Sie sind auf Seite 1von 37

Faculdade de Engenharia de Sorocaba - FACENS

Engenharia Civil

Notas de Aula – Disciplina de Introdução à


Engenharia

Profº Msc. José Antonio De Milito


Profª Engª Karina Leonetti Lopes

Fevereiro-2006
Sorocaba - SP
SUMÁRIO

1 - INICIANDO A FACULDADE............................................................................... 5
1.1 - Porque a Engenharia? .............................................................................. 5
1.2 - Porque a Disciplina de Introdução à Engenharia? .................................... 5
1.3 - Porque Estudar? ....................................................................................... 5
1.4 - Métodos de Estudo ................................................................................... 5
1.5 - OUTRAS RECOMENDAÇÕES:................................................................ 6
2 - A HISTÓRIA DA ENGENHARIA ........................................................................ 6
2.1 - Eng. Passada X Eng. Moderna ................................................................. 7
2.2 - ENGENHARIA MODERNA: ...................................................................... 7
2.3 - MARCOS HISTÓRICOS: .......................................................................... 8
2.4 - Teorias que afirmaram a Eng. Moderna:................................................... 8
2.5 - EMPREGO TERMO ENGENHEIRO......................................................... 8
2.6 - Escolas de Engenharia: ............................................................................ 9
2.7 - ESCOLAS ANTIGAS x ESCOLAS ATUAIS.............................................. 9
2.8 - ESCOLA NO BRASIL ............................................................................... 9
3 - O ENGENHEIRO ............................................................................................... 9
3.1 - ENGENHARIA E SOCIEDADE ................................................................. 9
3.2 - ENGENHARIA E SOCIEDADE ................................................................. 9
3.3 - As Funções do Engenheiro..................................................................... 10
3.4 - O Engenheiro x Técnico.......................................................................... 11
3.5 - Qualidade do profissional........................................................................ 11
3.6 - Qualidade do profissional – Comentários ............................................... 11
3.7 - Estuda, Projeta, Fiscaliza, Supervisiona trabalhos relacionados a
construção de: ................................................................................................... 11
4 - A ENGENHARIA CIVIL .................................................................................... 12
4.1 - Formação Básica: ................................................................................... 13
1.1 - Disciplinas de Formação Básica: ............................................................ 13
1.2 - Formação Geral: ..................................................................................... 13
4.2 - Disciplinas de Formação Geral ............................................................... 13
4.3 - Formação Profissional Específica: .......................................................... 13
5 - ESPECIALIDADES .......................................................................................... 14
5.1 - Construção Civil ...................................................................................... 15
5.2 - Estradas e Transportes........................................................................... 15
5.3 - Saneamento / Meio Ambiente................................................................. 15
5.4 - Geotecnia................................................................................................ 15
5.5 - Estruturas................................................................................................ 15
6 - A CONSTRUÇÃO CIVIL DE HOJE! ................................................................. 16
7 - PESQUISA TECNOLÓGICA............................................................................ 17
7.1 - DEFINIÇÕES: ......................................................................................... 17
7.2 - MÉTODO DE PESQUISA ....................................................................... 17
7.3 - PROCESSOS DO MÉTODO DE PESQUISA. ........................................ 18
7.3.1 - Pesquisa Bibliográfica: ........................................................................ 18
7.3.2 - Observação ......................................................................................... 18
7.3.3 - Hipótese .............................................................................................. 18
7.3.4 - Experimentação................................................................................... 18

2
7.3.5 - Indução................................................................................................ 18
7.3.6 - Dedução .............................................................................................. 18
7.3.7 - Análise e Síntese................................................................................. 19
7.3.8 - Teoria .................................................................................................. 19
7.4 - ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA ............................................................ 19
7.5 - EXEMPLO DE UM TRABALHO DE ENGENHARIA .............................. 20
7.5.1 - ESTRUTURA DO TRABALHO ............................................................ 20
7.6 - COMO ESCREVER UM TRABALHO ..................................................... 20
7.6.1 - NO PRÉ-TEXTO.................................................................................. 22
7.6.2 - NO TEXTO .......................................................................................... 23
7.6.3 - NO PÓS-TEXTO ................................................................................. 24
8 - CITAÇÃO BIBLIOGRÁFICA............................................................................ 25
8.1 - CITAÇÃO ................................................................................................ 25
8.1.1 - Citação direta ou transcrição: .............................................................. 25
8.1.2 - Citação indireta:................................................................................... 25
8.1.3 - Citação de citação: .............................................................................. 25
8.2 - REGRAS GERAIS DAS CITAÇÕES...................................................... 25
8.2.1 - dois autores - indicação de dois autores, separados por & ................ 25
8.2.2 - três autores ........................................................................................ 25
8.2.3 - mais que três autores .......................................................................... 25
8.2.4 - congressos, conferências, seminários etc........................................... 26
8.3 - SISTEMAS DE CHAMADAS................................................................. 26
8.3.1 - SISTEMA ALFABÉTICO .................................................................... 26
8.3.2 - REGRAS GERAIS DO SISTEMA ALFABÉTICO................................. 27
8.3.3 - SISTEMA NUMÉRICO ....................................................................... 27
8.3.4 - SISTEMA ALFABÉTICO NUMÉRICO ................................................ 27
8.3.5 - REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA NO SISTEMA ALFABÉTICO
NUMÉRICO.................................................................................................... 28
8.3.6 - CITAÇÃO DE CITAÇÃO.................................................................... 28
8.4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................ 29
8.4.1 - Definição ............................................................................................. 29
8.4.2 - ELEMENTOS DE REFERÊNCIA ........................................................ 29
8.4.3 - TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS.................................................. 29
8.4.4 - LOCALIZAÇÃO ................................................................................... 29
8.4.5 - APRESENTAÇÃO ............................................................................... 29
8.4.6 - FORMAS DE ENTRADA ..................................................................... 30
8.5 - MODELOS DE REFERÊNCIAS.............................................................. 32
8.5.1 - Monografia .......................................................................................... 32
8.5.2 - MODELO DE REFERÊNCIA DE LIVROS........................................... 32
8.5.3 - MODELO DE REFERÊNCIA DE ARTIGOS DE EVENTOS................ 33
8.5.4 - MODELO DE REFERÊNCIA DE TESES ............................................ 33
8.5.5 - MODELO DE REFERÊNCIA DE NORMA........................................... 34
8.5.6 - MODELO DE REFERÊNCIA DE LEIS E DECRETO .......................... 34
8.5.7 - MODELO DE ARTIGOS E PERIÓDICOS ........................................... 34
8.5.8 - MODELO DE ARTIGOS DE JORNAIS DIÁRIOS............................... 34
8.5.9 - MODELO DE MONOGRAFIA E PUBLICAÇÃO SERIADA EM MEIO
OU SUPORTE ELETRÔNICO ....................................................................... 34

3
8.5.10 - MODELO DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS .............................. 35
8.5.11 - E-mail............................................................................................... 36
8.6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................ 37

4
1 - INICIANDO A FACULDADE

• Uma nova fase;


• Participar da vida acadêmica;
• Devo esperar SÓ do professor o conhecimento?
• De agente passivo passa a ser agente ativo;
• Liberdade de estudo pode ser confundida;
• Professor deixa de ser fiscalizador para passar a ser um
orientador. ( O que esperar?)
• Exame de consciência
• O que eu quero para mim?
• Programas “extra-estudo”

1.1 - Porque a Engenharia?

• Um curso de Engenharia tem por objetivos, dentre outros, estimular a


criatividade do indivíduo, fornecer-lhe ferramental básico para fazer frente
aos problemas com os quais se deparará na sua profissão e estimulá-lo a
adotar uma postura crítica e consciente para a sociedade.

1.2 - Porque a Disciplina de Introdução à Engenharia?


• No início o aluno precisa ter acesso a informações que o permitam
encontrar-se na profissão escolhida e inserí-la no seu contexto pessoal;
• Questionamento da escolha da profissão (roda viva);
• Compreender a necessidade e a importância dos diferentes conteúdos
didáticos;
• Estímulo

1.3 - Porque Estudar?


• Meia - Vida do engenheiro de 10 anos;
• em 25 anos os conhecimentos serão 3 vezes maior e em 50 anos serão 30
vezes maior
• 97% do que for conhecido foi inventado ou descoberto a partir de hoje;
• ou seja, sabemos apenas 3% de todo o conhecimento daqui a 50 anos

1.4 - Métodos de Estudo

• Eficácia e Eficiência;
• Estudar X Aprender;
• Estudar é faculdade particular do ser humano
• Aprender é característica (desde que se nasce)
• Por isto criar metodologias

• Não há regras e sim recomendações;

5
• Aprender a ver um assunto sob diversos ângulos, compará-los e refletir
criticamente sobre o tema;
• Fazer pergunta é uma UTILÍSSIMA ferramenta.

• Etapas de estudo, para uma situação nova:


• Preparação;
• Captação (Professor, Livros e Experiência);
• Processamento (resumos).

• Ao final:
• O que sei sobre o assunto?
• Qual a ligação deste tópico com outros?
• Qual o significado físico desta fórmula matemática?

1.5 - OUTRAS RECOMENDAÇÕES:


• Aula de laboratório
• Estágio
• Trabalho Escolar

2 - A HISTÓRIA DA ENGENHARIA

• Processo Contínuo - Com saltos esporádicos:


• Crises;
• Fatores que propiciam;

• O importante é a capacidade do homem de dar formas e empregar os


recursos naturais de forma elaborada;

• Como isto começou?


• Alavanca;
• Fogo;
• Pedra polida/ cozimento de alimentos.

• Há 6 mil anos:
• Introdução agricultura;
• Animais domesticados;
• moldagem da cerâmica;
• Fabricação do vinho e cerveja;
• Organização social.

• 4,6 mil anos:


• Pirâmides Gizé (Queóps, Quéfren e Miquerinos).

6
• Após a idade da pedra lascada e da polida:
• Primeiros metais (cobre e estanho) - Idade do Bronze

• 2 mil anos a.C.:


• Escrita e Mineração ( fundição dos metais);
• Arquitetura é enriquecida;
• Invenção da Roda;
• Máquinas Simples;
• Evolução da sociedade rurais patriarcais para cidades governadas;
• Egito - Canalização do Nilo para irrigação;
• Jerusalém - Sist. Subterrâneo p/ fornecimento de água
• China - Primeiro manual de matemática.
• 1450 - Jonhannes Gutenberg - implementou os tipos móveis para a
composição gráfica - o conhecimento passa a circular rapidamente.
• Surgimento da Engenharia Moderna:
• Surge os especialistas na solução dos problemas;
• Utiliza-se a experiência e não fundamentos teóricos;
• Da expansão dos conhecimentos científicos e sua aplicação aos
problemas práticos, surge: O Engenheiro

• A ENGENHARIA é assim estruturada fundamentalmente do


desenvolvimento da matemática e aplicação fenômenos físicas.

2.1 - Eng. Passada X Eng. Moderna

• ENGENHARIA PASSADA:
• Aperfeiçoar os recursos naturais;
• Empirismo;
• Experiência anteriores.

• ENGENHARIA MODERNA:
• Aplicar conhecimentos científicos à pratica;

2.2 - ENGENHARIA MODERNA:

Sendo os conhecimentos científicos pautadas em:


• Estruturas da matérias;
• fenômenos da matéria;
• fenômenos eletromagnéticos;
• composição química dos materiais;

7
• leis da mecânicas;
• transferência de energia;
• modelagens matemáticos dos fenômenos físicos.

2.3 - MARCOS HISTÓRICOS:

• A tecnologia, como é hoje entendia, surgiu à 400 anos;

• Mas foi na revolução Industrial - que o homem percebeu que tudo


construído pelos homens podia sê-lo usando os princípios básicos das
ciências;

• Lenda de Galileu convenceu os membros da Universidade de Pisa a assistir


a queda livre de dois objetos de diferentes pesos.

• 1638 - Galileu deduziu o valor da resistência à flexão de viga engastada


numa extremidade e suportando um peso na outra extremidade livre.

Também houveram fracassos:

• 1742 - Incapacidade de três matemáticos de renome nomeados pelo Papa,


não conseguiram a causas dos sinais de colapso apresentados no domo da
basílica de São Pedro;

2.4 - Teorias que afirmaram a Eng. Moderna:

• Final do Século XVIII - Coulomb - calcular com boa precisão a resistência à


flexão de vigas horizontais em balanço e também elaborou um método para
cálculo de empuxo de terra em muros de arrimo com validade até hoje.

• Final do Século XVIII - Coulomb - calcular com boa precisão a resistência à


flexão de vigas horizontais em balanço e também elaborou um método para
cálculo de empuxo de terra em muros de arrimo com validade até hoje.

2.5 - EMPREGO TERMO ENGENHEIRO

• Do latim “Ingenium” - engenho ou habilidade - Na Itália

8
• Inglês - John Smeaton - se auto intitulou - servindo pra intitular toda a
engenharia que não se ocupava dos serviços públicos ou do estado
• Em outros países: Toda engenharia com exceção da militar

2.6 - Escolas de Engenharia:

• 1ª - 1747 - Paris - École des Ponts et Chaussés -(Prática)

• École Polytecnique - 1774 - aplicações da matemática aos problemas da


engenharia - (teórica)

• Estabelecendo assim uma divisão - os Engenheiros práticos dos teóricos

2.7 - ESCOLAS ANTIGAS x ESCOLAS ATUAIS

• Escolas Antigas: Treinavam para técnicas e processos.

• Escolas Atuais: fornecer ao futuro profissional ferramentas para se


adaptar as novas técnicas e secundariamente treinar.

2.8 - ESCOLA NO BRASIL

• 1810 - Príncipe regente (futuro D. Pedro VI) criou a Academia Real Militar;

• Hoje mais de 300 atualmente.

3 - O ENGENHEIRO

3.1 - ENGENHARIA E SOCIEDADE

• É incontestável a dependência da sociedade moderna da engenharia;

• Dentre tantas coisas: Sistemas de transporte, Sistemas de comunicação,


de distribuição de água e energia, etc...

• Os engenheiros garantem ao homem um trabalho menos árduo e uma vida


mais digna;

3.2 - ENGENHARIA E SOCIEDADE

• Características solicitadas:

9
• Visão sistêmica, que permite domínio da realidade física, social e
econômica;
• Raciocínio analítico e sintético;
• Idéia integrada do seu trabalho e o meio que o cerca;
• As técnicas são perecíveis mais o embasamento científico é duradouro;
• Dose de ousadia - contribuindo assim para o avanço da tecnologia e
evitando a estagnação;
• Sem se importar com os modismos.

3.3 - As Funções do Engenheiro

• Como ele pode atuar?

• –Autônomo;
• –Empregado - 90%;
• –Empresário.

• Onde ele pode atuar?

• Empresas privadas;
• Órgãos Públicos;
• Estabelecimentos Financeiros (Bancos de investimento e desenvolvimento);
• Escritórios de profissionais liberais;
• Escritórios de consultoria
• Empresas de assessoramento;
• Estabelecimentos de ensino;
• Institutos de pesquisas;
• Laboratórios Tecnológicos.

• De que forma ele pode atuar?


• Pode atuar empregando muito o seu conhecimento teórico (científico) e
pouco do conhecimento de administração, finanças e gerência ou o inverso.

• Espectro das funções:

• Pesquisa Básica;
• Pesquisa Aplicada;
• Ensino;
• Desenvolvimento (sênior)
• Projeto
• Construção (recém- formado)
• Produção (recém- formado);
• Operação (recém- formado);
• Teste;

10
• Manutenção
• Consultoria;
• Vistoria
• Vendas
• Administração (sênior)

3.4 - O Engenheiro x Técnico

• Confronto Hipotético: devido experiência dos técnicos;


• Curso superior: formação mais teórica;
• Engenheiro maior com conhecimento ao longo do tempo;
• Técnicos para atender ao mercado;
• Técnicos são supervisionados pelos engenheiros.

3.5 - Qualidade do profissional

• Formação básica e raciocínio lógico - desejado no mercado;


• Procurar agregar conhecimentos diversos ao conhecimento específico
técnico:
• economia, psicologia, sociologia, ecologia, relacionamento pessoal e outros
• Não é saber tudo mas ter noção.

3.6 - Qualidade do profissional – Comentários

• Conhecimentos objetivos;
• Relações Humanas;
• Experimentação;
• Comunicação;
• Trabalho em grupo;
• Aperfeiçoamento Contínuo;
• Ética Profissional ( CREA/ CONFEA);

3.7 - Estuda, Projeta, Fiscaliza, Supervisiona trabalhos relacionados a


construção de:

• Estradas / Pontes;
• Túneis;
• Edifícios;

11
• Examina solo e subsolo;
• Solidez de Obras antigas;
• Orçamentos
• Planeja e específica Obras.
• Abastecimento de água;
• Saneamento;
• Portos e Aeroportos;
• Barragens;
• Sistemas de Drenagem.

O engenheiro civil responde pelo atendimento de funções básicas que visam o


bem-estar, à proteção ambiental e o desenvolvimento da sociedade através
de sua atuação científica, tecnológica e administrativa em obras.

Qualidade, a segurança, a funcionalidade e a economia.

4 - A ENGENHARIA CIVIL

• É uma industria mágica, capaz de transformar um sonho em realidade.


Onde não existia nada passa-se a existir um empreendimento que
proporcionará trabalho, moradia, investimento, enfim...PROGRESSO.
• A construção civil é a magia que existe por trás dos números, motivo de
fascínio de muitos jovens, que acabam por optar pela profissão de ser
Engenheiro(a) Civil.
• É tão fundamental para o desenvolvimento de uma região que é difícil
acreditar como que os indivíduos viviam sem um determinado
empreendimento na cidade.
• É uma indústria singular pois é a única em que após a conclusão de um
produto ele permanece no local e é a indústria que se transfere para outro
local. CIVIL
• Atualmente a Engenharia Civil é um empreendimento que deve ser visto
sob a ótica social, política, econômica e ambiental.
• Assim, planejar e executar um "projeto" é a soma de vários aspectos que
envolve segurança, eficiência, qualidade e economia que juntos devem
interferir o mínimo possível e de maneira positiva no meio ambiente e
social.
• Campo de atuação muito amplo, ou seja, é impossível que alguém posso
dominá-lo com excelência.
• Por tanto, o processo de formação precisa ser bem claro: aumentar a
capacidade do indivíduo perante os problemas a ele apresentado.
• Assim temos:
• Formação Básica;
• Formação Geral;
• Formação Profissional Específica.

12
4.1 - Formação Básica:

• papel do ensino universitário não deve ser ensinar respostas prontas para
os problemas já resolvidos.
• Mas sim estimular o questionamento e a reflexão crítica e esclarecer sobre
as possibilidades e limites das teorias existentes.
• Para todas as Engenharias.

1.1 - Disciplinas de Formação Básica:

• Cálculo;
• Física;
• Química;
• Processamento de Dados;
• Desenho;
• Eletricidade;
• Etc...

1.2 - Formação Geral:

• As disciplinas de formação geral objetivam fornecer aos futuros


engenheiros conhecimentos que completem a sua formação de uma forma
mais ampla.

• Disciplinas de natureza humanística e de ciências sociais.

• Que permitem ao profissional que irá atuar na sociedade um visão dos
vários aspectos.

4.2 - Disciplinas de Formação Geral


(Gerenciamento de recursos humanos e naturais)

• Ciências do Ambiente;
• Administração;
• Economia;
• Direito;
• Segurança e Qualidade;
• Etc...

4.3 - Formação Profissional Específica:

Disciplinas de Formação Profissional Específica:

13
• Topografia:
Planimetria; Altimetria; Desenho topográfico.

• Mecânica dos Solos:


- Fundamentos de geologia; Caracterização e comportamento de solos;
Aplicações em obras de terra e fundações

• Hidrologia Aplicada:
Ciclo Hidrológico; Precipitação; Recursos Hídricos Superficiais e Subterrâneos.
Evaporação.

• Hidráulica:
Escoamento em condutos forçados e canais. Hidrometria.

• Teoria das Estruturas:


Morfologia das estruturas; Isostáticas; Princípios de Hiperestáticas.

• Materiais de Construção Civil:


Elementos de ciências dos materiais; Tecnologias dos materiais de Construção
Civil.

• Sistemas Estruturais:
Estruturas de Concreto; Estruturas de Madeira; Estruturas de Metálicas.

• Transportes:
Estradas; Técnicas e economia dos Transportes.

• Saneamento Básico:
Abastecimento de Água; Sistemas de Esgotos; Instalações Hidráulicas e
Sanitárias.

• Construção Civil:
Tecnologia de Construção Civil; Planejamento e Controle de Construções.

5 - ESPECIALIDADES

14
5.1 - Construção Civil
• Mais tradicional no Brasil remonta desde 1810;
• Mais vinculada ao profissional;
• Aplicação dos Materiais;
• Num país carente em habitação (déficit de mais de 6 milhões de
unidades*), mantém a construção civil entre as opções mais atraentes;
• *Souza,R. – Fundação Getúlio Vargas

5.2 - Estradas e Transportes

• Setor prósperos é o de auto-estradas, por conta das privatizações. O


Brasil tem aproximadamente 100 mil km de rodovias pavimentadas, o
que representa um déficit de 900 mil km.
• Aplicação dos Materiais;

5.3 - Saneamento / Meio Ambiente

• Saneamento: Tratamento aos resíduos, uso da Água;


• Economia sustentável ditada pelo mercado e exigências ambientais;
• Uso racional dos recursos naturais;
• Equipes multifuncionais na busca de alternativas eficazes para o
planeta.

5.4 - Geotecnia
• Mecânica do solos;
• Obras de Terras;
• Mecânica das Rochas;
• Geologia da Engenharia;
• Percolação nos solos e controle de água subterrânea;
• Sendo necessário em todas as obras.

5.5 - Estruturas
• Ações e segurança nas estruturas;
• Durabilidade das estruturas;
• Análise Computacionais - Elementos Finitos;
• Necessária em qualquer obra.

15
6 - A CONSTRUÇÃO CIVIL DE HOJE!

• Esta fantástica indústria passa por períodos de transformação e


turbulência ao longo dos anos, provocando a decadência de muitos e
uma excelente oportunidade para outros.

• Até a década de oitenta o preço de venda dos imóveis era formado


considerando o custo para produção do produto e em função da
lucratividade que as construtoras gostariam para cada
empreendimento, por isso o controle sobre processos industriais tinha
menos relevância.

• Hoje os preços são formados a partir do mercado, ou seja, é da


diferença entre preço de venda e custo que resulta a lucratividade.
Com margens reduzidas, só sobrevive quem planeja, controla e
monitora, tudo.

• Hoje o mercado atravessa uma fase de estabilidade, tendo como


líderes as empresas que conseguiram superar todos estes percalços
mais rapidamente. O caminho foi conseguir controlar os processos de
construção.

• Na obra a produção passou a ser menos rudimentar e mais industrial.


O canteiro de obras passou a ser mais utilizado para montagem de
insumos pré - fabricados ao invés do que acontecia anteriormente
onde todo o processo acontecia dentro da obra desde o recebimento
de matéria prima até sua transformação em produto final.

• Além disso grande parte dos serviços especializados como execução


de: projetos, fundação, impermeabilização e itens de acabamento
foram terceirizados o que reduziu custo e melhorou a qualidade do
produto final.

• Descobriu-se também, a importância da mão de obra feminina nas


construção civil, melhorando a gestão de obras executando de forma
mais detalhista pequenos acabamentos

• Hoje para conseguirmos êxito comercial em um produto imobiliário


devemos fazer pesquisa de mercado, sistematizar processos pelos
quais sejam criados somente produtos em sintonia com a demanda de
mercado, conseguir excelência no relacionamento com os clientes e
com o mercado e investimento nos recursos humanos são atuais
estratégias para a perpetuação de uma empresa no setor.

16
7 - PESQUISA TECNOLÓGICA

7.1 - DEFINIÇÕES:

É comum aparecer dúvidas quando se trata de definir ciências e tecnologia.

O engenheiro está apto a desenvolver as duas formas de pesquisas. Ao


contrário do que se pensa que ao engenheiro compete apenas o
desenvolvimento tecnológico.

O que é pesquisa?

Pesquisa é um conjunto de investigações, operações e trabalhos intelectuais


ou práticos, que objetiva a descoberta de novos conhecimentos, a investigação
de novas técnicas e a exploração ou criação de novas realidades.

Podemos dividir a pesquisa em duas formas.

- Pesquisa fundamental = visa descobrir as leis da natureza.


- Pesquisa aplicada = visa inventar aplicações práticas para as leis
fundamentais.

A pesquisa tecnológica esta relacionada, sobretudo, à definição de procedimentos


técnicos e a pesquisa científica procura descobrir os fenômenos da natureza.

OBS: O público alvo da pesquisa científica geralmente são os pares que a julgam
e que, chegando a um consenso, a transformam em verdade.
Já o público das pesquisas tecnológicas são os clientes ( pessoas físicas,
empresas ou a própria comunidade científica)., e a sua verdade consiste na
viabilidade técnica e econômica de um estudo.

7.2 - MÉTODO DE PESQUISA

A palavra MÈTODO é de origem grega:

META = ao longo de
ODÓS = caminho, via

Assim, por MÉTODO entende-se: caminho ao longo do qual pode-se chegar a um


ponto desejado.

17
7.3 - PROCESSOS DO MÉTODO DE PESQUISA.

É realizar concretamente uma investigação previamente planejada. Os


processos apresentados a seguir, alguns ou todos podem ser empregados numa
pesquisa, não necessariamente na ordem apresentada.

7.3.1 - Pesquisa Bibliográfica:

Uma pesquisa nem sempre precisa ter como resultado final algo original,
ela pode também ser um resumo de assunto. A pesquisa bibliográfica é um
procedimento de investigação.

7.3.2 - Observação

Consiste na aplicação dos sentidos para o exame cuidadoso e crítico de um


fenômeno. Durante este processo se registram e analisam os diferentes fatores
que parecem influenciar o fenômeno, sem nele interferir.

7.3.3 - Hipótese

É uma suposição provisória, ou seja, é uma opinião previa do pesquisador


em relação à solução do problema proposto. Tem como finalidade fixar uma
diretriz de ação, estabelecendo metas.

7.3.4 - Experimentação

Consiste, basicamente, num conjunto de procedimentos aplicados com a


finalidade de confirmar uma hipótese, obter dados ou testar sistemas.
Fazer uma experimentação significa reproduzir fenômenos previamente
estabelecidos, com controle de variáveis.

Para realizar uma experimentação devemos:

a) Escolher a aparelhagem
b) Métodos de ensaio

7.3.5 - Indução

É um processo através do qual se parte de verdades particulares para


concluir verdades gerais.

Ex.: A, B, e C são metais, e são bons condutores de calor, conclui-se que todos os
metais são bons condutores de calor.

7.3.6 - Dedução

18
Parte do geral para o particular.

Ex.: Sabe-se que os metais são bons condutores de eletricidade. Sendo o cobre
um metal, pode-se deduzir que ele também conduz eletricidade.

7.3.7 - Análise e Síntese

Análise e síntese são processos essenciais no estudo de problemas


complexos e estão quase sempre juntas, presentes numa investigação.

7.3.8 - Teoria

É um conjunto de princípios fundamentais que procura explicar, elucidar,


interpretar ou unificar um dado domínio de fenômenos ou e conhecimentos.

Ex.: Teoria da evolução, teoria da relatividade etc...

7.4 - ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA

De uma forma geral, uma pesquisa segue os seguintes passos:

a) Definição do tema;
b) Pesquisa Bibliográfica, para verificar quais estudos foram realizados sobre o
assunto e para colher dados;
c) Delimitação do assunto, com a definição do enfoque a ser adotado;
d) Definição dos objetivos;
e) Escolha do título da pesquisa;
f) Justificativa da pesquisa, indicando as contribuições que o trabalho poderá
trazer;
g) Formulação do problema;
h) Enunciado de hipóteses;
i) Definição dos instrumentos necessários aos trabalhos
j) Execução do Plano de trabalho;
k) Cronograma;
l) Realização do trabalho;
m) Discussão dos resultados;
n) Conclusão;
o) Relatório

Deve-se considerar ainda que os passos acima descritos nem sempre estarão
presentes num pesquisa. Cabe ao pesquisador a decisão de quais deles, e em
que ordem, deverão aparecer.

19
7.5 - EXEMPLO DE UM TRABALHO DE ENGENHARIA

7.5.1 - ESTRUTURA DO TRABALHO

a) PRÉ-TEXTO

- Capa;
- Página de rosto;
- Dedicatória;
- Agradecimentos;
- Sumário;
- Lista de Figuras;
- Lista de Tabelas ou Quadros;
- Resumo;
- Abstract.

b) TEXTO

- Introdução;
- Revisão Bibliográfica;
- Materiais e Métodos;
- Resultados;
- Discussão;
- Conclusões.

c) PÓS-TEXTO

- Anexo;
- Referências Bibliográficas;
- Apêndice;
- Índice.

7.6 - COMO ESCREVER UM TRABALHO

• LINGUAGEM USADA NO TEXTO

a) Faça um plano de trabalho


Antes de começar a escrever, faça um plano, isto é, divida o assunto em
capítulos e em seções;

b) Escreva de maneira impessoal:

“dissemos que”- ERRADO


“foi dito que”- CERTO
“conforme vimos no item anterior”- ERRADO

20
“conforme visto no item anterior” - CERTO
“pesei o cimento” ou ‘Eu concluo” – ERRADO
“o cimento foi pesado” ou “concluí-se que” – CERTO

c) Escreva com substantivos e verbos;


d) Use frases curtas;
e) Observe os tempos de verbo

- Quando você relata fatos científicos, ou trabalhos publicados use –


presente do indicativo;
- Quando você explica o que fez ou que obteve – use o passado;

Então use : Presente na – Introdução e na Revisão Bibliográfica;


Passado em – Materiais e métodos em Resultados;

Exceções : - se você atribui uma afirmativa a alguém – use passado;


- se você apresenta – use o presente;

- na análise estatística – use o presente.

f) Observe a pontuação;
g) Não descreva o óbvio.

• NOTAS DE RODAPÉ

Tem a seguinte finalidade:

a) Reforçar as afirmativas feitas;


b) Comentar as afirmativas feitas;
c) Traduzir e verter;
d) Fazer referências internas;
e) Dar indicações bibliográficas de reforço;
f) Comentar autores;
g) Comentar informações obtidas através de canais informais.

Deve aparecer à meia linha acima do texto ex.:

“De acordo com Vieira (1990) 1.....”

• TABELAS, GRÁFICOS, FIGURAS E FÓRMULAS

• Se você mediu duas variáveis que tem certo grau de correlação é razoável
apresentar os dados tanto em tabela como em gráficos
• A tabela dá ao leitor os valores exatos, mas o gráfico dá idéia de variação
conjunta.

21
OBS. Se você precisa dar apenas informações de poucos números, não faça
tabela, dê a informação no texto.

• Se você precisar escrever fórmulas, escreva de maneira convencional.


a) toda a letra que representa número deve ser escrita em itálico;
b) Use, se possível, tipos menores para indicar índices e expoentes;
c) Os números e os operadores ( como lim para limite, log para logarítimo
decimal) não devem ser escritos em itálico;
d) Se você precisa escrever várias fórmulas e equações, numere-as com
números arábicos consecutivos, escritos entre parênteses, na mesma linha da
fórmula, e na margem à direita da página. Ex.

log y = b0 + b1x + b2x2 (1)

7.6.1 - NO PRÉ-TEXTO

• DEDICATÓRIA E AGRADECIMENTOS

Todo autor pode dedicar e agradecer em seu trabalho a alguém.

a) Reserve uma página inteira para a dedicatória e outra para os


agradecimentos;
b) Se o texto for curto, coloque-o no terço inferior da página e ao lado direito;
c) Não obedecem normas nem têm caráter científico. Mas deve obedecer ao bom
senso.

• RESUMO E ABSTRACT

Tem a finalidade de apresentar uma descrição breve do estudo e das soluções


encontradas. Você deve colocar:

• Expor o objetivo do seu trabalho;


• Citar a metodologia;
• Apresentar os principais resultados;
• Dar as suas conclusões.

Você não deve colocar:

• Aspectos do trabalho não descrito no texto;


• Tabelas, figuras e fórmulas;
• Referência a outros autores.

22
7.6.2 - NO TEXTO

• NA INTRODUÇÃO

Deve dar ao leitor a informação necessária para entender de que se trata o seu
trabalho. O pesquisador deve vender o seu peixe já no início.

Algumas perguntas, que se bem respondidas, darão forma a este capítulo:

a) De que assunto trata o seu trabalho?


b) Porque é importante tratar esse assunto?
c) Como você tratou o assunto;
d) Qual é o seu objetivo.

• NA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

• Deve ler tudo que puder sobre a sua área de trabalho;


• Deve ler também sobre assuntos correlatos como: estatística, metodologia
científica;
• Aprender a ir na biblioteca e a visitar livrarias;
• Nos textos interessantes, veja a bibliografia;
• Não se restrinja, a uma só biblioteca. Procure outras fontes de informações
como: artigos, jornais e revistas, internet etc...
• Faça um resumo enquanto lê, ou tire cópias “xerox”. Mas grife, anote,
resuma.

• NOS MATERIAIS E MÉTODOS

Você deve dar informação suficiente para que outro pesquisador possa reproduzir
seu trabalho. Convém descrever:

• Época e local de trabalho;


• Tipo de instrumental utilizado;
• Caracterização dos materiais utilizados;
• Especificações técnicas, quantidade, fonte ou método de preparação dos
materiais;
• Equipamentos ( menos os comuns);
• Descreva os métodos.

OBS:
• Não informe nomes comerciais;
• Não deixe margem à dúvida;
• Não esqueça de mencionar a análise estatística.

23
• NOS RESULTADOS

• É a razão de ser do seu trabalho;


• Comente apresentando os dados;
• Se você fez poucas determinações, coloque-as no texto;
• Se você fez muitas determinações, arranje-as em tabelas, quadros e
gráficos;
• Apresentado os dados passe à análise estatística.

• NA DISCUSSÃO

Neste capítulo você explica os seus resultados

• Que significa seus dados e suas estatísticas?


• Até que ponto seus resultados estão de acordo com os resultados
apresentados em trabalhos publicados;
• Que razão tem você para acreditar que seus resultados estão corretos?

• NA CONCLUSÃO

• Decorre da discussão;
• Seja claro.

7.6.3 - NO PÓS-TEXTO

• ANEXO

• São partes integrantes do trabalho e que, devido à dificuldade de


colocação no local adequado, figuram após o texto. O anexo antecede as
referências bibliográficas.

• APÊNDICE

• No apêndice são colocados todos os elementos que não são essenciais à


compreensão do texto. Como:

• Questionário, impressos utilizados para levantamento de dados;


• Modelo de formulários;
• Fac-similes ou e-mails etc...

Deve vir após a referência bibliográfica.

24
• REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

É a relação de toda literatura mencionada no texto do trabalho.

É indispensável seguir as normas técnicas. NBR 6023 e NBR 10520.

8 - CITAÇÃO BIBLIOGRÁFICA
Apresentação de citações em documentos
(ABNT - NBR 10520 / jul. 2001)

8.1 - CITAÇÃO
“Menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte”

8.1.1 - Citação direta ou transcrição:

Reprodução das próprias palavras do texto citado.

8.1.2 - Citação indireta:

Comentada ou paráfrase : citação livre do texto.

Acontece quando se reproduzem idéias e informações do documento sem


transcrever as próprias palavras do autor.

8.1.3 - Citação de citação:

Menção a um documento ao qual não se teve acesso.

Recomenda-se que sejam evitadas as citações que não as da fonte original.

8.2 - REGRAS GERAIS DAS CITAÇÕES

8.2.1 - dois autores - indicação de dois autores, separados por &

Ex.: Peixoto & Gomes (2000) já afirmavam que ...

8.2.2 - três autores

Indicação dos três, separando o segundo do terceiro com &

Ex.: Pereira, Silva & Chaves (1991) comentam a estrutura do ...

8.2.3 - mais que três autores

25
Indicação do primeiro autor, seguido da expressão “et al.”

Ex.:
Gomes et al.(1998), em seu livro constatam...

8.2.4 - congressos, conferências, seminários etc.

Menciona-se o nome completo do evento em letras maiúsculas e minúsculas,


desde que considerado como um todo.

Ex.:
No Congresso Internacional de Metalurgia, realizado em ...

8.3 - SISTEMAS DE CHAMADAS

As citações podem ser indicadas no texto através dos sistemas:


• alfabético
• numérico
• alfabético numérico

Qualquer que seja o método adotado, deve ser seguido ao longo de todo o
trabalho.

8.3.1 - SISTEMA ALFABÉTICO

As citações indicam os documentos pelo sobrenome do autor e data de


publicação, e especificação de volume, paginação, se houver.

1- Citação direta (transcrita)

Ex.:
...“técnicas de preparo do solo desenvolvidas foram introduzidas sem
modificações nos trópicos”. (CASTRO ,1989, p. 7)

2- Citação indireta (comentada)

Ex.:
Segundo Chung (1978) o método dos elemento finitos tem suas origens nos anos
50, quando surge uma ferramenta para a análise de tensões em grandes sistemas
estruturais.

26
8.3.2 - REGRAS GERAIS DO SISTEMA ALFABÉTICO

- Mesmo autor e mesmo ano:

Ex.: (CAMARGO, 1980a)


(CAMARGO, 1980b)

- Autores com mesmo sobrenome e mesmo ano:

Ex.: (MOURA, H., 1988)


(MOURA, R., 1988)

Ex: Referência Bibliográfica no sistema alfabético


CHUNG, Carlos. _______________
Silva , José ___________________

8.3.3 - SISTEMA NUMÉRICO

As citações são indicadas por chamadas numéricas que podem aparecer entre
parênteses, colchetes ou meia entrelinha acima do texto, mencionando ou não o
nome do autor.

Ex.:
(3)
[3]
3
Castro (3)
Castro [3]
Castro 3

1- Citação direta (transcrita)

Ex.:
“técnicas de preparo do solo desenvolvidas na Europa...”(3)

2- Citação indireta (comentada)

Ex.:
Segundo Chung (5) o método dos elementos finitos tem suas origens nos anos 50
...

8.3.4 - SISTEMA ALFABÉTICO NUMÉRICO

As referências bibliográficas são alfabetadas e numeradas previamente. As


chamadas no texto recebem o número respectivo dessa ordem pré-estabelecida.

27
1- Citação direta (transcrição)

Ex.:
“técnicas de preparo do solo desenvolvidas ...”. Castro (6)

2- Citação indireta (comentada)

Ex.:
Segundo Chung (10) o método dos elementos finitos tem suas origens nos anos
50...

8.3.5 - REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA NO SISTEMA ALFABÉTICO


NUMÉRICO
Ex:
1 - ALVES, Miriam. _____________
2 - AMARAL, Mário. ____________
3 - AMOROSO, Deise. ____________
4 - BENTO, Eduardo. _____________
5 - BOAVENTURA, João. _________
6 - CASTRO, Rui. ________________
7 - CECCI, Hamilton. _____________
8 - CEDROS, Nelson. _____________
9 - CERVANTES, Guilherme. ______
10 - CHUNG, Carlos. ______________

8.3.6 - CITAÇÃO DE CITAÇÃO

NO TEXTO: citar o sobrenome do autor do documento


não consultado, ano seguido da expressão
apud (citado por), mais o sobrenome do
autor do documento consultado e o ano.

Ex.:
Barbosa (1985) apud Correia (1989)

Faz-se a referência bibliográfica para:

• obra não consultada, seguido da expressão apud e os dados da obra


efetivamente consultada.
• obra consultada

Ex.:

28
BARBOSA, Hélio. Metais. São Paulo: Atlas,1980. p.60 apud CORREIA,
Mário. Metalurgia. São Paulo: Atlas, 1989. p.89 -11.

CORREIA, Mário. Metalurgia. São Paulo: Atlas, 1989. p.89-110.

8.4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

8.4.1 - Definição

“ Conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento,


que permite sua identificação individual.”

8.4.2 - ELEMENTOS DE REFERÊNCIA

• Essenciais
• Informações indispensáveis à identificação do documento
• Vinculados ao suporte documental
• Variam conforme o tipo de suporte

• Complementares
• Elementos que podem ser acrescentados aos essenciais
• Permitem melhor caracterização do suporte documental
• Podem se tornar essenciais conforme o suporte

8.4.3 - TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS

• Do próprio documento

• De outras fontes de informação


Dados aparecerão [entre colchetes] na referência

8.4.4 - LOCALIZAÇÃO
• nota de rodapé
• fim de texto ou de capítulo
• lista de referências
• antecedendo resumos, resenhas e recensões

8.4.5 - APRESENTAÇÃO

Regras Gerais

• Compor os elementos conforme seqüência padronizada


• (modelos da norma)
• Ser alinhadas somente à margem esquerda

29
• Ter uniformidade
• Espaço simples entre as linhas
• e espaço duplo separando referências
Ex.:
CARNEIRO, Orlando. Construções rurais. 12. ed. São Paulo :
Nobel, 1987. 719p.

COSTA, Írio Barbosa da; MESQUITA, Helena Maria. Tipos de


habitação rural no Brasil. Rio de Janeiro: Superintendência de
Recursos Naturais e Meio Ambiente, 1978. 70p.

8.4.6 - FORMAS DE ENTRADA

• DEFINIÇÃO DE ENTRADA

Expressão ou palavra (nome de autor, título) que encabeça uma referência


bibliográfica.

Ex.:
MACHADO, B. V.
RECURSOS ambientais.

• AUTOR
“ Pessoa(s) física(s) responsável(is) pela criação do conteúdo intelectual ou
artístico de um documento”

Inicia-se a entrada pelo último sobrenome


(exceto para sobrenomes compostos) seguido dos prenomes e outros
sobrenomes

• AUTORIA ÚNICA

Ex.:
ALVES, Roque de Brito
PASSOS, L. M. .M.

• AUTORIA MÚLTIPLA

Documentos elaborados por até três autores, menciona-se os nomes de todos


na mesma ordem em que constam no documento, separados por ponto-e-vírgula

Ex.:

TAYLOR, E. W.
JONES, K. C.; PRINCE, R.

30
NORI, C.; SOUZA, R.; VIEIRA, B. G.

Quando houver mais de três autores,


indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão et al

Ex.:

SMITH, C. A. et al.

Nota:
“Em casos específicos, nos quais a menção dos nomes for indispensável para
certificar a autoria, é facultado indicar todos os nomes”

• AUTORIA MÚLTIPLA COM RESPONSABILIDADE EXPLÍCITA

Obra elaborada por vários autores,


com um responsável intelectual destacado
(organizador, editor, compilador etc.),
a entrada deve ser feita pelo nome do responsável,
seguida da abreviação, do tipo de participação

Ex.:

MOORE, Wilbert (Org.)

• ENTRADAS DE SOBRENOMES COMPOSTOS

• sobrenomes ligados por hífen:


Ex.: DUQUE-ESTRADA, Osório
• sobrenomes que indicam parentesco:
Ex.: SANTOS FILHO, Eduardo
• sobrenomes formados de um substantivo + adjetivo:
Ex.: CASTELO BRANCO, Camilo

• AUTORIA DESCONHECIDA

A entrada é feita pelo título

Ex.:
DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro.

Nota:
Não usar o termo “anônimo” em substituição ao nome do autor desconhecido.

31
• AUTOR ENTIDADE

Obras de responsabilidade de entidade (empresas, associações, congressos,


seminários, etc.) têm entrada pelo seu próprio nome, por extenso

Ex.:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520:


apresentação de citações em documentos - procedimentos. Rio de Janeiro, 1998.

CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 10.,


1979, Curitiba. Anais... Curitiba: Associação Bibliotecária do Paraná. 3 v.

Quando a entidade tem uma denominação genérica, seu nome é precedido pelo
nome do órgão superior, ou pelo nome da jurisdição geográfica à qual pertence

Ex.:

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio ambiente.

Quando se tratar de órgãos governamentais da administração (ministérios,


secretarias e outros)
Entrar pelo nome geográfico

Ex.:

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Federal de Educação.

8.5 - MODELOS DE REFERÊNCIAS

8.5.1 - Monografia

Documento constituído de uma só parte ou de um número preestabelecido de


partes que se complementam

Ex: Livros, folhetos, trabalhos acadêmicos, manuais, guias, catálogos,


enciclopédias, etc.

8.5.2 - MODELO DE REFERÊNCIA DE LIVROS

Livro no todo

AUTOR(ES). Título: subtítulo. Edição. Local: Editora, data de publicação.


Número de páginas.

32
Ex.:
HILLIER, Frederick S.; LIEBERMAN, Gerald J. Introduction to
mathematical programming. 2nd ed. New York: McGraw-Hill, 1995. 716 p.

Parte de livro

autor da parte = autor da obra

AUTOR(ES) da obra. Título: subtítulo da obra. Edição. Local: Editora, data de


publicação. Indicação da parte (páginas inicial e final da parte ou outra forma de
individualizar a parte referenciada)

HILLIER, Frederick S.; LIEBERMAN, Gerald J. Introduction to mathematical


programming. 2nd ed. New York: McGraw-Hill, 1995. cap. 11 – Game theory, p.
514-537.

Parte com autoria própria

AUTOR(ES) da parte. Título: subtítulo da parte. In: AUTOR(ES) da obra. Título:


subtítulo da obra. Edição. Local: Editora, data de publicação. Indicação da parte
(volume, capítulo, páginas inicial e final da parte)

KANE, Julius. An alternative approach to cross impact analysis. In: LINSTONE,


Harold A.; TUROFF, Murray (Ed.). The delphi method: techniques and
applications. London: Addison-Wesley, 1975. p. 369-382.

8.5.3 - MODELO DE REFERÊNCIA DE ARTIGOS DE EVENTOS


(Congressos, Conferências, Simpósios, Jornadas e outros Eventos Científicos)

AUTOR(ES). Título do trabalho. In: NOME DO EVENTO, número, ano, Local de


realização. Título do evento. Local de publicação: Editora, data de publicação.
Páginas inicial e final do trabalho.

MARQUES, P. Efeitos magnéticos do arco de soldagem. In: ENCONTRO


NACIONAL DE TECNOLOGIA, 15., 1989, São Paulo. Anais... São Paulo:
Associação Brasileira de Soldagem, 1990. v. 1, p. 289-296.

8.5.4 - MODELO DE REFERÊNCIA DE TESES

AUTOR. Título: subtítulo. Data de defesa. Número de páginas/folhas ou volumes.


Categoria (Grau e Área de concentração) – Instituição, Local.

BIM, Edson. Motor de indução bifásico com enrolamentos assimétricos. 1993.


115 f. Tese (Doutorado) – Faculdade de Engenharia Elétrica, Universidade
Estadual de Campinas, Campinas

33
8.5.5 - MODELO DE REFERÊNCIA DE NORMA

ÓRGÃO NORMALIZADOR. Número da norma: nome da norma. Local de


publicação, ano. Número de páginas.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e
documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2000. 22 p.

8.5.6 - MODELO DE REFERÊNCIA DE LEIS E DECRETO

PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Lei ou Decreto, nº , data (dia, mês, ano). Ementa.
Dados da obra que publicou a lei ou decreto.

BRASIL. Decreto nº 2423, de 7 de abril de 1988. Estabelece critério para


pagamento de gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e
empregos da Administração Federal direta e autárquica e dá outras providências.
Diário Oficial, Brasília, v. 126, n. 66, p. 6009, 8 abr. 1988. Seção 1, pt. 1.

8.5.7 - MODELO DE ARTIGOS E PERIÓDICOS

AUTOR(ES) DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Periódico, Local de


Publicação, número do volume, número do fascículo, páginas inicial e final do
artigo, mês e ano.

CLARKE, S. R. Computer forecasting of Australian rule football for a daily


newspaper. Journal of the Operational Research Society, Birmingham, v. 44, n.
8, p. 753-760, Aug. 1993

8.5.8 - MODELO DE ARTIGOS DE JORNAIS DIÁRIOS

AUTOR(ES) (se houver). Título do artigo. Título do Jornal, Local de publicação,


dia, mês e ano, Número ou Título do Caderno, Seção ou Suplemento, páginas
inicial e final do artigo.

NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São Paulo,
28 jun. 1999. Folha Turismo, p. 13

8.5.9 - MODELO DE MONOGRAFIA E PUBLICAÇÃO SERIADA EM


MEIO OU SUPORTE ELETRÔNICO

Regra Geral
Segue o formato dos modelos anteriores e acrescenta-se as informações
relativas à descrição física do meio ou suporte

• mediante o suporte - informar no qual se encontra:


“ CD-ROM ” , “ Disquete ”

34
Ex.: obra em CD-ROM (suporte)
KOOGAN, A.; HOUAISS, A. (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. São
Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM

•mediante o meio - informar qual, usando as expressões:


Disponível em: < endereço>
Acesso em: dia, mês e ano

Ex.: parte de uma monografia na Web (meio)

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações


ambientais em matéria de meio ambiente. In: ______. Entendendo o meio
ambiente. São Paulo, 1999. v. 1. Disponível em:
<http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm>. Acesso em:
8 mar. 1999.

Ex.: artigos de periódico na Web (meio)

WINDOWS 98: o melhor caminho para atualização. PC World, São Paulo, n. 75,
set. 1998. Disponível em: <http://www.idg.com.br/abree.htm>. Acesso em: 10 set.
1998.

KELLY, R. Electronic publishing at APS: its not just online journalism. APS News
Online, Los Angeles, Nov. 1996. Disponível em:
<http://www.aps.org/apsnews/1196/11965.html>. Acesso em: 25 nov. 1998.

8.5.10 - MODELO DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS

WWW

AUTOR. Título. Disponível em: <endereço>. Acesso em: dia, mês e ano.

ETSnet. Toefl on line: test of english as a foreign language. Disponível


em:<http://www. toefl.org>. Acesso em: 19 maio 1998.

FTP

AUTOR (se conhecido). Título. Disponível em: <Endereço>. Data de acesso: (dia,
mês e ano)

35
ISRAEL, Mark. The alt.usage.english FAQ FILE.
<ftp://rtfm.mit.edu/pub/usenet/alt.usage.english/alt.usage.english. Acesso em: 12
mar. 1995.

Arquivo em disquete

AUTOR do arquivo. Título do arquivo.extensão do arquivo. Local, data (dia, mês


e ano). Características física do tipo de suporte. Notas.

KRAEMER, Ligia Leindorf Bartz. Apostila.doc. Curitiba, 13 maio 1995. 1 arquivo


(605 bytes). Disquete 3½. Word for windows 6.0.

8.5.11 - E-mail

AUTOR da mensagem. Assunto da mensagem [mensagem pessoal]. Mensagem


recebida por <e-mail do destinatário> em data de recebimento (dia, mês e ano).

MARINO, Anne Marie. TOEFL brienfieng number [mensagem pessoal].


Mensagem recebida por educatorinfo@gets.org em
12 maio 1998.

Nota: Não recomendável seu uso como fonte científica ou técnica de pesquisa.
Referenciar somente quando não dispuser de nenhuma outra fonte.

36
8.6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e


documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2000. 22 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520:


apresentação de citações em documentos - procedimentos. Rio de Janeiro, 1998.
24p.

BAZZO, W.A.; PEREIRA, L.T. Introdução à Engenharia. 4.ed. Florianópolis.


Editora da UFSC, 1996.272p.

CONFEA – Manual do Profissional, 4a Edição

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E.M., Metodologia do trabalho científico, 6ª ed.


Editora Atlas.

ORGAN, C.T., DEESE, J., Como Estudar, Rio de Janeiro, Editora e Livraria
Freiras Bastos, 1983

TELLES, P.C.S, História da Engenharia no Brasil, Rio de Janeiro, Livros


Técnicos e Científicos, 1984

VIEIRA, S. Como escrever uma tese. São Paulo, Editora Livraria Pioneira, 1991.
82p.

37

Das könnte Ihnen auch gefallen