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Direito Processual Civil PC DF
Teoria e Exercícios comentados
Prof. Gabriel Borges Aula 00
Apresentação do curso
Primeiramente, quero dizer que é um grande prazer encarar este desafio com
vocês. Faremos um curso de teoria e exercícios voltado para o concurso do DELEGADO
DA PC-DF.
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2012, foi aprovado para o cargo de Consultor Legislativo do Senado. Em maio de 2014,
tomou posse no Senado.
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SUMÁRIO PÁGINA
1. Apresentação 02
2. Cronograma 03
3. Capítulo I: Jurisdição
Introdução
1. Equivalentes Jurisdicionais 00000000000
1.1. Classificação
1.1.1 Jurisdição voluntária versus jurisdição contenciosa
1.1.2. Classificação dos procedimentos de jurisdição
06
voluntária
1.2. Escopos da jurisdição
1.3. Princípios inerentes à jurisdição
1.3.1. Investidura
1.3.2. Territorialidade
1.3.3. Indelegabilidade
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1.3.4. Inevitabilidade
1.3.5. Inafastabilidade
1.3.6. Juiz Natural
1.4. Características
4. Resumo 33
5. Questões comentadas 36
7. Gabarito 43
8. Bibliografia 44
CAPÍTULO I: DA JURISDIÇÂO
INTRODUÇÃO
O conflito é uma característica inerente do ser humano. Quando não havia um
Estado organizado, a solução dos conflitos dava-se pela atuação dos próprios
interessados - aquele que dispusesse de maior força ou sagacidade vencia a disputa. A
solução dos conflitos consolidava-se, desse modo, por instrumentos parciais.
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Assim, a jurisdição consiste no poder conferido ao estado, por meio dos seus
representantes, de atuar no caso concreto quando há situação que não pôde ser dirimida
no plano extrajudicial, revelando a necessidade da intervenção do estado para que a
pendenga estabelecida seja solucionada.
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caráter coativo, aplica a lei geral e abstrata aos casos concretos que lhe são submetidos”.
(Direito Processual Civil Esquematizado).
Esse conceito moderno apresentado por Didier deve ser analisado, pois está de
acordo com a realidade das transformações por que passou o Estado. Vejamos cada
elemento elencado no conceito.
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a) Certo
b) Errado
Gabarito: Certo
É importante não se confundir neutralidade com imparcialidade. Neutralidade é o
mito que se sustenta na possibilidade de o juiz não ter vontade inconsciente; segundo a
qual predominaria a vontade dos sujeitos processuais e não o interesse geral da justiça.
A imparcialidade, por seu turno, determina que o magistrado não pode ter
interesse na lide, bem como possui o dever de tratar as partes com igualdade, garantindo
o contraditório em paridade de armas.
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Gabarito: A
1. EQUIVALENTES JURISDICIONAIS
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as diversas formas de coerção. O Direito prevê casos excepcionais em que pode ser
empregada: legítima defesa (art. 188, I, do CC), desforço imediato no esbulho (art. 1.210,
parágrafo 1o do CC). A autotutela pode ser totalmente revista pelo poder judiciário.
direitos patrimoniais disponíveis. É o que aduz o art. 1º da Lei 9.307/96 que regula a
arbitragem: “as pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir
litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis.”
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Art. 6º da Lei 9.307/96: Não havendo acordo prévio sobre a forma de instituir a
arbitragem, a parte interessada manifestará à outra parte sua intenção de dar início à
arbitragem, por via postal ou por outro meio qualquer de comunicação, mediante
comprovação de recebimento, convocando-a para, em dia, hora e local certos, firmar o
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compromisso arbitral.
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1.1. CLASSIFICAÇÃO
Quanto ao objeto, a jurisdição pode ser civil ou penal. São de natureza civil todas
as que não tenham caráter penal. Há doutrinadores que discordam da limitação a essas
duas espécies e incluem as outras esferas jurisdicionais na classificação: trabalhista,
penal militar, eleitoral.
Jurisdição Comum
Jurisdição Especial
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COMENTÁRIOS:
Gabarito: A
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Não havendo jurisdição, não haveria que se falar em ação nem em processo, mas
em requerimento e procedimento. Igualmente, não existindo jurisdição, não há coisa
julgada, mas preclusão.
meros interessados
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(TJ - ES 2011) A jurisdição civil pode ser contenciosa ou voluntária, esta também
denominada graciosa ou administrativa. Ambas as jurisdições são exercidas por juízes,
cuja atividade é regulada pelo Código de Processo Civil, muito embora a jurisdição
voluntária se caracterize pela administração de interesses privados pelos órgãos
jurisdicionais, ou seja, não existe lide ou litígio a ser dirimido judicialmente.
a) Certo
b) Errado
COMENTÁRIOS:
COMENTÁRIOS:
Correto. Entre as opções oferecidas pela banca (“a” a “e”), considerou-se correta
a letra “c”, que citamos. Desse modo, o entendimento da banca, clássico e majoritário, é
de que a jurisdição voluntária é jurisdição apenas em seu aspecto formal, já que
relativamente ao conteúdo pode ser entendida como administração de interesses
particulares pelo Poder Judiciário.
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“É por isso que se impõe a citação dos possíveis interessados, que podem,
de fato, não opor qualquer resistência, mas não estão impedidos de fazê-lo. São
frequentes os casos em que, em pleno domínio da jurisdição voluntária,
surgem verdadeiras questões a demandar juízo do magistrado.” (Didier)
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qual não poderiam isoladamente alcançar o efeito jurídico almejado; na primeira o juiz
tutelaria direitos subjetivos, enquanto na segunda, meros interesses; na primeira, os
procedimentos previstos em lei não seriam exaustivos, na segunda o juiz somente poderia
atuar com expressa previsão legal; na primeira haveria formação da coisa julgada, na
segunda não; na primeira o juiz estaria adstrito ao pedido do autor, enquanto na segunda o
juiz poderia agir de ofício ou adotar providência diversa da que lhe fosse requerida.
Todos esses critérios são imperfeitos, porque a jurisdição voluntária abrange uma
variedade tão heterogênea de procedimentos, nos quais sempre vamos encontrar o
desmentido de um ou de outro desses critérios.
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Sugiro que façamos, agora, a leitura dos artigos do CPC que tratam das
disposições gerais da Jurisdição Voluntária e que são aplicados
subsidiariamente às leis específicas.
TÍTULO II
CAPÍTULO I
Art. 1.103. Quando este Código não estabelecer procedimento especial, regem a
jurisdição voluntária as disposições constantes deste Capítulo.
Art. 1.105. Serão citados, sob pena de nulidade, todos os interessados, bem como
o Ministério Público.
Art. 1.108. A Fazenda Pública será sempre ouvida nos casos em que tiver
interesse.
Art. 1.109. O juiz decidirá o pedido no prazo de 10 (dez) dias; não é, porém,
obrigado a observar critério de legalidade estrita, podendo adotar em cada caso
a solução que reputar mais conveniente ou oportuna.
Art. 1.111. A sentença poderá ser modificada, sem prejuízo dos efeitos já
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I - emancipação;
II - sub-rogação;
O escopo jurídico decorre da efetiva aplicação da vontade da lei, dando fim à lide.
Já está vencido o entendimento de que esse seria o único objetivo da jurisdição
(aplicação da lei; fim do conflito).
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O escopo político, por sua vez, prisma pelo bom funcionamento jurisdicional que
eleva a credibilidade do Estado perante os indivíduos e, desse modo, estimula a
participação democrática por meio do processo (estimula a participação democrática).
1.3.1. INVESTIDURA
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internacional.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: A
COMENTÁRIOS:
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Único item com resposta adequada é a letra “D”. Já que a jurisdição confere ao
Estado-juiz mais do que um poder, mas um dever, uma atribuição de prestar a tutela
jurisdicional pleiteada.
Gabarito: D
1.3.2. TERRITORIALIDADE
A autoridade dos juízes será exercida nos limites territoriais do seu Estado.
Assim, a jurisdição é exercida em um dado território (art. 107 e 230).
1.3.3. INDELEGABILIDADE
Deve ser analisado por meio de dois prismas, o externo, tendo a Constituição
Federal atribuído a função jurisdicional ao Poder Judiciário, não pode delegar tal função a
outros poderes ou órgãos. Exceção: “função estatal atípica”; e o interno, em que a
competência atribuída a um órgão jurisdicional para analisar uma demanda não poderá
ser delegada a outro.
delegar o poder decisório a outro órgão, pois violaria a regra da competência e o princípio
do juiz natural. No entanto, existem hipóteses de delegação a outros poderes judiciais,
como o poder de execução das decisões.
1.3.4. INEVITABILIDADE
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seja, uma vez integrantes da relação jurídica processual, os sujeitos não podem,
independendo de concordância ou vontade, deixar de cumprir o chamado jurisdicional.
1.3.5. INAFASTABILIDADE
De acordo com o inciso XXXV do art. 5o da CF, a lei não pode excluir da
apreciação do Poder Judiciário nenhuma lesão ou ameaça de direito. O acesso à ordem
jurídica adequada não pode ser negado a quem tem justo direito ameaçado ou
prejudicado.
Esse princípio também pode ser analisado sob o aspecto da relação entre a
jurisdição e a solução administrativa de conflitos. Nessa visão, o sujeito não é obrigado a
utilizar os mecanismos administrativos antes de provocar o poder judiciário em razão de
ameaça de lesão ou lesão ao direito. No entanto, há exceções, como:
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cumprida. Já o segundo aspecto surge para garantir que o juiz responsável pelo
julgamento da demanda seja imparcial. Trata-se da essencial exigência de imparcialidade
que permite que o julgamento do processo seja justo. Em razão dessa segunda faceta, as
leis processuais estabelecem as causas de impedimento e suspeição do magistrado.
É uma cláusula do devido processo legal. Uma garantia fundamental implícita que
se origina da conjugação dos seguintes dispositivos constitucionais: o dispositivo que
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proíbe o tribunal ou juízo de exceção é o que determina que ninguém poderá ser
processado senão pela autoridade competente. Ele se caracteriza pelo aspecto formal,
objetivo, substantivo e material.
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meio das regras de distribuição – critérios prévios, objetivos, gerais e aleatórios para a
identificação do juízo responsável pela causa. O desrespeito ao princípio da distribuição
implicará incompetência absoluta do juízo.
Dúvida: Por que não há violação ao princípio do juiz natural nos casos citados?
Porque nos três casos acima são situações em que as regras são gerais, abstratas e
impessoais.
- Art. 5º, CF: Todos são iguais perante a lei, sem distinção
de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade,
nos termos seguintes:
Comentários:
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Vejamos:
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COMENTÁRIOS:
Gabarito: E 00000000000
1.4.1. UNIDADE
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1.4.2. SECUNDARIEDADE
Exemplo: regra geral, o locatário paga o aluguel sem que o locador recorra à
justiça, assim como o pai paga a prestação alimentícia ao seu filho. Percebam que nesses
dois casos, o direito é realizado sem a atuação do judiciário. Contudo, se o pai ou o
locatário deixam de cumprir com os seus deveres, a outra parte poderá provocar o
judiciário para ter o seu direito garantido. E é nesse contexto que se diz ter a jurisdição a
característica de secundariedade.
1.4.3. SUBSTITUTIVIDADE
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1.4.4. IMPARCIALIDADE
Atente-se para o fato de que ao advogado, ainda que indispensável, não se exige
imparcialidade, como também não é exigida dos demais agentes. Eles, por atuarem no
interesse da parte, devem ser parciais.
1.4.5. CRIATIVIDADE
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1.4.6. INÉRCIA
Art. 989. O juiz determinará, de ofício, que se inicie o inventário, se nenhuma das
pessoas mencionadas nos artigos antecedentes o requerer no prazo legal.
1.4.7. DEFINITIVIDADE
Já as decisões que não analisam o mérito (coisa julgada formal) têm um grau de
estabilidade reduzido, pois nas decisões em que não se decide o mérito, não há o
impedimento de que haja nova propositura da demanda, podendo o juiz decidir de modo
contrário ao proferido na primeira sentença.
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RESUMO
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Conceitos clássicos
A substitutividade consiste em dizer que o Estado, na figura do juiz, ao solucionar a lide,
estaria substituindo a vontade das partes, proibidas que elas estariam de, em regra, fazer
valer a justiça do mais forte (característica do conceito de jurisdição tradicional).
A definitividade diz respeito ao caráter de imutabilidade da sentença, que faz coisa
julgada material (característica do conceito moderno de jurisdição).
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INTERESSADOS
JUIZ
AUTOR RÉU
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QUESTÔES COMENTADAS
01. (PC DF) Quanto a ação, jurisdição e processo, assinale a alternativa correta.
COMENTÁRIOS:
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Art. 320. A revelia não induz, contudo, o efeito mencionado no artigo antecedente:
III - se a petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público, que a lei
considere indispensável à prova do ato.
Gabarito: C
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a) II.
b) II e III.
c) I.
d) I e II.
e) I e III.
COMENTÁRIOS:
I: Está correto, pois o juiz deverá ser provocado para que possa prestar a tutela
jurisdicional. Podemos concluir que o magistrado não pode prestar a tutela de ofício.
Observem o que diz o art. 2° do CPC: Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão
quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais.
II: Item errado, uma vez que o direito de ação é SUBJETIVO e não objetivo. O
direito de ação também é abstrato - tem existência independente da existência do direito
material, objeto da controvérsia – e autônomo - tem natureza diferente do direito material
afirmado pela parte.
Gabarito: E
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COMENTÁRIOS:
Gabarito: C
04. (TRT 20ª Região) No que concerne à Jurisdição e à Ação, de acordo com o
Código de Processo Civil, é correto afirmar que:
b) o juiz prestará a tutela jurisdicional ainda que não haja requerimento da parte ou
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COMENTÁRIOS:
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d) Certo. Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando
autorizado por lei (art. 6º). Os casos previstos em lei são exceções à regra.
Gabarito: D
COMENTÁRIOS:
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Gabarito: D
a) da ação.
b) da jurisdição.
c) do processo.
d) da lide.
e) do procedimento.
COMENTÁRIOS:
Gabarito: B
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QUESTÔES DA AULA
01. (PC DF) Quanto a ação, jurisdição e processo, assinale a alternativa correta.
a) Quanto à sua existência, a relação jurídica processual depende de relação
jurídica material.
b) Ação é a reação do próprio direito material violado ou ameaçado de lesão.
c) Na jurisdição voluntária, não são aplicados os efeitos da revelia.
d) Na jurisdição contenciosa, sempre serão aplicados os efeitos da revelia.
e) Todo processo é iniciado e desenvolvido por impulso da parte, em obediência ao
princípio da inércia.
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04. (TRT 20ª Região) No que concerne à Jurisdição e à Ação, de acordo com o
Código de Processo Civil, é correto afirmar que:
a) a jurisdição civil contenciosa e voluntária é exercida pelos juízes e membros do
Ministério Público em todo o território nacional.
b) o juiz prestará a tutela jurisdicional ainda que não haja requerimento da parte ou
do interessado, nos casos e formas legais.
c) para propor ou contestar ação basta ter legitimidade.
d) ninguém poderá pleitear, em regra, em nome próprio, direito alheio.
e) o interesse do autor não pode limitar-se à declaração de inexistência de relação
jurídica.
d) da lide.
e) do procedimento.
GABARITO
01 C
02 E
03 C
04 D
05 D
06 B
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Essa foi uma degustação da nossa aula. No próximo encontro, outras questões
sobre “Jurisdição” serão trabalhadas.
BIBLIOGRAFIA DO CURSO
BRASIL. CPC (1973). Código de Processo Civil, Brasília, DF, Senado, 1973.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil, Brasília,
DF, Senado, 1988.
DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil – Teoria Geral do Processo e
Processo de Conhecimento. 12 ed. Salvador: Edições JUS PODIVM, 2010. v.1.
DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil – Teoria da Prova, Direito
Probatório, Teoria do Precedente, Decisão Judicial, Coisa Julgada e Antecipação dos
Efeitos da Tutela. 2 ed. Salvador: Edições JUS PODIVM, 2010. v.2.
DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil – Meios de Impugnação às
Decisões Judiciais e Processo nos Tribunais. 8 ed. Salvador: Edições JUS PODIVM,
2010. v.3.
DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil – Processo Coletivo. 5 ed.
Salvador: Edições JUS PODIVM, 2010. v.4.
DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil – Execução. 2 ed. Salvador:
Edições JUS PODIVM, 2010. v.5.
MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de direito Processual Civil, volume 1: teoria geral
do processo e processo de conhecimento. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de direito Processual Civil, volume 2: teoria geral
do processo e processo de conhecimento. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MONTENEGRO FILHO, Misael. Processo Civil. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense; São
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DONIZETTI, Elpídio; Curso Didático de Direito Processual Civil. 15. ed., São Paulo:
Editora Atlas S.A. – 2010.
NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de Direito Processual Civil. 3. ed. Rio de
Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2011.
CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil. 20.ed., Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2010, v1.
CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil. 18.ed., Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2010, v2.
CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil. 16.ed., Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2010, v3.
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