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1. CONTROLE EXTERNO
2. Quanto ao objeto:
Contábil Legalidade
Financeira
Legitimidade
FISCALIZAÇÃO Da União
EXERCIDA PELO CN e das
(CONTROLE EXTERNO) Orçamentária Entidades
E Economicidade
da
PELO SCI DE Adm. Direta
CADA PODER e
Aplicação
Patrimonial Indireta
Subvenções
Renúncia de
Operacional
Receitas
III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a
qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em
comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões,
ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato
concessório;
1. Fiscalizadora:
2. Consultiva:
3. Informativa:
Lista de inelegíveis;
Alertas sobre ultrapassagem de 90% dos limites de gastos com pessoal,
endividamento, operações de crédito e concessão de garantias;
Alerta sobre ultrapassagem do limite de gastos com inativos e pensionistas;
Alertas sobre fatos que comprometam custos ou resultados de programas e
indícios de irregularidades;
Informação à Comissão Mista de Orçamento sobre a possibilidade de frustração
de previsão de receita;
Alerta sobre a possibilidade de limitação de empenho e de movimentação
financeira em decorrência de frustração de receita.
4. Judicante:
5. Sancionadora:
Recolhimento de débitos;
Multa proporcional ao débito imputado;
Multa por irregularidade, por descumprimento de determinação ou por obstrução
a auditoria ou inspeção;
Multa por não publicação de Relatório de Gestão Fiscal, por elaboração de
anteprojeto de LDO sem metas fiscais, por inobservância de limitação de
empenho ou movimentação financeira ou por falta de adoção de medidas para
redução de despesas de pessoal;
Declaração de inabilitação para exercício de função comissionada;
Declaração de inidoneidade para licitar;
Afastamento provisório do cargo por obstrução a auditoria ou inspeção;
Decretação da indisponibilidade de bens;
Determinação à Advocacia-Geral da União para arresto de bens;
Inelegibilidade.
6. Corretiva:
7. Normativa:
8. Ouvidoria:
Qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada que utilize, arrecade, guarde,
gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União
responda ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.
Aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte
dano ao erário.
Todos aqueles que lhe devam prestar contas ou cujos atos estejam sujeitos à sua
fiscalização por expressa disposição de lei.
Conclusões:
O ato de prestar contas decorre do disposto no parágrafo único do art. 70 da CF, que
assim estabelece:
“Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize,
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos
quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza
pecuniária.”
A competência do TCU para o julgamento das contas está definida no art. 71, II:
A lei nº 8.443/92 também define a competência do TCU para julgar as contas, assim
como o seu Regimento Interno.
De acordo com o art. 1º da IN TCU nº 47/2004, com a nova redação dada pela IN
TCU n° 54/2007, processo de contas é o processo de trabalho do controle externo
destinado a avaliar a conformidade e o desempenho da gestão das pessoas
abrangidas pelos incisos I, III, IV, V e VI do art. 5º da Lei nº 8443/92, com base em um
conjunto de documentos, informações e demonstrativos de natureza contábil,
financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial, obtidos direta ou indiretamente.
Observação: a partir da edição da IN TCU n° 54/2007, a norma geral (IN) não mais
prevê processo de contas simplificado. Porém, pode ser que as Decisões Normativas
anuais estabeleçam contas simplificadas até determinado montante de despesas
realizadas no exercício.
a) rol de responsáveis;
O conteúdo das peças é detalhado pelo Tribunal, por meio da decisão normativa
para cada exercício, de acordo com a natureza jurídica da unidade jurisdicionada e pelas
necessidades de informação que permitam examinar a conformidade e o desempenho da
gestão dos seus responsáveis, segundo a natureza da responsabilidade de cada um.
Contas extraordinárias
A Tomada de Contas Especial (TCE), que também pode ser entendida como tomada
de contas em circunstâncias especiais, é o instrumento legal destinado a identificar
eventuais prejuízos, com vistas ao ressarcimento do Erário, na guarda e aplicação de
recursos públicos.
Dentro dessa abrangência, a TCE deve ser instaurada até mesmo em caso de roubo,
furto ou perda de bens.
O Controle Interno, por sua vez, tem o dever de dar ciência ao Tribunal, sob pena de
responsabilidade solidária, de qualquer irregularidade ou ilegalidade de que tome
conhecimento, conforme dispõe o texto constitucional no § 1° de seu art. 74, também
ressaltado no art. 51, § 2° da Lei n° 8.443/92.
Definitiva - é a decisão pela qual o Tribunal julga as contas regulares, regulares com
ressalva, ou irregulares.
Terminativa - é a decisão pela qual o Tribunal ordena o trancamento das contas que forem
consideradas iliquidáveis e o conseqüente arquivamento do processo.
O responsável cuja defesa for rejeitada pelo Tribunal será cientificado para, em novo
e improrrogável prazo estabelecido no regimento interno, recolher a importância devida.
O responsável que não atender à citação ou à audiência será considerado revel pelo
Tribunal, para todos os efeitos, dando-se prosseguimento ao processo.
III - por edital publicado no Diário Oficial da União quando o seu destinatário não for
localizado.
Recursos
Cumpre destacar, ainda, que as penalidades aplicadas pelo Tribunal de Contas não
excluem a aplicação de sanções penais e de outras sanções administrativas, estas últimas
pelas autoridades competentes. Ressalte-se, também, que a legislação eleitoral prevê a
inelegibilidade, por um período de cinco anos, dos responsáveis por contas irregulares.
FINALIDADES
Operações de Crédito
Avais
4 - Controlar
Garantias
Competências
Cabe ressaltar o relevante papel assumido pelo SCI, com o advento da Lei
de Responsabilidade Fiscal, de elaborar as contas anuais do Presidente da República a
serem encaminhadas ao Congresso Nacional para julgamento, com parecer prévio a ser
emitido pelo Tribunal de Contas da União.
II - a supervisão ministerial;
As auditorias e fiscalizações são realizadas pela CGU por meio da sua Secretaria
Federal de Controle Interno, área responsável por avaliar a execução dos orçamentos da
União, fiscalizar a implementação dos programas de governo e fazer auditorias sobre a
gestão dos recursos públicos federais sob a responsabilidade de órgãos e entidades
públicos e privados, entre outras funções.
c) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos
direitos e haveres da União; e
a avaliação das renúncias de receitas. visa a avaliar o resultado da efetiva política de anistia,
remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de
isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou
modificação de base de cálculo que implique redução
discriminada de tributos ou contribuições, e outros
benefícios que correspondam a tratamento
diferenciado.
apoio ao órgão de controle externo no sem prejuízo do disposto em legislação específica,
exercício de sua missão institucional. consiste no fornecimento de informações e dos
resultados das ações do Sistema de Controle Interno
do Poder Executivo Federal.
Atividades Subsidiárias
Outros objetivos importantes estão descritos na referida IN, que são objetivos
relativos à contribuição do órgão de controle e de suas atividades para o aperfeiçoamento
da gestão pública, conforme a seguir.
I) Tomada de Contas;
suas esferas de governo e níveis de poder, bem como a aplicação de recursos públicos por
entidades de direito privado, quando legalmente autorizadas nesse sentido.
Tipos de Auditoria:
1. Auditoria de Avaliação da Gestão: esse tipo de auditoria objetiva emitir opinião com
vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos,
convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou
administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados, compreendendo, entre
outros, os seguintes aspectos: exame das peças que instruem os processos de tomada ou
prestação de contas; exame da documentação comprobatória dos atos e fatos
administrativos; verificação da eficiência dos sistemas de controles administrativo e contábil;
verificação do cumprimento da legislação pertinente; e avaliação dos resultados
operacionais e da execução dos programas de governo quanto à economicidade, eficiência
e eficácia dos mesmos.
Dicas com relação à auditoria de avaliação de gestão:
É realizada sempre a posteriori à execução dos atos e tem um escopo bem
abrangente.
Está vinculada ao processo de contas anuais (tomadas e prestações de contas
ordinárias)
Além de um relatório, nesta auditoria, são emitidos também um certificado de
auditoria e um parecer do dirigente de controle interno
Formas de execução
Inspeção Física – Exame usado para testar a efetividade dos controles, particularmente
daqueles relativos à segurança de quantidades físicas ou qualidade de bens tangíveis. A
evidência é coletada sobre itens tangíveis.
Observação das Atividades – Verificação das atividades que exigem a aplicação de testes
flagrantes, com a finalidade de revelar erros, problemas ou deficiências que de outra forma
seriam de difícil constatação.
Corte das Operações ou Cut-Off - Corte interruptivo das operações ou transações para
apurar, de forma seccionada, a dinâmica de um procedimento. Representa a fotografia do
momento chave de um processo (técnica específica da auditoria).
Supervisão das atividades de auditoria: toda atividade do SCI deve ser supervisionada
pela chefia ou por servidor a quem a função for formalmente delegada. As evidências
da supervisão exercida deverão ficar registradas nos próprios papéis de trabalho.
Impropriedades e irregularidades
Impropriedade – consiste em falhas de natureza formal de que não resulte dano ao erário,
porém evidencia-se a não observância aos princípios de legalidade, legitimidade, eficiência,
eficácia e economicidade.
(Cuidado – esses conceitos não são os mesmos do TCU, que considera irregularidade
uma ilegalidade, mesmo que não tenha gerado prejuízos ao Erário – ver Lei Orgânica
do TCU)
Tipos de Certificado:
II. Certificado de Regularidade com Ressalvas - será emitido quando o Órgão ou Unidade
de Controle Interno constatar falhas, omissões ou impropriedades de natureza formal no
cumprimento das normas e diretrizes governamentais, quanto à legalidade, legitimidade e
economicidade e que, pela sua irrelevância ou imaterialidade, não caracterizem
irregularidade de atuação dos agentes responsáveis.
Conceituação
Quanto maior for o grau de adequação dos controles internos administrativos, menor
será a vulnerabilidade dos riscos inerentes à gestão propriamente dita.
OPERACIONALIDADE
Relatório: É o documento que reflete os resultados dos exames efetuados pelo Sistema de
Controle Interno.
INSTRUMENTAL DE TRABALHO
A utilização das folhas de registro dos exames tem por finalidade documentar as
verificações e exames efetuados no campo. Trata-se da documentação básica das
atividades de controle. A partir desse registro são desdobrados os resultados dos trabalhos.
Relatórios - constituem-se na forma pela qual os resultados dos trabalhos realizados são
levados ao conhecimento das autoridades competentes, com as seguintes finalidades:
Nos demais tipos e formas de auditoria, o relatório será elaborado de acordo com os
objetivos e características de cada trabalho realizado, conforme especificado na ordem de
serviço.
Negativa de opinião
a) os objetivos e as metas;
b) os órgãos responsáveis;
c) a documentação legal que lhes dá suporte;
d) as razões de implementação;
e) as formas de execução e os mecanismos de implementação;
4. CONTROLADORIA
A Teoria Geral dos Sistemas surgiu a partir de estudos desenvolvidos pelo biólogo
alemão Ludwig Von Bertalanfly, na década de 1920. O nome dado a esta teoria procura
refletir o seu alcance e abrangência e o seu propósito é descrever e associar as principais
características de toda forma de organização como um sistema (Nascimento e Reginato,
2007).
Este processo de influências e trocas entre o sistema e o seu ambiente externo pode
ser considerado o principal elemento de sistemas abertos, nos quais se insere uma empresa
ou organização, que é influenciada por fatores externos, que de alguma forma interferem em
sua gestão, continuidade e crescimento.
em uma organização o todo não é a simples soma das partes, posto que o sistema
só pode ser explicado quando se analisa o seu funcionamento total (visão holística);
Cabe aqui ressaltar que o modelo de controle atualmente adotado pelo Poder
Executivo Federal não contempla as atividades de contabilidade e de auditoria em um único
sistema ou órgão, pelo contrário, constituem sistemas distintos: o sistema de contabilidade e
programação financeira afeto ao Ministério da Fazenda e à Secretaria do Tesouro Nacional
e o sistema de controle interno cujo órgão central é a CGU, na Presidência da República.
BIBLIOGRAFIA
Peter, Maria da Glória Arrais e Machado, Marcus Vinícius Veras. Manual de auditoria
governamental – São Paulo, Atlas, 2003.