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CAMPUS CARAUBAS
Caraúbas/RN
(2018)
TÚLIO SALES DE OLIVEIRA
Caraúbas/RN
(2018)
“A menos que modifiquemos a nossa
maneira de pensar, não seremos
capazes de resolver os problemas
causados pela forma como nos
acostumamos a ver o mundo”.
(Albert Einstein)
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a toda minha família em especial ao meu pai, Francisco Barros
de Sales, minha mãe Lucia Ferreira de Oliveira Sales e a minha irmã Lissia Farrures
Sales de Oliveira, que sempre estiveram do meu lado nas horas boas e nos
momentos de dificuldade.
Aos meus familiares, em especial aos meus pais e minha querida irmã.
Aos meus amigos de infância que por algum tempo não pude estar reunido com
eles, devido a realização desse trabalho.
Aos Professores Manoel Dênis, e Gilvan Bezerra, pela paciência e contribuição, pois
sem eles não seria possível o desenvolvimento desse trabalho.
Agradeço a todos vocês, pois foram muito importantes e contribuíram para que eu
chegasse até esse momento. Além disso, testemunharam todo esforço e dedicação
que pude apresentar para que tudo ocorresse da melhor maneira possível.
RESUMO
As torres em treliças são sistemas estruturais compostos por elementos esbeltos, que
toleram as cargas de forma eficiente, com baixo custo e segurança. Porém, o mau
funcionamento ou até mesmo o colapso de tais estruturas podem causar danos à
vida de pessoas e/ou grandes prejuízos. Na elaboração do projeto estrutural deste
tipo de estrutura, uma das principais solicitações a ser considerada é a decorrente
da ação do vento sobre a mesma. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo
modelar torres autoportantes com três configurações geométricas, apresentando as
metodologias propriamente específicas de estruturas metálicas treliçadas com
barras tubulares submetidas às ações do vento. Para a elaboração dos modelos
estudados foi utilizado um software usado para análise estrutural baseado no
método dos elementos finitos, o SAP2000. A metodologia mostra as etapas de
criação das estruturas a serem avaliadas, além de apresentar os procedimentos
adotados para a obtenção da força estática do vento segundo as prescrições ABNT
NBR 6123/1988. Os resultados obtidos através das análises realizadas revelaram à
importância de se considerar a ação estática do vento para determinação das cargas
axiais máximas nas estruturas metálicas.
The truss tower are structural systems composed of slender elements, which tolerate the
loads efficiently, at low cost and safety. However, the malfunction or even the collapse of
such structures can cause damage to the lives of people and/or major damage. In the
structural design of this type of structure, one of the main loads to be considered is the wind
action. Therefore, this study aims to model self-supporting towers with three geometric
configurations, presenting the specific methodologies of trussed metal structures with tubular
bars subjected to the wind actions. In developing the models studied was used a used
software for structural analysis based on the finite element method, the SAP2000. The
methodology shows the steps of creating the structures to be evaluated, in addition to
presenting the procedures adopted to obtain the static wind force per NBR 6123/1988
prescriptions. Results from the analyzes revealed the importance of considering the static
wind action to determine the maximum axial loads on the metal structures.
1. INTRODUÇÃO
14
1.2 OBJETIVOS
15
1.2.1 Objetivos gerais
15
1.2.2 Objetivos específicos
15
1.3 JUSTIFICATIVA
...........................................................................................................................
15
2. REFERENCIAL TEÓRICO
17
2.3 TENSÃO
29
3.1 MODELOS
32
3.2 UTILIZAÇÕES DO SOFTWARE SAP2000
33
3.2.1 Construção dos modelos
33
3.9.2 Determinação de
44
4. ANALISE E RESULTADOS
46
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
59
6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
60
16
1. INTRODUÇÃO
O avanço tecnológico vivenciado pelo Brasil nos últimos anos tem gerado um
acentuado crescimento dos sistemas de telecomunicações, radio-transmissão,
transmissão de energia elétrica e internet. Para o adequado funcionamento desses
sistemas, sem interferências de pessoas, edificações ou veículos, é necessário que
eles fiquem em considerável altura em relação ao solo. Para tanto, é comum a
utilização de torres em treliças para suportar, elevar e posicionar as antenas e cabos
de tais sistemas.
As estruturas metálicas são muito utilizadas na construção civil, isso, porque
esse tipo de material propiciam construções limpas e rápidas no seu entorno. São
muito úteis para obras de infraestrutura, tais como aeroportos, galpões, torres e
demais instalações que sejam essenciais para o bom funcionamento das cidades.
De acordo com (GUANABARA, 2010), esse material apresenta algumas
vantagens como: menor tempo de execução, confiabilidade, resistência, que se
estendem por maiores vãos. Por outro lado também tem suas desvantagens,
impossibilidade de ser moldada em obra, entre outras.
As torres autoportantes são sistemas estruturais de grande esbeltez, que
suportam as cargas de forma eficiente, com baixo custo e segurança. Porém, o mau
funcionamento ou até mesmo o colapso de tais estruturas podem causar danos à
vida de pessoas e/ou grandes prejuízos.
Este trabalho de conclusão de curso estará voltado para o dimensionamento
de estruturas metálicas autoportantes (Geometrias escolhidas dentre as existentes),
auxiliando na escolha do perfil mais adequado a ser utilizado. O dimensionamento
propriamente dito seguirá rigorosamente as especificações da NBR 8800/2008,
norma que rege o projeto de estruturas de aço no Brasil.
1.2 OBJETIVOS
1.3JUSTIFICATIVA
FONTE: Internet1
F a=C a . q . Ae (1)
Onde:
C : é o coeficiente de arrasto;
q : é a pressão dinâmica do vento;
A : é a área frontal efetiva.
Vk
¿
¿
q=0,613. ¿
Onde:
V 0: é a velocidade básica do vento;
S1 : é o fator topografico;
S2: é o fator que considera a rugosidade do terreno, dimensões da estrutura e
altura sobre o terreno;
S3 : é o fator estatístico.
10
Z /¿
¿
S 2=b . F r .¿
2.3 Tensão
Tirantes e pendurais;
Contraventamentos de torres (estais);
Tirantes de vigas armadas;
Barras tracionadas de treliças.
27
As peças tracionadas podem ser constituidas por barras de seção simples
ou composta, como, por exemplo, barras redondas e chatas.
Colocar imagem
3. METODOLOGIA
3.1 MODELOS
FONTE: Autor.
3.4 DIMENSIONAMENTO
29
3.4.1 Tração
De acordo com o item 5.2, pag. 37, da NBR 8800/2008, aplica-se a barras
prismáticas submetidas a força axial de tração, incluindo barras ligadas por pinos e
barras redondas com extremidades rosquedas. Então, no dimensionamento deve
ser atendida a condição:
N t , Sd ≤ N t , Rd
Onde:
A força axial de tração resistente de cálculo foi a menor obtida entre as duas
equações abaixo.
Ag . f y
N t , Rd =
ϒ a1
Ac . f u
N t , Rd =
ϒ a2
Onde:
A c =C t . A n
30
Onde:
Ct : coeficiente de resução da área líquida;
A n : é a área líquida da barra.
Saber qual o tipo de ligação para encontrar o valor de ct
Como as barras apresenta seção tubular circular,
3.4.2 Compressão
De acordo com o item 5.3.1, pag. 43, da NBR 8800/2008, o esforço submetido a
força axial de compressão deve ser atendida a condição:
N c ,Sd ≤ N c , Rd
Onde:
χ .Q . A g . f y
N c , Rd=
ϒ a1
Onde:
λ0 =
√ Q . Ag . f y
Ne
Para o eixo x e y:
K .L
¿
¿
¿
2
π . E.I
N e=
¿
Para o eixo z:
K z Lz
¿
¿
¿2
¿
2
π E Cw
¿
1
N e= 2 ¿
r0
Onde:
KL: comprimento de flambagem por flexão em relação a um dos eixos principais de
inércia;
I: momento de inércia de seção transversal em relação a um dos eixos principais de
inércia;
K z L z : Coeficiente de flambagem por torção;
E: módulo de elasticidade do aço;
C w : contante de empenamento da seção transversal;
G: módulo de elasticidade transverssal do aço;
J: constante de torção da seção transversal ;
r 0 : raio de giração polar da seção bruta em relação ao centro de cisalhaento,
dado pela equaçao abaixo:
r 0= √(r 2x +r 2y + x 20 + y 20 )
Onde:
r x : raio de giração em relação ao eixo central x;
r y : raio de giração em relação ao eixo central y;
x 0 : coordenada do centro de cisalhamento na direção do eixo x em relação ao
centro geométrico da seção;
34
y 0 : coordenada do centro de cisalhamentoo na direção do eixo y em relação ao
centro geométrico da seção.
D E
Q=1,00 para ≤0,11
t fy
0.038 E 2 E D E
Q= . + para 0,11 < ≤ 0,45.
D fy 3 fy t fy
t
Onde:
D: diâmetro externo da seção tubular circular;
t: espessura da parede;
E: módulo de elasticidade do aço;
f y : resistência ao escoamento de aço.
3.4.3 Flexão
De acordo com o item 5.4.1.1, pag. 46, da NBR 8800/2008, que está
relacionado com uma das condições deste trabalho que é seções tubulares
circulares fletidas em relação a qualquer eixo que passe pelo centro geométrico.
Sendo assim, foi obdecido as seguintes condições abaixo:
M Sd ≤ M Rd
Onde:
M Sd : momento fletor resistente de cálculo;
M Rd : é o momento fletor resistente de cálculo;
1 0,021 E
M Rd =
ϒ a1
(D
t )
+ f y W , para λ p < λ ≤ λr seção semi−compacta
1 0,33 E
M Rd =
ϒ a1
( )
D
t
W , para λ> λr seção esbelta
Com:
D
λ=
t
E
λ p =0,07
fy
E
λr =0,31
fy
3.4.4 Cisalhamento
Onde:
V Sd : força cortante solicitante de cálculo;
V Rd : é a força cortante resistente de cálculo.
36
Para o cálculo da força cortante resistente de cálculo, V Rd , em seções
tubulares circulares fletidas em relação a um eixo central de inercia foi aplicado a
formulação abaixo,
0,5 . τ cr . A g
V Rd =
ϒ a1
D
td
¿
¿
¿ 5/ 4
√ Lv
D
.¿
160. E
τ cr = ¿
D
td
¿
¿
¿ 3/2
¿
0,78. E
τ cr = ¿
Onde:
D: é o diâmetro externo da seção transversal;
t d : é a espessura de cálculo da parede da seção transversal, tomada igual a 0,93
vez a espessura nominal para tubos com costura igual a espessura nominal para
tubos sem costura;
Lv : é a distância entre as seções de forças cortantes máxima e nula.
ANALISE E RESULTADOS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ak q
Módulo H Aₑ Af Re φ Ca
(m/s) (Kgf/
s (m) (m²) (m²)
m²)
1 3 2,012 17,4 21,93 294, 294,8 0,12 1,41
81 1
2 6 2,504 16,200 23,92 350, 350,8 0,15 1,68
3 82 2
3 9 2,398 15,067 25,16 388, 388,2 0,16 1,46
6 24 4
4 12 2,292 13,861 26,08 417, 417,1 0,17 1,46
8 19 9
5 15 2,188 12,656 26,82 441, 441,1 0,17 1,39
6 13 3
6 18 2,085 11,451 27,44 461, 461,7 0,18 1,39
4 70 0
7 21 1,983 10,245 27,97 479, 479,8 0,19 1,33
8 84 4
8 24 1,883 9,040 28,44 496, 496,1 0,21 1,33
9 13 3
9 27 1,786 7,835 28,87 510, 510,9 0,23 1,33
1 95 5
10 30 1,690 6,629 29,25 524, 524,5 0,25 1,26
4 59 9
11 32 1,247 4,000 29,49 533, 533,1 0,31 1,21
1 12 2
12 34 1,247 4,000 29,71 541, 541,2 0,31 1,21
5 27 7
13 36 1,247 4,000 29,92 549, 549,0 0,31 1,21
8 06 6
14 38 1,247 4,000 30,13 556, 556,5 0,31 1,21
1 53 3
15 40 1,247 4,000 30,32 563, 563,7 0,31 1,21
5 71 1
16 42 1,247 4,000 30,51 570, 570,6 0,31 1,21
0 63 3
Fonte: Autor.
FORÇA 1 2 3 4
EM NÓ N NÓ NÓ NÓ
Ó
X y x y x y x y
F12 365,22 365,2 319, 319,5 273,9 273, 319, 319,5
2 57 7 1 91 57 7
F23 328,86 328,8 287, 287,7 246,6 246, 287, 287,7
6 75 5 4 64 75 5
F34 319,61 319,6 279, 279,6 239,7 239, 279, 279,6
1 66 6 1 71 66 6
F45 317,56 317,5 277, 277,8 238,1 238, 277, 277,8
6 87 7 7 17 87 7
F56 310,84 310,8 271, 271,9 233,1 233, 271, 271,9
4 98 8 3 13 98 8
F67 302,01 302,0 264, 264,2 226,5 226, 264, 264,2
1 26 6 1 51 26 6
F78 290,93 290,9 254, 254,5 218,1 218, 254, 254,5
3 56 6 9 19 56 6
F89 284,92 284,9 249, 249,3 213,6 213, 249, 249,3
2 30 0 9 69 30 0
F910 270,37 270,3 236, 236,5 202,7 202, 236, 236,5
7 57 7 7 77 57 7
F1011 222,89 222,8 195, 195,0 167,1 167, 195, 195,0
9 03 3 6 16 03 3
F1112 188,04 188,0 164, 164,5 141,0 141, 164, 164,5
4 54 4 3 03 54 4
F1213 190,83 190,8 166, 166,9 143,1 143, 166, 166,9
3 98 8 2 12 98 8
F1314 193,50 193,5 169, 169,3 145,1 145, 169, 169,3
0 32 2 3 13 32 2
F1415 196,07 196,0 171, 171,5 147,0 147, 171, 171,5
7 56 6 5 05 56 6
F1516 198,54 198,5 173, 173,7 148,9 148, 173, 173,7
4 72 2 0 90 72 2
F16/2 99,87 99,8 87,3 87,3 74,9 74,9 87,3 87,39
7 9 9 0 0 9
Fonte: Autor.