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REGULAMENTAÇÃO DO INCENTIVO PARA

ATENÇÃO ESPECIALIZADA AOS POVOS INDÍGENAS

OFICINA REGIONAL - Manaus


20 a 23/03/2018
IAE-PI (PORTARIA 2.663/2017)
"A implementação da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas
requer a adoção de um modelo complementar e diferenciado de organização dos
serviços - voltados para a proteção, promoção e recuperação da saúde -, que
garanta aos índios o exercício de sua cidadania nesse campo. Para sua efetivação,
deverá ser criada uma rede de serviços nas terras indígenas, de forma a superar
as deficiências de cobertura, acesso e aceitabilidade do Sistema Único de Saúde
para essa população. É indispensável, portanto, a adoção de medidas que
viabilizem o aperfeiçoamento do funcionamento e a adequação da capacidade do
Sistema, tornando factível e eficaz a aplicação dos princípios e diretrizes da

descentralização, universalidade, eqüidade, participação comunitária e


controle social. Para que esses princípios possam ser efetivados, é necessário
que a atenção à saúde se dê de forma diferenciada, levando-se em consideração as
especificidades culturais, epidemiológicas e operacionais desses povos. Assim,
dever-se-á desenvolver e fazer uso de tecnologias apropriadas por meio da
adequação das formas ocidentais convencionais de organização de serviços.”
(PNASPI, Brasil, 2002, P.6)
IGUALDADE NÃO SIGNIFICA JUSTIÇA
Política Nacional de Atenção à Saúde aos
Povos Indígenas
(Portaria MS n. 254, 31 de janeiro de 2002)

• Adoção de um modelo complementar e diferenciado de organização dos


serviços - voltados para a proteção, promoção e recuperação da saúde -, que
garanta aos índios o exercício de sua cidadania nesse campo.
• Rede de serviços nas terras indígenas, de forma a superar as deficiências de
cobertura, acesso e aceitabilidade do Sistema Único de Saúde para essa
população.
• A adoção de medidas que viabilizem o aperfeiçoamento do funcionamento e
a adequação da capacidade do Sistema, tornando factível e eficaz a
aplicação dos princípios e diretrizes da descentralização, universalidade,
eqüidade, participação comunitária e controle social.
• Para que esses princípios possam ser efetivados, é necessário que a atenção
à saúde se dê de forma diferenciada, levando-se em consideração as
especificidades culturais, epidemiológicas e operacionais desses povos.
• Necessidade de desenvolvimento do uso de tecnologias apropriadas por
meio da adequação das formas ocidentais convencionais de organização de
serviços.
Política Nacional de Atenção à Saúde dos
Povos Indígenas (PNASPI)

“As práticas de cura respondem à lógica interna de


cada comunidade e são produto de sua relação
particular com o mundo espiritual e os seres do
ambiente em que vivem. Essas práticas e concepções
são, geralmente, recursos de saúde de eficácia
empírica e simbólica, de acordo com a definição mais
recente da Organização Mundial de Saúde."
(PNASPI, Brasil, 2002: 16-17)
SESAI/MS = rede Estado e
Município e Estado =
de serviços complementariedade da Município =
dentro das áreas Atenção Básica, média e alta
indígenas Vigilância em Saúde,
promoção em saúde etc.
complexidade
Política Nacional de Atenção à Saúde aos
Povos Indígenas
(Portaria MS n. 254, 31 de janeiro de 2002)

As demandas que não forem atendidas no grau de resolutividade


dos Pólos-Base (áreas indígenas) são referenciadas para a rede de
serviços do SUS, de acordo com a realidade de cada Distrito
Sanitário Especial Indígena. Essa rede já tem sua localização
geográfica definida e será articulada e incentivada a atender os
índios, levando em consideração a realidade sócioeconômica e a
cultura de cada povo indígena, por intermédio de diferenciação de
financiamento.
Saúde indígena na média e
alta complexidade
A atenção diferenciada: acesso ao cuidado integral por meio da articulação com
suas práticas de cuidado tradicionais.
Apesar dos avanços e das conquistas do SUS, ainda existem grandes lacunas nos
modelos de atenção e gestão dos serviços no que se refere ao acesso e ao modo
como o usuário indígena é acolhido nos serviços de saúde pública, em especial
nos serviços de média e alta complexidade.
Necessidade de estabelecer, no cotidiano hospitalar e especializado, o princípio da
universalidade do acesso. (Por exemplo, muitos indígenas requerem um
especialista tradicional para complementar ou para atuar paralelamente ao
tratamento biomédico. Os especialistas tradicionais, por sua vez, usualmente
utilizam para seu trabalho elementos como a fumaça, o fumo e outros
instrumentos que não são habituais ao ambiente hospitalar, o que requer
adaptações estruturais dos serviços que acolhem pacientes indígenas. )
Incentivo para a Atenção
Especializada aos Povos Indígenas
(IAE-PI)

Nesse contexto, surgiu o Incentivo para a Atenção Especializada


aos Povos Indígenas (IAE-PI), em 1999, a partir da necessidade de
estipular um incentivo para favorecer a implementação de
estratégias de acolhimento diferenciado dos povos indígenas na
média e alta complexidades (MAC).
Considerando a necessidade de definir critérios objetivos de
alocação, distribuição, cálculo, monitoramento e avaliação do
repasse do IAE-PI, foi publicada a Portaria N°2.336 de 11 de
outubro de 2017 (Portaria de Consolidação N°6 de 28 de
setembro de 2017).
Incentivo para a Atenção
Especializada aos Povos Indígenas
(IAE-PI)

Fomentar a qualificação do
cuidado aos povos indígenas
que acessam serviços de saúde
de média/alta complexidade na
rede SUS, garantindo a
integralidade da atenção.
OBJETIVO I: Viabilizar o direito do paciente
indígena a intérprete, quando este se fizer
necessário, e a acompanhante, respeitadas as
condições clínicas do paciente
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
• Articular a parceria com AIS para tradução linguística e cultural entre os
profissionais de saúde e os sujeitos indígenas;
• Averiguar se existe alguém no grupo de suporte do paciente que possa fazer a
tradução;
• Identificar de indigenistas ou de pesquisadores que atuem com o povo ao qual
pertence o indígena, e saber a língua para articular um apoio;
• Contratar intérpretes se houver uma população que justifique;
• Viabilizar deslocamento dos intérpretes;
• Proporcionar condições adequadas para o acesso e a permanência do
acompanhante;
• Identificar e avaliar junto ao DSEI a necessidade de mais de um acompanhante,
quando necessário;
• Facilitar a troca de acompanhantes;
• Flexibilizar horário de visitas aos pacientes, ampliando o acesso.
OBJETIVO II: Garantir dieta especial ajustada aos hábitos e
restrições alimentares de cada etnia, sem prejuízo da
observação do quadro clínico do paciente
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:

• Verificar junto ao paciente, acompanhante ou profissionais da SESAI/FUNAI, quais


as práticas alimentares e possíveis regramentos de alimentação do paciente
indígena;
• Definir, conjuntamente com os povos indígenas e seus representantes, cardápios
adequados de acordo com cada etnia e ciclo de vida, tanto para a recuperação dos
pacientes indígenas, quanto para as parturientes indígenas em período do
resguardo pós-parto e puerpério;
• Identificar cuidados na alimentação e comportamentos proibidos para a
enfermidade, como banhos frios (em alguns casos) e outros, identificados de
modo participativo em rodas de conversas ambulatoriais ou com parceiros que
conheçam a comunidade;
• Promover oficinas com alimentos tradicionais ou de troca de saberes sobre
práticas alimentares.
OBJETIVO III: Promover a ambiência do
estabelecimento de acordo com as especificidades
étnicas das populações indígenas atendidas
Reivindicações da 5º Conferência
Nacional de Saúde Indígena

Adequar os espaços físicos para atender às necessidades


de pacientes e acompanhantes a fim de receber uma
assistência diferenciada em todas as etapas do
atendimento (p. 35-36).
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:

• Identificar hábitos e costumes que demandem uma adaptação na estrutura ou na ambiência;


• Criar condições para a instalação de redes (quando for o caso) para a acomodação de
pacientes ou outras estruturas de acordo com a especificidade da etnia e condições clínicas
do paciente;
• Adequar os espaços para a realização de parto em posição vertical, conforme escolha da
parturiente, com liberdade de locomoção;
• Viabilizar ambientes para eventual necessidade de resguardo, e ou, barreira epidemiológica,
etc.
• Adaptar a arquitetura de modo que o ambiente tenha confortabilidade para o paciente,
conforme as especificidades locais, incluindo grafismos e pinturas realizadas pelas próprias
etnias que acessam o estabelecimento.
• Os serviços também poderão destinar um espaço no estabelecimento para acolher os
acompanhantes do paciente;
• Viabilizar espaços adequados para que os cuidadores indígenas possam realizar o
tratamento tradicional em ambientes apropriados.
OBJETIVO IV: Facilitar a assistência dos cuidadores
tradicionais, quando solicitada pelo paciente indígena ou
pela família e, quando necessário, adaptar espaços para
viabilizar tais práticas
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:

• Articular com parceiros a viabilidade do deslocamento dos cuidadores de


suas aldeias, viabilizar a sua permanência na cidade.
• Viabilizar acesso dos cuidadores aos materiais necessários para as
práticas.
• Viabilizar a permanência dos cuidadores, quando necessário.
• Adaptar ou construir espaços adequados – tais como uma casa
tradicional;
• Poderá ser disponibilizado um espaço para o cultivo de ervas medicinais
utilizadas nos cuidados tradicionais a ser cuidado em conjunto com a
própria comunidade indígena.
Reivindicações da 5º Conferência
Nacional de Saúde Indígena

• Valorizar as práticas da medicina tradicional indígena, reconhecendo e


respeitando o conhecimento milenar, além de promover a interação
entre a medicina indígena e a ocidental (p. 31);

• Promover condições de trabalho aos conhecedores da medicina


tradicional indígena, proporcionando insumos, alimentação,
hospedagem, combustível, transporte (terrestre e fluvial), sempre que
necessário (inclusive para os hospitais) (p. 31).
PNASPI
• Para a garantia do acesso à atenção de média e alta complexidade,
deverão ser definidos procedimentos de referência, contra-
referência para o processo de recuperação e cura dos pacientes
indígenas (como os relativos a restrições/prescrições alimentares,
acompanhamento por parentes e/ou intérprete, visita de terapeutas
tradicionais, instalação de redes, entre outros) quando
considerados necessários pelos próprios usuários e negociados
com o prestador de serviço.

DIALOGA COM OS OBJETIVOS: I; II; III; IV


OBJETIVO V: Viabilizar a adaptação de protocolos
clínicos, bem como critérios especiais de acesso e
acolhimento, considerando a vulnerabilidade
sociocultural
Sugestões de atividades:
• Adaptar protocolos de modo a minimizar ao máximo o tempo de espera e de estadia do
paciente no ambiente do estabelecimento de saúde, desde que, não prejudique o tratamento;
• Facilitar o acesso aos exames diagnósticos, articulando com outras instâncias, caso o
estabelecimento não disponha dos mesmos, para que sejam realizados em menor tempo
possível;
• Estabelecer cotas de atendimento para os pacientes com maior vulnerabilidade;
• Articular a reorganização dos fluxos assistenciais com o sistema de regulação de modo que
o paciente faça todas as consultas e exames necessários em menor tempo possível;
• Reduzir o número de sessões ou consultas necessárias para conclusão do tratamento;
• Garantir a assistência de serviços especializados juntamente com atendimento das
solicitações dos profissionais (aquisição de óculos e exames, no caso dos CAPS podem ser
adquiridos materiais para oficinas terapêuticas, como artesanato e ou de geração de renda,
etc., por exemplo).
• Permitir que a puérpera e sua família tenham acesso à placenta, uma vez que este órgão
possui significado importante em diversas culturas indígenas e deve receber tratamento
especial.
• Inserir estratégias de comunicação permanente de modo que os protocolos fiquem
compreensíveis aos indígenas (quadros, gravuras, textos na própria língua, entre outros).
Reivindicações da 5º Conferência
Nacional de Saúde Indígena

• Garantir um maior número de procedimentos e menor tempo de


espera para exames, consultas e vagas em hospitais para pacientes
indígenas com ênfase na equidade, objetivando a redução de tempo
de espera e observando a especificidade sociocultural do paciente
indígena (p. 33-34).

• Ampliar as cotas para exames, consultas procedimentos de média e


alta complexidade, com monitoramento na utilização dessas cotas
pelo DSEI e CONDISI (p. 34-35).
OBJETIVO VI: Favorecer o acesso diferenciado e
priorizado aos indígenas de recente contato, incluindo a
disponibilização de alojamento de internação
individualizado considerando seu elevado risco
imunológico

Video
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:

• Desenvolver formas diferenciadas de acesso.


• Destinar aos pacientes indígenas alojamentos individualizados que
permitam que o mesmo seja acompanhado por seus familiares e
cuidadores indígenas, quando solicitado.
• Os atendimentos às demandas do paciente devem ser priorizadas de
modo que ele retorne para área o mais breve possível.
PNASPI
“Prevenção e controle de agravos à saúde em povos com pouco
contato ou isolados, com estabelecimento de normas técnicas
específicas e ações de saúde especiais que diminuam o impacto
causado à saúde no momento do contato e pelos
desdobramentos posteriores.”

DIALOGA COM O OBJETIVO: VI


OBJETIVO VII: Promover e estimular a construção de
ferramentas de articulação e inclusão de profissionais de saúde
dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI/MS) e/ou
outros profissionais e especialistas tradicionais que tenham
vínculo com paciente indígena, na construção do plano de
cuidado dos pacientes indígenas
Sugestões de atividades:
• Organização de agenda de encontros com os profissionais do DSEI (incluindo
profissionais das equipes multidisciplinares de saúde indígena, referências técnicas
ou CASAI), com os profissionais tradicionais indígenas e outros especialistas para a
construção de planos de cuidado dos pacientes baseados no princípio da
articulação entre os serviços de saúde e as medicinas e saberes indígenas.
• O estabelecimento poderá estabelecer um fluxo de comunicação eficiente com o
DSEI para tratamento de demandas relacionadas aos pacientes indígenas,
• O CAPS e CEO poderão fomentar a realização de apoio matricial para as equipes,
discussão de casos, contratação de educadores e mestres das tradições indígenas
para construção coletiva de genograma familiar e ecomapa dos casos atendidos
conjuntamente.
OBJETIVO VIII: Assegurar o compartilhamento de diagnósticos e condutas de
saúde de forma compreensível aos usuários indígenas

Sugestões de atividades:

• Viabilizar momentos para que os indígenas compreendam e possam esclarecer


suas dúvidas quanto à necessidade de adoção de certas condutas para a
recuperação da saúde do paciente;

• Promover atividades com especialistas, indígenas do próprio grupo do paciente ou


outros parceiros que possam promover a qualificação para que os profissionais
entendam as concepções, interpretações e condutas de saúde indígenas para que,
desta forma, a comunicação se dê em via de mão dupla;
OBJETIVO IX: Organizar instâncias de avaliação para serem utilizadas pelos
usuários indígenas relativamente à qualidade dos serviços prestados nos
estabelecimentos de saúde

Sugestões de atividades:

•Convidar especialistas, o próprio grupo do paciente ou facilitadores que ajudem


o estabelecimento a desenvolver uma estratégia que seja adaptada às
características do/s paciente/s indígena/s;

•Utilizar tipos de avaliação não-escrita, que utilize o registro oral;

•Proporcionar espaços como uma ouvidoria adaptada, rodas de conversa, entre


outros.
OBJETIVO X: Fomentar e promover processos de educação permanente
sobre interculturalidade, valorização e respeito às práticas tradicionais
de saúde e demais temas pertinentes aos profissionais que atuam no
estabelecimento, em conjunto com outros profissionais e/ou
especialistas

Sugestões de atividades:
•Produzir material didático-pedagógico – audiovisual, digital ou impresso – que divulgue as
experiências em andamento e contribua para incrementar o processo de formação permanente
dos profissionais;

•Promover reuniões de equipe com a participação de especialistas para discussão de casos,


promover cursos e vivências com especialistas tradicionais indígenas;

•Promover oficinas de qualificação em comunicação, interculturalidade e outros temas


pertinentes;

•Realizar rodas de conversas semanais com os profissionais que atuam nos estabelecimentos
para reflexões sobre sua própria atuação, articular parcerias com instituições de educação que
tenham experiência com a questão indígenas, etc.
OBJETIVO XI: Promover e qualificar a participação dos profissionais dos
estabelecimentos nos Comitês de Vigilância do Óbito

Sugestões de atividades:
• Disponibilizar prontuários dos pacientes e demais informações
necessárias, para realização da investigação hospitalar ou
complementação de informações para o Comitê de vigilância do óbito e
os grupos técnicos de vigilância do óbito dos DSEI, respeitados os
aspectos éticos, onde não houver núcleo de investigação hospitalar;

• Viabilizar espaços de discussão de caso entre profissionais dos


estabelecimentos e dos DSEI sobre os óbitos indígenas.
OBJETIVO XII: Proporcionar serviços de atenção especializada em terras e
territórios indígenas

Sugestões de atividades:
•Viabilizar estrutura para realizar procedimentos especializados específicos dentro do
território indígena;
•Viabilizar a realização de exames diagnósticos, disponibilizando pessoal e
equipamento;
•Proporcionar coleta de exames laboratoriais, por meio de “mutirões” nas aldeias ou nos
polos-base;
•Viabilizar a compra de insumos e equipamento para realização de exames em área
indígena;
•Viabilizar consultas especializadas em área (ortopedista, fisioterapeuta,
otorrinolaringologista, neuropsiquiatria, psiquiatra, neurologista, ginecologista,
dermatologista, oftalmologista, entre outros);
•Organização de atividades para leitura de lâminas, ações de odontologia, realização de
prótese dentária em área;
•Possibilitar o deslocamento da equipe de especialistas ao território com o intuito de
realizar matriciamento das equipes de saúde indígena, executar atividades em conjunto
e acompanhar casos específicos.
OBJETIVO XIII: Hospitais Universitários

a) Instalar ambulatórios de saúde indígena (ASI), visando


promover a coordenação do cuidado especializado ao usuário
indígena e a qualificação de profissionais em formação
Sugestões de atividades:

• Proporcionar espaço adequado de acolhimento e atendimento;


• Proporcionar estrutura física, material, insumos e recursos humanos necessários;
• Contratar profissionais de saúde específicos para atender a população indígena;
• Instalar ambulatório com clínica básica ou especializada;
• Promover cursos de qualificação aos profissionais de saúde;
• Desenvolver projetos de promoção e educação em saúde para os indígenas
referenciados ao hospital e em conjunto com as CASAI.
OBJETIVO XIII: Hospitais Universitários

b) Realizar projetos de pesquisa e extensão em saúde indígena

Sugestões de atividades:

• Definir junto ao DSEI a proposição dos temas de pesquisa ou de projeto de


extensão;

• Consultar de forma qualificada a população indígena interessada;

• Promover a participação dos alunos de graduação no ASI por meio de projetos de


extensão.
PNASPI
• “As instituições de ensino e pesquisa serão estimuladas a produzir
conhecimentos e tecnologias adequadas para a solução dos problemas de
interesse das comunidades e propor programas especiais.”

DIALOGA COM O OBJETIVO: XIII


OBJETIVO XIII: Hospitais Universitários

c) Realizar projeto de telessaúde

Sugestões de atividades:
• Promover a instalação de estrutura para telessaúde;
• Desenvolver projeto de teleconsultoria, segunda opinião formativa, telediagnóstico
e/ou tele-educação, por meio do telessaúde ou outras ferramentas para
comunicação (hangout®, skype®, whatsapp®, telegram®, entre outras) em conjunto
com os DSEI;
• Inserir profissionais com conhecimento sobre saúde indígena para o planejamento
e/ou desenvolvimento do projeto;
• Promover formação continuada à distância das equipes Multidisciplinares de
Saúde Indígena (EMSI) em parceria com os DSEI;
• Disponibilizar profissionais para realizar ações de matriciamento via telessaúde ou
outras ferramentas para comunicação (hangout®, skype®, whatsapp®, telegram®,
entre outras) para os profissionais das equipes de atenção básica dos DSEI;
Obrigada!
• Roberta Aguiar Cerri Reis
• Departamento de Atenção à Saúde Indígena (DASI/SESAI/MS)
• roberta.aguiar@saude.gov.br
• http://portalms.saude.gov.br/saude-indigena

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