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Caninos Superiores Retidos: Preceitos Clinicos e Radiograficos Impacted Maxillary Canines: Clinical and Radiographic Norms () Daniela Gamba ‘Geri Unitermos! ‘Caninos superiores; Dente impactaco; Irrupeéo ectépica. Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial - v.4, n.¢ - JUL/AGO. Resumo Este trabalho visa abordar os aspec- tos relacionados aos caninos superiores retidos, incluindo a epidemiologia, a etiologia, 0 diagndstico e as opgdes de ‘tratamento. Apesar do canino superior representar o dente que mais freqiiente- mente apresenta anomalias de imupcio, depois dos teroeiros molares, a prevalén- ia da retengio de caninos, na popula- io, é baixa. Sua etiologia multiatorial envolve fatores geras locas, Atibui-se grande importincia & realizagao do di- agnéstico precoce, na tentativa de pre- venira retengao do canino superior com ttajeto ectépico de imupeao, interagindo, para este fim, aspectos clinicos ¢ Tadiograficos. Existem varias condutas ara 0 tratamento da retengdo, selecio- nadas segundo o posicionamento dos caninos, a presenca de alteragdes pato- lbgicas locas, as caracteristcas da ma oclusio, e a idade e disponibilidade do paciente Introdugéo ‘A presenga dos caninos superiores no arco dentétio contribui fundamen- Danjeia Gamba Garib™ Jose Femando Castanha Henriques® Marcos Roberto de Freitas ‘Guliherme dos Reis Pereira Janson® talmente para a estética,além de cons- tituirem dentes chave para a fungéo do sistema estomatogndtico. Portanto, di- ante de um caso de retengao de cani- nos, o ortodontista preocupa-se em re- alizar o maximo esforgo com intuito de posicioné-los no arco dentari, contan- do, para isto, com a interagao de outras areas da Odontologia como a Radiolo- gia, a Cirurgia e a Periodontia, I-Definicéo Considera-se um caninoretido aque- le que, passada a época normal de ir- Tupedo, nao encontra-se presente no arco dentario, e no entanto nao apre- senta mais potencial de inupedo, pois sua raiz esta completamente formada; ou quando o dente homdlogo esta inrompido a pelo menos 6 meses, com formagio radicular completa’ ‘II- Prevaléncia 0s caninos superiors so os dentes que mais freqiientemente apresentam anomalias eruptivas depois dos terceios molares'* 52", Esta assertivajustifica- “una oe pis araaico 0 nivel ge Mesvado, Go Deparamencs de Ordonta da Faccace ce Osortaoga Ge « meso Asoo ecoordenaor do curso de Wesvado do Depararerto Ge Otodenta do Facade de \ Fearon esos co Departament de Oosonva ca Feeace ce Osortnog 6 Baur - USP eeortensdor = 1999 a4 se pelo fato dos caninos se desen- eter os caninos superiores: 0 fato ges, Os germes do incisivo lateral e volveremem uma posigaoaltano pro- de possuirem um trajeto de irrupeo do primeito pré-molar localizam-se cesso alveolar, acima de todos os ou- longo e tortuoso, e serem um dos atrés da face palatina do germe do tros dentes permanentes em forma- _tltimos dentes, por mesial dos pri- canino superior. Desta maneira, a de- Go. Assim, descreve um trajeto de meiros molares, a irromper na ca- ficigncia de espago no arco dentario ‘nrupedo mais longo eduradouro, que _vidade bucal = § 7; a falta de es- nfo permite que os caninos assumam toma mais susceptivelafatoreseti- pago no arco dentério" os dis- um trajeto de imupgo em diregao ao ‘légicos diversos ¢ a uma traeléria _tirbios na seqiéncia de irrupgo dos palato, Portanto, o canino superior ectdpica de irupedo. A prevaléncia dentes permanentes*;o trauma dos _somente podera fcarretido por pala- dda retengéo de caninos superiores _dentes deciduos*"", a agenesia dos _tinose houver espaco disponivel, vvatia, segundo os autores, de 0,9 a _ incisivos laterais permanentes? 2,526 516% '8, Esta anomalia 7; a mé posigdo do germe dentatio, IV - Diagnéstico manifesta-se com mais freqléncia a dilaceragdo radiculare a anguilose _ diagnésti da retengfio de ca- unilateralmente, em 75 a 95% dos dos caninos permanentes® “; a re- _ninos ¢ realizado pela interagao en- ‘casos? 17% no sexo ferinino, tengo prolongada (usualmente con- tre aspectos clinios e radiograficos. cduas a tés vezes mais que no sexo _siderada conseqiiéncia e néo a cau- ‘masculino®"*7;e por palatino, em sada retengio do canino permanen-1V.4.- Exame Clinico 60 a 80% dos casos"'8, te)'° oua perda prematura do cani- Quando o paciente possuia den- no deciduo predecessor”; presen- tadura permanente completa, e TIT Etiolo: a de cistos, tumores ou supranu- contudo, um ou ambos caninos per- A ceiologia da retencao de cani- merétios na regiao, servindo como manentes esto ausentes, com per- nos superiores €multifatoral,inclu- obstaculos'’ "ea fssuraalveolar’”. sisténcia ou nao dos caninos indo fatores gerais e locais. Um estudo de JACOBY” demons- deciduos, provavelmente os cani- trouquea falta deespagonoarcoapre- nos encontram-se retidos, visto que II.1- Fatores gerais senta uma maior relagio com a re- a prevaléncia de agenesia destes Asprincipals causas de ordem ge-_tenco dos caninos por vestibular, jé dentes & muito baixa. Neste caso, 0 relabrangem fatoreshereditécios, dis- que 85% dos caninos retidos por _exame radiografico apenas confir ttirbios endécrinos e sindromes com _palatino possuem espacosuficiente no maria o diagnéstico clinico. malformag6es craniofaciais®:"’:"*, arco dentario, enquanto em 83% dos Porém, ainda na fase de dentadu- casos de caninos retidos por vestibu- ra mista, ha sinais clincos e radio 111.2 - Fatores locals lax, ha uma discrepancia dente-osso _gréficos que possibilitam a realizagao Héuma diversidade de causaslo- —_negativa. O posicionamento dos ger- de um diagnéstico precoce da imup- cais, citadas na literatura, que po- mies dos dentes permanentes no pro- go ectépica dos caninos superores” dem alterar o trajeto de irrupgao e cesso alveolar explica estas comela- 5*"", Um dos sinais clnicos mais FIGURA 1 - No dlagnéstico precoce da irrupgio ectépica dos FIGURA 2 - Palpacso digital da bosse dos caninos, ne su- ‘caninos superiores, alsibul-se grande importancia ao posi perficle vestibular do pracesso alveolar, acima dos caninos Inamento dos inisivos laterals permanentes superiores, @ partir superiores deciduos. ddo periodo intertransitrio da dentadura mista. Neste cas. fem que 0 incsivo lateral esquerdo apresenta-se muito incl nado pera distovestibular em comparacéo com seu homélog deverse requistar um exame radiogratico para verifcar 0 tr eto oe lrrupga0 dos caninos superiores permanentes, Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial - v.4, 0.4 - JUL/AGO. - 1999, as evidentes elaciona-se ao posiciona- mento dos incisivos laterais perma- nentes. A inclinagao exagerada de sia coroa para distal e/ou vestibular, durante a fase do “patinho flo”, su- gere um trajeto ectipico de irupgio do canino permanente** " (FIG. 1). Um segundo sinal nico, de grande importancia, é a auséncia da salién- cia (bossa) do canino permanente durante a palpacdo digital da super- ficie vestibular do processo alveolar, por distal do incisivo lateral (FIG. 2). A presenca de uma saliéncia nessa regido, correspondente a coroa do canino, a partir do final do periodo intertransit6rio da dentadura mista'®, traduz um progndstico favordvel para ‘a sua irrupgao® °, Portanto, se os ca- ninos néo puderem ser palpados nes- ta fase, ou se forem palpados por pa- latino, um exame radiogrfico sera necessario para a complementacéo do diagnéstico, ‘IV.2 - Exame radiografico ‘Usualmente, os exames radiogr- ficos necessaris para o diagnéstico e localizagio dos caninos superioresre- tidos sao as radiografias panorémica « periapicais pela técnica de Clark. Na radiografia panorémica, loca- liza-se 0 canino retido no processo alveolar, tanto no sentido mesiodistal FIGURA 3 - Esta radiografia panoramice demonstra a rel como vertical, além de visualizarmas a angulacdo de seu longo eixo em re- lagdo & linha média, 0 grau de de- senvolvimento radicular e sua rela- cdo com os dentes vizinhos (FIG. 3). LINDAUER? ecolaboradores iden- tifcaram precocemente duranteaden- tadura mista, 78% dos caninos desti- nados a fica rtidos, pela andlise da relagio entre a ponta de cispide do canino ndo inrompido ea raiz do inci- sivo lateral permanente, na radiogra- flapanorémica, Concha que, quan- ddoa ponta de cispide dos caninos se localizava por mesial do longo eixo do incisivo lateral iromnpido, ocorta re- tengo patina dos caninos (FIG. 4). Quando a ponta de cispide encontra~ vva-se sobreposta & metade distal da ralz do incisivo lateral, a retengéo palatina dos caninos poderia ocorrer (FIG. 4B), No entanto, quando a ponta de clspide estava por distal do incisi- vo lateral, ndo sobreposta, a grande rmaioria dos caninosirompia normal mente no atco dentato (FIG. 40). Para completar 0 diagnéstico do posicionamento dos caninos retidos, estes sio localizados no sentido vestibullingual por melo de duas ra~ diografas periapicais, com o angulo horizontal de incidéncia dos raios-X rmodificado na segunda radiografla (técnica de ocalizagao radiogratica de mo vertical, 2 visualizacéo da engulacko de seus langos exos am relagao a linha méda, © grau de desenvolvimento radicular 8 suas relagses com os dentes vizinhos. Revista Dental Clark). Durante a interpretagio das periapicais, a radiograia oro-radial (€ngulo horizontal de incidéncia dos taios-X paralelo as faces proximais) deve ser ulizada para analisar a re- Jago do canino retido com os dentes vizinhos, a presenca de reabsorgao radicular nos incisivos laterais perma- nentes ou. presenga de qualquer ou- tra alteragio patolégica local. Na se- gunda radiografia periapical, meso ou disto-radial, analisa-se a posigao do canino em relagéo aos dentes vizi- nhos, comparativamente a sua posi io na tomada ort-radial. Se ocani- no nfo inrompido movimenta-se na FIGURA 4 - Ainds na dentadure mista, ‘analisando-se a relacdo entre a ponta de spice do cenino nao irrompice com 2 ‘Faiz do incisivo lateral permanente, na ‘adografia panorimice, pode-se predi- 2er a retenho dos canines supenores Pe tes. A) a ponta de cispde do ca- ‘ino localizada por mesial do longo elxo do inelsivo lateral tracue uma grande chance dos caninos permanecerem ret- dot, B) auando ¢ ponta de cispice do ‘parece sobreposta 8 pore dstal Gre do meio lateral @ terete canines pode acorrer. epae no sobreposta 8 rei do nels lateral sugere um prognéstico fevoravel pare krupgao dos caninos permanentes de Ortodontia e Ortopedia Facial - v.4, 0.4 - UL/AGO. - 1999, 16 mesma direcio do feixe de raios-X, ele tratamento consisteem posicioné-los 6) Se apresentar reabsorgio externa cencontra-se por palatino, ese movi no arco dentario. Segundo e/ou interna; c) Se sua raiz estiver ‘menta-se em dirego oposta, encon- BISHARA?, aextrago do canino re- com uma grande dilaceragao; d) Sea tra-se por vestibular (FIG. 56). _ tidodeve se restringir apenas aosse- impacgo for severa, ou seja, se a {gintes casos: a) Se estiver anquilo- posigao do canino for desfavoravel, V-Tratamento sado endo puder sertransplantado; com risco de reabsorgio radicular Va ratte reco ‘Quando diagnostica-se precoce- ‘mente a imupgio ectépica dos caninos supetiores, 0 profissional poderd implementa metidas rapes na tentativa de prevenira retengio do den- teenvolvido. A extragio do canino de- Timggon ciduo predecessor, quando 0 canino permanente apresentar metade a dois fergos de sua riz formada, poder nor- ralizar seu tajet de imupgio" +67, ERICSON & KUROL*, em 1988, avali- aramlongitudinalmente oefeito daex- tragdo precoce do canino deciduo, so- bre 0 trajeto de imupgao de caninos superioes com desvio para palatino, ‘mostrando que em 78% dos casos, ob- feve-se sucesso com esta abordagem precoce. Segundo este estudo, a alte- ‘ago positiva no trajeto imuptivo ocor- re até 12 meses aps a exodontia do ccepam n'irnomia nnn ESHRE 8 Str fae ts eve ai alteragao, deve-se realizar um trata- {mals prowima eo filme) eeamponha ¢ deslocamento ao felxe de rolos xX, en ‘mento ortodéntico. Contra-indica-se este tipo de con- uta precoce em casos de diagnésti- co tardio (apice completo), em que 0 canino permanente nao apresenta ‘mais potencial de irrupgo; em casos que demonstram reabsorgées radicu- lares dos incisivos; ow ainda quando } 5 canines assumem um trajeto de irrupgo muito horizontal’. te Na dentadura permanente, ow perante o insucesso do tratamento precoce, existem duas atitudes tera- péuticas possiveis,a extragao do ca- nino retido, ou sua colocagio no arco dentaio, por meio de procedi- ‘mentos cirdrgico-ortodénticos ou puramente cirirgicos. V.2- Extrago do canino retido Ortorradiat ™ Devido a importancia estética e, radial leso- inc i i, FIGURA 6 - Radiogra‘ias periapcals pela técnica de Clark: na sequnde radiograia principalmente funcional dos cani- (espradi), © core Go canine spresente-se deslocsce por resi em Compereseo nos superiores, a primeira opcao de S"tomacaorto-rasia, denuncando que 2 coren do canin reco enconrtse por ingua Dental Ps de Ortodontia e Ortopedia Facial - v.4, 0.4 - UL/AGO. - 1999, 7 dos incisivos adjacentes durante 0 tracionamento ortodéntico; e) Se a oclusdo for aceitavel com os prime- tos pré-molares na posigdo dos ca- ninos;f) Se houver alteragies pato- lgicas locais que impecam o tracio- namento dentario; g) Se o paciente no desejar se submeter ao trata- ‘mento ortodéntico. Ainda, enfatizou que, nos casos planejados com ex- tracao de pré-molares superiores, se possivel, é importante postergar a Temogio destes dentes até que 08 caninos comecem a ser tracionados. Assim, diante do fracasso do tra conamento, o planejamento pode ser alterado, com a extragio dos pré- molares sendo substituida pela ex- tragio dos caninos retidos. Quando indica-se a extragio dos caninos retidos, 0 procedimento sub- seqiiente incluira uma das seguintes opgées: mesializagio ortodéntica dos dentes posteriores para fechar 0 es- aco dos caninos; osteotomia para ‘mesializat todo o segmento posteri- of; ou teposicdo protética do cani- no com prétese fixa convencional, adesiva ou protese sobre implante, ‘Além dos fatores relacionados & propria ma oclusdo, como a posigao do canino redo e a discrepancia de ‘modelo, outros fatores deveriam ser considerados na decisio pela extragdo do dente envolvido: nao s6 a idade e isponibildade para realizar um trata- ‘mento longo, mas também as condi- Bes econémicas, periodontais, denta- Tiase de saide geral do paciente*, FIGURA 7 - Retalho reposicionado em 5u8 posic#o original, cobrindo 3 coros do canino retide apes a fixacao do acessério para o tracionamento, V.3 - Exposic&o cirdrgica segui- da de tracionamento ortodénti- codo canine retido Este procedimento representa 0 tratamento preferencial Consiste no acesso cinirgico ao canino retido para fixagao de um acessério orto- déntico, por meio do qual aplica-se uma forca para realizar 0 seu tracionamento, até posiciona-lo cor- retamente no arco dentario. Obviamente, sempre que neces- sécio, antes da cirurga, 0 paciente deverd ser submetido a uma inter vvenco ortodéntica prévia, com vis- tas a se obterespaco sufciente para o futuro alinhamento do canino no arco dentario. a) Técnica irgica A escolha da técnica cintrgica para expor os caninos retidos fun- damenta-se, principalmente, nas condigdes periodontats esperadas ao final do tratamento. O melhor proce- dimentociirgico&, pois, aquele que possbiita a obtengdo de uma largu- rasuficiente de mucosa ceratinizada, sem recessio gengival ou perda de insergdo 6ssea alveolar ao término do tracionamento ortodéntico. A técnica do retalho reposicionado em sua pos otal (167 € 8) envolve o levantamento do retalho gengival, a remogéo do tecdo 6sse0 até expor a coroa do canino retido, a fixagio de um acessério neste dente e ‘oreposicionamento do retalho, cobrn- do totalmente a area ciirgica, Desta forma, apenas 0 amamilho trangado ficar visivel na cavidade bucal, sendo otracionamento do dente realizado em campo fechado. E prititério que o amarrilho de tracionamento fique posicionado no centro do processo alveolar, para determinar uma quanti- dade adequada de mucosa ceratinizada por vestibular, quando o dente atraves- sar a mucosa bucal:. Se o dente firomper na cavidade bucal aravés da ‘mucosa alveolar, além do prejuiza es- tético, 0 periodonto de protegao fara comproretdo, necessitando,provavel- mente, de um enxerto gengival ao f- nal do tratamento. uit procedimentocirirgico con- siste na tenica do retalho reposicio- nado apicalmente (FIG. 9), em que um retalho gengival é levantado, remo- ve-se 0 tecido dsseo que recobre 0 dente retido, e entao, o retalho € suturado apicalmente, deixando aco- toa dentéria exposta, Apés duas se- rmanas,fixa-se 0 aoessério na coroa dentavia para o initio do traionamen- to ortodéntico, em campo aberto. 80 original. FIGURA @ - Seqiéncia clinica da técnica do retelho reposicionada em sua posi Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial - v.4, 0.4 - JUL/AGO. - 1999, 18 A literatura tem demostrado re- taria, enquanto os aparelhos removi- _suficientemente exposta na cavidade ‘sultados mais favoraveis para tra- _veis se ancoramnosdenteseem todo _bucal, substitui-se o acessério ortodén- cionamento realizado em campo fe- 0 palatoe processo alveolar (ancora- ico de tacionamento por um bréquete, chado, tanto em relagao & estética, gem dentomucossuportada), podendo com o objetivo de posicionar o canino como em relacao as caracteristicas ser usados inclusive no arco inferior —_cormetamente no arco dentério. ‘anatomo-funconais doperiodonto ao comestainalidade",H& algumas des- final do tratamento55, vvantagens no uso dos aparelhos re-d) Prognéstico e riscos do tra- movivels, pois necessitam de muita _ cionamento ortodéntico b) Métodos para fixage do cooperagio do paciente,utlzam for- 0 progndstico do trecionamento acessério casintermitentese proporcionam um _depende da posigo do canino rtido Ollacamento ao nivel do colo den- controle mais limitado da movimen- _em relagao aos dentes adjacentes, da tal com fio de amarilho constitui um —_tagdo dentarla. No entanto, constitu- _angulaco de seu longo eixo, de sua ‘método pouco utizado atualmente, ema tinica opedo em casos com an- altura no rebordo alveolar, da presen- pois apresenta muitas desvantagens: coragem dentria defcitria, com per a de dlaceracio radicular e possivel necessita extensa osteotomia para das milltiplas de dentes e/ou suporte _presenca de anquilose2*"*"”. Quanto ‘amarzaro fiona porgo cervical oden- _6sse0 reduzido devido a doenga perl- maishorizontale medialment localt- te, comprometendo as condigdes odontal, zado, mais pobre 0 prognéstico do ta- periodontais ao final do tratamento; A forga de tracionamento deve ser cionamento**. se 0 tra- ‘pode causarreabsoreao extemana por suave, ou seja, nfo ultrapassando 60 _clonamento na fase final da rizogé- cao cervical da riz, pelo trauma me- grams (2 ongas), e pode ser produ- nese, porém antes do fechamento do nico queimprime sobre as céulas do zidapor micas elstioasoumagnetos’. pice raticla,o progndstco & mais periodonto; e permite um menor con- A forga possui diregao predominante- favordvel, pois ha menos chances de tole da diego de tacionamento, po- mente extusiva, mas os componentes_ocorreranquilose apical edilaceracao dex ‘implicar na alteragéo da posi-_horizontais de fora (distal e vestibu- . lax) poderdo ser associados de acordo A opco pelo tracionamento or- coma posigdo do canino retido, todéntico do canino retido envolve lizado, com vantagensindiscutivels,é Quando a coroa do dente estiver riscos como angullose, descoloracao, acolagem direta do acessrio ortén- tioo ao esmalte do dente rtd. Neces- sita de minima osteotomia, apenas 0 ssuficiente para expor uma parte do es- malte para a relizagao da colagem. Possiblta, também, aselego do local asset colado, de acordo com a diregao ‘do movimento desejado pelo ortodon- tista, isto é, quanto mais horizontal 0 canino encontrars, mais para incisal oavessério deve ser colado, visandoa JRA 10 - 0 apareina xo pode ser verticalizacio do dente. sth pre ‘force igedura, xa. Outro método de fixacéo consis- do 20 canine, € amerredo 20 arco de teamperunacvestedsingalgo f1GuRA teate reacts apr Soabctnbaa pupa ise tenp inal a capa fnacdo Sn alan 'aowta © Spin enetonran, do fio de amarrilho. Esté indicado quando néo € possivel a manuten- Gao de um campo seco para a reali- aco da colagem direta de um aces- ‘sorio ortodéntico'. ¢) Tracionamento ortodéntico Otracionamento dos caninos pode ser realizado com uma dversidade de fixos ou removiveis (FIG. 10 € 11), Os aparehos fixes proprco- FGURA 11, Um, o ce aparesrme lade ary 9 aceramyen de nam ancoragem exclusivamente den- cam Yorges intermitentes, uma ver que s80 removidos durante a Tefelgees Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial - v.4, 0.4 - JUL/AGO. - 1999, as desvitalizago e reabsorgao radicular do dente retdo e dos dentes adjacen- tes, ecessdo gengival edeficénda de mucosa ceratinizada®, Portanto, no inicio do tratamento, € fundamental que o pacienteseja informado sobre estes riscos. V. 4-Transplante Autégeno transplante dentério, um pro- cedimento exclusivamente cirirgico, consttui outra altemativa para a co- Abstract This study aims to approach the aspects related with impacted maxillary canines, including the epidemioiogy, etiology, diagnasts and treatment procedures. In despite of meaccillary canines most frequently display anomaly of erupeion gfter the third molars, the incidence of cuspid Referéncias Bibliogréficas O1- BECKER, &. KOHAML D. TILBERMAN,Y. Periodontal status ‘Blowing he agement of plata impacted teth, Am J Orthod, 54, 9.55246, 1983 c2- BSHARA, 5, tnpacted mail tories cele, Am J Orthod Dentofacial Orthop. \101 2, pls0-T1, Feb. 1592 5. CRESCINI A. et al Tunnel ration of infaosseous impacted maxilaty canines. thee yar ptiodonal follow-up. Am j Orthod Deatofaclal Orthop. 105, 61-72, Jan. 1994 4 ERICSON, 8; KUROL, J acy wea of palatally erupting raxilary canines by extraction of the pray canines, Bu J Orthod, 10, p.283-95, 128 05: ERICSON, $ KURGE, J. Longue study and analysis of clad supervision of taxilay canine expo ‘community Deat epldem. v.14, pa72-5 Ferry 06. ERICSON, 8; KUROL, J Radiographic assesment of malay canine eruption in chldten wit signs of eption disntbance- BMF J Orthod, 5, 153-40, 1986 Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial - v.4, n.¢ - JUL/AGO. locagao do canino retido no arco dentari, Consiste na extrac do ca- nino retido, que ¢ imediatamente transplantado para um alvéolo arti- ficial realizado no rebordo alveolat O transplante pode ser indicado quando a posigao do canino inviabi- lizao tracionamento ortodéntico. Po- rém, o profssional deverd estar ci- ente das desvantagens desta condu- ta, faque a neorose pulpar eas reab- sorgées radiculares so fiegllentes, impaction is low. Its etiology is raalefatorial, involving generalized and localized causes. IS important to ‘make the early diagnosis, to prevent the impeacton of mec canine wich eruption ectopic trajetory, integreting to this both clinical and radiographic aspects. There are several treatment OF- JACOBY, H, The edology of maxillary canine ipacions. Am iad, p 35-39, 1985. 08 KUPTINEC, MM; SHAPIRA, ¥. The ipaced iar cane sugeal considerations and ‘hatagement, Quintessence Int 13, 19, p898-7, 1988 09- UNDAUER,§ | etal aalne inpacton ented eay with panoramic cadiogapis, YAM Dent Ase, 125, p.91-2 95-7, 1592 10- MARTINS, D. Ret a. Impacgto eta» condas cna. Apre- Sentagao de tm ca80 cinco. REV Dental Press Orcodon Orcop Mallar, 3.1.1, p-12- 22, anv. 1998. 11 NOGUEIRA, A'S. ea, Conds ciregee-onodsnueas relaciona- das tos cannoe supedoestnlu- sos onodontia, 30.1 pater, 1997 12 ORTON, HS; GARVEY MT; PEARSON, BL H. Extrusion of the ectopic maxillary canine sing a lower removable appliance. AIM J Orthod Dentofacial Orthop, v.07. 4, 349-59, 1595 havendo tisco de perda do elemento dentério ransplantado". Agradecemos ao Dr. Osny Ferreira ‘Hiinior, professor de Cirurgia do De- artamento de Estomatologia, ¢ a Dra. Marcia Yuri Kawauchi, aluna docurso de pés-graduagao em Orto- dontia ao Nivel de Doutorado, am- bos da Faculdade de Odontologia de BaurwUSP, pela colaboragao na dustragdo deste artigo. alternatives, chosen according to the dental position, presence of localized patologic changes, features of malocclusion, and patient age and eisponibitg Uniterms: Ectopic eruption; impacted teeth; Maxillary canines. 13: SAZ CUESTA, U, etal. Tatamento quitigico de fos canis. lncluidos. Rev esp Ortodonc, v1, 26, p427-34, 1996, '4- SANDLER, |. P An atiactve soation tp unig te Am J Orthod Orthop, v.100, ne pase-5, Dee 101 15. SANTOS PINTO, A, et al. 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