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Aditivos para concreto e argamassas
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& suas aplicações
Lorena Costa Campos
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Materiais de Construção Civil II
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Aditivos para concreto e argamassas
1. Histórico
Os romanos e os incas já empregavam em suas obras algumas substâncias que hoje chamaríamos
de aditivos como: albumina (sangue e clara de ovos) e álcalis (cal).
No Brasil podemos observar obras históricas e muito antigas ainda em perfeito estado de
conservação, pois em muitas delas foram usados na época óleo de baleia nas argamassas de
assentamento das pedras com a o intuito de plastificá-la. Mas o desenvolvimento dos aditivos só
foi efetivo a partir da descoberta do cimento Portland.
Em 1824 foi patenteado pelo inglês Joseph Aspdin um cimento artificial obtido pela calcinação de
um calcário argiloso que, devido a sua semelhança após a pega, com uma pedra utilizada para
construções existente na ilha Portland, foi denominado cimento Portland. Já em 1873 o produto
começou a receber adição de gesso cru e cloreto de cálcio, visando regular o seu tempo de pega. No
fim do século na Alemanha e França, misturava-se graxa de cal ao cimento que atuava como
plastificante e hidro-fugante.
Depois de pesquisas feitas com uma grande variedade de materiais chegou-se a certos aditivos, tais
como: (impermeabilizantes, aceleradores e retardadores), e foram comercializados a partir de 1910.
Em países mais desenvolvidos quase 80% do concreto usado na construção civil é aditivado,
visando maior qualidade, economia e racionalização da produção.
É preciso termos sempre em mente que os aditivos não podem simplesmente transformar um
concreto mal dosado e manuseado de forma errada em um concreto bom. Eles agem no sentido de
aprimorar certas características positivas do concreto acabado, fazendo do concreto bom um
concreto melhor adequando-o às exigências da obra.
O uso dos aditivos deve ser criterioso, recomenda-se, sempre faze um estudo prévio para cada traço e
para cada situação, assim como a verificação das propriedades em laboratório. O comportamento
varia de acordo com a natureza e a dosagem do cimento e dos agregados, bem como depende da
temperatura ambiente, do processo de lançamento, adensamento, cura etc.
É importante que o profissional que vai manusear o produto conheça bem as características dos
produtos existentes, seu desempenho, modo de usar e também suas contraindicações para que seja
possível tirar o máximo proveito dos benefícios que os aditivos podem proporcionar.
2. Cimento Portland
2.1. Composição
Após sofrer resfriamento, o clínquer é moído junto com gesso para que não haja reações
instantâneas quando colocado na presença de água, numa porcentagem de 1 a 5% para assim formar
o cimento Portland. Os cimentos CPIII E CPIV, são obtidos misturando-se a escória de alto-forno e
pozolana ao cimento.
Parte dos componentes restantes mesmo que pouco representativos para o desenvolvimento das
resistências mecânicas, necessitam estar presente no cimento, por razões práticas e econômicas.
Devido à dificuldade de se obter grandes quantidades de calcário e areia isentos de óxido de férrico
e óxido de alumínio, a sua presença é permitida em pequenas porcentagens na composição pois além
de permitir que a temperatura de sintetização seja menos elevada, minimizam os custos do processo.
As propriedades inertes dos principais componentes do cimento Portland, quando hidratados são:
• C3A - Pega rápida e forte desenvolvimento de calor e hidratação. Principal responsável pela
retração, que pode ser minimizada com a adição de gesso. Pouco interfere no
desenvolvimento das resistências mecânicas. Apresenta baixa resistência ao ataque de sulfatos.
Cimento Portland é um produto que, em geral, possui como componentes básicos o calcário, a argila
e o minério de ferro, que, após serem calcinados e moídos, formam um pó (pulverulento) com alta
capacidade de aglomeração. Ao ser misturado com a água, ocorre a hidratação desses materiais,
resultando no endurecimento da mistura. É a intensidade do calor liberado na hidratação durante as
primeiras idades que determina a velocidade do endurecimento do concreto e o crescimento da
resistência.
3. Aditivos
• Ação Física
• Ação Química
• Ação Físico-Química
As substâncias ativas de suas formulações podem ser orgânicas ou inorgânicas, distribuídas num
veículo líquido, pastoso ou sólido. Pertencem aos seguintes grupos: sais minerais, sais de ácidos
orgânicos, resinas, tensoativos, dispersores, umectantes e emulsionantes.
Aditivos para concreto e argamassas
Os aditivos não são um remédio para corrigir erros provenientes da falta de qualidade dos demais
componentes, nem para o despreparo da mão de obra para transporte, lançamento e adensamento do
concreto. Pelo contrário: quando utilizado sem ter sido dosado para esse fim, ou seja, por uma
decisão tomada de última hora no canteiro de obras, pode modificar outros aspectos requeridos para
determinado projeto ou mesmo prejudicar a concretagem como um todo.
3.2. Classificação
Os aditivos agem segundo a sua composição química e segundo a sua finalidade, podendo ter uma
ação predominantemente física, química, ou físico-química. Dependendo do tipo podem agir
diretamente nos fenômenos ligados à hidratação do cimento, na formação de grandes superfícies
cristalinas, na densidade de pasta, intensidade do calor desenvolvido e nos períodos das reações