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EXTRAJUDICIAL JUDICIAL
Legitimidade – art. 5º, §6º da LAC: apenas Legitimidade mista – abarca órgãos
os órgãos públicos legitimados poderão públicos e particulares1. Abarca todos os
firmar o TAC, inclusive a Defensoria legitimados.
Pública.
Estabilidade – não faz coisa julgada Estabilidade – faz coisa julgada material,
material, podendo ser proposta uma nova nos termos do art. 103 do CDC, com todas
demanda coletiva a qualquer momento, as peculiaridades da coisa julgada do
assim como os termos do TAC podem ser processo coletivo. Ou seja, não poderá
revistos ser proposta nova demanda coletiva, a
não ser que haja prova nova.
O TAC deve ser remetido para as Câmaras Não há atuação da CCR e CSMP
de Coordenação e Revisão (federal) e
CSMP (estadual), pois se trata como um
arquivamento implícito
Atuação do MP - Havendo um Atuação do MP como fiscal da lei
colegitimado, órgão público, o MP não obrigatoriamente, sempre que não seja
1 Vê-se que a legitimidade no TAC judicial é mais ampla. Todos os legitimados podem fazer o TAC judicial.
precisa figurar como parte legitimado na ação, devendo ser intimado
para se manifestar sobre o acordo
Implicações processuais – não há efeito Suspensão do processo até o
processual, não gerando litispendência ou cumprimento do TAC. Uma vez cumprido,
coisa julgada e não impedindo que ação gera extinção do processo COM
coletiva seja ajuizada sobre a mesma julgamento de mérito (art. 487, inciso III,
matéria. b do CPC2)
Impugnação – ação coletiva ordinária. Se Possibilidade de recurso do MP como
o MP for colegitimado, recurso perante o custos legis caso não seja o legitimado,
CSMP. bem como o recurso de terceiro
interessado – art. 996, parágrafo único do
CPC3. Cabe ação anulatória (inclusive ação
popular) ou ação coletiva em caso de
provas novas
Quando a lei de improbidade administrativa foi criada a legislação penal não admitia
transação, estabelecendo-se o mesmo parâmetro na lei de improbidade. Mas isso perdeu
objeto com a lei dos juizados criminais que passou a admitir meios alternativos de
resolução de conflitos e com a lei 12850 que permite a colaboração premiada. O que
aconteceu foi um esvaziamento normativo do art. 17, ficando sem sentido, já que uma
mesma ação poderia ser transacionado no penal e não na improbidade, e quem pode
mais pode o menos. A resolução do CNMP passou a prever isso expressamente.
O professor faz uma distinção, fala que os negócios típicos estão previstos na resolução
179 podendo negociar o cumprimento da sanção, da multa, etc. A colaboração premiada
é negócio processual atípico da improbidade, tal negócio serve é para garantir a
coerência sistêmica. O mesmo ocorre com o acordo de leniência. Se na prova tiver uma
questão sobre fraude, pode falar que o promotor pode fazer o negócio jurídico atípico.
13- Por que o julgamento de casos repetitivos pode ser considerado como uma
espécie de processo coletivo?
Porque tem por objeto a solução de uma situação jurídica coletiva - titularizada por
grupo/coletividade/comunidade.
4 Art. 981. Após a distribuição, o órgão colegiado competente para julgar o incidente procederá ao seu
juízo de admissibilidade, considerando a presença dos pressupostos do art. 976.
precedente não, ele é eventual, nem sempre a tese do IRDR vai formar um precedente,
porque o precedente tem duas facetas: formal e material. O formal é o art. 927 do CPC,
aquelas decisões elencadas no 927 podem formar precedentes (IRDR e eEREER) mas
não basta estar no rol, tem que ter os requisitos, mostrar a rato decidendi, interpretação
cooperativa, colegialidade, etc.
Como forma a coisa julgada? A tese não forma coisa julgada. Marinoni diz que a tese é
com os fosse uma coisa julgada erga omnes sobe o direito material, mas não foi muito
pra frente, a doutrina majoritária entende que a tese não forma coisa julgada, a coisa
julgada acontece em cada um dos casos e no caso piloto. Ou seja, a coisa julgada não é
da tese, é individual. Pode ser que o dispositivo da coisa julgada seja diferente do outro
caso, porque a tese do IRDR não necessariamente influência diretamente no dispositivo
da coisa julgada.
Existem teses que discutem questão de direito e questão prejudiciais ao mérito. Nem
sempre a tese do IRDR vai ser uma questão prejudicial para o julgamento. A tese do
IRDR nem sempre tem correlação com o dispositivo da coisa julgada, pode ser que a
tese seja de direito processual e nem de mérito, por exemplo. O IRDR e o REER servem
para questão de direito material, qualquer que seja, e de direito processual, por isso não
podemos falar que o julgamento de casos repetitivos são técnicas de direitos individuais
homogênea. O julgamento de casos repetitivos são técnicas de uniformização do direito,
material, processual, coletivo, individual etc.
p. 103 - O professor e o Fred defendem que a causa piloto preferencialmente deve ser
uma ação coletiva, já que ele a tem amplitude cognitiva, tutela integral do grupo (opt
out), etc. Se a ação coletiva não estiver no tribunal, para o professor, é fato impeditivo,
não pode ser instaurado o julgamento de casos repetitivos.