 0,20)
V = 1000 + 8 x 61,4
V = 736,8 l ↔ V = 736,8 x 1 m³ / 1.000 = 0,74 m³ / dia
Onde totalizará 16,20 m³ / mês.

6.4 . ÁGUAS PLUVI AI S.

O empreendimento é dotado de sistema de coleta de águas pluviais,


composto de sistema de coleta de águas por tubos de PVC de 200 mm Ø para
caixas de passagem e sistema de drenagem por meio de galerias de alvenaria
convencional.

6.5 . EFLUENTES ATMOSFÉRICOS.

Por se tratar de uma área já antropisada, as partículas de movimentação


de terra serão mínimas e que agridem a atmosfera, a atenção dada aos efluentes
de origem humana, toda via há que se ter um controle de banheiros adequados.
Devido ao trafego de veículos onde tem que se ter um cuidado com os
particulados em suspensão oriunda dos pneus, haverá um carro pipa para
aspersão de água para conter as mesmas.

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6.6 CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRAB ALHO NAS
ATIVIDADES E OPERAÇÔES.

O conteúdo deste documento visa estabelecer procedimentos de


segurança, medicina e meio ambiente nos locais de trabalho, para serem
cumpridos durante toda a execução das obras de construção, ou seja, dar
condições ambientais e individuais de trabalho, visando eliminar os riscos de
acidentes e doenças ocupacionais, assim como estimular o espírito
prevencionista dos trabalhadores.

6.7 RISCOS FÍSICOS.

6.7.1 Temperaturas Extremas.


Trabalhadores expostos às intempéries externas, SOL e CHUVA. Calor
ou frio extremo, radiações em decorrência de corte solda, podendo acometer os
trabalhadores de: taquicardia aumento da pulsação, cansaço, irritação, fadiga
térmica, prostração térmica, choque térmico, perturbação das funções
digestivas, hipertensão.

6.7.2 Ruídos.

Trabalhadores expostos a ruídos provenientes da máquina politriz, da


serra circular e furadeiras. Trabalhadores expostos a ruídos da retroescavadeira
e outras máquinas (operadores).

6.7.3 Vibrações.

Trabalhadores expostos a vibrações provenientes do vibrador de


concreto, operação de carregadeira, parafusadeiras.

6.8 RISCOS QUÍMICOS.

6.8.1 Poeiras.

Os níveis de poeiras de sílica, relativas às escavações estão dentro dos


padrões, não sendo necessário adotar medidas de proteção individual para
eliminá-las.

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6.8.2 Fumos e Névoas.

Os níveis de fumos e névoas, relativas aos processos de soldagem e


cortes aquente estão dentro dos padrões por ser em ambiente com ventilação
natural, não sendo necessário adotar medidas de proteção individual para
eliminá-las.

6.9 RISCOS BIOLÓGICOS.

Microrganismos e animais são os agentes biológicos que podem afetar a


saúde do trabalhador. São considerados agentes biológicos os bacilos, bactérias,
fungos, protozoários, parasitas, vírus. Entram nesta classificação também os
escorpiões, bem como as aranhas, insetos e ofídios peçonhentos. Havendo a
necessidade de um controle de pragas e a atenção quanto ao uso dos EPI`s.

6.9.1 Escorpiões, Abelhas, Aranhas, Serpentes.

As formas de prevenção para esses grupos de agentes biológicos são:


vacinação, esterilização, higiene pessoal, uso de EPI; ventilação, controle médico
e controle de pragas.

6.10 RISCOS ERGONÔMICOS.

São os agentes caracterizados pela falta de adaptação das condições de


trabalho às características psicofisiológicas do trabalhador. Entre os agentes
ergonômicos mais comuns estão:

Trabalho físico pesado; Posturas incorretas; Posições incômodas;


Repetitividade; Monotonia; Ritmo excessivo; Trabalho em turnos e trabalho
noturno; Jornada prolongada. Trabalho físico pesado, posturas incorretas e
posições incômodas provocam cansaço, dores musculares e fraqueza, além de
doenças como hipertensão arterial, diabetes, úlceras, moléstias nervosas,
alterações no sono, acidentes, problemas de coluna, etc.

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6.11 RISCOS MECÂNICOS OU ACIDENTES.

São arranjo físico inadequado ou deficiente, máquinas e equipamentos,


ferramentas defeituosas, inadequadas ou inexistentes, eletricidade, sinalização,
perigo de incêndio ou explosão, transporte de materiais, edificações,
armazenamento inadequado, etc. Essas deficiências podem abranger um ou
mais dos seguintes aspectos:

Arranjo físico: quando inadequado ou deficiente, pode causar acidentes


e provoca desgaste físico excessivo nos trabalhadores. Máquinas sem proteção:
podem provocar acidentes graves. Instalações elétricas deficientes: trazem
riscos de Curto circuito, choque elétrico, incêndio, queimaduras, acidentes fatais.

Matéria prima sem especificação e inadequada: acidentes, doenças


profissionais, queda da qualidade de produção.

Ferramentas defeituosas ou inadequadas: acidentes, com


repercussão principalmente nos membros superiores.

Falta de EPI ou EPI inadequado ao risco: acidentes, doenças


profissionais.

Transporte de materiais, peças, equipamentos sem as devidas


precauções: acidentes.

Edificações com defeitos de construção: a exemplo de piso com


desníveis, escadas fora de ausência de saídas de emergência, mezaninos sem
proteção, passagens sem a atura necessária: quedas, acidentes.

Falta de sinalização das saídas de emergência, da localização de


escadas e caminhos de fuga, alarmes, de incêndios: ações desorganizadas
nas emergências, acidentes.

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Armazenamento e manipulação inadequados de inflamáveis e
gases, curto circuito, sobrecargas de redes elétricas: incêndios, explosões.

Armazenamento e transporte de materiais: a obstrução de áreas traz


fiscos de acidentes, de quedas, de incêndio, de explosão etc.

Equipamento de proteção contra incêndios: quando deficiente ou


insuficiente, traz efetivos riscos de incêndios.

Sinalização deficiente: falta de uma política de prevenção de


acidentes, não identificação de equipamentos que oferecem fisco, não
delimitação de áreas, informações de segurança insuficientes etc. comprometem
a saúde ocupacional dos funcionários.

6.11.1 Identificação dos Riscos de Acidentes no Canteiro de Obra.


1 Máquinas e equipamentos
2 Ferramentas portáteis
3 Escavações e fundações
4 Estruturas de concreto
5 Armações de aço.
6 Montagem de Estrutura Metálica
7 Solda e Pintura

6.11.2 Identificação dos Riscos de Acidentes no Canteiro de Obra.


1 Ferramentas
2 Compressores
3 Serra circular de bancada
4 Poli corte
5 Eletricidade
6 Vibradores
7 Retroescavadeiras
8 Escadas e Andaimes
9 Veículos de Carga e Elevação de Cargas

6.11.3 Risco de Doenças do Trabalho.

Surdez ocupacional, dermatoses por contato com cimento, queimadura


por conta de corte e solda.

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6.12 LIMITES DE TOLERÂNCI A DOS RISCOS AMBIENTAIS.

6.12.1 Ruído.
O SESMT, informa que o limite de tolerância para os equipamentos
abaixo é 85 dB (decibéis) e acima deste limite é obrigatório o uso de proteção
auditiva:
- Serra circular de bancada
- Poli corte
- Vibrador de concreto
- Lixadeira e esmerilhadora
- Retroescavadeira
- Compressor
- Betoneira
- Martelo pneumático

6.12.2 Calor.
Para atender o dispositivo da NR. 15, quadro 1, será adotado o regime
de atividade moderada.

Adequação e controle:

1 - Será fornecida água potável e fresca a disposição dos trabalhadores


próxima ao local de trabalho.

2 - Durante o decorrer da obra, faremos medições ambientais e


acompanhamento médico, visando o controle efetivo dos trabalhadores.

6.12.3 Poeira.
Os níveis de poeiras de sílica livre serão controlados através de medidas
de proteções individuais a serem adotadas no decorrer da construção.

6.13 MAPA DE RISCO.

Visando atender a Norma Regulamentadora n. º 9 (NR-9), o mapa de


risco será elaborado pelo SESMT em conjunto com os membros da CIPA. Sendo
o mesmo aprovado em reunião da CIPA pelos membros participantes, para
posterior colocação em quadro de aviso localizada o mais próximo do canteiro de
obras.

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7. PROTEÇÃO COLETIVA

7.1 IMPLANTAÇÃO DE PROTEÇÃO COLETIVA

As proteções coletivas deverão ser instaladas de acordo com a execução


dos trabalhos e conforme as características do serviço a ser executado. Abaixo
as principais proteções coletivas da obra:

Fonte: Google imagem, adaptação – Autor – 2017.

Extintores de Incêndio - Instalar conforme o andamento da obra,


devendo ser instalado de imediato nas áreas relacionadas no PCMAT.
Sinalização de Segurança - Instalar no decorrer da obra, localizando as
principais áreas de risco (Serra-circular, central de armação, central de formas,
etc.). Fitas zebradas - Utilizar conforme risco, e no decorrer da construção.
Guarda corpo com rodapé - Após a montagem completa dos andaimes.
Fechamento dos vãos - Instalar guarda-corpo nos vãos, antes da entrada da
alvenaria. Abertura de pisos - Instalar guarda-corpo nos vãos ou fechar as
aberturas do piso. Linha de Vida - Instalar linha de vida para montagem da
estrutura metálica e telhado.

7.1.1 Especificação Técnica das Proteções Coletivas.


Relação das proteções coletivas a serem adotadas no canteiro de obra:

7.1.2 Proteção Contra Quedas (guarda-corpo).

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 Serem construídos com altura de 1.20 m (um metro e vinte centímetros)
para o travessão superior e 0.70 m (setenta centímetros) para o travessão
intermediário, utilizando sempre madeira resistente.
 Ter rodapé com altura de 0.20 m (vinte centímetros).
 Ter vãos entre travessas preenchidas com tela ou outro dispositivo que
garanta o fechamento seguro da abertura.
 Estaiamento e fixação dos andaimes.

Fonte: Google imagem, adaptação – Autor – 2017.

7.1.3 Rampas e Passarelas.


As rampas e passarelas provisórias, com inclinação superior a 18o, devem
ser fixadas peças transversais, espaçadas em 0.40 m (quarenta centímetros) no
máximo, para apoio dos pés. Não devem existir ressaltos entre o piso da
passarela e o piso do terreno.
Os apoios das extremidades das passarelas devem ser dimensionados
em função do comprimento total das mesmas e das cargas a que estarão
submetidas. As rampas devem ser providas de guarda-corpo e rodapé com altura
de 1,20 m(1 metro e vinte centímetros) para o travessão superior a 0,70 m(setenta
centímetros) para o travessão intermediário, comum rodapé de 0,20 cm(vinte
centímetros) de altura. As partes inferior e superior da estrutura da rampa devem
ser bem fixadas para evitar seu deslocamento. Ver figura logo abaixo.

RELATÓRIO DE DESEMPENHO DOS PROGRAMAS AMBIENTAIS – R.D.P.A

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Fonte: Google imagem, adaptação – Autor – 2017.

A transposição da rampa, sua largura deve ser obtida em função do


número de trabalhadores que a utilizam.

7.1.4 Coifas de Proteção (Serra Circular).

Todas as serras circulares de bancada devem ter mesa estável, com


fechamento de suas faces inferiores, anteriores e posteriores, construídas em
MADEIRA RESISTENTE e de primeira qualidade, material metálico ou similar de
resistência equivalente, sem irregularidades, com dimensionamento suficiente
para a execução das tarefas.
 Coletor de serragem.
 Proteção das partes móveis

7.1.5 Extintores de incêndio.


O canteiro de obras deve possuir obrigatoriamente proteção contra
incêndio, através de extintores de incêndio conforme especificação abaixo:

7.1.6 Escritórios de Administração.


Extintor tipo AP (água - Pressurizada) ou AG (água-gás) de 10 litros.
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7.1.7 Almoxarifado.
Extintor tipo CO2 (gás Carbônico) de 6 kg ou PQS (Pó químico seco)
de 4 kg.

7.1.8 Almoxarifado.
Extintor tipo CO2 de 6 kg ou Água-gás - AG - com 10 litros.

7.1.9 Máquinas e Equipamentos.

Extintor tipo CO2 de 6 kg ou PQS de 4 kg a uma distância máxima de 20


metros. Os extintores serão inspecionados periodicamente, verificando-se o
aspecto geral e as condições de funcionamento. Os extintores devem ser
instalados a uma altura de 1.60 m (um metro e sessenta centímetros) de sua
parte superior do piso.

É obrigatório manter no escritório da obra a relação dos extintores, com


controle do prazo de validade da carga, localização, número e responsável pela
conservação conforme modelo em anexo a este plano. Os locais destinados aos
extintores de incêndio devem ser assinalados por um círculo vermelho ou por
uma seta, com bordas amarelas.

7.1.10 Sinalização de Segurança.

Deverão ser adotadas cores para segurança em locais de trabalho, a fim


de indicar e advertir para os riscos existentes. A utilização de cores não dispensa
o emprego de outras formas de prevenção de acidentes. Para fechamentos
temporários nas áreas de circulação de trabalhadores e pedestres isolamento de
áreas, escavações, andaimes, demolições, serviços em telhados e etc., serão
utilizados fitas zebradas, tapumes e cavaletes.

7.1.11 Proteção Contra Poeira.

Para este tipo de contaminante é necessário pulverizar água


periodicamente nos ambientes da construção, visando reduzir sistematicamente
os níveis de poeira. É obrigatório o uso de máscaras descartáveis para pó,
quando o nível de poeiras estiver concentrado no ambiente.
RELATÓRIO DE DESEMPENHO DOS PROGRAMAS AMBIENTAIS – R.D.P.A

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Devem ser colocados, em lugar visível para os trabalhadores, cartazes
alusivos à prevenção de acidentes do trabalho.

Fonte: Google imagem, adaptação – Autor – 2017.

8. PROTEÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

Todas as partes móveis de máquinas e equipamentos deverão possuir


proteções visando impedir o contato acidental de pessoas ou objetos. Estas
proteções não devem ser retiradas ou modificadas.

Fonte: Google imagem, adaptação – Autor – 2017.

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8.1 ESCADA DE USO COLETIVO.

Deverá ser instalada escada provisória de uso coletivo sempre onde


houver necessidade de circulação de trabalhadores para transposição de pisos.

Fonte: Google imagem, adaptação – Autor – 2017.

8.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI).

Segundo o item 6.1.1 da NR 06. Entende-se como Equipamento


Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários dispositivos,
que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer
simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde
no trabalho. Para a obra a ser executada serão adotados os seguintes EPI’s:

 Capacete de segurança;
 Uniforme completo de brim;
 Botinas de couro sem biqueira de aço;
 Luvas de raspa de couro;
 Luva de vaqueta ½ falange (carpinteiro);
 Máscara de solda;
 Máscara de poeiras;
 Óculos de amplavisão;
 Óculos de proteção contra impacto;
 Óculos para maçariqueiro;
 Protetor facial;
 Abafadores de ruídos (tipo fone e de inserção);
 Cinto de segurança tipo paraquedista;
 Perneiras / Mangote / Avental de raspa;
 Capa de chuva;
 Cinto de segurança (tipo trava-queda);
RELATÓRIO DE DESEMPENHO DOS PROGRAMAS AMBIENTAIS – R.D.P.A

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 Botas de borracha.
 Luvas de hexanol cano longo.

Fonte: Google imagem, adaptação – Autor – 2017.

8.3 PLANO DE LIMPEZA E REMOÇÃO DE ENTULHO.

Todo o entulho proveniente do processo de construção ou demolição


deverá ser acondicionado em baias e retirado diariamente para um local
adequado.

Fonte: Futuras instalações do Auto Posto Eco Marajá – Autor – 2017.

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Para o escritório, adotaremos cestos de lixo acondicionados em sacos
plásticos.

Fonte: Google imagem, adaptação – Autor – 2017.

Obs.: É TERMINANTEMENTE PROIBIDA A “QUEIMA” DE QUALQUER TIPO


DE LIXO NO CANTEIRO DE OBRA.

9. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

9.1 OPERAÇÕES DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS


Para operação de máquinas e equipamentos, deve o operador receber
orientação específica sobre o trabalho que irá realizar, através de treinamento
visando à segurança da operação.

9.1.1 Ferramentas.
 Devem estar em boas condições de trabalho.
 Serem usadas apenas por trabalhadores qualificados, ou com experiência
de mais de 6 (seis) meses na função.

RECOMENDAÇÃO: É PROIBIDO MODIFICAR FERRAMENTAS OU SUAS


PROTEÇÕES.

9.1.2 Compressores.

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O transporte do compressor deverá ser feito com capacidade suficiente
para locomove-lo ou transporta-lo sobre caminhões. Fica estritamente proibido,
o uso incorreto, brincadeiras, falta de cuidado e de atenção quanto ao seu
emprego, podendo trazer consequências sérias ao trabalhador. Medidas de
segurança para utilização de equipamentos de ar comprimidos:

1. Verificar-se o dispositivo de partida e parada estão funcionando


corretamente (manômetros).
2. Verificar, ao soltar o dispositivo de partida, se a válvula de entrada de ar
fecha automaticamente.
3. Fechar a alimentação de ar da mangueira, quando o equipamento estiver
fora de uso. Inspecionar diariamente, as conexões das mangueiras, tanto
junto ao compressor como junto às ferramentas.
4. Ao retirar as peças, usar sempre as mãos e nunca a pressão do ar
comprimido.
5. A utilização de ar comprimido deve ser permanentemente inspecionada,
visando à proteção contra lesões que o ar comprimido pode causar.
6. A corrente de ar altamente comprimida, ao escapar perto da pele pode
PENETRAR NA CARNE, até uma profundidade bastante grande e
ocasionar dores muito fortes ao insuflar os tecidos, como consequência
da sua expansão.
7. Um jato de ar comprimido, com uma pressão de 40 libras apenas, pode
empurrar ou arremessar partículas de metal ou de outras matérias sólidas
a velocidades tão altas, que se convertem em perigo para o rosto e aos
olhos.
8. O ar comprimido contém muitas impurezas, tais como partículas de óleo,
graxas e outras partículas pequenas. Um jato de ar sobre a pele introduz
estas impurezas através dos poros, podendo causar sérias
DERMATITES.

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9.1.3 Serra circular de bancada.

A serra circular de bancada é um equipamento precário, montado no


próprio canteiro de obra e que, sem os devidos cuidados pode ocasionar
acidentes gravíssimos.

Embora a serra circular pareça ser de fácil manejo, não deve ser operada
por pessoas não QUALIFICADAS, exigindo sempre profissional especializado
(CARPINTEIRO DE FORMAS), INSTALAÇÃO ADEQUADA, DISPOSITIVO DE
PROTEÇÃO, REGULAGEM E MANUTENÇÃO PERIÓDICA. O operador deve
manter o disco de corte amolado e travado, trocando-o quando apresentar
trincas ou dentes quebrados. Usar disco de vídea apenas em madeiras novas
ou limpas de nata de concreto.

Devem ser tomados cuidados na confecção de pequenas peças, tais


como: palmetas (cunhas) e peças quadradas.

NÃO DEVE SER PERMITIDA A RETIRADA DA COIFA DE PROTEÇÃO


DO DISCO.

Todos os profissionais que irão operar a serra circular receberá uma


ORDEM DE SERVIÇO específica para o trabalho na mesma.

É obrigatório a utilização dos seguintes equipamentos de segurança


para operar a serra circular:

A) Capacete conjugado: Protetor facial, protetor auricular e capacete.

B) Abafadores de ruídos e óculos de proteção contra impactos para ajudantes.

C) Máscaras contra poeiras.

D). Empurradores (para serra-circular).

E) Coletor de serragem.

F) Avental de raspa.

G) Luva vaqueta ½ falange.

Devem ser instalados, próximos a bancada da serra circular, dois


extintores de incêndios dos tipos:

A) Gás carbônico - CO2 - com 6 Kg.

B) Água-gás - AG - com 10 litros.

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9.1.4 Vibradores.

Antes de ligar o vibrador, deve-se verificar se todas as ligações elétricas


estão feitas corretamente, a fim de evitar curto-circuito, falta de fase,
aquecimento e queima de motores. As ligações elétricas, só devem ser FEITAS
por profissional qualificado (eletricista), 10.8.4 da NR 10, que diz, são
considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou capacitados e os
profissionais habilitados, com anuência formal da empresa.

Devem ser tomados os seguintes cuidados com os vibradores:

A). Não arrastar o motor pelo Mangote do vibrador.

B). Limpar o motor e o vibrador após cada jornada de trabalho;

C). Verificar as instalações elétricas sempre que a temperatura do motor


ultrapassar a 60o C.

D) Todo o operador de vibrador deverá receber de seu encarregado direto,


orientação para uso correto do equipamento.

E). É obrigatório o uso dos seguintes equipamentos de proteção individual:

1) Luvas de Borracha tipo HEXANOL cano longo

2) Óculos de segurança AMPLA VISÃO

3) Botas de BORRACHA

4) Avental de PVC, ou similar

5) Protetor auricular.

9.1.5 Retroescavadeiras, Poclain e Caminhões (Muque, Betoneiras).

Todo o operador de máquinas deverá ser orientado através de ORDEM


DE SERVIÇO específica para o tipo de equipamento a ser operado, assim como
deverá de preferência ter HABILITAÇÃO. Todo o equipamento motorizado deve
ser feito periodicamente a manutenção preventiva conforme programa
específico. Para trabalhos de escavações com retroescavadeira, o
acompanhamento deverá ser feito pelo encarregado direto, visando o risco de
acidentes.

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Fonte: Google imagem, adaptação – Autor – 2017.

9.2 ESCADAS E ANDAIMES

9.2.1 Escadas

As escadas retas ou prolongamentos devem ser presas corretamente,


evitando risco de acidentes desnecessários pela improvisação.

 Inspecionar as escadas antes de usá-las.


 Não se devem pintar as escadas, exceto o número.
 Não usar escadas como escoras, extensão ou bancada de trabalho, ou
qualquer outro uso que não for o próprio.
 Ao subir ou descer as escadas, não carregar nada nas mãos que impeça o
apoio com as mãos.
 Escadas de abrir (com ângulo para apoio) devem ficar completamente
abertas e niveladas.
 Ter sapatas de borracha e limitador de abertura.
 Não permaneça no último degrau da escada do tipo ângulo.
 Sempre trabalhar de frente para a escada com os dois pés apoiados no
degrau.

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Fonte: Google imagem, adaptação – Autor – 2017.

9.2.2 Andaimes

É obrigatória a instalação de guarda-corpo e rodapé. Travar todos os pés


rolantes antes de usá-los, e nunca movê-los quando houver alguém em cima.
Ter travamentos diagonais e nos montantes.

Executar travamento cruzado caso as placas estejam a dois metros de


altura. Sempre usar uma escada para ter acesso a algum lugar no andaime,
nunca subir escalando o mesmo. Toda a forração do andaime deve ser completa
e travada nas extremidades.

As madeiras utilizadas na forração devem ser de boa qualidade, sem


nós e rachaduras, devendo verificar periodicamente o estado das tábuas
utilizadas sobre o mesmo. É OBRIGATÓRIO, o uso do cinto de segurança tipo
paraquedista, para trabalhos acima de 2,00 m (dois metros) de altura.
Colocação de andaimes que excedam a 5,00 m (cinco metros), a partir das
placas da base, deve ser ancorada à torre, os equipamentos estiados e ter
travam quedas. Todos os andaimes devem ser montados retos e firmes, em
bases sólidas. Ter sapatas, guarda-corpo, telas de proteção e rodapé em toda
extensão do andaime inclusive na cabeceira.

RELATÓRIO DE DESEMPENHO DOS PROGRAMAS AMBIENTAIS – R.D.P.A

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Fonte: Google imagem, adaptação – Autor – 2017.

Qualquer movimento de terra por intervenção manual ou mecânica,


perturba o equilíbrio do conjunto, sendo o desabamento o maior risco existente,
o qual, para ser eliminado, basta que se observem os regulamentos em vigor e
adote os aspectos técnicos aprovados.

O grau de umidade do terreno, sendo um fator de alta importância, deve


ser considerado. Os trabalhos de escavação não podem ser iniciados antes que
se faça um planejamento adequado, abrangendo os seguintes itens:

A. Informar-se da existência de galerias, canalizações ou cabos elétricos no


terreno;
B. Proteger redes de abastecimento e tubulações;
C. Retirar ou escorar pedras grandes ou qualquer material com risco de cair ou
tombar durante a execução dos serviços;
D. Limpar a área onde for executada a escavação;
E. Proteger o público, quando for o caso;
F. Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,30 m
devem ser escorados;
G. Os escoramentos das escavações devem sempre acompanhar sua
progressão, e devem ser inspecionados diariamente;

RELATÓRIO DE DESEMPENHO DOS PROGRAMAS AMBIENTAIS – R.D.P.A

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H. Todas as escavações com mais de 1,50 de profundidade, devem ter escadas
ou rampas para permitir fácil acesso e escape do pessoal em caso de
emergência;
I. Durante a operação da escavadeira, todo o pessoal deve ser instruído para
se manter à distância do equipamento;
J. No serviço de escavação manual, os trabalhadores devem manter distância
suficiente entre si e nunca derrubar qualquer material cavando por baixo;
K. A fim de impedir a aproximação, devem-se colocar TAPUMES ou FITA
ZEBRADA, visando isolar a área de serviço com segurança;
L. Escoramento com prolongamento acima do nível do terreno;
M. No caso de fundações, além dos cuidados naturais a serem tomados,
considerando-se as escavações e os movimentos de terra quase sempre
presentes, é importante considerar também os cuidados especiais, quando a
concretagem dos blocos de coroamento e das cintas forem iniciados antes do
término das fundações, pela variedade de ATIVIDADES SIMULTÂNEAS em
desenvolvimento no canteiro;
N. Deve se tomar precauções para que a execução de fundações não cause
danos à estabilidade dos taludes;

Fonte: Google imagem, adaptação – Autor – 2017.

Condições abaixo do padrão - Situações presentes no ambiente de


trabalho que favorecem a concretização do risco à integridade física e/ou mental
do trabalhador. São deficiências técnicas e/ou gerenciais. 18.13.12.21.1
RELATÓRIO DE DESEMPENHO DOS PROGRAMAS AMBIENTAIS – R.D.P.A

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O projeto deve conter o detalhamento técnico descritivo das fases de
montagem, deslocamento do Sistema durante a evolução da obra e
desmontagem. (Inclusão dada pela Portaria SIT nº 157/2006). 18.13.12.21.2 O
projeto deve ser assinado por profissional legalmente habilitado. (Inclusão dada
pela Portaria SIT nº 157/2006).

10. PROCEDIMENTOS PARA CONCRETAGEM

10.1 FORMAS

Na montagem de formas na beirada de lajes a mais de 2,00 m (dois


metros) de altura, deve-se usar CINTO DE SEGURANÇA TIPO PÁRA-
QUEDISTA, ligado a um cabo de segurança ou à estrutura.

Fonte: Google imagem, adaptação – Autor – 2017.

10.2 ESCORAMENTO

As peças de madeiras usadas em escoramento, não devem apresentar


rachaduras, excesso de nós, seções reduzidas ou deterioradas. Os
escoramentos das fôrmas devem ser inspecionados antes, durante e após o
lançamento do concreto.

RELATÓRIO DE DESEMPENHO DOS PROGRAMAS AMBIENTAIS – R.D.P.A

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10.3 ARMAÇÃO DE AÇO

A armação de pilares e vigas, quando colocadas no interior de fôrmas,


deve ser feita com toda a precaução para não prensar mãos e dedos. Sempre
que for necessário caminhar diretamente sobre a armação de laje, deve cobri-la
com tábuas ou chapas de compensado. Qualquer transporte manual de
armações prontas deve ser feito com toda a precaução e os trabalhadores
devem estar equipados com LUVAS DE RASPA DE COURO. A proteção para
os ombros será necessária, sempre que os mesmos forem usados para o apoio
de armação durante o transporte manual.

Fonte: Google imagem, adaptação – Autor – 2017.

Fiações aéreas não devem ser penduradas ou amarradas diretamente


às armações de pilares ou peças de escoramento metálico. Após o lançamento
do concreto, deve-se efetuar uma inspeção geral nos escoramentos. Todos que
trabalham no local de lançamento de concreto devem usar os seguintes EPI:
BOTAS DE BORRACHA, LUVAS DE HEXANOL CANO LONGO, ÓCULOS
AMPLAVISÃO, CAPACETE, AVENTAL DE PVC.

Não se deve descarregar, num mesmo local, quantidade excessiva de


concreto. No lançamento de concreto por meio de carrinhos de mão ou giricas,
os caminhos de ida e volta, devem ser distintos, formados por madeiras e ter
largura adequada.

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10.4 DESMONTAGEM DAS FORMAS

As peças retiradas da desforma devem ser posicionadas fora da área de


retirada de escoramento e formas, fora da circulação de trabalhadores e de
rampas de acesso. As peças de madeira, provenientes da desmontagem de
formas, devem ter SEUS PREGOS REBATIDOS ou RETIRADOS, antes do
transporte para o local de estocagem.

Devem ser construídos andaimes adequados para desmontagem de


formas. A área abaixo da fachada a ser desformada, deve ser isolada com
cordas, fitas zebradas ou cavaletes, assim como, indicar através de placas de
advertência. Toda equipe de desforma deve usar luva de raspa e óculos de
segurança, além de capacete e botina de couro.

A desmontagem será realizada com auxílio de, no mínimo, 03 (três)


empregados, sendo que, dois participam da desmontagem e 01 empregado
recebe as peças. Os responsáveis pela desmontagem deverão estar usando
cinto de segurança com dois talabartes ancorados em uma estrutura fixa, não
podendo estar ancorados no próprio andaime. Como primeiro passo, deverá ser
desmontada a plataforma de trabalho. Os pranchões deverão ser retirados com
cuidado, com auxílio de corda, e nunca deverão ser jogados. O próximo passo é
retirar as diagonais e painéis, com auxílio de corda e nesta ordem continua-se
até a desmontagem total do andaime.

11. RECOMENDAÇÕES

FORNECER OBRIGATORIAMENTE ÁGUA POTÁVEL, E FRESCA


PARA OS TRABALHADORES, POR MEIO DE BEBEDOURO DE JATO
INCLINADO, SENDO PROIBIDO O USO DE COPOS COLETIVOS.

Todos os trabalhadores desta obra irão receber treinamento


admissional e periódico, assim como ordens de serviço específicas, visando
garantir a execução de suas atividades com segurança. A seguir, relacionamos
os temas a serem passados aos profissionais contratados:
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 Informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho
 Equipamentos de proteção individual
 Equipamentos de proteção coletiva
 Risco de acidentes inerentes a sua função
 Atos e condições inseguras

Todo funcionário recém-chegado a obra, quer seja ele transferido de


outra unidade ou recém-admitido, passará por um treinamento inicial específico
em segurança do trabalho, antes do inicio de suas atividades, com carga horária
de 06 horas e contendo informativo de:

 Descrição do ambiente de trabalho;


 Medidas de orientações que fazem parte a função / atividade dos
funcionários / empreiteiros;
 Medidas de proteções coletivas;
 Riscos de acidentes do trabalho e suas medidas preventivas;
 Utilização de equipamentos de proteção individual;
 Informações sobre CIPA, etc.

Treinamento mensal de orientação prevencionista de segurança,


higiene e saúde, com participação de todo o efetivo do canteiro de obras, com
duração em torno de 01 (uma) hora, utilizando recursos audiovisuais.

Treinamento de capacitação técnica e de segurança em diversas


funções especifica, com duração e conteúdo do programa variado e
treinamentos de manutenção periódica.

 Operação e manutenção de máquinas (retroescavadeira, dumper e etc.).


 Operação de serra circular, poli corte furadeiras, esmerilhadeiras e
marteletes.
 Capacitação para eletricistas
 Direção Defensiva para motoristas e operadores de máquinas.

OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR QUANTO AO EPI:

 Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;


 Fornecer ao empregado somente EPI com Certificado de Aprovação (C.A);
 Treinar o trabalhador sobre seu uso adequado;
 Tornar obrigatório o seu uso;
RELATÓRIO DE DESEMPENHO DOS PROGRAMAS AMBIENTAIS – R.D.P.A

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 Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
 Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;
 Comunicar ao Ministério do Trabalho qualquer irregularidade observada no
EPI;
 Fornecê-lo, gratuitamente, ao seu empregado.

OBRIGAÇÕES DO EMPREGADO QUANTO AO EPI:

 Usá-lo apenas à finalidade a que se destina;


 Responsabilizar-se pela guarda e conservação do EPI que lhe for confiado;
 Comunicar ao empregador qualquer alteração no EPI que o torne impróprio
para o seu uso.

FICHA DE CONTROLE DE EPI

Cabe ao empregador manter uma ficha de fornecimento do EPI para


cada funcionário. Esta ficha é um documento legal e comprovante da empresa
pelo fornecimento dos EPI´s aos trabalhadores, portanto, qualquer funcionário
que seja transferido para outra obra deve ser acompanhado por esta ficha.

RELATÓRIO DE DESEMPENHO DOS PROGRAMAS AMBIENTAIS – R.D.P.A

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12. BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, DANILO SETTE DE – Recuperação Ambiental da Mata Atlântica, Ed


01, 2010 – Editora DANILO SETTE.

Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA 74/2004

KRUG, Thelma. O quadro de desflorestamento da Amazônia. In: MINISTÉRIO


DO MEIO AMBIENTE. Brasil. Causas e dinâmicas do desmatamento na
Amazônia. Brasília: MMA, 2001.

LEAN, J.; WARRILOW, D. A. Simulation of the regional climatic impact of


Amazon deforestation. Nature, v. 342, p. 411-3, 1989. LEGG, G. A Note on the
Diversity of World Lepidoptera. Biol. J. Linn. Soc.Lond, n. 10, p. 343-347, 1978

MARLIER, G. Limnology of the Congo and Amazon Rivers. In: MEGGERS, B. J.;
AYENSI, E. S.; DUCKWORTH, W. B. (Eds.). Tropical forests ecosystem in Africa
and South American: a comparative review. Washington: Smithsoniam Inst.
Press, 1973.

MARQUES, Otávio A. V.; ABE Augusto S.; MARTINS, Marcio. Estudo diagnóstico
da diversidade de répteis do estado de São Paulo. In: JOLY, Carlos Alfredo;
BICUDO, Carlos Eduardo de Mattos (org.).

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13. RESPONSÁVEL TÉCNICO

Engenheiro César Roberto Nascimento Guimarães


Eng.º Mecânico / Ambiental / Segurança do Trabalho.
CONFEA 020983995-3

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