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Edição 2002
Ficha Técnica PRONACI
Logística
António Trigo Morais
Carlos Manuel Oliveira
Página 4
Introdução
Página 5
Definição das Actividades Logísticas
Página 7
Aprovisionamento
As Compras
A Gestão de Stocks
Página 23
Armazenagem
Métodos Operacionais de Armazenagem
A Localização do Stock no Armazém
Métodos de Recolha de Encomendas
A Configuração de um Armazém
O Controlo Operacional do Armazém
4
INTRODUÇÃO
O que é a logística?
Mercado Mercados
abastecedor Planeamento Gestão de
Selecção de Previsão da
de necessi- inventário e de
fornecedores procura
dades produção
Circulação de Informação
Circulação de Materiais
Inventário de Inventário de Processamento
Compras matérias- produtos de
-primas finais encomendas
Fornecedores Clientes
5
DEFINIÇÃO DAS ACTIVIDADES LOGÍSTICAS
Elementos Tangíveis
Produto
Qualidade
Durabilidade
Tecnologia
...
Elementos Intangíveis
Frequência de entrega
Consistência da entrega
Serviço pós-venda
...
As Compras
A Qualificação de Fornecedores
EMPRESA A EMPRESA B
A Qualificação de Fornecimentos
Categoria zero
Fornecimento sem anomalias. Material totalmente conforme.
Lote aprovado.
Categoria 1
Unidades ou lotes com anomalias secundárias e que permitem a
sua utilização sem qualquer intervenção de reparação.
Lote aprovado mas sob condição.
Categoria 2
Evidência de anomalias e que requerem intervenção de recu-
peração ou reparação.
Lote sujeito a triagem ou reparação.
Categoria 3
Evidência de defeitos críticos e que originam recusa de utilização.
Lote rejeitado.
Exemplo
Admita-se um conjunto de 17 lotes recepcionados durante um certo
período de tempo em análise.
3x1=3
10 x 5 = 50
3 x 30 = 90
1 x 100 = 100
∑ = 243
Logo,
243
IQ = 101 − = 86.7
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Em que:
Letra Factor
Classificação de unidades defeituosas
Classe Ponderação
Exemplo
2000 80 3m 75 M
5000 125 - -
75 × 5 + 140 × 15
IQ = 1 − − 0 × 0.02 × 100 = 74.4
10 500
Classe IQ Caracterização
A Gestão de Stocks
A Procura
Procura Independente
Os stocks de produtos acabados (ou stocks de distribuição)
destinam-se a vários clientes, sendo esta procura independente de
qualquer factor interno da empresa.
A soma das várias encomendas pode originar um padrão de procura
homogeneizado e regular ao longo do tempo.
Procura Dependente
Neste caso, a procura dos produtos em stock está dependente de
factores internos da empresa (uma linha de produção, por
exemplo). Os stocks de fabricação resultam do plano de produção
definido para os produtos acabados. A procura resulta, assim, das
decisões da empresa para a fabricação, estando delas dependente.
0.90
0.80
Nível de serviço do conjunto
0.70
0.60
0.50
0.40
n=2
0.30
n=3
0.20
n=4
0.10 n=5
0.00
1.00 0.95 0.90 0.85 0.80 0.75 0.70 0.65 0.60
Os Custos de Stockagem
• Custos de aprovisionamento;
• Custos associados à existência de stocks – custos de posse;
• Custos associados à ruptura dos stocks.
• Armazenagem;
• Amortização das instalações, rendas, equipamento móvel
(empilhadores, ...) e encargos com pessoal de armazém;
• Seguro;
• Perda de qualidade e obsolescência técnica;
• Custos de capital.
das a todos os clientes. Esta situação pode dar origem a dois cená-
rios previsíveis:
O Tempo
O Método ABC
Classe A
Este é o grupo de artigos com maior valor de consumo anual,
embora seja representado por um pequeno número de artigos:
15 a 20% do total de artigos correspondem a 75 a 80% do valor
do consumo anual total.
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Classe B
Este é um grupo intermédio: 20 a 25% do total de artigos
representam 10 a 15% do valor do consumo anual de todos os
artigos.
Classe C
Este grupo de artigos possui o menor valor de consumo anual,
embora represente um elevado número de referências: 60 a 65%
do número total de artigos correspondem a 5 a 10% do valor do
consumo anual de todos os artigos.
Análise ABC
100%
90%
% acumulada do valor total anual
80%
70%
60%
50%
40%
A B C
30%
20%
10%
0%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
% acumulada de artigos
Classe A
Os artigos devem ser controlados frequentemente de forma a
manter existências baixas e evitar rupturas.
Classe B
Os artigos devem ser controlados de forma mais automatizada.
Classe C
Os artigos devem possuir regras de decisão muito simples e
totalmente automatizadas.
Os níveis de stock de segurança podem ser elevados de forma a
minimizar os inconvenientes de eventuais rupturas.
Exemplo:
Ponto de
encomenda Q
Q
Q
Stock de
segurança
L TEMPO
STOCK
Nível
objectivo
Q3
Q1
Q2
Stock de
segurança
L TEMPO
L=Prazo de aprovisionamento P
P=Período de revisão
Os Stocks de Segurança
Na prática...
Conclusão:
STOCK
Stock
máximo
Stock
Q Q Q Q
médio
t1 t2 t3 TEMPO
D . Ca i.c.Q
CVT = +
Q 2
CVT = Custo Variável Total/Ano ($/Ano)
D = Procura Anual (Unid./Ano)
c = Custo Unitário do Artigo ($/Unid.)
Q = Quantidade/Encomenda (Unid.)
Ca = Custo de Aprovisionamento ($/Unid.)
i = Taxa Anual de Posse de Stock (%)
Exemplo
Dia Vendas $ Quantidade
1 E 472,50 225
2 E 495,60 236
2 . Ca . D
3 E 533,40 254 QEE =
i.c
4 E 556,50 265
5 E 672,00 320 Intervalo óptimo P = QEE/D CONSTANTE
• Recepção de produtos;
• Critérios de localização dos stocks no depósito de mercadorias
por atacado;
• Métodos de recolha de encomendas;
• Saídas de mercadorias.
Recepção de produtos
Posicionamento fixo
Quantidade encomendada
2 x stock segurança +
2
ou seja,
Posicionamento aleatório
Quantidade encomendada
stock segurança +
2
1. Empilhamento em Bloco
Fork
entry
Block stacking of pallets
Vantagens:
• Baixo custo;
• Boa utilização de espaço na horizontal;
• Simples de controlar.
Desvantagens:
• Limitações na utilização do espaço em altura;
• É LIFO e não FIFO;
• Só se tem acesso livre às caixas da frente e de cima.
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Utiliza-se quando:
Vantagens:
• Custo relativamente baixo ;
• Versatilidade (podem ser ajustáveis ao tamanho das paletes);
• Permite acesso directo a todas as posições do stock;
• Facilita a utilização de sistemas de localização.
Desvantagens:
• Utilização do espaço muito baixa (há muitos corredores);
• Um corredor de passagem só permite o acesso a duas linhas de
estantes.
Vantagens:
• Melhor utilização do espaço em altura.
Desvantagens:
• Estrutura pouco rígida;
• Condições de segurança precárias.
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Vantagens:
• Uma face pode ser utilizada para a selecção de encomendas e
a outra para a reposição de stock ;
• Rotação automática de stock.
Desvantagens:
• Custo elevado;
• Utilização do espaço não é a melhor.
A Configuração de um Armazém
Planeamento do Fluxo
Fluxo em U
Entrada
Baixa Alta
rotação rotação
Saída
Fluxo Longitudinal
Baixa rotação
Baixa rotação
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• Na entrada de produtos:
- Camiões aguardando entrada no cais para serem descarregados;
- Falta de empregados nas tarefas de descarga e verificação;
- Falta de equipamento;
- Desconhecimento prévio dos produtos a receber.
• Na arrumação:
- O operador do empilhador não sabe onde colocar os produtos;
- Produtos/paletes congestionando a área de recepção;
- Os locais destinados à arrumação estão ocupados.
• No armazém:
- Congestionamento: produtos depositados nos corredores;
- Produtos desemparelhados;
- Impossibilidade de colocação dos produtos no local destinado
por falta de acesso.
• Na recolha de encomenda:
- Produto indisponível na frente de recolha;
- Reposição feita durante os picos de procura;
- Corredores percorridos mais de uma vez por cada pedido de
recolha de encomenda;
- Entrega dos produtos na área de consolidação quando esta já
não tem espaço.
• Na embalagem de produtos:
- Materiais para etiquetar as embalagens não disponíveis;
- Trabalhos de urgência (provocam o congestionamento deste
sector);
- Produtos mal embalados e mal etiquetados.
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• Na área de consolidação:
- Área de consolidação congestionada;
- Demoras no processamento da documentação;
- Produtos incorrectamente agrupados.
UNIÃO EUROPEIA
Fundos Estruturais
AEP - Associação Empresarial de Portugal • PRONACI - Programa Nacional de Qualificação de Chefias Intermédias
4450-617 Leça de Palmeira • Tel.: 22 998 15 00 / Fax: 22 998 17 71 • www.aeportugal.pt/pronaci