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COMPARTILHANDO

A PATERNIDADE
NA MATERNIDADE
O autor compartilha sua experiência na maternidade do hospital, ao
acompanhar a esposa no nascimento da sua filha, Sara. O casal já tinha os filhos
Nina e Benjamin. A mãe chama-se Diani, e o pai, Laerte

LAERTE TARDELLI VOSS

Pastor no Rio de Janeiro, RJ

QUINTA-FEIRA A filha vem ao mundo, e o máximo que você pode

fazer é segurar na mão da mãe na sala de parto. Tentar
sem sucesso alguma conexão com a recém-nascida e
tirar fotos sem flash.
A GENTE É QUASE UM Queremos fazer mais e não podemos. Estamos de
mãos atadas.
ZERO À ESQUERDA Podemos avisar os parentes. Cortar o cordão. Tro-
car a fralda e baixar a temperatura do ar condiciona-
FOTOS ÁLBUM FAMÍLIA VOSS

do. Não muito mais que isso. Fomos promovidos a pai,

mas nessa fase, não somos muito mais que um zero à
esquerda. Pelo menos é como me sinto.
A esposa se contorce de dor, por causa de uma ci-
rurgia excruciante, e com qual sacrifício posso eu con-
tribuir? Dormir algumas horas num sofá reclinável?
Fala sério!

BABY SHOWER
A esposa reiteradamente passa toda a vitalidade de
que o bebê precisa permitindo-lhe sugar literalmente
FOR o peito, alimentando-o e criando os primeiros vínculos
afetivos, e o que posso eu doar nesse processo? Sussur-

Jessica Sm rar alguns lullabies para um ouvido ainda em formação?

Chamar a enfermeira quando o bicho pegar? Dar o dedo
para a guachinha chupar? Ora, façam-me o favor.
FOUR O’CLOCK IN THE AFTERNOON
Quisera trocar de lugar, responsabilizar-me por
atribuições maiores, dividir em partes mais iguais as
25/10/18 tarefas, assumir na minha pele a dor, o cansaço, a frus-
tração, o medo.
Quisera que a lágrima que vejo na Diani escorres-
se no meu rosto.
Quisera dar a minha teta. Pronto, falei.
E não consigo. Está além das minhas condições.

MENSAGEIRO LUTERANO | Agosto 2018 17

 Só posso segurar a mão.
Sou um quase inútil.
Quem sabe é por isso que os profissio-
nais que toda hora entram no quarto para
algum checkup não dão qualquer moral
para o mero “acompanhante” aqui. Prati-
camente só se dirigem à genitora.
Alguém, talvez, dirá que não é bem
assim.
Alguém, talvez, sairá em minha defesa.
Não perca seu tempo. Não estou ar-
gumentando. Estou desabafando. É como
me sinto.
E se estou exagerando, pelo menos
no paralelo espiritual, as coisas são exa-
tamente assim. Até o Espírito Santo nos
presentear a fé em Cristo somos todos uns
redondos e sem-serventia zeros à esquer-
da. E mesmo depois, não passamos mui-
to mais disso. Contribuímos muito pou-
co, em comparação. A consciência dessa
realidade nos conserva mais humildes e
valorizadores de um dom chamado graça
(se nunca ouviu falar ou não tem certeza
se sabe o que é, busque conhecer, busque
se aprofundar). A minha confissão dessa
experiência na maternidade me conserva
mais agradecido e mais devedor à mulher
que Deus me deu como companheira de
vida. A Sara vai crescer sabendo disso.

SEXTA-FEIRA As respostas obtidas na estação dos enfermeiros não repre-

NÃO SERIA O MÁXIMO sentam solução: “É assim mesmo, paizinho, não há nada que pos-
samos fazer”.
VIVER SÓ DE MANHÃS?
Muda a posição na poltrona. Muda a poltrona de lugar. Tro-
ca-se de lugar. De fralda. De medicina. De estratégia. De oração.
E a expressão de esgotamento e incapacidade no rosto da
esposa?
A noite parece ter o poder de revelar e alargar o sofrimento
humano. As noites são traiçoeiras, canta o Padre Marcelo Rossi.
No mundo real elas pouco tem a ver com a magia e a ternura da
“Música da Noite”, do clássico O Fantasma da Ópera.
FOTOS ÁLBUM FAMÍLIA VOSS

Até a Nina já percebeu isso, agora que está passando pela

fase dos pesadelos. Aliás, em inglês, a palavra pesadelo é com-
posta da palavra noite: é NIGHTmare que a gente tem naquele

BABY SHOWER
idioma. Perspicaz.
Também me lembro com nitidez dessa sensação incômoda
FOR
diante do noturno quando criança: as idas para o sítio dos avós

Jessica Sm
FOUR O’CLOCK IN THE AFTERNOON
25/10/18
É impressionante o que uma manhã faz.
O Antigo Testamento já anunciava que “a tristeza pode durar
uma noite, mas a alegria vem ao amanhecer” (Sl 30.5) e que “as mi-
sericórdias do Senhor se renovam a cada manhã” (Lm 3.22). Como
essas promessas podem ser conferidas numa maternidade lotada!
Que noite, senhoras e senhores, que noite!
Conseguimos dormir só às 5h.
Dores intensas do pós-parto, na mãe.
Fome incessante e dificuldades para sugar, na filha.
Gemidos, numa. Protestos em berros, na outra.
As horas passam devagar.
ou para dormir na casa do primo Leonardo eram uma festa só,
até chegar o horário de jantar e ir para a cama, até olhar pela ja-
nela e perceber que a escuridão havia descido. Dali em diante, de
tudo o que era agonia passava na cabeça do guri, despertando-lhe
a ânsia de voltar para casa o mais rápido possível.
As noites podem ser fonte de inspiração e período de ativida-
de produtiva para poetas, artistas, enamorados e baladeiros de
plantão. Mas para quem sofre, sente-se sozinho ou tem um recém-
-nascido para tomar conta, elas não são normalmente tão gentis.
Ainda bem que elas não duram para sempre. Ainda bem que
toda lamúria vespertina tem prazo de validade. Ainda bem que
há esperança. Ainda bem que o Criador, lá no Gênesis, fez o dia
com tarde (que em hebraico incluía a noite) E MANHÃ (Gn1.5).
Ainda bem que enquanto batalhamos com dores, ansiedades e
pensamentos de vampiros e eventualmente pegamos no sono
para dormir algumas míseras horas, Deus continua trabalhan-
do nas madrugadas, preparando as dádivas que a alvorada vai
nos descortinar.
Que o que a manhã de hoje trouxe para gente aqui no leito
20 – luz, vigor, alegria, restauração – Deus possa trazer à vida
de vocês a cada nascer do sol. E que as nossas próximas noites
não sejam tão pesadas como foi essa.

18 MENSAGEIRO LUTERANO | Agosto 2018


Jessica Sm
FOUR O’CLOCK IN THE AFTERNOON
SEXTA-FEIRA
O MELHOR SISTEMA DE
APOIO QUE EXISTE
E o relato das experiências na mater-
nidade conclui-se com essa cena. Com
esse recém-formado trio.
Poderia ter escolhido falar de outras si-
tuações que também me marcaram como
pai, como o carinho e o profissionalismo que
nos foi brindado por todos os funcionários
do Instituto Fernandes Figueira, no Flamen-
go. Hospital público. SUS. Tudo muito sim-
ples. Algumas limitações. Mas de um aten-
dimento e de uma humanidade impecáveis.
Ou ainda refletir sobre o timing da nativida-
de. Achei o máximo a Sara ter nascido justa-
mente no dia 5. Entre o 4 de julho – feriado
maior da pátria adotada pelos seus pais – e
o 6, aniversário coincidente tanto da querên-
cia da sua família (Piratini) como também
do bairro onde será seu lar (Copacabana).
Foi também no completar das 40 semanas,
lembrando um dos números preferidos de
Deus para agir na história e revelar sua mi-
sericórdia, e exatamente no dia seguinte da
chegada da avó materna. Parecia que, preo-
cupada com o cuidado dos irmãozinhos, es-
tava só esperando a matriarca chegar para
tomar conta deles.
Mas vou ficar com o ponto alto dos últi-
mos dias. A mais memorável das experiên-
cias da maternidade: o momento em que
Nina e Benjamin conheceram a maninha
em seu primeiro dia de vida.
Testemunhei esse encontro como pai.
Tentando guardar na memória cada gesto,
cada expressão, cada palavra. Vi quando che-
garam num misto de curiosidade e euforia.
BABY SHOWER
FOR
25/10/18
Vi quando se debruçaram no bercinho com
os olhinhos arregalados e ouvi quando dis-
seram “Ahhh, que fofinha... podemos levar
ela pra casa?”. Imaginei, como pai, o que o
futuro reserva para aquela turminha e suspi-
rei uma breve prece, lembrando a Deus que
aqueles três pequenos são dele, antes de se-
rem meus, e de que eu e a mãe precisaremos
de toda a ajuda com que pudermos contar.
Mas também voltei no tempo e revivi
a cena de um outro ângulo. Lembrei um
outro hospital, quando os pais eram um
outro casal e quando dentre a pequena co-
mitiva de dois irmãos visitantes estava eu.
A Tâmazi era a outra, e éramos um pouco
mais velhos que os meus filhos quando vi-
sitamos o Tarles (nosso irmão). Estávamos
mais maduros no entendimento do aconte-
cimento, mas recordo bem que a alegria e a
animação eram as mesmas. Quem vive um
dia desses jamais se esquece!
Sempre quis ter muitos filhos. Pelo me-
nos três. Em primeiro lugar, porque essa di-
nâmica trinitária foi (é) a experiência que
tive com meus pares. Claro que sempre há
a tentação de triangulações inter-relacio-
nais intrincadas e patológicas. Mas esse
não precisa ser o caso. Não foi lá em casa.
Acho que nossos pais souberam como nos
educar, estimulando as individualidades
enquanto alimentavam a unidade. Não me
lembro de qualquer conflito maior ou bri-
ga não perdoada entre nós. Por isso, se vo-
cês me flagrarem pensando nos meus três
filhos e rindo sozinho, provavelmente é
porque estarei rememorando algum lance
(recente ou longínquo) vivido com a Tâmi-
ca e nosso mano caçula.
Em segundo lugar, porque acredito pia-
mente que a Bíblia tem razão quando diz que
“um irmão nasce para o tempo da aflição” (Pv
17.17 - NIV). Salomão parece nos indicar que
o plano de Deus para famílias, especialmen-
te para os relacionamentos entre irmãos, é
justamente prover suporte quando o caos se
instaura. Ao dar-nos parceiros nascidos dos
mesmos pais, Deus está estruturando um sis-
tema de apoio ao nosso redor, que somado à
companhia dos anjos, da igreja, dos amigos e
demais familiares, farão toda a diferença no
enfrentamento dos desafios e provações que
inevitavelmente nos assaltarão. O Corpo de
Cristo faz muito, amigos são top, primos, vi-
zinhos e colegas também são bênçãos, mas
quem melhor que aqueles que são pratica-
mente iguais na carne e no sangue para nos
alentar, socorrer, abraçar ou simplesmente
nos ouvir e nos recordar que Deus não foi
embora, quando no dia da angústia.
Mas voltando à ocasião supracitada.
Nina e Benjamin não trouxeram ouro, in-
censo e mirra, como os magos ao bebê Je-
sus, mas não vieram de mãos abanando
tampouco. Regalaram à maninha dois de-
senhos recheados de corações, um kinder-
-ovo rosa e um pacote de bolacha recheada
e, cada um, um dos seus ursinhos favoritos,
para irem se acostumando a dividir. É bem
verdade que haviam recebido um relevante
incentivo instantes antes: um presentinho
da vovó para cada um: kit Shopkins para a
Nina, e um boneco do Menino-Gato para o
Benjamin. Foi suficiente para despertar-
-lhes a nobre atitude do desapego.
Pelúcias ofertadas, beijinhos entregues, o
encanto com a irmãzinha começou a passar.
O foco passou a ser outro. Voltaram-se para
as questões de ordem: os brinquedos, os bis-
coitos, a mamãe. Não tem problema. A mana
não ficou ofendida com a brevidade do ato
receptivo-celebrativo. Ela parece saber que
a amizade está só começando, há muito tem-
po pela frente para ser desfrutado, e os laços
que foram inaugurados ficarão para sempre.
Deus abençoe os irmãos. Os meus. Os
meus filhos. A todos.
MENSAGEIRO LUTERANO | Agosto 2018 19
PÁGINA DA LSLB
PAI, MANTENEDOR E
ORIENTADOR NA PALAVRA
EULALIA HERZOG
Curitiba, PR
P
ai! Ah, meu pai! Quanta
saudade! Quantos exem-
plos de conduta cristã.
Você teve pouca instrução
em escolas, mas soube aprender e ensinar
a melhor lição: levar seus filhos a Deus,
primeiro no batismo, depois aos cultos,
escola dominical, instrução de confir-
mandos. Quantas lembranças bonitas e
alegres, de quando nos reuníamos do-
mingos à noite para cantar os hinos do
Hinário Luterano.
Foi mantenedor de nossa família, com
o auxílio de sua esposa e também dos fi-
lhos, quando estes tinham idade e condi-
ções de assumir trabalhos.
Trabalhador fiel no cumprimento de
seus deveres, leal aos patrões. Homem
íntegro. Falhas? Várias. Cometeu erros,
mas nenhum que fosse imperdoável. Que
fizesse amá-lo menos. Se estivesses vivo,
serias quase um centenário.
Quando Deus nos diz “Filhos, obede-
cei a vossos pais no Senhor, pois isto é
justo” (Ef 6.1), está ensinando aos pais
e aos filhos.
Aos pais, porque devem ser exemplo
em seus relacionamentos com as pessoas
e porque é da vontade de Deus. Desde o
momento em que ensinam aos filhos a se
relacionarem com as pessoas, a comparti-
lharem, a respeitarem os colegas, a faze-
rem orações e devoções. E como os pais
se relacionam como casal, como praticam
o amor e o perdão. Os pais precisam mos-
trar aos seus filhos que Deus espera isso
deles, quando diz “Ensina a criança no ca-
minho em que deve andar, e, ainda quan-
do for velho, não desviará dele” (Pv 22.6).
Ensinar para que não se esqueçam
dos feitos de Deus – o seu grande amor
por nós. Amou-nos de tal maneira que
entregou o seu Filho para que tivéssemos
Vida Eterna.
Esse ensinar se refere à vida espiri-
tual, moral e profissional. Clamamos por
cidadãos responsáveis, do bem. Pais de-
vem educar os filhos num ambiente agra-
dável, ensinando-os com amor naquilo
que é certo, corrigindo-os no que estive-
rem errados e incentivando-os em todas
as situações.
Filhos devem obediência aos pais. É
mandamento de Deus. “Honra teu pai e
tua mãe, para que se prolonguem os teus
dias na terra que o Senhor, teu Deus, te
dá” (Êx 20.12). Honrar: ter consideração,
respeitar e obedecer. Depois, receber a
promessa de Deus, pois obedecer aos pais
é ouvir ao Senhor e receber dele as bên-
çãos que estão preparadas para cada pai
e filho. Diz o Salmo 128.1: “Bem-aventu-
FOTOS ARQUIVO EDITORA CONCÓRDIA
rado aquele que teme ao Senhor e anda
nos seus caminhos”. O temor ao Senhor
envolve reverência e obediência.
Qual é a sua lembrança com seu pai,
ou, como é o seu relacionamento com o
seu pai? Com certeza seu coração arde de
saudades, não é? Obedecer ao pai nem
sempre é fácil, mas junto ao Pai Celestial
temos o auxilio necessário para realizar
a sua vontade, também amparar e res-
peitar o pai idoso que talvez esteja “fora
da casinha”, dando-lhe atenção e carinho.
A Bíblia traz princípios claros para a
educação dos filhos nos caminhos do Se-
nhor, e, se seu pai lhe ensinou, hoje você
também pode andar com segurança nesse
mesmo caminho, preparando-se para ser
um pai zeloso com o seu filho, lembrando-
-se sempre da promessa de Deus – PARA
QUE VIVAS BEM!
No segundo domingo de agosto lem-
bramos o Dia dos Pais! Que neste dia
pais e filhos possam celebrar o respeito
e o amor, naquele que é A VERDADE E A
VIDA – JESUS!
MENSAGEIRO LUTERANO | Agosto 2018 33
IELB NOTÍCIAS
RECEITAS DE AMOR EM VÍDEO
Catherine Kruger Schuquel tem 8 anos
e um projeto que faz brilhar seus olhinhos
e os dos pais Simone e Cezar Schuquel.
Desinibida e alegre, Catherine tem um
canal no youtube, em que lê as meditações
do devocionário Receitas de Amor, da
Editora Concórdia, todos os dias. “Sempre
gostei de português e gosto muito de ler”,
afirma a pequena.
Simone conta que a filha passa o dia
com algum livro na mão ou brincando
de dar aula. “Eu dava aula e sempre lia
o Receitas de Amor para os meus alunos
(ursos, bonecas e até o pai entram na
brincadeira). Aí um dia me lembrei do
que a Hora Luterana faz, de divulgar
mensagens, e tive vontade de gravar”,
lembra Catherine.
O pai e também pastor Cezar distribui
as mensagens da Hora Luterana para uma
vasta lista de contatos. Segundo os pais,
que acharam que as gravações seriam
apenas uma “febre”, Catherine se inspirou
em sua professora da Escola Luterana da
Paz, do bairro Sarandi, em Porto Alegre,
RS. No Colégio, os professores costumam
6 MENSAGEIRO LUTERANO | Agosto 2018
FOTOS ARQUIVO EDITORA CONCÓRDIA
Receitas de amor é um
devocionário que traz
histórias diferentes e
interativas para cada dia
do ano. Com exemplos
e acontecimentos do
dia a dia das crianças,
o devocionário ainda
apresenta receitas
culinárias para pais e
filhos fazerem em casa.
Disponível em dois
volumes na Editora
Concórdia.
Catherine com os
pais, apoiadores
da leitura diária do
devocionário
utilizar o livro Receitas de Amor, todos os já falava, e também aprendi isso de novo
dias, para as meditações antes do início no Receitas de Amor, de que vamos para
das aulas. Os pais começaram a enviar o céu, porque a Bíblia diz isso”.
mensagens e postar em redes sociais os A rotina de gravações envolve o pai,
vídeos da menina. Como a repercussão foi a mãe ou até o irmão, Christian, que se-
muito positiva, decidiram criar um canal guram a câmera para a desenvoltura de
no youtube para divulgar o conteúdo. Catherine. Vaidosa, ela conta com a ajuda
Catherine lembra de como é impor- da mãe para mudar o cabelo ou trocar a
tante fazer devoções diárias. Ela, que já roupa para que as gravações fiquem cada
leu e releu muitas vezes as mesmas men- vez melhores. E os elogios e incentivos
sagens, fala que “cada devoção tem um para que ela continue são constantes, tan-
exemplo. Aprendi a orar, que devemos pe- to nas redes sociais como pessoalmente.
dir perdão a Deus e amar o próximo, que Inscreva-se no canal de Catherine e acesse
existe apenas um Deus. Meu pai sempre os vídeos: https://goo.gl/vFzYyC.