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Temas Importantes para se ler melhor para a OAB

PENAL
Teoria da Normal Penal:
1) Normas Penais em branco – 1.1) Homogêneas: complemento da norma vem
da lei; 1.2) Heterogêneas: complemento advém de ato administrativo; 1.3)
Invertidas: A incompletude da norma está no preceito secundário, ou seja, na
pena.
2) Lei Penal no Tempo - 2.1) Conflito de Leis Penais no Tempo: Tempus Regit
Actum, ou seja, aplica-se a lei vigente à época do fato. Exceção, novatio legis
in mellius, É A CHAMADA REGRA DA EXTRA-ATIVIDADE; 2.3) Princípio da
continuidade normativo-típica, não havendo descontinuidade normativo-típica, o
fato não sofrerá abolitio criminis.

Processo Penal
- Inquérito: Súmula Vinculante nº 14 (Direito do defensor de acompanhar
os atos investigatórios já praticados no inquérito, ou seja, não se pode opor o
sigilo do inquérito, que é a regra, aos advogados).
- Nos termos do art. 5º, § 2o, do CPP, “do despacho que indeferir o
requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de
Polícia”. Importante ressaltar que tal recurso é administrativo, e não judicial.
- Caso a prova derivada pudesse ser obtida por fonte independente da
primeira, ilícita, aquela será considerada lícita. Seria uma exceção à regra de
que o assessório segue o principal, haja vista que sendo a principal ilícita, a
assessória, que poderia ser obtida sem a principal, mantem-se lícita.
- Art. 5º, § 4o, CPP: O inquérito, nos crimes em que a ação pública
depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado. (Assim, não
apenas a ação não poderá ser iniciada sem a representação, mas
semelhantemente o inquérito nestas espécies de ações)
- Diferença importante entre indeferimento e arquivamento do IP.
Enquanto o indeferimento é recorrível a autoridade administrativa e
independe de novas provas para se iniciar, o arquivamento só pode ser
desfeito diante de novas provas, nos termos da Súmula 524, do STF. Por fim,
o indeferimento é feito pela autoridade policial, enquanto o arquivamento deve
ser feito pela autoridade judicial.

Ética
Natureza Jurídica da OAB: Instituição sui generis (ADIn 3.026/06)
Imunidade Tributária Total (Serviço Público) em relação aos seus bens rendas
e serviços (art. 45, § 5º, do Estatuto). Seus servidores estão submetidos ao
regime Celetista, por não manter vínculo hierárquico ou ter subordinação com
o estado.
Estrutura da OAB: Órgãos – Conselho Federal, Conselhos Seccionais,
Subseções e as Caixas de Assistência dos advogados (art. 45, do EOAB)
Conselho Federal da OAB: Cada delegação (Estado Membro) possui 3
conselheiros no CFOAB. Ex-presidentes possuem apenas direito de voz, na de
voto. Compete ao CFOAB a elaboração de lista do quinto constitucionalmente
previstos para os tribunais; Poder editar atos administrativos da OAB, mas não
pode alterar o Estatuto, por ser este Lei Federal.
Conselhos Regionais da OAB: Possuem atribuição de realização dos exames
de Ordem, nunca regulamentação, pois esta compete exclusivamente ao
CFOAB.
Subseção: Deve ser criada pelo Conselho Regional – art. 60, § 1º, Estatuto: A
área territorial da Subseção pode abranger um ou mais municípios, ou parte de
município, inclusive da capital do Estado, contando com um mínimo de quinze
advogados, nela profissionalmente domiciliados.
DA INSCRIÇÃO PRINCIPAL E SUPLEMENTAR (Art. 10, caput e § 2º, do
EOAB): Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho
Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional,
na forma do regulamento geral. [...] § 2º Além da principal, o advogado deve
promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos
territórios passar a exercer habitualmente a profissão considerando-se
habitualidade a intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano.
EXERCÍCIO DA ADVOCACIA
Atividades Privativas da Advocacia: A postulação a órgão do Poder Judiciário
e aos juizados especiais; as atividades de consultoria, assessoria e direções
jurídicas (Art. 1, dos inc. I e II, do EOAB).
Possibilidades de atuação isolada do ESTAGIÁRIO: 1) Retirar e devolver autos
em cartório; 2) Obter certidões de peças ou autos de processos em curso ou
findos; 3) assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais
administrativos;
Hipóteses em que o a advogado é dispensável: a) Habeas Corpus; b) Processo
Administrativo Disciplinar (Súmula Vinculante n. 5, do STF); c) Justiça de Paz
(habilitação, celebração e verificação de processo de casamento, e o exercício
de funções conciliatórias); d) Ação Revisional Penal; e) Justiça do Trabalho; f)
Juizado Especial (até 20 salários mínimos);
Princípio da Exclusividade: Não pode o advogado dividir espaço profissional
com nenhuma outra atividade, seja ela de natureza civil, comercial, pública e até
mesmo atividade não lucrativa

TRABALHO

6) EMPREGADO: Sempre pessoa física que pessoalmente presta serviços não


eventuais, sob a dependência de empregador e mediante remuneração (art. 2º
e 3º, da CLT). Este conceito traz consigo as quatro características indispensáveis
para o reconhecimento da relação de emprego, quais sejam: a) Pessoalidade;
b) Não eventualidade; c) Subordinação jurídica; d) Onerosidade. Importante
lembrar que, não há distinção entre o trabalho intelectual, técnico e manual
(art. 3º, parágrafo único, da CLT).
7) EMPREGADOR: É o tomador de serviços; aquele que contrata o trabalho
prestado de forma pessoal, subordinada, contínua e mediante remuneração pelo
empregado. São, portanto, características essenciais do conceito de empregado:
a) pode ser Pessoa Física ou Jurídica e, ainda, ente despersonalizado; b) pode
ter ou não finalidade lucrativa; c) assume os riscos da atividade econômica;
d) exerce o poder de direção, subordinando o empregado a suas próprias
ordens; e) responsável pelo pagamento dos salários e demais direitos do
empregado.
7.1) Poder de direção do empregador: Estrutura-se a relação de trabalho – de
um lado, o poder de direção (que se divide em poder de organização; poder de
controle; poder disciplinar) (exercido para que se diminua os riscos da atividade
econômica), do outro lado o estado de subordinação do empregado.
Poder regulamentar ou organizacional (Súmula 51, inc. I e II, do TST).
Poder de Controle: É aquele através do qual o empregado fiscaliza a atuação
do empregado em relação ao cumprimento das obrigações decorrentes do
contrato de trabalho.
Poder disciplinar: É o direito do empregador de impor sanções disciplinares ao
empregado pelo descumprimento de obrigações contratuais ou legais. As
sanções, via de regra, são: a) advertência; b) suspensão; c) dispensa por justa
causa;
Grupo Econômico: são a) duas ou mais empresas; com b) personalidade
jurídica própria; e c) relação de dominação entre as empresas através da
direção, controle ou administração da empresa principal sobre as filiadas; Caso
ocorra grupo econômico entre duas ou mais empresas, haverá solidariedade
em relação aos direitos trabalhistas dos empregados de todas elas (art. 2º, § 2º,
da CLT) (Súmula 129, do TST).

8) EMPREGADO DOMÉSTICO: É aquele que presta serviço com: a)


Pessoalidade; b) Não eventualidade; c) Subordinação jurídica; d)
Onerosidade; e) de Finalidade não lucrativa à pessoa ou à família; f) no
âmbito residencial destas, g) por mais de 02 dias por semana (art. 1º, da LC
n. 15/2015).
Assim, os três últimos requisitos diferenciam o doméstico dos demais
empregados (e) de Finalidade não lucrativa à pessoa ou à família; f) no âmbito
residencial destas, g) por mais de 02 dias por semana.
Fica vedado a contratação de

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