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COMEÇANDO DO ZERO - 2016

Direito Civil – Aula 06


Cristiano Sobral

PROFESSOR CRISTIANO SOBRAL ou sobre quem seja o seu autor, quando estas
LIVRO INDICADO PARA ESTUDO: DIREITO CIVIL questões se acharem decididas no juízo crimi-
SISTEMATIZADO 7ª EDIÇÃO . ED. JUS PODIVM. nal.
III. O direito de exigir reparação e a obrigação de
1. As transformações ocorridas e que passaram prestá-la não se transmitem com a herança.
a orientar modernamente o direito das obriga-
ções e dos contratos não são congruentes com: De acordo com o Código Civil brasileiro está
correto o que se afirma APENAS em:
A) a função social do contrato, que impõe o alarga-
mento da esfera da responsabilidade dos contratan- A) III.
tes para compreender situações nas quais pode B) I e III.
haver prejuízo a terceiros; C) II e III.
B) a intangibilidade do conteúdo dos contratos, em D) I e II.
razão da qual não se concede ao juiz, em atenção à
autonomia da vontade, o poder de revisão para 4. Luiz, dirigindo sozinho um veículo de seu em-
restaurar o equilíbrio rompido ou para liberar o de- pregador, atropelou um pedestre, causando-lhe
vedor; ferimentos graves. Nesse caso:
C) a adoção das chamadas "cláusulas gerais", den-
tre as quais se situam os princípios da proporciona- A) a culpa do empregado, autor do dano, acarretará
lidade e da lealdade e confiança recíprocas; a responsabilidade objetiva do empregador.
D) a ampliação do dever de indenizar independen- B) o empregador responderá pelos danos causados
temente de culpa. independentemente da existência de culpa do em-
pregado.
2. A respeito do Adimplemento das Obrigações, C) o empregador só responderá pelos danos cau-
considere: sados se ficar demonstrado que sabia que o empre-
gado não dirigia com cautela.
I. O terceiro não interessado, que paga a dívida D) somente o empregado responderá pelos danos
em seu próprio nome, tem direito a reembolsar- causados, pois o empregador não estava presente
se do que pagar e se sub-roga nos direitos do na ocasião do evento.
credor.
II. O pagamento feito de boa-fé ao credor putati- 5. Dentre as afirmativas abaixo, indique aquela
vo é válido, exceto se provado depois que não que apresenta um enunciado correto:
era credor.
III. O credor não é obrigado a receber prestação A) a lei não permite que nos contratos solenes, as
diversa da que lhe é devida, ainda que mais vali- partes, antes da assinatura, se arrependam valida-
osa. mente, visto que tais convenções não se aperfeiço-
IV. É lícito convencionar o aumento progressivo am com a observância de todas as formalidades
de prestações sucessivas. legais;
De acordo com o Código Civil brasileiro, está B) o aceitante não poderá arrepender-se, mesmo
correto o que se afirma APENAS em: que sua retratação chegue ao conhecimento do
ofertante antes da aceitação ou juntamente com ela;
De acordo com o Código Civil brasileiro, está C) arras vêm a ser a entrega de dinheiro ou outra
correto o que se afirma APENAS em: coisa infungível, dada por um dos contratantes ao
outro, para não concluir o contrato ou eximir-se da
A) II e IV. evicção;
B) III e IV. D) há presunção legal da responsabilidade do alie-
C) I, II e III. nante por vício redibitório, mesmo que seja por ele
D) I e IV. ignorado. Salvo se constar cláusula expressa pres-
crevendo a irresponsabilidade do devedor por defei-
3. A respeito da obrigação de indenizar, conside- to oculto por ele desconhecido.
re:
6. Sobre os contratos considere:
I. Os donos de estabelecimentos onde se alber-
gue por dinheiro para fins de educação são res- I. É ilícito às partes estipular contratos atípicos
ponsáveis pelos seus educandos. por expressa vedação legal.
II. A responsabilidade civil é independente da II. Nos contratos de adesão são nulas as cláusu-
criminal, não se podendo questionar mais sobre las que estipulem a renúncia antecipada do ade-
a existência do fato,

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rente a direito resultante da natureza do negó- vido dolo, ainda que nada do avençado venha a
cio. existir.
III. A herança de pessoa viva pode ser objeto de B) serem objeto dele coisas futuras, tomando o
contrato, cuja execução ficará condicionada à adquirente a si o risco de virem a existir em qual-
implementação de condição suspensiva. quer quantidade, terá também direito o alienante a
IV. A proposta de contrato obriga o proponente, todo o preço, mesmo que de sua parte tiver concor-
se o contrario não resultar dos termos dela, da rido culpa, ainda que a coisa venha a existir em
natureza do negócio, ou das circunstâncias do quantidade inferior à esperada. Mas, se da coisa
caso. nada vier a existir, alienação não haverá, e o alie-
nante restituirá o preço recebido.
De acordo com o Código Civil, é correto o que C) dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco
consta APENAS em: de não virem a existir um dos contratantes assuma,
terá o outro direito de receber integralmente o que
A) I, II e IV. lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha
B) I, II e IV. havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado
C) II, III e IV. venha a existir.
D) II e IV. D) serem objeto dele coisas futuras, tomando o
adquirente a si o risco de virem a existir em qual-
7. Analise as afirmativas a seguir: quer quantidade, terá também direito o alienante a
todo o preço, desde que de sua parte não tiver con-
I. Ao tratar dos vícios redibitórios, o Código Civil corrido culpa, exceto se a coisa venha a existir em
de 2002 exclui a possibilidade dos donatários de quantidade inferior à esperada. Mas, se da coisa
qualquer espécie de reclamá-los, uma vez que a nada vier a existir, alienação não haverá, e o alie-
doação enseja disposição a título gratuito. nante restituirá o preço recebido.
II. A inclusão de arras penitenciais no compro-
misso de compra e venda de bem imóvel gera o 9. Segundo o Código Civil brasileiro, a posse
direito potestativo de arrependimento para qual- direta de pessoa que tem a coisa em seu poder,
quer uma das partes envolvidas na avença, se temporariamente, em virtude de direito pessoal,
expressamente disposto no instrumento contra- ou real,
tual.
III. Uma vez que as normas que tratam da evic- A) anula a indireta, de quem aquela foi havida, po-
ção são de caráter dispositivo, é possível esta- dendo o possuidor direto defender a sua posse con-
belecer cláusula de exclusão total da responsa- tra o indireto.
bilidade pela evicção, mesmo que o evicto não B) não anula a indireta, de quem aquela foi havida,
saiba do risco ou que não o tenha assumido. podendo o possuidor direto defender a sua posse
IV. A cláusula penal moratória permite ao credor contra o indireto.
exigir a satisfação da pena cominada, juntamen- C) anula a indireta, de quem aquela foi havida, mas
te com o desempenho da obrigação principal, não pode o possuidor direto defender a sua posse
exceto se o inadimplemento se der por caso contra o indireto.
fortuito ou força maior, que exoneram o deve- D) não anula a indireta, de quem aquela foi havida,
dor, se expressamente estipulado entre as par- mas não pode o possuidor direto defender a sua
tes. posse contra o indireto.

Somente está correto o que se afirma em: 10. A indenização decorrente da responsabilida-
de civil por ato ilícito
A) I e II.
B) II e IV. A) no caso de homicídio consiste exclusivamente no
C) II e III. pagamento das despesas de tratamento médico,
D) II, III e IV. funeral e luto.
B) mede-se pela extensão do dano, não podendo,
8. O contrato, segundo o Direito Civil em vigor, em nenhuma hipótese, ser reduzida pelo juiz.
se for aleatório por: C) não pode ser reduzida se a vítima tiver concorri-
do culposamente para o evento danoso.
A) dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo D) pode ser reduzida equitativamente pelo juiz
risco de não virem a existir um dos contratantes quando houver excessiva desproporção entre a
assuma, terá o outro direito de receber integralmen- gravidade da culpa e o dano.
te o que lhe foi prometido, se de sua parte tiver ha-

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11. A respeito do Adimplemento das Obrigações, queixou que o ruído persistia, mas foi novamen-
considere: te informado de que se tratava de característica
do modelo. Cerca de uma semana depois, o veí-
I. O terceiro não interessado, que paga a dívida culo parou de funcionar e foi rebocado até a
em seu próprio nome, tem direito a reembolsar- concessionária, lá permanecendo por mais de
se do que pagar e se sub-roga nos direitos do sessenta dias.
credor. Franco acionou o Poder Judiciário alegando
II. O pagamento feito de boa-fé ao credor putati- vício oculto e pleiteando ressarcimento pelos
vo é válido, exceto se provado depois que não danos materiais e indenização por danos mo-
era credor. rais.
III. O credor não é obrigado a receber prestação
diversa da que lhe é devida, ainda que mais vali- 14 - Considerando o que dispõe o Código de
osa. Proteção e Defesa do Consumidor, a respeito do
IV. É lícito convencionar o aumento progressivo narrado acima, é correto afirmar que, por se tra-
de prestações sucessivas. tar de vício oculto,

De acordo com o Código Civil brasileiro, está


correto o que se afirma APENAS em: A) o prazo decadencial para reclamar se iniciou com
a retirada do veículo da concessionária, devendo o
A) II e IV. processo ser extinto.
B) III e IV. B) o direito de reclamar judicialmente se iniciou no
C) I, II e III. momento em que ficou evidenciado o defeito, e o
D) I e IV. prazo decadencial é de noventa dias.
C) o prazo decadencial é de trinta dias contados do
12. Se o credor consentir em receber prestação momento em que o veículo parou de funcionar, tor-
diversa da que lhe é devida ocorre: nando-se imprestável para o uso.
D) o consumidor Franco tinha o prazo de sete dias
A) novação. para desistir do contrato e, tendo deixado de exer-
B) imputação do pagamento. cê-lo, operou-se a decadência.
C) dação em pagamento.
D) compensação. 15 - Hildete comprou, no supermercado Boas
Compras Ltda., uma lâmpada da fabricante In-
13. Pela teoria da imprevisão: dústria de Lâmpadas Ltda. com a indicação de
150 «watts». Ao chegar em sua residência, veri-
A) a onerosidade excessiva, oriunda de evento ex- ficou que a lâmpada era, na verdade, de 80
traordinário e imprevisível, que dificulta extrema- «watts» e, quando tentou utilizá-la, a mesma
mente o adimplemento da obrigação de uma das explodiu, causando danos materiais e morais a
partes, é motivo de resolução contratual, por se Hildete. Em perícia técnica, foi constatado defei-
considerar subentendida a cláusula rebus sic stanti- to de fabricação e inadequação de acondiciona-
bus. mento da lâmpada no supermercado. Com rela-
B) a dissolução do vínculo contratual apenas se ção à situação hipotética apresentada e às nor-
dará se deliberada por ambos os contraentes. mas do CDC, assinale a opção incorreta:
C) permite-se a revisão do contrato por onerosidade
excessiva em razão de fato superveniente, não se A) o supermercado Boas Compras Ltda. e a fabri-
exigindo a imprevisibilidade e extraordinariedade. cante Indústria de Lâmpadas Ltda. respondem soli-
D) não se permite revisão judicial do contrato ante o dariamente pela reparação dos danos causados a
princípio da autonomia da vontade. Hildete;
B) a indicação incorreta de que a lâmpada adquirida
Franco adquiriu um veículo zero quilômetro em por Hildete tinha 150 watts configura vício do produ-
novembro de 2010. Ao sair com o automóvel da to;
concessionária, percebeu um ruído todas as C) a responsabilidade pelo vício do produto é objeti-
vezes em que acionava a embreagem para a va, como em qualquer outra hipótese prevista no
troca de marcha. CDC;
Retornou à loja, e os funcionários disseram que D) os danos causados a Hildete em razão da explo-
tal barulho era natural ao veículo, cujo motor era são da lâmpada caracterizam o fato do produto.
novo.
Oito meses depois, ao retornar para fazer a revi-
são de dez mil quilômetros, o consumidor se

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GABARITO

01) B
02) B
03) D
04) A
05) D
06) D
07) B
08) A
09) B
10) D
11) B
12) B
13) A
14) B
15) C

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