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OBJETIVOS 4
CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO 4
RESERVAÇÃO 6
LOCALIZAÇÃO DO RESERVATÓRIO 6
VOLUME DO RESERVATÓRIO 6
A) MÉTODO DA ADUÇÃO CONTÍNUA 6
B) MÉTODO DA ADUÇÃO DESCONTÍNUA 8
C) MÉTODO DA CURVA SENOIDAL 10
D) MÉTODO PRÁTICO 10
COMPARAÇÃO DOS MÉTODOS 10
DIMENSÕES DO RESERVATÓRIO 10
ENTRONCAMENTO COM A ADUTORA 11
DIMENSIONAMENTO DE CONJUNTO MOTOR-BOMBA 11
TRECHO DE RECALQUE 12
TRECHO DE ADUÇÃO 13
ESCOLHA DO CMB 13
ESQUEMA DO RESERVATÓRIO 15
REDES DE DISTRIBUIÇÃO 17
CÁLCULO DAS REDES PRINCIPAIS 18
CÁLCULO DAS REDES SECUNDÁRIAS 22
VERIFICAÇÃO DAS PRESSÕES 23
RAMAL PREDIAL 24
MEMORIAL DESCRITIVO 24
TUBULAÇÕES 24
EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS DE REDE 25
VÁLVULAS DE FECHAMENTO 25
VÁLVULAS DE DESCARGA 25
VENTOSAS 25
HIDRANTES 26
ORÇAMENTO 27
REFERÊNCIAS DO PROJETO 29
TERMO DE ENCERRAMENTO 30
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LISTA DE ANEXOS
Anexo IV – Orçamento
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INTRODUÇÃO
Sendo a água um elemento essencial à vida, o desenvolvimento de uma região
é diretamente ligado à eficiência de um sistema de abastecimento visto que ele
proporciona aos habitantes água de qualidade adequada e quantidade
suficiente para atender suas necessidades e proporcionar saúde e bem-estar.
Define-se Sistema de Abastecimento de Água como o conjunto de obras,
equipamentos e serviços destinados ao abastecimento de água potável de uma
comunidade para fins de consumo doméstico, serviços públicos, consumo
industrial e outros usos.
O presente trabalho dedica-se a apresentar as etapas de dimensionamento do
sistema de reservação e da rede de distribuição de um loteamento situado em
Porto Alegre-RS operado pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos
(DMAE). Para isso, foram necessárias uma série de etapas que serão descritas
na sequência deste relatório como interpretação do perfil altimétrico do terreno,
posicionamento de reservatório, levantamento da necessidade de um conjunto
motor-bomba, distribuição de condutos para atender a totalidade dos lotes
observando as recomendações de pressão e estimativa de custo do projeto
com o intuito de realizar um dimensionamento racional.
OBJETIVOS
O trabalho em questão tem por objetivo aplicar os conhecimentos
desenvolvidos em sala de aula e favorecer a compreensão por parte de futuros
engenheiros no que tange a organização e funcionamento de um sistema de
abastecimento de água. Assim, será desenvolvido um estudo de caso para um
projeto de reservação e de distribuição, através de cálculos, planilhas e plantas
desenvolvidas para esse fim.
CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO
O loteamento a ser servido encontra-se no Bairro Alto Petrópolis, município de
Porto Alegre, coordenadas (30º01’52,94’’S; 51º07’49,31’’O) e acesso principal
pela Rua Ary Tarragô.
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Figura 1 – Localização do loteamento
𝐾1.𝑞.𝑃 1,2.200.3745
𝑄𝑟𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣 = = = 898,8 m3/dia
1000 1000
𝐾1.𝐾2.𝑞.𝑃 1,2.1,5.200.3745
𝑄𝑑𝑖𝑠𝑡𝑟 = 1000
= 1000
= 1348,2 m3/dia
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RESERVAÇÃO
A reservação em um sistema de abastecimento de água é empregada com a
finalidade de uniformizar o fornecimento de água com propósitos de compensar
variações do consumo, regularizar pressões na rede e atender demandas de
emergência (incêndio, ruptura ou interrupção na rede, etc).
Localização do reservatório
Primeiramente foi realizada uma análise do terreno e de seu perfil altimétrico
para determinação da localização do reservatório. Com o intuito de economia
no projeto, optou-se pela implantação em local próximo ao consumo, pois
quanto mais próximo menor serão as cargas necessárias para suprir as perdas
das tubulações de distribuição, e, no ponto mais alto para fornecer a maior
carga possível por diferença de cotas e assim, tentar realizar a distribuição
garantindo pressão mínima apenas por gravidade. Deste modo, o
posicionamento do reservatório ficou definido na cota de 69 m.
O Anexo I apresenta o corte A-A utilizado para a determinação do reservatório.
Este corte segue desde o entroncamento com a adutora, passando pelo ponto
mais alto do terreno até o ponto de menor cota.
Volume do reservatório
Para o cálculo do volume do reservatório, foi realizada a comparação dos
quatro métodos usuais: adução contínua, adução descontínua, método da
curva senoidal e método prático.
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dado em sala de aula multiplicando os consumos por um fator de correção.
Esse fator de correção foi adotado como a razão entre volume consumido
diário do projeto (898,8m3) e o volume verificado no exercício de aula
(1540,8m3/dia), logo, de valor 0,183055.
Em seguida, verificou-se para cada hora do dia, a diferença entre o volume
demandado e o fornecido pela adução. A diferença entre o maior valor
encontrado nessa subtração (correspondente ao maior volume disponível), e o
menor (correspondente ao maior déficit), resulta no volume do reservatório
necessário pelo método da adução contínua, que neste caso foi de 178,63m3.
Na tabela a seguir, encontram-se os valores detalhados do cálculo e na figura,
o diagrama de massas com as linhas de adução e consumo acumulados. É
interessante notar que é possível saber quando o reservatório está enchendo
os esvaziando ao reparar na inclinação das tangentes às retas: quando a
inclinação da tangente à curva de consumo for menor que a inclinação da reta
de adução acumulada, o reservatório está enchendo e no caso contrário,
esvaziando.
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Tabela 1 – Método da adução contínua
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Tabela 2 – Método da adução descontínua
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c) Método da curva senoidal
d) Método prático
Dimensões do reservatório
A forma mais econômica de um reservatório é a circular na proporção 1:2
(altura: diâmetro) porque é a que apresenta o menor gasto com material de
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construção. Assim, o grupo optou por este formato para calcular as dimensões
do reservatório.
Na definição das dimensões do reservatório, além de levar em conta o volume
de reservação determinado, é necessário ponderar sobre as folgas entre os
níveis máximo e mínimo de água. Para o nível máximo de água, foi
considerada uma folga de 0,5m com o teto do reservatório e para o nível
mínimo, foi considerada a posição da tubulação de saída para que fosse
evitado o arrasto de sedimentos no fundo do reservatório. Assim sendo, as
dimensões totais escolhidas foram uma altura total de 5 metros e um diâmetro
de 10 metros que, satisfaz de volume necessário e respeita a condição de
economia 1:2.
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trabalho) e utilizar-se-á, portanto, para o dimensionamento do Conjunto Motor-
Bomba, as seguintes medidas:
Foi definido para este projeto que a bomba funcionaria por 12 horas diárias e
que estaria localizada na base do reservatório, estando distante deste modo
294m do entroncamento com a adutora (trecho de adução) e 17,5m com a
entrada do reservatório (trecho de recalque) e que ela funcionaria por 12 horas
diárias. Assim, o parâmetro-chave para o dimensionamento do CMB é de:
𝑄𝑟𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣 898,8m3/dia
𝑄𝑏 = 𝑛º ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 = = 74,88m³/h (ou 20,8l/s)
𝑓𝑢𝑛𝑐. 12ℎ/𝑑𝑖𝑎
Trecho de recalque
𝑉²
ℎ𝑠 = Σ𝐾𝑠 .
2. 𝑔
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Tabela 4 – Dados do recalque
Trecho de adução
Escolha do CMB
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ordenado (Q, AMT) considerando diferentes valores de Q –vazão de projeto,
uma vazão superior e outra inferior. Assim, ao sobrepor essa curva do sistema
com as curvas das bombas na seleção em catálogos, encontra-se o ponto de
operação e as características da bomba, conforme a Figura 5 e a Tabela 6.
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Tabela 7 – Acréscimo de potência
Sendo,
Onde:
𝑃𝑎𝑡𝑚 = pressão atmosférica local (m);
𝑃𝑣 = pressão de vapor da água (m);
∆𝑍𝑎𝑠𝑝 = diferença de cota na aspiração (m);
∆ℎ𝑝,𝑎𝑠𝑝 = perda de carga na aspiração (m).
.
O valor fornecido pela fabricante foi de 𝑁𝑃𝑆𝐻𝑟 = 6𝑚 e o calculado pela fórmula
acima, de 𝑁𝑃𝑆𝐻𝐷 = 9,91m, o que garante uma segurança de 3,91m a cavitação.
Esquema do reservatório
O reservatório será construído sobre superfície plana, em concreto armado
com paredes de 15cm de espessura, suportado por pilares calculados por
projeto estrutural e compartimentado para que seja vantajoso no caso de
reparo ou limpeza. Sua laje de apoio deverá ter uma declividade de 0,5% em
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direção ao ponto de esgotamento para facilitar operações de lavagem. A sua
cobertura deverá ser completamente impermeável como prevenção contra
contaminações por infiltrações de águas de chuva, bem como posicionada de
tal forma que não permita a penetração dos raios solares os quais poderiam
favorecer o desenvolvimento de algas na água armazenada, e com uma tampa
de inspeção de diâmetro de 60cm. Ainda, por se tratar de um reservatório
elevado, será necessário prever proteção contra descargas elétricas
atmosféricas e sinalização luminosa noturna.
Além do mais, o reservatório deverá contar com um registro na entrada em um
na saída para que seja possível interromper o fluxo e realizar eventuais
manutenções. Tais registros serão de ferro fundido e protegidos por caixa de
manobra com tampa tipo boca de chave.
Quanto às tubulações que nele chegam:
o A tubulação de entrada foi determinada a partir do dimensionamento
do conduto de adução, será DN= 150 mm e estará localizada 0,2m
abaixo do teto do reservatório;
o A tubulação de saída foi determinada com base na velocidade de
saída do reservatório e no diâmetro das tubulações da rede primária
na qual ela está ligada. Terá DN= 200 mm e sua posição no
reservatório será 0,2m acima do nível do fundo do reservatório para
que os sedimentos que venham a se acumular no fundo não
comprometam a qualidade da água fornecida.
o A tubulação de limpeza será junto ao fundo e servirá para possibilitar
a limpeza de tempos em tempos do reservatório e dos sedimentos
acumulados. Seu diâmetro será DN= 400 mm para que se possa
esvaziar o reservatório rapidamente e assim, retomar o fornecimento
o quanto antes.
o O extravasor que, será de um diâmetro comercial maior que a de
entrada, logo DN= 200 mm, possuirá comprimento até a base do
reservatório (L=16m). Calculando-se a perda de carga máxima
admitida para o extravasor, define-se que ele estará localizado 0,4m
abaixo do nível máximo de água;
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o O respiro 0,1m abaixo do teto do reservatório terá DN= 100 mm e
deverá ser protegido, assim como o extravasor, contra a entrada de
insetos com uma tela metálica.
REDES DE DISTRIBUIÇÃO
As redes de distribuição constituem a estrutura do sistema mais integrada à
realidade urbana e a mais dispendiosa, correspondendo geralmente de 50 a
75% do custo total. São constituídas de tubulações e órgãos acessório s
interligados e instalados ao longo de vias pública, passeios, junto aos edifícios,
etc, que conduzem a água em quantidade, qualidade e pressão adequados aos
pontos de consumo.
Do ponto de vista hidráulico, existem dois tipos de redes de distribuição:
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O grupo optou pelo padrão de rede malhada porque, em detrimento da rede
ramificada onde todo abastecimento fica condicionado ao funcionamento da
canalização tronco, permite que qualquer ponto do sistema possa ser
abastecido por mais de um caminho, garantindo assim maior flexibilidade em
satisfazer a demanda e manutenção da rede com o mínimo de interrupção
possível no fornecimento de água.
Para o traçado da rede, definiu-se a canalização principal, que possui maior
diâmetro e abastece canalizações secundárias, como direcionadas às zonas de
maior demanda e sempre localizadas em vias ou áreas públicas. Já as
canalizações secundárias, que por sua vez, abastecem diretamente os pontos
de consumo, foram dispostas sob os passeios (uma tubulação para cada
passeio) e como ramificações da rede primária alimentadas assim, por uma de
suas extremidades. O traçado de toda a rede de distribuição do loteamento
encontra-se representado no Anexo III.
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Em conseguinte, o procedimento de cálculo se passou da seguinte forma:
o definição dos pontos de carregamento das vazões;
o consideração de sentido no escoamento;
o conhecimento dos pontos de entrada e saída das vazões (nós e
reservatório);
o determinação do comprimento dos trechos e das cotas do nós;
o estabelecimento de uma primeira distribuição de vazões;
o aplicação da primeira lei em cada nó (convenção de sinal -> Regra
da Mão Direita);
o adoção de um diâmetro para cada trecho do anel (a partir da tabela
8);
ℎ𝑝 ≃ 𝐽. 𝐿
o verificação da segunda lei nos nós:
➢ se ela for respeitada, a rede está equilibrada;
➢ se ela não for respeitada, a vazão deve ser corrigida e com a
nova vazão repete-se os procedimentos acima descritos até
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que a lei seja respeitada e tenha-se também, uma rede
equilibrada
−ΣΔℎ𝑖
∆𝑄𝑖+1 =
Δℎ
𝑛. Σ 𝑄 𝑖
𝑖
Onde:
n= expoente da incógnita da vazão, ou seja, n=1,85 (Hazen-Williams)
ou n=2 (Darcy-Weisbach)
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necessárias para que o cálculo convergisse e que as duas leis fossem
respeitadas.
Tabela 10 – Iteração 1
Cálculo de Redes - Método Hardy - Cross
Iteração 1 NÃO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Anel Trecho Q i (l/s) L (m) DN (mm) J (m/m) △Hp (m) △Hp/Q △Q Q i+1 (l/s)
A-B -5,70 160 150 8,13E-04 -0,13 22,82 0,66 -5,04
B-C -3,66 348 100 2,58E-03 -0,90 245,06 0,66 -3,00
I C-D -1,33 237 75 1,60E-03 -0,38 285,42 0,66 -0,67
D-A 7,80 436 150 1,45E-03 0,63 81,21 0,66 8,46
SOMA -0,772 634,512
D-E 7,99 470 150 1,52E-03 0,71 0,09
E-F -2,30 202 100 1,09E-03 -0,22 95,89 -1,02 -3,33
F-G 1,20 353 75 1,32E-03 0,47 389,01 -1,02 0,17
II G-H 2,30 143 100 1,09E-03 0,16 67,88 -1,02 1,28
H-E 4,00 404 100 3,03E-03 1,22 306,55 -1,02 2,97
SOMA 1,626 859,329
Tabela 11 – Iteração 2
Cálculo de Redes - Método Hardy - Cross
Iteração 2 NÃO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Anel Trecho Q i (l/s) L (m) DN (mm) J (m/m) △Hp (m) △Hp/Q △Q Q i+1 (l/s)
A-B -5,04 160 150 6,48E-04 -0,10 20,55 0,28 -4,76
B-C -3,00 348 100 1,79E-03 -0,62 206,99 0,28 -2,72
I C-D -0,67 237 50 3,24E-03 -0,77 1147,40 0,28 -0,39
D-A 8,46 436 150 1,69E-03 0,74 87,01 0,28 8,74
SOMA -0,757 1461,962
D-E 7,99 470 150 1,52E-03 0,71 0,09
E-F -3,33 202 100 2,16E-03 -0,44 131,12 -0,29 -3,62
F-G 0,17 353 50 2,65E-04 0,09 540,50 -0,29 -0,12
II G-H 1,28 143 75 1,50E-03 0,21 167,17 -0,29 0,99
H-E 2,97 404 100 1,75E-03 0,71 238,31 -0,29 2,68
SOMA 0,580 1077,091
Tabela 12 – Iteração 3
Cálculo de Redes - Método Hardy - Cross
Iteração 3 NÃO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Anel Trecho Q i (l/s) L (m) DN (mm) J (m/m) △Hp (m) △Hp/Q △Q Q i+1 (l/s)
A-B -4,76 160 150 5,83E-04 -0,09 19,58 0,06 -4,71
B-C -2,72 348 100 1,49E-03 -0,52 190,44 0,06 -2,66
I C-D -0,39 237 50 1,19E-03 -0,28 723,28 0,06 -0,33
D-A 8,74 436 150 1,79E-03 0,78 89,46 0,06 8,80
SOMA -0,112 1022,762
D-E 7,99 470 150 1,52E-03 0,71 0,09
E-F -3,62 202 100 2,52E-03 -0,51 140,84 -0,31 -3,93
F-G -0,12 353 50 1,30E-04 -0,05 389,34 -0,31 -0,43
II G-H 0,99 143 50 6,70E-03 0,96 966,81 -0,31 0,68
H-E 2,68 404 100 1,45E-03 0,59 218,27 -0,31 2,37
SOMA 0,988 1715,262
Tabela 13 – Iteração 4
Cálculo de Redes - Método Hardy - Cross
Iteração 4 OK
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Anel Trecho Q i (l/s) L (m) DN (mm) J (m/m) △Hp (m) △Hp/Q △Q Q i+1 (l/s)
A-B -4,71 160 150 5,70E-04 -0,09 19,37 0,00 -4,70
B-C -2,66 348 100 1,43E-03 -0,50 186,92 0,00 -2,66
I C-D -0,33 237 50 8,77E-04 -0,21 628,88 0,00 -0,33
D-A 8,80 436 150 1,82E-03 0,79 89,98 0,00 8,80
SOMA -0,005 925,145
D-E 7,99 470 150 1,52E-03 0,71 0,09
E-F -3,93 202 100 2,94E-03 -0,59 151,09 0,04 -3,89
F-G -0,43 353 50 1,42E-03 -0,50 1170,32 0,04 -0,39
II G-H 0,68 143 50 3,33E-03 0,48 701,09 0,04 0,72
H-E 2,37 404 100 1,15E-03 0,47 196,50 0,04 2,41
SOMA -0,154 2219,002
21
A tabela 14, resume as informações finais para cada trecho da rede primária.
22
Verificação das pressões
Conhecidas as vazões e diâmetros de cada trecho seja da rede primária como
da secundária, é possível obter as pressões disponíveis de cada ponto no
loteamento. Caso estas acarretem em valores inadequados, ou seja, pressão
estática superior a 50mca ou dinâmica inferior a 10mca, é necessário tomar
alguma medida para readequação, como:
o remanejamento dos condutos da rede, alterando os seus
diâmetros ou natureza;
o adaptação da altura/nível do reservatório;
o implantação de CMB (caso pressão insuficiente);
o válvula redutora de pressão (caso pressão excessiva).
23
Também foram verificadas as redes secundárias, em pontos críticos como os
locais de menor altitude e maior altitude e os mais distantes, e eles também
passaram na verificação.
Ramal Predial
Como a responsabilidade da distribuidora termina no hidrômetro de cada local
de consumo, os ramais prediais que farão a ligação com as redes de
distribuição deverão ser definidos de acordo com o órgão contratante do
projeto e respeitando os detalhes da Figura 8.
MEMORIAL DESCRITIVO
Tubulações
A rede, tanto primária quanto secundária, deverá seguir o traçado estabelecido
em projeto, conforme Anexo III e as dimensões descritas na Tabela 14.
Além disso, estarão dispostas sob os passeios, a uma profundidade mínima de
1m, dependendo da caracterização do solo no solo (rochoso, arenoso ou
argiloso). Em particular, como citado anteriormente, a tubulação secundária
não terá comprimento maior que 600m e será disposta nos passeios de cada
lado da rua.
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Quanto ao material, a tubulação da rede de distribuição será de PVC CL-15
(cloreto de polivinila de classe 15 – resistência de 75 mca) e a tubulação entre
a adutora, o conjunto motor-bomba e o reservatório será PEAD (Polietileno de
Alta Densidade).
Válvulas de fechamento
Serão do tipo gaveta com cabeçote e sem volante nos seguintes locais:
o interligação de três ou mais trechos para possibilitar o fechamento de
cada trecho e permitir possíveis reparos ou manobras;
o na extremidade das tubulações secundárias junto ao ponto de
ligação com as tubulações primárias;
Válvulas de descarga
Ventosas
25
Hidrantes
26
ORÇAMENTO
Para a previsão do orçamento, foi necessário realizar inicialmente um
levantamento de todos os itens a serem considerados para a execução da
obra.
De posse da planilha com os quantitativos, obtiveram-se os custos unitários a
partir da base de dados do SINAPI 1 para que, desta forma, os custos diretos,
ou seja, aqueles decorrentes especificamente da execução do serviço objeto
do orçamento, pudessem ser estimados. Uma vez o custo direto total definido,
foi estimado o custo global da obra através da inclusão dos Benefícios e
Despesas Indiretas, o BDI. Este índice, que corresponde aos custos indiretos
como os custos com administração central da empresa, com contrato, seguros,
garantias, tributos e também o lucro e margem de incerteza, foi tomado como
30% do valor.
Assim, a obra do SAA para o loteamento em questão ficou orçada em
R$3.100.700,00.
A distribuição do custo total por item do orçamento está expressa na Figura 12.
27
Analisando o custo de outras maneiras, tem-se que o custo unitário por metro
de rede e unitário por ligação são os seguintes:
3100700
𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑑𝑒 = = 𝑅$ 333,00/𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜
9311,5
3100700
𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑙𝑖𝑔𝑎çã𝑜 = = 𝑅$ 5795,69/𝑙𝑖𝑔𝑎çã𝑜
535
28
REFERÊNCIAS DO PROJETO
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TERMO DE ENCERRAMENTO
Contratado
Equipe Técnica AGGJM
Contratante
Prefeitura Municipal de Porto Alegre
Resumo do Contrato
__________________________________
Engenheiro Civil - AGGJM
< Allinson Von Muhlen Taborda>
__________________________________
Engenheiro Civil - AGGJM
<Gabriel de Araújo Bittencourt>
__________________________________
Engenheiro Civil - AGGJM
<Gabriel Villarinho Van der Kouwe de Jong>
__________________________________
Engenheiro Civil - AGGJM
<Juliano Campos Marques>
__________________________________
Engenheiro Civil - AGGJM
<Maurício Pertile>
30