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Curso: Engenharia Civil – 9º período

Disciplina: Gestão de Resíduos da Construção Civil

Resíduos da Construção Civil _


CONAMA 307/2002 - Classificação

Aula 3

Prof. Izabel Andrade


2016
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• LEGISLAÇÕES:

• RESOLUÇÃO CONAMA nº 307, de 5 de


julho de 2002
• Publicada no DOU no 136, de 17 de
julho de 2002, Seção 1, páginas 95-96

• RESOLUÇÃO CONAMA n° 348, de 16 de


agosto de 2004

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Resolução CONAMA 307/2002
• Definições:

• Resíduo da construção civil: são os provenientes de


construções, reformas, reparos e demolições de obras
de construção civil, e os resultantes da preparação e
da escavação de terrenos, tais como:
• tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos,
rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e
compensados, forros, argamassa, gesso, telhas,
• pavimentos asfálticos, vidros, plásticos, tubulações,
fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos
de obras, caliça ou metralha. 8
• Transportadores: são as pessoas, físicas ou
jurídicas, encarregadas da coleta e do transporte dos
resíduos entre as fontes geradoras e as áreas de
destinação;

• Geradores: são pessoas, físicas ou jurídicas, públicas


ou privadas, responsáveis por atividades ou
empreendimentos que gerem os resíduos definidos
nesta Resolução.

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•Área de Bota Fora: Área pública ou privada onde
ocorre deposição clandestina de resíduos da construção
civil, comumente chamados de entulho.

•Aterro de resíduos da construção civil e de resíduos


inertes: Área onde são empregadas técnicas de
disposição de resíduos da construção civil classe A,
conforme classificação da Resolução CONAMA nº 307
de 05 de julho de 2002, e de resíduos inertes no solo,
visando a estocagem de materiais segregados, de forma
a possibilitar o uso futuro dos materiais e/ou futura
utilização da área, conforme princípios de engenharia,
para confiná-los ao menor volume possível, sem causar
danos à saúde pública e ao meio ambiente.

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•Beneficiamento: Consiste na operação que permite a
requalificação dos resíduos da construção civil, por meio
de sua reutilização, reciclagem, valorização energética e
tratamento para outras aplicações.

• Cedente de área para recebimento de inertes: A


pessoa física ou jurídica de direito privado que autoriza a
utilização de área de sua propriedade devidamente
licenciada pela autoridade ambiental competente, para
recebimento de material proveniente de escavação do
solo e resíduos sólidos classe A .

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Resolução CONAMA 307/2002
• Art. 4o Os geradores deverão ter como objetivo
prioritário a não geração de resíduos e,
secundariamente, a redução, a reutilização, a
reciclagem e a destinação final.
• § 1o Os resíduos da construção civil não poderão ser
dispostos em aterros de resíduos domiciliares, em
áreas de “ bota fora”, em encostas, corpos d’ água,
lotes vagos e em áreas protegidas por Lei,
obedecidos os prazos definidos no art. 13 desta
Resolução.
• § 2o Os resíduos deverão ser destinados de acordo
com o disposto no art. 10 desta Resolução. 12
Resolução CONAMA 307/2002
• Reutilização: é o processo de reaplicação
de um resíduo, sem transformação do
mesmo;

• Reciclagem: é o processo de
reaproveitamento de um resíduo, após ter
sido submetido à transformação;

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REDUÇÃO NA FONTE
É a diminuição na geração de resíduo através programas que
promovam redução no consumo.

REUTILIZAÇÃO
Consiste no aproveitamento do resíduo nas condições em que
é descartado, sem qualquer alteração física, submetendo-o a
pouco ou nenhum tratamento; exigindo apenas operações de
limpeza, embelezamento, identificação, entre outras,
modificando ou não a sua função original. Material NÃO MUDA.

RECICLAGEM
É o processo através do qual o resíduo retorna ao sistema
produtivo como matéria prima. Pode ser considerada como
uma forma de tratamento de parte do resíduo sólido gerado.
Este retorno ao processo produtivo pode ser de forma artesanal
ou industrial. Material MUDA.
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Resolução CONAMA 307/2002
Classificação
• Art. 3o Os resíduos da construção civil deverão
ser classificados, para efeito desta Resolução,
da seguinte forma:

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Classe A
São os resíduos reutilizáveis ou
recicláveis como agregados, tais como:

a) de construção, demolição, reformas e


reparos de pavimentação e de outras
obras de infra-estrutura, inclusive solos
provenientes de terraplanagem;

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Classe A
b) de construção, demolição, reformas e reparos de
edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos,
telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e
concreto; e,

c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças


pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meio-fios
etc.) produzidas nos canteiros de obras.

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Classe B
São os resíduos recicláveis para outras
destinações, tais como:
• plásticos;
• papel/papelão;
• metais;
• vidros;
• madeiras; e,
• outros;
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Classe C

São os resíduos para os quais não foram


desenvolvidas tecnologias ou aplicações
economicamente viáveis que permitam a
sua reciclagem/recuperação, tais como os
produtos oriundos do gesso;

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Classe D
São os resíduos perigosos oriundos do processo
de construção, tais como:

• tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles


contaminados oriundos de demolições, reformas
e reparos de clínicas radiológicas, instalações
industriais e outros, bem como telhas e demais
objetos e materiais que contenham amianto ou
outros produtos nocivos à saúde. (nova redação
dada pela Resolução n° 348/04).
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CONAMA 348/2004
Resolução CONAMA Nº 348, de 16 de agosto de 2004
Altera a Resolução CONAMA n. 307, de 5 de julho de
2002, incluindo o amianto na classe de resíduos
perigosos.

Classifica o amianto em pó (asbesto) e outros


desperdícios de amianto como resíduos perigosos
CLASSE D, de importação proibida.

A exposição ao amianto crisotila aumenta os riscos de


asbesteose, câncer de pulmão e mesotelioma de maneira
dependente em função da dose e que nenhum limite de
tolerância foi identificado para os riscos de câncer.
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CONAMA 431/2011
Altera o art. 3o da Resolução no 307, de 5 de julho de 2002,
do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA,
estabelecendo nova classificação para o gesso.

Art. 1o O art. 3o da Resolução no 307, de 5 de julho de


2002, publicada no Diário Oficial da União de 17 de julho
de 2002, Seção 1, página 95 e 96, passa a vigorar com a
seguinte redação: “Art. 3o
II - Classe B - são os resíduos recicláveis para outras
destinações, tais como: plásticos, papel, papelão,
metais, vidros, madeiras e gesso;
III - Classe C - são os resíduos para os quais não foram
desenvolvidas tecnologias ou aplicações
economicamente viáveis que permitam a sua
reciclagem ou recuperação; 23
Exercício

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Resolução CONAMA 307:2002

Art. 10. Os resíduos da construção civil deverão ser


destinados das seguintes formas:

• I - Classe A: deverão ser reutilizados ou reciclados na


forma de agregados, ou encaminhados a áreas de
aterro de resíduos da construção civil, sendo dispostos
de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem
futura;

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Resolução CONAMA 307:2002
• II - Classe B: deverão ser reutilizados, reciclados ou
encaminhados a áreas de armazenamento
temporário, sendo dispostos de modo a permitir a
sua utilização ou reciclagem futura;
• III - Classe C: deverão ser armazenados,
transportados e destinados em conformidade com
as normas técnicas específicas;
• IV - Classe D: deverão ser armazenados,
transportados, reutilizados e destinados em
conformidade com as normas técnicas específicas.
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