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A Afetividade de suas Alterações

 Aqui se encontram as alterações presentes, em geral, nos transtornos de humor


(depressão, bipolaridade, etc.), que são alguns dos mais comuns;
 Vida afetiva é o que dá cor, brilho e calor às vivências humanas.
 Tipos de vivências:
 Diferenciação entre humor, sentimento – qualificação afetiva que damos a
estímulos, emoção – picos de reação a um estímulo, gera um reação
emocional pontual;
 Humor ou estado de ânimo: tônus afetivo do indivíduo, estado emocional
basal e difuso no qual se encontra a pessoa em determinado momento. Pode
ocorrer um estímulo agudo que altera o humor temporariamente. Referência
em termos de afeto.
 Reações agudas desencadeadas por estímulos significativas.
 Estados e configurações afetivas estáveis, geralmente associadas a conteúdos
intelectuais e valores (tristeza, alegria, agressividade, atração pelo outro,
perigo, narcísico).
 Afetos – qualidade e tônus emocional que acompanham uma ideia ou
representação mental.
 Paixões –
 Alterações patológicas da afetividade
a) Alterações do humor
─ Distimia: alteração básica do humor, tanto no sentido da inibição
como no da exaltação – não confundir com transtorno
distímico;
─ Humor triste (ou hipotimia), e em associação com a ideação
suicida: ocorrências de a) ideias relacionadas à morte, b) ideias
suicidas, c) planos suicidas, d) atos e tentativas de suicídio,
associadas com um humor depressivo. *não quer dizer que uma
pessoa com ideação suicida, quer dizer que se tem que internar o
indivíduo, apresenta os 4 níveis apresentadas acima. Deve-se
pensar em intervenções a partir do terceiro nível*;
─ Disforia: distimia acompanhada de uma tonalidade afetiva
desagradável, mal-humorada – presença de irritação, amargura,
desgosto ou agressividade. *a pessoa não é descrita como triste,
mas como mal-humorada, reclama demais, ranzinza*;
i. Disforia + Distimia = díade principal do transtorno
distímico;
─ Euforia ou alegria patológica: humor morbidamente exagerado
com predomínio de alegria intensa e desproporcional às
circunstâncias. *acompanha agitação psicomotora, fala e
pensamento acelerado*;
i. A pessoa com bipolaridade oscila entre hipotimia e
euforia;
─ Elação: além da alegria patológica, presença de uma sensação
subjetiva de grandeza e poder. *acompanha um delírio de
grandeza e de poder*;
─ Puerilidade: aspecto infantil, simplório e regredido da alteração
do humor; geralmente semelhante a euforia;
─ Estado de êxtase: experiência de beatitude, sensação de
dissolução do eu no todo;
─ Irritabilidade patológica: hiper-reatividade desagradável, hostil e
agressiva a estímulos do meio exterior;
─ Ansiedade: estado de humor desconfortável, apreensão negativa
em relação ao futuro, inquietação interna desagradável – presença
de manifestações somáticas e fisiológicas (sudorese, tremores,
etc.) *cuidado com o termo, pois a partir de psicopatologias
diferentes, tem conceitos diferentes*;
─ Angústia: sensação de aperto no peito e na garganta, de
compreensão e de sufocamento – conotação mais corporal e mais
relacionada ao passado.
b) Alterações das emoções e dos sentimentos:
─ Apatia: diminuição da excitabilidade emotiva e afetiva – quadros
depressivos;
─ Hipomodulação do afeto: incapacidade de modulação da resposta
afetiva de acordo com a situação existencial – rigidez na relação
com o mundo.
─ Inadequação do afeto ou paratimia: reação incongruente a
situações existenciais; sofrimento é maior que a pessoa pode
aguentar, o que desorganiza a resposta afetiva;
─ Pobreza de sentimentos e distanciamento afetivo: perda
progressiva e patológica das vivências afetivas – síndromes
psicorgânicas, demências, esquizofrenia;
─ Embotamento afetivo e devastação afetiva: perda profunda de
todo o tipo de vivência afetiva; observável pela mímica, postura e
atitude do sujeito – esquizofrenia.
i. Distanciamento e embotamento são partes do mesmo
continuum, começado com o distanciamento e sua versão
mais grave no embotamento.
─ Sentimento de falta de sentimento: semelhante a apatia, mas
acompanhado de autocrítica; a pessoa não sente, e se sente
culpado por não sentir – comum em quadros depressivos mais
graves;
─ Anedonia: incapacidade de sentir prazer com determinadas
atividades e experiências da vida – síndromes depressivas,
quadros esquizofrênicos crônicos, transtornos de personalidade e
neuroses graves;
─ Labilidade afetiva e incontinência afetiva: mudanças súbitas
imotivadas do humor, sentimentos ou emoções – depressões ou
mania, ansiedade grave, esquizofrenia, quadros psicorgânicos;
─ Ambivalência afetiva: *sentidos diferentes no comum da
psicologia* sentimentos opostos em relação a um mesmo
estímulo ou objeto, ocorrendo simultaneamente – esquizofrenia;
─ Neotimia: sentimentos e experiencias afetivas inteiramente novas
vivenciadas por psicóticos.;
─ Medo: estado de progressiva insegurança, angustia, impotência,
ante a impressão de que algo ocorrerá; não está colocado como
uma alteração patológica;
─ Fobias: medos desproporcionais e incompatíveis com as
possibilidades de perigo real; *o estímulo sempre é real;
dependendo do estímulo pode ser evitado*;
─ Pânico: reação de medo intenso, relacionada a um perigo
imaginário de morte iminente, descontrole ou integração; crises
agudas e intensas de ansiedade. *não possui um objeto ou
estímulo desencadeador da reação; por isso é difícil de controlar*
─ Ciúme: fenômeno emocional onde o indivíduo sente receio,
medo, tristeza ou raiva diante da ideia de que a pessoa amada
gosta mais de outra pessoa e poderá abandonar o doente;
─ Inveja: sensação de desconforto, raiva e angustia perante a
constatação de que outra pessoa possui objetos, qualidades,
relações que o indivíduo gostaria de ter;
i. Ciúme e inveja não são necessariamente patológicos
A linguagem e suas alterações
 A linguagem é o principal instrumento de comunicação dos seres humanos e é
fundamental na elaboração e na expressão do pensamento;
 Alterações da linguagem:
a) Alterações secundárias a lesão neuronal identificável:
─ Afasias, parafasias, agrafia, alexia, dislexia, disartia, disfonia,
disfemia, gagueira, dislalia.
b) Alterações associadas a transtornos psiquiátricos primários
─ Logorreia e taquifasia: produção aumentada e acelerada da
linguagem verbal; *relacionada ao taquipsiquismo*
─ Bradifasia: fala vagarosa, lenta e difícil; *relacionado ao
bradipsiquismo*
─ Mutismo: ausência de resposta verbal oral; *não possuindo causa
orgânica*;
─ Mutismo Acinético ou coma vigil: completa não-responsividade do
indivíduo com manutenção dos olhos abertos;
─ Perseveração e estereotipia verbal: repetição automática de palavras
ou trechos de frases de modo estereotipada, mecânico e sem sentido;
* pode ocorrer no espectro autista, mas também em psicoses mais
cronificadas, alterações demenciais*; *nítido comprometimento do
significado*
─ Ecolalia: repetição da última ou últimas palavras que alguém diz; *é
frequente*
─ Palilalia: repetição automática e estereotipada da última ou últimas
palavras que o próprio indivíduo emitiu;
─ Logoclonia: repetição automática e involuntária das últimas sílabas
que o próprio indivíduo emitiu;
─ Tiques verbais ou fonéticos: produção impropria e irresistível de
fonemas ou palavras;
─ Coprolalia: emissão involuntária e repetitiva de palavras obscenas,
vulgares ou relativas a excremento; *síndrome de Tourette,
demências; não é um sintoma raro*
─ Verbigeração: repetição de forma monótona e sem sentido
comunicativo aparente de palavras, sílabas ou trechos de frases.
─ Mussitação: produção repetitiva de uma voz muito baixa,
murmurada, em um tom monocórdico, sem significado
comunicativo;
─ Glossolalia: produção de fala gutural, pouco compreensível;
─ Para-respostas: resposta a uma pergunta com um conteúdo
completamente disparatado em relação ao conteúdo da pergunta.

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