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FACULDADE DE DIREITO
Metodologia Jurídica
Comentario do texto
Exercício:
“ Neste país está tudo de qualquer maneira. Não há rei e nem rook. Cada um faz o que quer e
ninguém manda em ninguém. Deixa-me curtir a life” (in Barracas do Museu)
Guiao de Correcção:
● Situação: data: sem data, Autor: anónimo, Referência: texto narrativo, Local: Barracas
do Museu.
● Palavras-chaves: País, qualquer maneira, rei, rook, ninguém manda em ninguém , curtir,
life.
● Sentido ou contexto do texto: O autor deste texto exterioriza um sentimento de
desabafo, tristeza, frustação diante da situação a que ele vive no seu dia a dia.
● Plano:
Introdução
- Neste pais esta tudo de qualquer maneira
- Não há rei nem rook. Cada um faz o que quer
- Ninguém manda em ninguém.
- Curtir a life
Conclusão
Bibliografia
Introdução
O comentario que segue versa em torno de um desabafo proferido nas Barracas do Museu. O
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mesmo pretende atingir as principais linhas de pensamento do autor do texto proferidas em torno
do Estado moçambicano. como um Estado e sociedade desregrada, onde cada individuo gosa de
uma liberdade sem limites. Liberdade esta que ainda violando os direitos e liberdades
fundamentais não prevê nenhuma sançao. É dificil equiparar uma realidade social e uma
realidade legislativa. Quando se fala de Moçambique, fala-se ao mesmo tempo de um Estado de
direito como assim o consagra o artigo 3° da Constituição da República de Moçambique (CRM),
baseado na legalidade e promoção da justiça.
É nesta ordem de ideias que se pretende comentar de maneira sucinta e persuasiva as principais
ideias do texto em questão.
Comentário
1
Vide, artigo 1, da CRM.
2
A afirmaçao do autor de que “não ha rei nem rook” leva a entender a inexistencia de uma
autoridade neste país. Não obstante, o artigo 133 da CRM consagra 5 orgãos de soberania, dos
quais cito alguns que são: o Presidente da República, como alto magistrado da Nação e o
garante da Constituição; a Assembléia da República, órgão legislativo que emana leis; e os
tribunais que exercem a função jurisdicional velando pelo cumprimento das normas, punindo os
infractores. Não há ninguém que faz o que quer pois o n.º 2 do artigo 46 dispoe que é dever de
todo o cidadão cumprir as obrigações previstas na lei e de obedecer as ordens emanadas das
autoridades legítimas e conferidas pela lei, como mencionado acima.
E desta feita, pode-se dizer que há uma ordem no país, ordem estabelcida tanto pelas autoridades
legítimas em coordenação com cada cidadão nacional para que a harmonia social seja plena e
integra. O dever de respeitar as autoridades e cumprir as leis deve ser observada
escrupulosamente por cada cidadão.
Conclusão
A ideia de conceber o país como uma socieadade desregrada, onde tudo se faz, uma liberdade
sem limites brota quando a ordem estebeecida não corresponde e não consegue justificar a
realidade prática e social do país.
Porém, pese embora a Consitutição de Moçambique seja programática e os seus ideais sejam
ainda concebidos como uma utopia, deixa de ser correcto afirmar que neste país esteja tudo de
qualquer maneira. Porque , ainda que no contexto pràtico não seja notável em muitos momentos
da vida a justiça e ordem social, não é correcto afirmar que o nosso país seja desregrado e que
nele cada um faz o que quer, pois a constituição coloca limites à liberdade de todo o cidadão
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quando estabelece no seu artigo 38° que todo o individuo tem o dever de respeitar a ordem
constitucional e que os actos contrários ao estabelecido na Constituição estão sujeitos a sansão
nos termos da lei. Ou seja, em Moçambique existe ordem e todo aquele que violar tal ordem
estará sujeito a sofrer sansão nos termos da lei.
BIBLIOGRAFIA
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De: